Tenho percebido que a melhor maneira de fazer com que não seja
esquecido, é cada vez fazer o bem.
Sim, é muito importante isso mesmo que as pessoas não percebam!
Imagine seu companheiro (a) chega a casa e ver tudo em ordem, os pratos
lavados, o piso varrido, os banheiros limpos etc.
Então, mesmo que essa pessoa não reconheça isso, ela há de
concordar que sem ela, as coisas ficarão difíceis.
Eu não estou aqui dizendo para você ser um empregado (a) do
seu companheiro (a), amigo (a), etc., não! Eu estou querendo mostrar que quanto
mais você possa ser bom, mas sentirão sua falta.
Quando Jesus havia morrido os seus discípulos sentirão uma
tristeza profunda, porque sua presença, quanto sua bondade fazia falta.
Mesmo que nós não possamos conhecer o futuro, eu posso ti
garantir se um dia acontecer de nós não estarmos do lado da pessoa que conviva
com você, ela, sentirá falta da sua presença, porque se acostumou com as coisas
que essa fazia em prol dela.
Não estou aqui afirmando que uma pessoa possa se encostar-se
à outra e não fazer nada, mas faça para ela, tudo o que ela não espera de você.
“Por causa do Teu nome, Tu me conduzirás e me guiarás”. Salmo
31.3.
O carro só anda se os pneus rodarem.
Com nosso testemunho muitos poderão mudar de atitude e
começarem fazendo o mesmo. Nos não conhecemos pessoas que imitaram outras, por
que se sentiu animado em fazer o mesmo? Sim, nós conhecemos de perto muitas
pessoas que seguem outras porque viu que o que ela faz está ao menos em
conformidade com o bem.
Mesmo que os desígnios possam ser outros, uma coisa é certa,
esse ser humano compreendeu que deveria fazer o mesmo que aquela fez.
Por isso, devemos fazer a coisa certa, pois já pensou uma
pessoa fazer o que você faz estando fazendo a coisa errada?
Meu pai tinha por costume que quando fosse fazer o serviço em
casa ele chamava os filhos para ajudarem, muito mais os mais velhos. E o
resultado era que o que ele fazia de bom, era percebido pelos filhos.
Quando ia pregar um
prego, fazer massa de cimento, trocar uma lâmpada queimada, e por ai vai.
Podemos admitir que ele estivesse trabalhando em prol dele
mesmo, mas o que fazia era uma forma que todos pudessem vê-lo que era
importante o seu trabalho, e sem ele as coisas poderiam ficar difíceis.
Percebeu a importância que todos nós dávamos a ele porque ele
sabia fazer as coisas e estava sempre fazendo?
Nós nunca ouvimos falar daquele professor que os alunos
sentem sua falta, quando ele não se apresenta nas aulas ou até quando sai da
escola para outra?
Muitos dizem assim: “você só dá valor a uma pessoa quando
perde ela”. Eu acredito ser verdade isso, porque existem pessoas que realmente
fazem muita falta na nossa vida.
Uma mãe que acordava cedo para preparar o desjejum para seu
filho antes dele ir à escola; um pai que pega seu filho e leva-o e de lá vai
trabalhar para trazer o sustento para a família; uma vó ou avô que cuida dos
netos enquanto os filhos trabalham; uma esposa que prepara a casa arrumada para
que quando seu marido chegue receba ela confortável. Sim, são vários exemplos
que poderíamos relatar como dependência necessária.
“Ter bom espírito cristão não significa tornar-se capacho. Significa
permitir que a divina graça atue em você e por você”. (Meditações Matinais, a
certeza do amanhecer pág. 45). Embora o assunto esteja falando sobre
preconceito, achei necessário esse pensamento oportuno.
Apesar de estarmos sempre em busca de vivermos melhor,
devemos estar sempre prontos para ajudar outros a entenderem que o mais
necessário seja o comportamento adequado.
Não adianta você ter tudo na vida se não sabe relacionar-se
bem! Faça mais que necessidade, faça que pessoas sintam sua falta.
Conhecemos bem a história do que Maria Madalena fizera por
Jesus, que se moveu em direção a Ele, e ajoelhou-se, prostrou-se perante ele; e
ali na presença de todos, abriu um frasco perfumado que exalou em todo ambiente
e lavou seus pés com esse unguento caro e ainda enxugou-lhe os pés com seus
cabelos.
Simão vendo aquilo não se conteve e disse: “Se esse homem
fosse realmente um profeta, Ele saberia que tipo de mulher ela é”.
Porém, o que surpreendeu a todos e a Maria foram a resposta
amável de Jesus Cristo, que disse: “Deixe-a. Ela fez uma boa coisa. E onde quer
que o evangelho seja pregado, esta história sobre Maria será contada”. (Lucas
7.36-50).
A bondade de Maria por querer fazer o melhor é reconhecida
dois milênios depois, até os dias de hoje conhecemos essa historia de uma
mulher que trabalhou quase sua vida inteira mesmo no erro, mas que usou quase
todo seu dinheiro para o bem.
Sim amigos, aqui podemos perceber a natureza bondosa de
Maria, uma mulher rejeitada pela sociedade da época, uma rejeitada e além de
ser mulher que não tinha quase nenhum valor para seus dias, fez o que ela fez.
A pergunta que fica é: estamos nós dispostos a trabalhar para
os outros como ela fez por Jesus Cristo? Usou toda sua vida de sacrifício,
porque todos haverá de concordar comigo, a vida que ela levava não é nada fácil
para ninguém – vida de prostituição.
Temos vários exemplos de bondade e que fizeram que alguns
homens tornam-se famosos pelas suas ações em prol de outros.
Vemos o caso de Gandhi, que mesmo não sendo cristão libertou
o povo indiano das mãos dos ingleses. Quão grande foi seu testemunho em prol da
libertação de um povo. Ele era advogado e recusou-se ser.
Conhecemos a historia de Martin Luther King que deu sua vida
contra o racismo. Estamos precisando de homens e mulheres que transformem o
mundo num lugar melhor, servindo a outros.
Cada dia estou mais convicto que devemos atuar em função de
outros.
Mesmo que alguns não mereçam, estou cada dia mais tendo a
certeza que somente com ações boas que podemos fazer com que outros nos sigam.
Não é aqui uma questão de ser reconhecido pela sociedade,
não. Aqui estamos falando da necessidade daqueles que nos cercam sintam nossa
falta, porque depende da nossa bondade e do que podemos fazer por elas.
Somente quem é órfão sabe quanto faz falta os pais; somente
quem é viúva sabe a falta que faz um marido; somente quem é velho sabe a falta
que faz a atenção dos filhos.
Então, o caminho cheio de pedregulhos devem ser limpo por nós
para que outros possam andar de maneira que não se possa tropeçar.
Por fim, a visão deverá ser para contribuição aos outros para
que eles também percebam que devem atuar em função do próximo.
Estamos num mundo cheios de defeitos, e não somos nós que
iremos fazer com que esses aumentem. Somos cristãos, e por sermos devemos
seguir os passos daquele que trouxe para nós que fossemos dependente Dele.
Sem Ele, não somos nada, pois ele nos mostrou como deveríamos
ser a fim de mostrar como realmente se deve amar. O verdadeiro amor está em
servir aos outros. [G].
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P.Galhardo.