quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Enganando e enganados


A conversa começa quando assustado pelo que publicam na internet.

Acredito que há interesse para alguns os problemas causados para aqueles que pensam e daqueles que pensam que pensam.

Trata-se, portanto, não em assumir uma forma de rebatedor, mas de exposição no aforismo.

Se surgirem os meandros da mentira como sendo verdade ao absoluto, ela pode ocupar tornando certo sendo errado.

Afastar-se dela é de extrema necessidade, não que não possamos ouvir o repente, pois nem tudo seja claro para aqueles que pensam conhecer do que expressa.

Parece-me necessário os argumentos mesmo que isso seja contrário a clareza do correto.

Às vezes nos enganamos, uma vez que ainda não nos passou sobre nossas mentes, o que é verdadeiro?

A verdade é a clareza daquilo que pensamos que conhecemos, porém, ela existe, nem que não conheçamos.

Se lançarmos um olhar com mais cautela nela, ou seja, naquilo que pensamos saber, poderemos compreender que aquilo não seja verdade.
Por isso, pesquisa-la é de extrema necessidade.

Devorá-la no aspecto compreensivo poderá ocorrer uma mudança de pensamento.

Só existe uma transformação quando somos flexíveis, isto é, quando deixamos de lado daquilo que nos pareceu relevante.

A relevância nossa não é estar sobre parâmetros do calor da nossa certeza, visto acreditamos ser, mas sobre outras necessidades em compreender outras que nos apresentam.

O engano se perpetra quando sujeito ao nosso compreensivo sem mesmo saber se estamos certos ou errados.

É impossível uma transformação num individuo que pensam que sabe.
Saber não é uma questão dos conceitos seus já determinados na sua consciência.

Saber do referido, é, entretanto, se deixasse amoldar em outros sensos do conhecimento.

Se olhos estão errados nas definições e às explanações são feitas aos outros, o engano será do enganado para os enganados.

O enganado que não se deixou fazer conhecer, “inocentemente”, indiscutivelmente permanecerá enganado e enganando, muitas vezes sem entender que está enganando.

Por exemplo: O niilismo na expressão correta da semântica, isto é, no seu significado concreto quer dizer, “redução a nada, DESCRENÇA ABSOLUTA.”
Porém, muitos defende que o niilismo de Nietzsche, trata-se de um pensamento livre sem uma crença.
Nietzsche pode tá errado, pois quando se crer em oferendar algo já se cria uma crença. “Cristo morreu pela sua própria culpa e não pela culpa dos outros.”

Ora, Cristo existe? Se ele não existe, então como culpa-lo? Percebeu?
Vamos então usar da sua própria incoerência para fazer compreensivo àqueles que não querem ouvir: “O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir.” – Nietzsche.

Os problemas geralmente sempre estão nos fragmentos daquilo que ele acredita conhecer.

Em certo sentido, o falso causa alguma coisa certa, porém, em sua conjuntura por completo permanece ainda que tenha pontos certos, ainda é falso. “Damos aquilo que é nosso quando alguma coisa de falso, pois está em nossa natureza sermos falsos. E, quando damos coisas falsas, não são outra coisa senão nos mesmos.” – Nostradamus.

Existem interpretações erradas quando analisadas diante de contextos escriturísticos, uma vez que não se enquadra no pensamento do autor.

Não estou dizendo do autor que escrevera uma biografia, mas na interpretação daquele que pensava.
O autor pode homenagear o errado a fim de fazer com que outros acreditem no que seu personagem quis dizer.

Veja esse pensamento: “A revolução não precisa de cientistas, precisa de justiça.” Ora, lendo essa frase fora do contexto, poderíamos acreditar numa revolução pertinente numa crença que os cientistas não servem para nada.

Mas o próprio Lavoisier, usava-la em suas experiências. Não estou alegando que essa frase seja sua, mas o contexto mostra essa referência dos seus estudos. Os acusadores mostrassem contrário.

Então, o paradoxo é que ele prosseguia e tinha como máxima estudar “a densidade e a natureza da água.”

Ele estava certo nas suas pesquisas? Poderia ser que não, mas não olhava seus acusadores e continuava com sua determinação em desvendar o problema da terra e da água.

Não estamos admitindo os erros que muitas vezes nos apresentam ficções e fantasias, mas que muitas coisas foram descobertas pelos erros.
O próprio Lavoisier pensava que “..., a terra provém da água.” E depois, com experimentos num vaso percebeu que à terra vinha do próprio vaso que ficava no fundo.

“A água é, portanto, inalterável.” Temos que perceber que não é uma questão de mudança, mas de receber novas observações de mudar o que poderia até já percebido.

De outra forma, não queremos que se detenha naquilo que nós apresentamos, mas que no mínimo naquele que curioso investiga e impõe condições quando esta seja levada ao viés da certeza.

Queremos decidir sobre investigação que mesmo alguns com títulos rogados que mais que os nossos, entretanto, não nos deixam dúvidas que eles estão errados por mais que queiram forma da sua compreensão em outros.

“Não há motivo para que um ilusionista, por mais lúcido e razoável que seja, não viva sobre a crença transformada que ele é um mágico.”

Alguns não passam de mágicos ou ilusionista, mas não podemos achar que todos se verenda no campo das suposições, sejam mágicos, pois algumas hipóteses que nos vêm se tornam reais.

O que mais necessariamente impõe condições de saber se extingue de certa forma que alguns já vieram de classes mais favoráveis.

Digo isso, não para querer uma revolta, mas sobre os tratados existentes da formação da humanidade ao que se refere os campos de ensinos e empregos.

Até mesmo quando estudando a formulação e forma de trato de raças, quanto forças na administração dos países, percebemos que quanto difícil é sair uma posição social para outra é.

Isso porque existem vários fatores. Na Índia há o problema de castas; de bramares, serem superiores aos outras castas; na China, os Han se consideravam “iguais”, aos outros, que poderiam saber o mandarim, mas há um problema que houvera gravíssimo que era saber o alfabeto, isto é, na erudição dos caracteres; como no Japão sobre o regime aristocrata, os camponeses eram considerados de certa forma como soldados como na Inglaterra por terem o ‘sangue espesso”; assim também, na Europa feudal os ‘coitados’, isto é, os analfabetos, eram liderados pelos fidalgos da corte da igreja, que os dominavam e pressionava-lhes o conhecimento no sentido abstrato, concreto e pleno.

A verdade que ouve uma cautela para que pudessem o povo ser desprovido de riquezas e cultura.

“Todas as grandes religiões que a humanidade inventou desaprovam a adoração a riqueza e do poder, mas todas transigiram com ela, com a igreja ou o templo apoiando a autoridade secular ou se estabelecendo como autoridade por sua própria conta.”

Ainda hoje há no nosso meio um sistema que podemos alegar ser “perversos”, pois passam de geração para geração.

A sucessão familiar torna-se uma regra indissolúvel.

Claro que não podemos sermos hipócritas, que não queremos posições grandes para nossos filhos. Mas a questão se fundamenta em ajudar aqueles que, uma vez querem saber sobre a questão de entendimento mais numa cultura que não quer que saibam.

Temos que considerar a avaliação dos que nos governa, pois em suma já estamos sendo administrado por muitos que não querem que tenhamos conhecimento, uma vez que um povo culto há libertação.

Não estamos querendo uma revolta, pois isso não nos levaria a nada, mas sabermos como atuar para conseguirmos espaços.

“Ninguém poderá aperfeiçoar-se se não tiver o mundo como mestre. A experiência se adquire com a prática.” – William Shakespeare.

A questão é consegui-la, pois há o medo dos subjugados subir ao poder no campo do conhecimento.

Em geral, quando começa uma luta para o desenvolvimento no campo do entendimento, os que acostumou o povo na escravidão querem que voltem. O caso do Presidente Trump, a desculpa é que ele influenciou outro presidente para investigar outro.

A questão não é de tirar o presidente da nação americana, mas como voltar para governa-la com a intenção de incutir seus objetivos.

A riqueza e poder está no campo da preservação daqueles que querem que o povo continue como estão, sem mesmo considerar a questão do saber.

Quando se estuda o mundo, isto é, o começo da humanidade quanto a soberania, ou seja, os governantes, não podemos desconsiderar como aconteceu o seu desenvolvimento.

Então, sabemos que eram complicados os livros, acessos de informações e tudo mais. Embora, compreendemos tudo isso, não pensem que não havia uma luta para que o povo permanecesse como eram, pois havia.

Você sabia que o rei tinha muitos deveres? “... o de organizar os trabalhos agrícolas e o abastecimento dos celeiros. Ele deveria garantir também que a cidade tivesse acesso aos produtos... Para conseguir esses produtos, enviava expedições militares e comerciais.

O rei desempenhava também religiosas, sendo, muitas vezes, a principal figura nas cerimonias e cultos aos deuses da cidade.”

A questão não se resumia em fazer uma governança somente sobre a forma de proteção, mas de permanência.

Permanecer no poder era um fator determinante e garantia de proteção do seu bem comum.

Portanto, uma hegemonia de poder.

É evidente e óbvio que vivemos em uma sociedade mais avançada, contudo, com os mesmos princípios outrora.

Entendemos também que existem vários fatores em administrar toda a sociedade e não sendo tão fácil assim.

Compreendemos o comportamento individual, bem como da sua “competência individual” de cada sujeito.

Claro que sabemos das questões que temos que levar em conta; a organização que ocorre em questões do saber e da sua importância.

Conquanto, pareça difícil e problemática, devemos e temos por obrigação: “Liberar o potencial de cada indivíduo.”

Não quero entrar no campo de administração porque o foco aqui não o é. Queremos sim, fazer com que o que compreendemos muitas vezes não é à plena verdade.

Eu vou dá um exemplo em um erro que muitos cometem por falta de entendimento. Eterno em alguns casos não está se referindo numa eternidade sem fim, mas num longo período de tempo.

Afirma (Christianini 1981, p. 270) O adjetivo grego aion ou aionios não significa no grego um período que não tem fim.  No caso de pessoas que invoquem tais “palavras ‘fogo’ e ‘castigo’ são temporais e o adjetivo aionios tem sentido restrito.”  “Mateus 24. 41 e 46 como ‘fogo eterno’ e ‘castigo eterno’ é temporal e tem influência medieval do inferno.”

Portanto, continuar com a tese de um inferno eterno sem ir aos escritos originais e sua verdadeira interpretação é um erro.

Num comentário mais adiante, Christianini (1980), sobre o texto de Judas 7, onde está escrito: “Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas ‘sofreram’ a pena do ‘fogo eterno’ [pyros aionioy], por acaso as cidades estão pegando fogo? “Não, porque foram ‘reduzidas as cinzas’.”

A obra clássica de Liddel ¨& Scott (Dicionário Grego) dá os seguintes significados de aion: “1. Um espaço ou período de tempo, especialmente toda a vida. Vida. Também a vida de uma pessoa. Idade; a idade do homem....

2. Um longo período de tempo. Eternidade... [Quando se refere a Deus].

3. Mais tarde. Um espaço de tempo claramente definido... Uma era. A vida presente. Este mundo.”

Então pessoal, não podemos levar nossa definição de ‘eternidade’ com o nosso pensamento ocidental.

Temos que entender que à Bíblia foi escrita em três idiomas: Hebraico, aramaico e grego. Em quase todo o Novo Testamento foi em grego.

Portanto, defini-la sem um estudo dos originais, é raso sua interpretação concreta.

A própria medicina quando se trata de cura, vai aos estudos aprofundados afim de trazer o verdadeiro diagnóstico.

Conclusão

Não, por aforismo, não devemos acreditar ou crer no que todo mundo diz com respeito em várias coisas.

Mas mesmo em se tratando de pesquisas, não devemos também achar que não se possa levantar hipóteses, pois só porque uma coisa foi descoberta que não podemos rebuscar outras.

Também devemos deixar de afrontar os outros só porque pensam diferentes de nós.

Os cientistas de verdade começam suas pesquisas e seus achados muitas vezes levantando hipóteses e fazendo testes que às vezes trazem resultados significativos.

O próprio Isaac Newton não aceitava a Trindade: “Homoousion [a doutrina pela qual o filho é da mesma substância que o Pai] é ininteligível. Não foi entendido no Concílio de Nicéia, nem desde então. O que não pode ser entendido não é motivo de crença.”

Isso quer dizer que ele estava certo? Claro que não, pois a própria Bíblia diz: “O verbo se fez carne a habitou entre nós...”

Ora, se fez carne é porque não era. Portanto, um ser igual a divindade. Percebe?

Mas não pára por aí, “... E nós vimos a revelação da sua natureza divina...” João 1.1 e 14.

Teremos que compreender que Isacc Newton estava errado, e, em outro momento havia dito que seus estudos não tinham sido concluídos.

Diante disso, não basta acharmos que conhecemos ou concretizarmos que estamos absolutamente corretos ou certos sem antes estudarmos com mais profundidade tais assuntos.

Não basta saber o que já conhecemos, mas irmos além disso.

“Para a pessoa que tem compreensão, tudo é claro; tudo é fácil de entender para é que é bem informado.” (Provérbios 8.9).

Referências

1)    COLLI, G. Filósofos que fizeram história, Nietzsche, p.10 CT.

2)    PAIVA, M.W. O Pensamento vivo de Nostradamus, p.45 1983 Matin Claret
3)    LAVOISIER, A.L. p. 65 e 67 (Sem data e sem editora)

4)    FILHO, A. Ficção história para o prazer da leitura, 43, 1976 Nova Fronteira

5)    FERREIRA, J.R.M. História Martins, p.81, 1997, FTD

6)    ROBISON, S.J. Os Pensadores, 214 e 215, Abril Cultural

7)    CHRISTIANINI, A.B. Sutilezas do erro, 270 e 271, 1981, CPB

8)    GOMES, Morgana, A vida e o Pensamento de Isacc Newton, p. 84, s/d 4D

9)    Bíblia de Estudo NTLH.


Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.

http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.

sábado, 26 de outubro de 2019

A soberba dos mestres e doutores


Edito de Deus para Belsazar e antigas ruínas de Laodiceia


É comum acreditarmos na nossa própria força quando estamos bem (sentido financeiro e intelectual).

Cremos quase sempre que estamos certos nas nossas decisões.
Confiamos atrativamente que sabemos e nossas imposições são dignas de confiança.

“MENE, MENE, TEQUEL E PARSIM.”

- E agora a explicação: MENE quer dizer que Deus contou o número dos dias do reinado do senhor e resolveu termina-lo. TEQUEL quer dizer que o senhor foi pesado na balança e pesou muito pouco. PERES que dizer que o seu reino será dividido e entregue aos medos e aos persas. (Daniel 5.24-28).

Essa apreciação foi quase começada pelo final, pois foi pra mostrar que perdemos, quando nós, nos achamos muito.

Belsazar brincou com que era sagrado. Ele cria que poderia com tudo. O problema nosso é crer que somos superiores porque temos algum tipo de poder.

Sejam esses: intelectual, cargo, conhecimento etc., carecemos em reconhecer quão fácil é que podemos cair.

O homem é um ser pensante, porém, vive em seu aspecto intrínseco como que seja uma luz que não se pode apagar.

Esquecesse de que sua história só permanece se puder continuar sobre da sua existência.

Viver é o princípio fundamental para que continue aparecendo no campo temporal.

Maria indagou: ‘... Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido.”
Maria é aquela pessoa que pensa que basta estar do lado de Jesus Cristo que garante a vida.

Não basta somente isso.

Pedro andava ao lado de Jesus e ele lhe disse: “arreda-te de mim, Satanás.”
A maioria das pessoas confia que está numa posição privilegiada, pois trás pra si uma coisa que outros possam confiar nele, da sua autoridade.

Rei, doutor, mestre, cientista etc.,

A frase de rejeição que Belsazar ouviu do profeta Daniel não deve ter deixado ele muito alegre. “Pesado foste e achado em falta.”

Ora, mas ele não era um rei? Ora, não foi ele o sucessor do ungido do Senhor, Nabucodonosor? Como poderia agora ser duramente repreendido? 

A questão não foi somente porque usara os utensílios sagrados do templo, mas porque fora soberbo.

O perigo que possamos encontrar era o da tal imitação.

Aqueles que outrora haviam presenciado o que fizera poderia fazer o mesmo no futuro.

Deus cortou logo o mal pela raiz.

“A natureza diversifica e imita, o artificio imita e diversifica.” – Pascal.

O problema de Belsazar era da sua divisão entre o que tinha e possuía. Era o rei, e possuía tudo ao seu comando.

Quando é o usado PERES em aramaico é a forma singular de Parsim e que queria dizer ‘dividido’; isto é, ‘dividiu’ seu reinado entre os medos e persas.

A sua soberba agora foi restringida e mostrado a todos que ele era uma simples pessoa diante de Deus.

A questão de Deus não se restringe em humilhar o homem, mas mostrar-lhe que sua força pertence à Ele.

Deus queria mostrar para Belsazar que é ele que comanda o mundo e não ele.

Deus está além do tempo, pois é eterno. Apocalipse 1.4,8.

Lembremos do que Laodiceia dizia: “Somos ricos estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos” (Apoc. 3.17).

Segundo a história, Laodiceia era rica materialmente. Ora, se era rica em coisas, óbvio que havia homens inteligentes.

Mas a repreensão de Deus foi: [tu]... és miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos.” Verso 17 última parte.

Pois bem. O mesmo que Belsazar, acreditando que era poderoso e poderia fazer o que viesse a mente.

Assim é o que num instante Deus desfalece seus desígnios.

Não há dúvida nenhuma que “aquele que se exalta será humilhado.”

O sol nasce para todos, e, portanto, o lado rebuscado não é sobre o viés de poder, mas de submissão.

Veja que no Pentecostes todos estavam reunidos em oração humildemente para receber o poder do alto.

Não havia ali um maior que outro; mas todos em comum acordo.

Havia uma sintonia entre todos para receber a devida iluminação que iria nascer entre eles. Atos 2.

Se por acaso algum entre eles se julgar-se melhor do que outros em todos os sentidos, não haveria de receber tal poder.

Qual era a lei ali? Ora, é fácil perceber que se resumia no amor.

A beleza que lhes evolvia era a participação entre todos em comum acordo em oração.

O próprio poder de Jesus Cristo estava subordinado na sua causa por si mesmo. Ministério da Kénosis, ou seja, do despojamento mediante de Si. ‘humilhou-Se a Si mesmo, feito obediente até a morte de cruz.” (Fil.2.80).
Sendo rei e poderoso desconsiderou ser.

Hoje em dia o que mais se houve, é, ‘sou mestre, sou doutor, Ph.D. etc., no assunto.

O problema não está em fortalecer seus argumentos no que seja, mas para fazer disso um instrumento para adquirir que o que está falando tenha peso, pois sou o que sou.

Não é nada demais ressaltar sua posição diante da sociedade. O problema consiste em achar que só porque tem um mestrado ou doutorado, estará certo? Uma pós, mestrado e doutorado se resume em tudo? Não claro que não!

Dominar uma coisa não te dá o direito de achar que conhece do que esteja falando no conceito de outro assunto.

Por outro lado, não estamos aqui dizendo que não se possa comentar sobre outros assuntos. Contudo, devemos fazê-lo com humildade, pois podemos ser surpreendidos em refutações.

Por exemplo: - Que haja luz!
E a luz começou a existir. Gn 1.1.

Podemos pensar que Deus havia criado a luz no primeiro dia, mas isso só aconteceu através do quarto dia quando criou o sol.

O entendimento pode ser da sua presença, bem como uma linguagem de compreensão do autor mostrando da divisão de dia e noite, e não sobre o aspecto cronológico linear quando escrevera.

Portanto, seria uma incoerência afirmar e de compreensão que Deus havia criado no primeiro dia a luz, e no quarto o sol. Não faz sentido!

Temos que levar a compreensão na implicação que os escritos eram em linguagem hebraica; e, portanto, em conjunção diferente da língua portuguesa.

O preenchimento das ocorrências poderia também ser formado sem utilização de forma concreta aos fatos, mas sobre o atendimento de lembranças – memórias.

Temos que compreender que mesmo a Escritura Sagrada ser de inspiração divina, os pergaminhos eram de retratação humana.

Veja que no caso de João, quando escreveu o apocalipse ele estava em Patmos. Ora, aprisionado em um lugar distante dos acontecimentos, só sabia pela natureza do Espirito; mas sobre percepção humana, isto é, sua.

Onde foi escrito? “... achei-me na ilha chamada Patmos...’ (Ap.1.9). ‘Trata-se de uma ilha Dodecaneso, no Mar Egeu. Mede 16 Km por 6, ou seja, tem 96 Km2. Afastada 53 km da costa da Ásia Menor e 60 Km a sudoeste de Mileto. Destinava-se a prisioneiros políticos, que trabalhavam na extração de metais.’”.

Você consegue perceber que Deus usa um homem simples sem muito, pra enviar uma mensagem para às Igrejas da Ásia?


Pense. Não havia doutores na época de João? Sim.

Entretanto, Deus quis escolher um homem simples para levar sua mensagem.

O homem gosta de assumir uma função de soberba; e Deus ao que parece gosta de falar com os mais fracos.

Na época do imperialismo alemão, quando os ditos, ‘superiores’ raciais, foi quando surgiu o presunçoso Darwin.

Nesse período, o pesquisador Charles Darwin lançou seus trabalhos sobre a evolução das espécies. Elaborou a Teoria da Seleção Natural, segundo a qual os animais mais adaptados e mais fortes têm mais chance de sobreviver e reproduzir-se que os menos habilitados. Essa teoria tem elementos coerentes [duvidosos], desde que circunscrita aos animais, embora tenha sido muito criticada por outros especialistas.

O que podemos notar com mais cautela é à soberba de Darwin, pois quis mexer no sistema criador.

Parece que muitos não perceberam a trama envolvido aí. A Alemanha estava passando por uma verdadeira revolução. Com uma indústria cada vez mais vigorosa, o Estado alemão iniciou uma política expansionista para dar sustentação ainda maior a esse arranque econômico. A teoria darwinista caía como uma luva para os anseios alemães: se os animais fortes se sobrepõem aos mais fracos, então os países fortes deveriam dominar os mais fracos.

Temos que compreender que Darwin era alemão, mesmo tendo insígnia judia.

Os alemães estavam considerando-se superiores aos outros homens, portanto, nada mais maligno do que Darwin/alemão, fez que pudesse ajudar os seus compatriotas.

A questão não foi de apropriasse dos estudos de Darwin, mas ele próprio estava envolvido na causa de mudança das estruturas da sociedade.

Darwin, não estava cego ou alienado no que estava acontecendo na Alemanha.
Ele sabia muito bem como ajudar seus compatriotas.

Veja que nesse tempo, isto é, do expansionismo surgiu outro alemão chamado, Friedrich Ratzel (1844-1904), denominado Antropogeografia.

 Influenciado pelo darwinismo, o geógrafo alemão inicia a formulação de uma das teorias mais importantes em Geografia: o determinismo geográfico.

Veja que a ideia de Ratzel era de um pensamento “Lebensraum”, em alemão, espaço vital.

Ora, não parece o mesmo significado do regime nazista, mesmo da sua importância quanto o aspecto de estudo?

A soberba do ser humano não tem limite.

Não esqueçamos que o regime nazista foi pra o buraco – morte de Hitler e seus comparsas.

Os dados marcantes da história nos trazem para um fator relevante, os homens soberbos caem do pedestal.

Não estamos expressando que os homens fortes não sejam necessários para uma nação, pois isso é previsto até pelo próprio Deus, mas aqueles que impõe na sociedade um espectro de superioridade.

A humildade é um fator essencial no homem que quer alcançar o age no sentido pleno.

Eu nunca pensei em ser poeta, nem nunca me considerei (e até hoje não me considero) com temperamento de poeta. Eu tenho temperamento de crítico. Meu ideal foi sempre ser crítico literário. Ocorre que aos 17 ou 18 anos não se tem cultura nem discernimento para ser crítico. Então eu comecei a fazer poesia, apenas me preparava para a crítica. Muito pouca gente notou isso, mas a minha poesia é sempre crítica. – João Cabral de Melo Neto.

“Um dos maiores poetas de todos os tempos na Literatura Brasileira.”

Retratava de uma maneira sútil e peculiar diante da realidade dos fatos, suas obras.

Mesmo sendo um grande na literatura, assim mesmo, não se considerava um poeta como os outros.
Assim é que se faz um homem.

Já em outros cenários, entra Marx, ‘fundador’ dos direitos de ‘liberdade’, isto é, do liberalismo individual, ante a sociedade ‘opressora’.

Marx, incorpora um pensamento que estivera sendo oprimido por uma sociedade capitalista, da qual o homem tem que ser liberto da mesma.

Ao que parece, Marx, quis lutar contra um poder que o aprisionava, e queria a liberdade.

Porém, a liberdade também pode causar dores, pois isso depende das escolhas que fazemos.

O existencialista declara frequentemente que o homem é angústia. Tal afirmação significa o seguinte: o homem que se engaja e que se dá conta de que escolhe simultaneamente a si mesmo e a humanidade inteira, não consegue escapar ao sentimento de sua total e profunda responsabilidade. (SARTRE, 1987, p.7).

Pois bem. Para Sartre é o homem que faz o próprio homem, isto é, são das suas próprias decisões que o aprisiona ou o liberta.

Diferente de Marx, que quis achar um culpado pela falta de progresso, então age em detrimento da soberba da culpa nos outros.  Sartre, alega que o homem é o centro de escolha do seu eu.

“O conceito angústia está relacionado ao binômio: liberdade – responsabilidade. Faço as escolhas e ao fazê-las sou eu, exclusivamente eu, o único responsável por elas.”

Então, ao que parece muitos dos nossos ‘frenesis’, são justificados pôr o que nós queremos na vida.

Não estamos conclamando os sofrimentos que nos entristeces, como fator que não podemos alcançarmos em enxergar, mas aqueles que provocamos.

É óbvio que existem aceites de doenças que não podemos reprimi-los ou exclui-los; bem como outros fatores do sofrimento.

O conceito aqui não está voltado pra que muitos entendam, no sentido de sentimento ao que conste dor, mas ao questionamento de como uma pessoa ser.
Existem muitos que fala sobre a ‘escapologia’ de várias coisas; sem se darem conta da escatologia das suas pregações.

Vivem enviesando às coisas dia após dia. Parecem até que são futurólogos, pois pretensiosamente intervém nos fatos, mas nem conhecem de fato os pormenores escriturísticos.

Conhecer de uma matéria não sintetiza uma sociedade. O ser humano é composto em mente de outras conquistas, isto é, de vários tipos de conhecimento.
Ainda existem os instintos, que os psicólogos, os chamam, são ‘folk physics’, ou física intuitiva.
Assim podemos perceber algo na matéria ou no espaço que nos toma o campo do espírito no que tange sentido.
Assim mesmo que nós queiramos refutar algo, mesmo usando uma lógica concreta, o subjetivo nos toma como percepção em aceitar ou não ser verdadeiro.

Analogicamente o refutador quer mostrar que está correto e apresenta um conceito direcionado ao que figura acreditar, e o considera, é, claro, fato aceitável.

Embora, informando que aquilo que expressa ser verdadeiro, ainda pode surgir outros questionamentos no campo cognitivo.

Um discurso mesmo no campo intelectual de um doutor, uma vez que pressupõe da sua grandeza que exprime ter, quando se trata da sua conjectura, daquele assunto que quer refutar, os pormenores lhes faltam quando esse entra em outro campo que não o domina.

Há no mundo duas espécies de grandezas, pois há grandezas estabelecidas e grandezas naturais. As grandezas estabelecidas das dependem da vontade dos homens que acreditaram, com razão, dever honrar certas condições de vida e ligar a elas certa consideração. As dignidades e a nobreza são desse gênero. Num país são honrados os nobres, em outro, os aldeões; neste, os mais idosos, naquele os mais jovens. Por que isso? Porque isso agradou aos homens. A coisa era indiferente antes do estabelecimento; após a instituição se tornou justa, porque é injusto perturbá-la.

As grandezas naturais são aquelas que são independentes dos caprichos dos homens, porque consistem em qualidades reais e efetivas da alma ou do corpo, que tornam ambos mais estimados, como as ciências, a luz do espírito, a virtude, a saúde, a força.

O homem pode conjecturar quanto há uma instituição qualquer, pois isso estar no seu alcance de submissão, mas isso não quer dizer que o que exprime ser a verdade absoluta.

Uma verdade reage à outra quando essa apresenta pormenores que paradoxalmente investe sobre essa.

O que surge antes da sua interpolação é o sujeito está usando a arte de persuasão.

Claro, que para um professor doutor, é muito mais fácil. E como toma das suas insígnias, aí fica mais concreta, uma vez que apresentou seu instrumento de trabalho acadêmico.

A repetição a favor dos questionamentos que quer fincar nas cabeças dos ouvintes tem o fator de memorizar os que escutam.

Que mesmo apresentando aparentemente fatos concretos, não quer dizer que seus conselhos sejam certos ou estejam corretos das suas intepretações de ver o mundo.

Veja bem. Se entrar um homem com um anel no dedo que lá tá uma balança, poderíamos concluir que ele possa ser um advogado. Contudo, aquilo pode ser somente um símbolo de vaidade dele – usar o anel de ouro no dedo.

Pode ser que nossa compreensão nos leve a acreditar que ele seja um doutor, mas poderemos está enganado no que tange o fato de ele não ser, coisa nenhuma.

A maneira que reagimos aos acontecimentos é uma questão de escolhas.

O cara pode falar o dia inteiro sobre um assunto determinado por ele, e mesmo assim, o que diz pode ser falso.

Ele pode até apresentar fatos imagéticos que nos deixem com dúvidas, e assim mesmo, pode não ser verdadeiro.

Jesus Cristo é citado dezenove vezes no alcorão, mas eles acreditam que ele é somente um profeta.

Veja que os muçulmanos acreditam em Jesus Cristo como profeta, mas quando diz: “Quahyat en-nébil – Pela vida do Profeta, não está se referindo ao profeta Jesus, mas à Maomé.

Portanto, uma coisa é apresentar algo, e outra, é ser verdadeiro no que apresenta.

Quando digo, verdadeiro, não estou alegando que ele esteja mentindo, pois pode ser que essa pessoa acredite sinceramente naquilo que apresentou.

A verdade nesse caso pode ser uma questão subjetiva – ou escolha.

O masoquista gosta de sentir dor.

A dor aqui pode ser uma forma de alimentação ao cerne do seu eu – ego.

Veja que no século XX há havia instrumentos muito avançado na área da agricultura, mas os camponeses russos ainda usavam ferramentas e técnicas agrícolas medievais.

A questão aqui não se trata de inteligência, mas da forma que conduzir os seus ‘dramas’.

O aprisionamento de um povo, às vezes estão interligados com a forma que quer ver o mundo ao seu redor.

O andar da carruagem depende dos cavalos e daquele que a conduz.

Hoje vemos Cuba um país altamente atrasado no que pulsa em tecnologia.

Carros antigos, ruas ainda com paralelepípedos etc., um atraso infinito.

A questão não se resume em futurologia que ao que parece falta de muito acertos, mas em relação ao desenvolvimento.

Olha essa questão quando aos futuristas (cientistas atuais), 
De Sigmund Freud 91856-1939), os futuristas herdaram a ideia de tomar o inconsciente como fonte da criatividade. A influência do pensamento de Henri Bergson já foi referida. Resta mencionar a importância central dada por Bergson à instituição, atitude que não poderia agradar mais aos futuristas e a todos os demais vanguardistas da primeira metade do século XX. Paradoxos e contradições não faltam no futurismo. A condenação veemente do passado não impediu que Mussolini fosse oficialmente considerado um continuador da linguagem dos césares; os bolcheviques transferiram para Stalin o culto dedicado as imagens dos santos, que os russos herdaram de Bizâncio, da mesma forma como os nazistas ansiavam por renascimento dos deuses germânicos e fizeram de Hitler um novo cavaleiro teutônico.

O fato é adentrar-se no inconsciente e tomar as devidas de noções do realismo real, daquele que seja verdadeiro em contraponto com o falso parecer real.

Conclusão

Como já vimos que muitos homens ditos, como ‘inteligentes ou doutores do saber’, em seus muitos discursos, levaram muitos homens ao fracasso.

Não basta somente crer naqueles que apresentam uma nova visão quando essas vêm, mas saber se o intuito é somente pra satisfazer o ego.

Ego esse, revestido de soberba. Alguns já fizeram tais coisas e levaram muitos aos perdidos campos de torturas.

Conhecemos dos mesmos já introduzidos na história e que não fizeram grande coisas no sentido de ajudar à humanidade.

Lembremos da frase instigada por Satanás: ‘... Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.” (Mateus 4.9).

Talvez o fato de alguns não seja a adoração ao inimigo, mas a si mesmo.
Adoração de si próprio no campo da soberba.

A adoração do que diz e fala chega a ser uma sinfonia, que não se pode escutá-la porque está sobre a sua batuta.

O maestro dirige a orquestra para trazer afinação. Porém, se este estiver fora de sintonia pode causar uma verdadeira desarmonia.

O maestro não só interpreta o que os instrumentistas fazem ou tocam, mas ouvem, sem tomar sobre si, somente a responsabilidade.

Referências

1)    ALMEIDA, Silas Leite, Apocalipse Escatologia, p.5, s/d – Lerban

2)    TAMDJAN, James Onning, Geografia Geral do Brasil, p.239, 2005 – FTD

3)    OGLEARI, Braz e Fábio Bettes, Resumos de Literatura, p. 155, s/d

4)    MENDES, Ademir Aparecido Pinhelli et.al Filósofos – Ensino Médio, p. 149, 2008

5)    PASCAL, Blaise, Pascal do Espírito Geométrico – Pensamentos, p. 65, s/d – Escala

6)    – Leituras da história, p. 12, 2009 – Escala

7)    Sociedade Bíblica do Brasil – Bíblia de Estudo – NTLH, 2000 SBB

Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.