domingo, 25 de julho de 2021

O que você está vendo e ouvindo?

                                        


 

Falarmos de visão não é coisa para amador por mais que você possa ter experiencia de vida.

Uma atividade constante que percebemos é o olhar de quem quer entender do que não se entende. Ver aquilo que quer observar não é o mesmo do que se diz, pois o não desenvolvimento cognitivo arrasta-o para uma cegueira.

Para que possamos abordar tal restart, precisamos inserir o que estamos vendo. O mundo hoje, atual, quer produzir, fazer, incutir nas cabeças das pessoas uma interação de comunicação, mas não há muitas vezes às exigências de fato do que está realmente se querendo atingir. Falasse uma coisa, e ouve-se outra.

Claro que, ouvir bem tem que ter o sinônimo do saber a fim de compreender do que o outro está dizendo. O que vemos na atualidade é um entendimento complexo, mas não no sentido bom, contudo, todavia, no assunto totalmente diferente do que se quer que seja compreendido.

Vemos que há um esforço, embora pareça que na tangente da conversação o objetivo não se coaduna. Isso é louvável, uma vez interagir é essencial. O problema está no trato daquilo que o publico ouve.

Cabe a cada um de nós propiciar um ensino de raciocínio congruente, isto é, equivalente ao que se quer mesmo passar. Porém, para isso, o método deve estar ligado a leitura.

Não se pode saber sem estudar sobre uma gama de assuntos. Não estou dizendo que se deva saber de tudo porque isso é impossível. Um essencial é necessário para um paralelo da compreensão adequada.

O conhecimento que são construídos só farão sentido, se estiverem em comum acordo em melhorias na forma como se deve aprender.

Não é fácil dá a solução, conquanto pareça necessário; visto isso, é de tamanho estudo entre educadores e pensadores incutir naqueles que estão em fase de desenvolvimento e até aos que já atingiram um certo saber, o verdadeiro trato razoável para compreensão de certas matérias.

Postular sobre tal argumento parece aos olhos de alguns um certo tipo de arrogância. Não nos fazemos assim, mesmo que nos vejam de tal maneira. O que queremos e muitos há de concordarem que existe de que possa haver uma restauração nos princípios dos exercícios no que tange o modo de interpretação.

No ato da linguagem, veja bem, “Toda atividade pedagógica deve começar com a apresentação do objeto ou matéria de aprendizagem em situações totais. Essa é uma condição necessária do ato do aprender.”

O autor está falando de como se deva aprender verdadeiramente a linguagem.

Mesmo que se apresente o objeto, mas não se conheça a linguagem, como definir ou compreender o que é? A linguagem em si determina o objeto. Percebeu?

Agora, como se vê o objeto na sua totalidade se não há definição dele como na linguagem?

A gente apresenta a criança o objeto e, diz para ela, “esse é um copo”, e ela aprende o que é o objeto. O que se vê é o objeto compreendido sobre a linguagem do que nós apresentamos a ela.

Contudo, não se pode compreender daquilo que não foi apresentado por mais que se esforce saber sem representação. Não estamos falando só do objeto em si, mas da forma de apresentação da totalidade para compreensão daquilo que quer ver.

Meu pai me mostrava o objeto, cano e cola, e como os dois juntos formavam a encanação a fim de neles correrem à água corrente. Para se compreender como se chega à água na torneira, antes disso, o objeto foi-me apresentado, isto é, a forma de como isso funciona.

Mesmo na abstração, o entendimento só é atingido quando é estudado o enigma no sentido já percebido pela sua forma.

A forma não é aquela sobre só o objeto tangível, mas na sua significação, gestual e experiência. Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de conhecer, se não fosse pelos objetos que, excitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmos representações, e de outra parte, impulsionam a nossa inteligência a compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e deste modo à elaboração da matéria informe das impressões sensíveis para formar esse conhecimento das coisas que se denomina experiência?

Compreenda que não estamos alegando que não se possa ter experiência de vida, mas de como obtê-la de maneira significante.

A experiência em si, é importante, porém, ela existe também por maturação. O que queremos alegar é aquela que apresenta sobre o aspecto do desenvolvimento da inteligência.  Essa inteligência não se resume somente por maturação, entretanto pela instituição dos objetos. Eles podem assim formarem o verdadeiro sentido naquilo que se ver.

Se a pessoa não ler ou estuda o verdadeiro sentido de uma representação, como poderá compreender o que se diz? Não se pode falar outro idioma de maneira fluente sem estuda-lo.

A consciência tende a aprender quando exercitada pelo objeto referido: ‘Quando um homem quer também alguma coisa: a sua volição sempre se refere a algum objeto para o qual tende, não podendo ser pensada senão em relação àquele objeto.”

O objeto em si já foi compreendido, pois se assim não fora, como trata-lo? É óbvio que se pode adquirir a premissa dá não compreensão do mesmo. Não vemos aqui este não compreendido sobre o ser; estamos alegando também dos pensativíssimos. E o pensar baseia-se muitas vezes daquilo que também não compreendemos. Embora possa não compreender, e isso baseia-se em não saber; e se não sabemos não entendemos; e por falta disso, não sabemos descrevê-lo.

E é isso que tratamos, um fala, o outro ouve, e não se combinam. E quando ouve o outro não se condizem analogicamente. É isso que estamos vendo todos os dias. A compreensão principalmente dos jovens que estão falando, coisas com coisas e sem sentido. Estão ouvindo aquilo que querem ouvir, isto é, o que se sente sobre a “sua necessidade”.

A necessidade que presenciamos é aquela chula, mesmo que hoje se aceite. A aceitação está envolvida na cultura, aquela que almejam mudar uma sociedade. Uma que acha que o objeto tem que ser sobre uma ideológica.

Ao que parece é uma aceitação sem investigação. Todavia, mesmo que a procure, muitas vezes só se encontre aquela que afirme seu ideal – aquele que querem.

O que devemos fazer, então? As vezes temos que perder. O perder em alguma forma é algo ruim. Por tudo isso, que entendemos. A nossa compreensão é pautada naquilo que sabemos. Podemos saber daquilo que não aprendemos. Como assim? Pensamos que sabemos, mas não sabemos de tudo. E para compreender aquilo que devemos compreender bem, devemos perder o que sabemos e assumir a postura de querer saber.

E como saber verdadeiramente? O saber é encontrado em livros e na experiência de vida. Claro que existem aqueles que não são aceitos, mas há algo neles há aprender. O problema é causa da ignorância. É aquela que ignora o fato de se ler. Deste modo, alguns reverência tal ignorância.

Podemos dizer que se fizeram doentes. Muitos doentes negam das suas enfermidades. Quer questionar o que dizemos? Então pergunte do que não se conhece.

Veja que em biologia existe o termo ‘simbiose’, é um termo que exprime uma união estrita. Para se curar um doente de entendimento nada mais perfeito que sua ‘simbiose’ aos livros e de uma vida.

A união da mãe ao filho é o resultado daquilo do que ele será falando. A mãe geralmente transmite o falar ao seu nascido, uma verdadeira ‘simbiose’ no aprender a pensar. A formação da fala exige o pensar. Ninguém fala sem pensar; só se os pensamentos forem de loucos. Até os esquizofrênicos pensam em algo, mesmo sem estruturas conscientes razoáveis.

Mas também existe a ‘simbiose’, não só com a mãe, contudo, com outros.

O modo que se ouve pode ser a maneira do que se possa exprimir na vida. Por exemplo: uma pessoa que recebeu todos os seus ensinos de um certo país contrários ao universo de outros, aquele que aprendeu só pode saber daquilo que se viu.

Uma tribo que jamais presenciou um carro, geralmente não sabe o que é um veículo. Assim sua estrutura de aprendizado se limitou naquilo que presenciou. Parece óbvio, mas muitos estão tão alienados quanto o que aprendeu que acha que aquilo que transmite daquilo que presenciou na sua vida é de fato o certo.

Portanto, o que mais se ver e ouve hoje em dia, são jovens falando daquilo que não entende muito bem.

A relação fisiológica, do homem é muitas vezes o termo mais discutido na atualidade. Não estou nem falando da sua capacidade de interpretação, mas do seu saber, porque a interpretação do assunto está envolvida daquilo que aprendeu, e o saber em si, é o fato do desenvolvimento do conhecimento que adquiriu.

O problema está em não se distinguir muito bem às coisas, e manipular às outras.

A manipulação é tão grande que há uma maneira mais adjetas que percebo todos os dias, que são o não termino do raciocínio de uma pessoa quando se está falando.

O outro que está ouvindo-o, não o deixa terminar seu argumento.

A mente logo em seguida é voltada para outros raciocínios a fim de quem está se expressando não se possa compreender, nem ele mesmo do que está argumentando.

O olhar agora é voltado para um ver tão diferente que o mesmo que se adentrou neste, não percebe dos seus próprios olhares.

Em suma, alguns os fazem por meras maldades, mas há aqueles que não sabem mesmo do que está ocorrendo.

Desviar a atenção muitas vezes é coisa para “profissionais”, isto é, para aqueles que querem levar os jovens para outros campos.

Um campo dá não percepção do verdadeiro significado das coisas, acontecimentos, do saber verdadeiro.

Numa geração onde os smartfones têm mais valores do que o estudo, esperar o que?

O modo como se treina é o corpo que se obterá.

Um corpo inerte é um corpo doente.

Um membro mal treinado é um instrumento para doenças.

Um míope não ver bem sem seus óculos, assim como os que têm problemas de audição não ouve bem sem seus aparelhos.

Não se ler sem aprender às letras.

 

 

 

 

 

 

 

Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

A escolha das pedras molhadas.



Estamos vivendo os piores momentos da história. O mundo tá de cabeça pra baixo. Os resultados nas eleições americanas nos deixaram perplexos ante os resultados; o vírus chinês preocupando todos; o feminismo; o marxismo cultural; agora os ‘artistas’, com suas fantasias incitando o povo desorientado pelas suas exposições; o STF com suas leis sem comprovações constitucionais; tá tudo de perna por ar.

Como se não fosse algo importante, o mundo se ver estruturado com formas desvariadas com extremistas afundando tudo.

Soerguer sobre tantas trevas é algo quase impossível. Quando às vezes levamos às pessoas a verem às correntenses dos rios escuros pela lama que nos afetam ao nos pôr os pés nas suas águas, saímos com eles sujos.

Ainda nos criticam por não devamos lavar-nos nele. O problema é inebriante, pois não temos como escaparmos do beber dessas fontes.

Adverso a tudo isso, perturba-nos sobre ingratidão quando reconhecemos e não nos ouvem, visto muitos já se tornaram afogados destas manifestações do redemoinho das torrentes dessas irrigas.

Entretanto não podemos só apresentar dessas águas amargas, mas criticá-las. Existe no nosso meio um trato grande em atrapalhar o movimento da sociedade. Percebemos isso todos os dias quando nos encontramos em meio aos ditames de leis indevidas.

Essas normas que tanto nos impuseram, mudam e restringe-as diante de interesses pessoais.

Eis que, por motivo fútil, surge, de repente, grave censura, uma vez que dentro das bocas não se pode haver saliva que se exprima para fora.

O medo que o salivar, possa molhar aqueles que se ocultam sobre essas mesmas leis que dizem estarem cumprindo-as.

Os foras das leis que são contrários aos líderes das leis, vão-se mostrando mais cumpridores das mesmas, pois se mostram defensores delas quando escrita que vemos cumprindo-as.

Discordam, discutem, porém, sobre os cuspes que lhes respigam nas caras de paus, podem mofarem-se e estragarem seus rostos.

A questão, ao que parece, é de sobrevivência porque querem não serem desmoralizados. E assim oferecem ao público, sim, aqueles extremistas da sua visão de mundo ‘perfeito.’

Um mundo onde só quem tem lágrimas nos olhos, possam vê-lo.

E, é assim que se faz a história. Uma que queremos, aquela que por causa de uma posição, de um dinheiro, de restolho, vamos aceitando de tudo, até o chorume.

Não é aquele chorume que regamos às plantas para que cresçam, mas o seu refugo; aquele que exala um odor fétido.

Se jogarmos ele nos rios matará os peixes que ali nadam.

Sabem daquela toxina que caem sobre os esgotos que parecem que são tratadas, mas no fundo no fundo, quando examinadas com mais cuidados, não são aprovadas? Pois é, são essas intervenções dessas leis.

Podemos chama-las de pedras, contudo, não de pérolas. Pedras molhadas pelas toxinas não resistem ao tempo.

O tempo destroem-nas porque não estão sendo lavadas com águas límpidas.

Nelas ficam um tipo de lodos que quando tentamos andar pode ser que caíamos.

Sabe, que andar nas pedras é muito difícil ainda mais quando elas estão cheias de sujeiras. Em compensação quando são peneiradas pelas ostras, e surgem a verdadeiras leis da natureza, elas transformam-se nas apropriadas pérolas.

Em contra partida, existem pessoas que preferem tomar banhos em cima dessas pedras se arriscando, caírem.

É nos revelado, vários acidentes que ocorrera, quando sujeitos, sem jeito adequados, quiseram adentrar-se nessa aventura que até morreram.

Agora pensem comigo: muitos que mergulharam em buscas de pedras preciosas (pérolas), não se arrependeram quando encontram-na.

Não quiseram uma pedra comum, pois pisotear era corriqueiro para eles. O que necessitavam eram às pérolas.

Vocês não veem que para se enriquecer tem-se que ir em busca não de leis ‘comuns’ (pedras sujas com lodos), mas leis preciosas (Pérolas) do fundo dos mares?

E como querem que uma nação enriqueça quando administradores das mesmas leis (Pérolas), transgrede-as, tratando como pedras com lodos?

Alguém consegue um bom dinheiro com pedras comuns? Pode até ser que tratadas podem-se conseguir vende-las, mas por um preço baixo.

Não há dúvida nenhuma que pérolas que são boas e de preços altos.

Agora é você que decide, se quer umas pedras molhadas e com lodos ou pérolas pra usufruir de segurança.

Se decidir por pedras com lodos, o que podemos deixar claro é aquilo que disse Jesus Cristo: “Não joguei pérolas aos porcos [porque eles não sabem o que são].” Mateus 7.6.

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

A usura dos homens

                                


 

No homem existe uma vontade inerente que é de está bem, pois é isso que em muitos dos casos o faz feliz. Almejar é viver sobre um propósito que se exprime no querer conseguir. Sonhamos com muitas coisas, e neles rebuscamos das nossas necessidades.

Queremos casas, carros, bens materiais e ao que parece uma infinidade de coisas. Pinta um anseio louco em possuir de tudo.

Claro que para isso, o dinheiro se faz importante. Conquanto os sonhos existam, e os valores que damos a eles, é de necessidade em adquirir o que nos parece importante a fim de uma demonstração que lutamos e alcançamos algo em quase tudo. Por frequentemente nosso dinheiro fica por vezes no nosso comando como um rei.

Esquecemos daquela necessidade que nos fazem grandes, a humildade.

Nosso valor não está nas coisas que possuímos, mas como somos diante de Deus.

Certa vez Jesus chama a atenção dos seus discípulos:

Jesus estava no pátio do templo, sentado perto da caixa das ofertas, olhando com atenção as pessoas que punham dinheiro ali. Muitos ricos davam muito dinheiro. Então chegou uma viúva pobre e pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor. Aí Jesus chamou os discípulos e disse:

- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver.  (Marcos 12.41-44).

O paralelo que quero fazer com você, não se restringe no fato de dar, mas na ação daquela pessoa.

A preciosidade que envolveu foi que ela além de ser pobre era humilde.

Enquanto muitos se rogavam de possuir muito, e, portanto, ter, o orgulho era que podiam fazer sobre o pretexto que vissem que tinham o que oferecer.

Muitos hoje acreditam que são melhores é porque possuem muito.  A posição que ocupam fortalece muitas vezes este fato.

O panorama que Jesus quis mostrar aos discípulos era que não havia importância naquilo que os outros estavam fazendo, uma vez que tinham para fazer, enquanto ela não.

Não havia nela mesquinhez, nem tão pouco avareza, pois deu tudo que possuía.

É fácil ofertar daquilo que temos, entretanto, dar sem ter é que nos mostra o verdadeiro objetivo.

Observe que não estamos falando de possuir dinheiro, mesmo que embora pareça. Estamos alegando o resultado daquilo que nos encontramos.

Existe uma luta em obter mais e mais a qualquer preço. O que assistimos hoje em dia é uma perversão.

A perversão sintetiza em fazer de “tudo”, para alavancar seus designíos.

A vontade em conseguir algo perpassa todos os valores morais existentes.

Veja que assim como no passado, o que mais se aproxima de valores adquiridos, acreditam que são os melhores.

Os fariseus, saduceus etc., queriam assentassem na frente e nos melhores lugares. A advertência de Jesus se traduz que não são os bens que uma pessoa possui que há respeito diante de Deus. A atenção que impôs sobre aquela mulher foi não só sobre questões de possuir, mas muito mais como eram a representação daqueles que se envolviam no templo.

Você pode pensar que eram os barulhos que faziam ao expor das suas moedas caindo nas treze caixas, uma vez que assim faziam para serem vistos. O que mais preocupou Jesus foi que em razão de serem mestres e doutores, bem como o orgulho que estavam em caricaturas de se passarem por bons.

A humilde estaria longe quando o apresentar era mais importante.

E quão importante é para muitos a apresentação. Não são aquelas que trás o verdadeiro significado das coisas, mas o fato que envolve o sujeito.

... Humilde é Deus, que é rei do Céu e da Terra e de tudo quanto existe, porque todas as vezes que o homem deseja ver e falar com Ele, pode vê-Lo e dizer suas necessidades. Este rei não tem porteiros aos quais o homem tenha que dar dinheiros [o dinheiro (no original diner) era a moeda de prata (diners, do latim denariu (denario), antiga moeda romana de prata). GGL, vol. II. 1983, p.141)]., conselheiros que, por dinheiros, façam maldades e enganos, nem acredita em nenhum homem adulador, nem faz magistrados, juízes, bailios [Na Catalunha, a justiça era exercida pelo viguier, enquanto o bailio (bartlle) administrava o patrimônio real. Em latim clássico, bajulare significa “carregar nas costas”, e bajulus “carregador”. Em francês medieval bailir (no sentido administrar), no Sul bajulurs e no Norte bailli, baillivus, com o sentido genérico de administrador, servidor. Ver Bernard GUENÉE, o Ocidente nos séculos XIV e XV. Os Estados. São Paulo, EDUSP, 1981, p. 154-155 – Ricardo da Costa], ou procuradores que sejam orgulhosos, vangloriosos, avaros, luxuriosos e injuriosos. Bendito seja um rei como este e todos aqueles que o amam, o conhecem, o honram e o servem!

E o faltar é que distinguir-se a criatura.

O aparecer e parecer não é o ser original.

A igreja no passado não venceu sobre o manto do possuir e arrogância do que tinha e podia ter, mas do fortalecimento dos corações em busca da sinceridade e humildade. A diversificação dos cristãos havia, embora pareça uma distinção para os resultados, a imbuição verificada sintetizava-a na busca do comum acordo.

Não parecia que eles ao receber o Espírito Santo, lhes envolviam os corações em buscar valores financeiros.

Não havia nem neles e nem naquela mulher viúva a caricatura do reinar sobre si mesmo.

As posses que por sinal, já não representavam nada naquela conjuntura.

O olhar em suma, era em buscar o chamamento de Deus.

Claro que para aquele que não acredita no divino parece fazer longe esse significado.

Veja bem, não é porque o usufruir de Deus que tem como caso importante para o cristão, que o ser humano não possa adquirir os fundamentos da dignidade quanto ao aprimoramento das aceitações de hábitos relevantes possam tê-los.

Todos concordam que é necessário o amor para um bom convívio, não é? Não depende ser cristão a fim de possuí-lo.

Todos comem, dormem, tomam banhos, etc.; acariciam seus filhos, gatos, cachorros e esposas e amigos, não é? Sim. Todos fazem!

Então, mas isso não quer dizer que somos iguais em outros campos. Entretanto, adquirir algo é uma questão de escolha.

Escolher é uma questão de querer. O vendedor procura meios para vender. Nenhum deles não se sujeita ao preço, prazo, promoção, desconto etc., todos acariciam esses propósitos no intuito a fim de efetivar a venda.

O problema é que em vez de humildade, alguns anelam assumir um ar de despotismo (tirania, autoritarismo), assim como os fariseus da outrora.

Observe que aconteceu a organização do Estado brasileiro:

A independência havia sido feita por um grupo restrito de grandes proprietários de terras e comerciantes que se opunham às pretensões recolonizadoras portuguesas – esboçadas a partir do retorno de dom João VI a Portugal em 1821 – e não desejavam nenhuma alteração na estrutura socioeconômica do país. Defendiam, sobretudo, a manutenção da grande propriedade e da escravidão, a fim de garantir a continuidade de seu domínio econômico e político.

Havia uma veneração na riqueza e a continuação do poder autoritário.

Assim como no passado, nas camadas farisaicas, portuguesas/brasileiras, assim como hoje, a pretensão é a mesma.

Está escuro, um escuro absoluto, sem transparência, não porque durmo um sono vazio, sem sonhos; não porque esteja morto, mas porque estou cego, eu sei.

Escuto uma voz que quero desesperadamente acreditar ser de alguém que não eu mesmo, mas ela é minha e, com uma pausada certeza, diz-me: “Não estás morto, tampouco dormes, estás apenas cego. O surdo silêncio que ouves ao fundo é a tua herança, é o que herdastes do mundo que a pouco se extinguiu. Tu és herdeiro universal, pois não há mais homens, no entanto, ainda permaneces vivo em meio a este vazio. Nada podes fazer, estás cego e sem mundo; e és dono de todo o resto.”

A cegueira pode ser espiritual, mas pode ser uma surdez profunda que não consigo ouvir que não sou nada.

Sou uma marica (medroso), e não quero acreditar que pertenço numa classe que num futuro vou desfalecer. Me acho o poderoso, o digno de aceitação pelos meus escravos, pois sou dono desse feudo.

Conjuro-me no grande intento, vou trancar meus subordinados; e com isso, eles não têm reações.

Pois bem, não passamos de miseráveis e indignos diante dAquele que possui tudo. Não somos humildes.

Somos fantoches da vida fatídica que um dia vai nos resumir a pó.

E quanto esse, nos saem um odor pérfido onde aparecem vermes.

Todavia, continuamos nos achando donos do eu, ego, do absoluto, porque somos o que somos.

Possuo moedas de prata, ouro e diamantes. Já há em mim, os sabores de comer nos grandes restaurantes, andar nas grandes avenidas, da paulista, Nova Iorque, etc.

Sei que sou governador, teólogo, mestre, doutor e tudo mais.

Possuo conhecimento, cito Romanos 14.5 e 6, para afirmar: “Um faz diferença entre dia e dia, mas o outro julga iguais todos os dias.” Parecendo que isso quer dizer que não se deva guardar o sábado.

a) Paulo não diz que todos os dias são iguais. A palavra iguais está em grego, porque não se encontra no original grego e foi acrescentada por Almeida.

b) O dia aí mencionado não é o dia repouso semanal, porque o mesmo apóstolo, em sua epístola aos Colossenses (2.16), tratando do mesmo assunto (pois o mesmo problema surgira naquela igreja) nos esclarece que são ‘dias de festa’. E em Gál.3.10, abordando o mesmo problema, Paulo menciona ‘dias’, e meses e tempos e anos’. Quer dizer que eram dias de festa, os feriados anuais e mensais, como a páscoa, pentecostes, o dia da expiação, a luas novas, enfim, dias regulados pela lei cerimonial. Por quê? Porque, embora abolidos na cruz, esses dias, os judeus neófitos na fé, recém-convertidos (judaizantes) não se desvencilharam deles de pronto; queriam observá-los e ainda julgavam os cristãos vindos do gentilismo por não os observarem. Diz o comentarista Adão Clarke: “A referência aí feita [à palavra dia] se prende a instituições judaicas, e especialmente a seus festivais, tais como a páscoa, pentecostes, festas dos tabernáculos, lua nova, jubileu, etc.... Os gentios convertidos... consideravam... que todos estes festivais não obrigam o cristão. Nós os tradutores acrescentamos aqui a palavra iguais, e fazemos o texto dizer o que, estou certo, jamais foi pretendido, isto é, que não há distinção de dias, nem mesmo do sábado.” (Clark’s Commentary, Rom. 14.5).

 Rogo que tenho cientificidade a fim de que não me venha com contestação. Não se assemelha essa razão?

Quanta arrogância farisaica. Quanta ‘riqueza’. A aspiração não pode ser debelada aos outros que veem.

Jesus mostrou aos discípulos a diferença dos poderosos e da humilde viúva. Ela via com riqueza do que lhe impuseram, uma vez que deu tudo que tinha.

A questão não estava na prosperidade, embora pareça ser quando se tem mais para oferecer, mas na política.

Mesmo se dando mais e quanto mais, isso não impede que não há usuras quando homens pertencentes as classes mais abastadas dão.

O volume das moedas ao cair nas caixas daqueles que arrojavam para si um ar de superioridade, não os igualmente comparava-os aos sinceros.

Há uma grande diferença em possuir bens e ser honestos no sentido de sinceridade para com Deus.

O que estava e sempre estará é o jogo de posição. Possuir mais na vista humana, apresenta que são mais abençoados; e isso, não é verdade.

A manipulação dos fatos que nos trazem são mudanças no que realmente são às coisas para com Deus.

Quando se está com sinceridade diante de Jesus mesmo sendo pobre como a viúva, não há fracasso.

O problema é que muitos pregam sobre o estabelecimento de poderes no sentido de predicado do possuir.

Mas veja que somos chamados como filhos de Deus. Portanto, um rei possui príncipes. A questão não se resume aos fatores terrenos, mas celestial.

Qualquer que seja a interpretação que fazem sobre bens no âmago de trazer como resultados de alcance dos favores de Deus, é errado sobre à ótica escriturística.

A imperfeita observação dos valores existentes na sociedade e na governança nos trouxeram problemas. Reparem nos primórdios da revolução francesa.

A maioria das revoluções dar-se-ia em função das divisões erradas que faziam seus governantes diante do povo.

Veja que não estamos defendendo uma ideologia de igualdade no sentido oriundo de programas de ajuda.

O que invocamos é a disciplina cega e total direção aos valores monetários.

É óbvio que não estamos contra às riquezas no geral, pois estaria em contradição até aos governantes de Israel.

O que se prever são usuras, o amor as riquezas. Aquela onde o mais importante fundamenta em que impeça o sujeito de se achegar a Deus.

Os judeus fariseus criam que o dinheiro que davam podia agradar a Deus, pois despejavam horrores em barulhos nas ditas caixas.

O que Jesus simboliza no ato daquela mulher é que a quantidade não resulta na aprovação do Pai – eterno.

Sabe-se que na era feudal se lutava muito por causa de heranças e riquezas, esses eram um dos fatores, mesmo que eram costumes e por terem vindos de descendentes de bárbaros.

Aqueles que conhecem a história entende que posições e riquezas envolviam domínios constantes. Até hoje as ambições dos homens nos trazem tais atitudes arbitrárias contra a população.

Temos que fazer uma distinção do que seja melhor, principalmente quando se trata do comércio que nos trazem riquezas.

Depois da subjugação dos fenícios, os gregos tomaram para si o comercio fenício, já bastante desenvolvido, e levaram-no a progresso ainda maior. Navios mercantes grego navegavam o mar Negro, visitavam a Ásia Menor e percorriam as costas do Mediterrâneo.

... Intenso comércio desenvolveu-se entre a metrópole e as colônias...

Embora tendo domínio sobre nações, os gregos não se restringiam em negociar com outras nações. E haviam doenças? Claro que sim.

O magno Alexandre o grande, enfadado, replicou-lhe logo arrogantemente: E eu também preferiria o dinheiro à glória, se fosse Parmenião; sou, porém, Alexandre, e se não estou enganado, sou rei, e nada tenho que vender, minha fortuna, menos de que outra qualquer coisa. Se julgas conveniente a restituição dos prisioneiros, serão restituídos; será, porém, mais honroso e louvável entrega-los sem resgaste, do que recebendo dinheiro. Todos se curvaram à sua opinião.

É verdade que ele queria o domínio do “mundo”, mas seus conselhos perante dinheiro eram de uma grande admiração.

Era rico o que impunha a espada, era o domínio de nações que almejava. Mas veja bem, em algum momento houve o fracasso no que tange a perda da guerra.

Isso nos serve de alerta quando queremos demais. Alguns a fim de obter vantagens agem de igual modo, querendo a todo custo.

O fim pode haver à sua queda, uma vez com se diz o ditado: “foi demais ao pote.” O paralelismo apresentado se traduz o mesmo ao referido templo.

Pensavam que suas posses haveriam de agradar a Deus. Assim que Jesus chama atenção dos discípulos, a tradução restringe-se que das suas riquezas D’us não está interessado.

Jesus estava peneirando que eram realmente sinceros. O homem pode enganar outros homens com suas intenções obscuras, sem luzes, mas a D’us, ninguém, uma vez que conhece nossos pensamentos.

“Donde me conheces tu? – Jesus respondeu: Antes que Filipe te chamastes te vi eu, estando tu debaixo da figueira.”

Não se pode esconder-se e nem ofuscar seus propósitos diante dAquele que sabe e vê tudo.

Referências

1)    LULIO, Raimundo, O livro das Bestas, p. 65, 2006 – Editora Escala

2)    DEL PRIORE, Mary, Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90, p.39, 1997 – editora Scipione

3)    KOMATSU, Henrique, A Igreja de Pedra e outros manuscritos, p.37, S/D

4)    CHRISTIANINI, A.B. Sutilezas do Erro, p. 191 e 192, 1981 – Editora CPB

5)    CARVALHO, Cibele, História Medieval, p.68, 2016 – Editora Intersaberes

6)    KAISER, Bruno, 1000 Anos de Descobertas, p.59, S/D - Editora Edições Melhoramentos.

7)    ZAMA, Cezar, Os três grandes capitães da antiguidade – Alexandre, p.55, 1987 – Editora Biblioteca do Exército.

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