terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O que Jesus quis dizer: “Deixai os mortos enterrar os mortos?



Sempre tive a curiosidade em conhecer o que Jesus Cristo quis dizer:Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vais e anuncia o reino de Deus”. (Lucas 9.60).

Muitos alegam que Jesus queria que eles dessem mais valor ao seu proposito e da sua presença como relevância importante na sua vida. Mas temos que entender que os israelitas haviam ficado presos por mais de 400 anos no Egito e dos tais aprendidos coisas costumeiras diferentes das culturas escritas pelos textos escritos de Moisés.

Também é bom lembrar mais e verificar do contexto antes para aproximarmos das conclusões verificadas para tal fundamento: Jesus havia mandados eles (os discípulos) na frente para a fim de chegarem até Jerusalém, entretanto entraram numa aldeia de samaritanos no intuito de pousarem ali, dos quais rejeitaram das suas presenças.  Havendo acontecido tal atitude, Tiago e João se indignaram e alegaram permissão a Jesus para que pudessem descer fogo dos céus para consumi-los, mas Jesus os repreendeu com uma alegação: “Vós não sabeis de que espírito sois”.
Lucas 9:51-55.

Voltando aos israelitas cativos no Egito, neste mundo antigo, e paralelo aos mesopotâmicos, problematizamos que os judeus levavam consigo das mesmas tradições em enterrar os mortos como primazias para que descansar-se (no sentido do espírito sucumbir-se na tumba). O fato que permeiam-lhes às mesmas crenças do mundo arcaico, isto é, daqueles que um dia creram que tal “espírito”, pudesse vagar e andar por ai.

Jesus não só apresenta da sua importância como quebra das suas tradições quando sugerem que os mortos deveriam enterrar-se a si mesmo. Ora, todos sabem que é de comum acordo que um morto não pode enterrar-se. Então diante disso, segue não só uma alegoria, contudo, uma interpretação da veracidade de que Jesus queira quebrar tal costume, uma vez que pudesse alguns crerem que precisariam não só enterrá-lo (o morto), como alimentá-los (Os espírito supostamente vagando) ou tais outras coisas que pudessem surgir assim como eram de costumes de antigas cidades oriundas de mitos e superstições.

Apresentaremos para num caso de alguma verificação um site que tinge de textos, mas obviamente pesquisamos em outras fontes: por Ligia Cabús
A epopéia Gilgamesh, que relata a criação do mundo, o dilúvio e o pós-dilúvio, escrita em tabuletas de argila, em caracteres cuneiformes, considerados marco do princípio História propriamente dita [o tempo anterior, sem escrita, é classificado como pré-histórico], inclui, possivelmente, o mais antigo relato de aparição de um fantasma: Gilgamesh, o herói da aventura encontra o espírito de seu amigo Enkidu, ali descrito como uma forma transparente.
Na Mesopotâmia dos babilônicos [pois ali habitaram várias nações: acádios, sumérios, caldeus, assírios etc..] havia a crenças em diferentes categorias de espíritos, porém, os mais representativos, vistos com temor, pois eram considerados inimigos dos viventes, eram espíritos de homens e mulheres mortos. Certos fantasmas eram considerados como particularmente perigosos, hostis, capazes de afetar as afeições humanas, transformando amor em ódio. Estes, especialmente, teriam deixado o corpo em condições impuras, do ponto de vista cerimonial.
Os mais terríveis fantasmas da Babilônia eram os de mulheres que tinham morriam em trabalho de parto. Inspiravam piedade mas, também, medo; o sofrimento, acreditava-se, tornava-as dementes, insanas e por isso, eram amaldiçoadas, destinadas a se lamentar na escuridão. A dor que sofreram em seus últimos momentos de vida tornava-se um veneno para alma, uma impureza. Entre todos os fantasmas, estes eram os que mais trabalhavam contra a raça humana causando toda a sorte de infortúnios. Essa crença é compartilhada por outros povos: no norte da Índia e no México, os fantasmas de mulheres grávidas e parturientes são apavorantes. Na Europa existem existem muitas lendas de mães que morreram e voltam para  se vingar quando os parceiros e/ou pais negligenciam suas crianças.
Também se tornavam espíritos errantes e desconsolados, os homens que viveram solteiros, as mulheres que não tiveram filhos, os mortos em batalha ou em viagens que não foram convenientemente sepultados, os afogados, os condenados à morte, os prisioneiros que pereciam de fome e outros mais, vítimas de mortes violentas, como se vê, crenças que perduram até os dias atuais. Para descansar em paz, os mortos precisavam de libações, alimentos [tal como faziam os antigos egípcios] a fim de que não se transformassem em espectros destinados a vagar pelas ruas ou invadir as casas em busca de comida e água. Esses cuidados funerários eram obrigação dos parentes mais próximos.
[...] “Além de pertencentes a diferentes gêneros, as fontes para as crenças da Mesopotâmia em vida após a morte vem de períodos distintos na história da Mesopotâmia e englobam culturas sumérios, acádias, Babilônia e assíriasDevemos, portanto, cuidadosos para não ver os crenças de vida após a morte da Mesopotâmia como estático ou uniforme. Como todos os sistemas culturais, idéias mesopotâmica da vida transformada ao longo do tempo. Crenças e práticas relacionadas com a vida após a morte também variaram, com estatuto socio-económico e diferem dentro de paradigmas religiosas oficiais e populares. Com isto em mente, no entanto, de continuidade cultural entre a civilização Suméria e seus sucessores permite uma síntese de fontes diversas a fim de proporcionar uma trabalho introdução aos conceitos de Mesopotamian de vida após a morte”. https://edukavita.blogspot.com.br/2015/05/crencas-da-antiga-mesopotamia-apos.html






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