sexta-feira, 3 de julho de 2015

Do começo do cristianismo ao paganismo


Hoje em dia vemos o cristianismo em quase todos os lugares no mundo. Temos observado que mesmo aonde domina o islamismo, lá está ele.

Seu começo foi em dois mil anos atrás, ninguém discuti isso!  Sobre várias seitas, religiões, crenças e tradições que existiam, e diante do império romano, vem uma religião que iria transformar e mudar todos os paradigmas.

Muitos acreditam que uma seita seja algo muito “ruim”, mas ela nada mais é que uma reunião de pessoas que se envolve em algo fechado. Tá ai o problema nesse contexto, exercer uns dogmas onde outros não conhecem.

Diferente da religião, que mesmo baseando nos seus ensinos de crenças que acredita, pode e tem várias pessoas e no seu conjunto é muito maior.

Além do mais sua organização encontra-se estruturada e formada por líderes, sub-líderes, administradores, liderados e etc.

O cristianismo diante do paganismo

A base do cristianismo é Jesus, pois foram devidos seus ensinamentos, e que ele era o filho de Deus, e que veio ao mundo para salvar a humanidade, foi assim formada sua estrutura.

Jesus vivia no mundo hebraico, com o objetivo de mudar uma sociedade pervertida e subjugada pelo império romano, e mais, pela própria religião que já não mais cria nas normas de Deus, mas nas suas próprias leis formada assim com tradições feitas por eles (homens) mesmos.

Os imperadores Augusto e Tibério que dominavam o mundo romano massacrava o povo, então acreditavam os menos favorecidos, porém alguns da classe média e alta também que haveria de surgir um libertador a fim de salvá-los da opressão.

Eram os anos de 27 d.C. – 14 d.C. os antigos hebreus, agora como judeus estudam as escrituras sagradas, e acreditavam de vir ao mundo o messias, o salvador. 

Embora mesmo acreditando que viesse um libertador, ele veio, porém não acreditaram e até mataram e o crucificaram.

Era um tempo cheio de envolvimentos políticos junto com a religião dos fariseus e dos saduceus, eram homens dotados de certo tipo inteligência no campo do conhecimento bíblico (torah), contudo, criam ao pé da letra.

Geralmente não havia uma interpretação escriturística de forma que pudesse ser os textos tratados e3 estarem falando outra coisa.

Diante disso, condenaram quando um dentre eles, filho de simples homem chamado José pudesse ensiná-los.

Entretanto não foi só isso, veio os milagres, as curas e o convencimento do povo pelo o que ele dizia ser.

Assim sendo, não admitiram seus ensinos e os condenaram-no a morte. Mas em virtude disso, em vez de diminuírem aqueles que já o seguiam, fizeram foi aumentar os seus seguidores.

Primeiro vieram os dozes discípulos que passaram a se reunirem em casas e lugares esmos. Então formaram uma seita chamada – o caminho (Atos 24.14).

Após todos se reunindo em oração e em de comum acordo, no tratar dos assuntos religiosos e bens (Atos 1 e 2); cresciam e se multiplicavam cada vez mais, porém sem antes disso receberem o dom do Espírito Santo para alavancar a obra de Deus.

Já eram chamados agora de Apóstolos porque representavam o Cristo (Messias ungido) na terra. 

Veja que eles os apóstolos estavam reunidos num só lugar, mas existiam outros em outros lugares que disseminavam suas crenças em Jesus – o império romano jaz sobre o mundo do cristianismo.

Não poderiam todos estar juntos e unidos nos mesmos lugares; e então veio a ideia de desenvolverem seus ensinos através de escritos dos que haviam presenciado, ou seja, testemunhados diretamente aos olhos vistos.
Com isso, passaram de mãos e mãos esses mesmos escritos e estava agora feito, os dogmas do que aprenderam vindos do próprio Cristo.

Já que os lares romanos acreditavam e o povo na sua maioria acreditavam em deuses pagãos, tais: Júpiter, Marte, Minerva, Vênus, Apolo, Diana, Netuno, Mercúrio etc., teriam os apóstolos à incumbência de mudarem suas crenças.

Apesar desses supostos deuses já terem ganhado muitos adeptos, pois as pessoas acreditavam demais em divindades, veio Paulo e apresenta um Deus diferente daqueles que já acreditavam.

Era um tempo dos deuses Osíris e Isis egípcios, onde os cultos eram-lhes prestados, assim como a adoração ao Mitraísmo, deus sol proveniente do oriente. 

A própria base do cristianismo viera do oriente, mas com uma diferença, cria em Jesus Cristo, contudo haviam aqueles que estavam inseridos no paganismo.

Assim fica a pergunta: seria por isso que o cristianismo romano aceitou no seu bojo o sol, inserido no seu contexto?

Na medida em que ele crescia, alguns e não poucos se viram com grande influência diante da sociedade, e, então, foi que se sentiram privilegiados, e, portanto, sentiam-se superiores.

Não é isso que acontece hoje em dia, os homens são tratados como líderes e administradores de outros, e acham-se no direito de impor suas normas, mas não como deve ser? 

Ademais no passado mesmo eles mesmos sendo aqueles que levavam o conhecimento do Cristo crucificado, não permaneceram muito tempo como líderes, pois morreram; embora isso não fosse seus principais objetivos – coisa que não vemos agora!

Nos séculos I e II, foram perseguidos e mortos pelo império romano e por se recusarem a adorar aos deuses pagãos.

Suas mortes eram enforcamentos, crucificações, queimados vivos, feras devoravam-lhes e outras que estão nos anais da história.

Um dos maiores assassino dos cristãos era o imperador Deocleciano que executou milhares deles.

Mesmo diante dessas mortes, o cristianismo permaneceu fiel e silencioso subindo e crescendo ao ponto de tornar-se a maior religião do mundo.

Como já haviam sido explicados antes, os apóstolos planejaram escrever em testamentos o que presenciaram e ouviram de Cristo, mas ainda em Atos dos Apóstolos, o médico Lucas deixou melhor uma biografia deles, onde revela o que seja o verdadeiro cristianismo e não o que presenciamos nos dias atuais.

Os romanos sentiam-se mais e mais influenciados e sendo destruída por essa nova doutrina, que então tentaram destruí-los definitivamente através do sangue derramado. Entretanto não conseguindo e não tendo muito beneficiou com isso, no ano 313 o imperador Constantino, envolvido ao paganismo e na política, resolveu editar um documento chamado de Edito de Milão, onde reconhece a religião do cristianismo como religião oficial.

Isso era uma forma de conseguir apoio tanto do lado cristão, como do lado do império romano.

Assim sendo, o cristianismo era dominado pelas suas influencias pagãs que agora estaria sobre seu comando.

Embora a distinguindo diante de outras crenças paganizadas, não deixaria alguns traços da mesma força que evolvia-lhes – o paganismo.

Por volta do ano 380 o imperador Teodósio batizou-se como cristão e no ano 391 determina através de uma lei, que a prática de cultos pagãos são proibidos.

Agora estava o cristianismo como a única religião permitida pelo império. 

Sabe-se, porém que mesmo que uma religião seja concretizada e aceita, isso não determina que o povo não sinta a necessidade de estarem diante do que já acreditava ser verdadeira.

Havia o sincretismo religioso, pois práticas antigas não são dispensadas tão facilmente como se imagina serem extintas.

A igreja cristã sabia através dos seus líderes e representantes que isso era difícil, que o paganismo seria algo complicado de serem tirado do meio de todos envolvidos, então admitem as mais formas delas que merece no mínimo admissão.

Dentre essas práticas pagãs estava a adorações aos deuses estranhos. Assim introduzem uma pratica antiga, vinda do culto antigo de Vesta e Ceres (deusas romanas). Transformando esses lugares supostamente sagrados em função a Virgem Maria.

Todos esses templos originários do paganismo, agora são dedicados e cristianizados dedicados a outros supostamente deuses, dentre esses, Antônio tomou o lugar de Netuno (deus da corrida de circo).

Assim agora todos esses templos eram destruídos ou não, e transformados, adaptando-os aos mártires ou supostos santos cristãos, de modo que essas culturas pagãs acomodaram-se entre eles, numa nova religião.

Uma das provas disso está no “dia do sol”, onde era aceito como o dia de adoração ao “Sol Invencível” que terminaria ser um estado de repouso ao descanso e orações supostamente a Cristo.

Não há como negar o paganismo dentro das igrejas cristãs romanas: dia de São João, São Pedro, etc.

Embora a igreja estivesse intrinsicamente aderindo práticas nojentas do paganismo, no século IV as invasões barbaras originadas dos germânicos, eslava, anglos, saxões, francos, godos, vândalos, e hunos, inseriram mais ainda outras formas de adorações, agora com deuses vindo dos espíritos da natureza: Balder, Thor, Odin e Loki.

Mesmo que a igreja enviar-se missionários para evangelizar os bárbaros, ainda assim, não deixaram de acreditar nas suas divindades, que aos poucos foram também aceitas pela igreja que muitos se transformaram, cristãos adivinhos e curandeiros, que passaram a introduzirem crenças em fadas, duendes e feitiçaria.

Todas essas culturas fantasiosas vieram dos bárbaros, então crendo nisso, você pode saber que sua vivência, não passa de falsidades adquiridas através dos tempos.

Conclusão

Os cristãos da atualidade estão ainda longe do que era no passado, nos tempos da igreja primitiva o que seja a verdadeira adoração ao Deus eterno.

Eles não estavam preocupados quem era o maior, pois entendiam muito bem o que era saber como deveriam estar envolvidos na missão de apresentar, o Cristo crucificado.

Não havia quem não estivesse satisfeito ao que se refere divisão, não havia somente para si, mas para todos.

Entendiam que todos eram importantes para Deus; e não somente isso, que todos mereciam ter coisas iguais, tais, comida, roupa, casa e porque não dizer, dinheiro.

Não aceitava adoração erradas e muitos menos adorar deuses pagãos, mesmo que entraram no meio deles, esses falsos cristãos.
Eles condenavam veementemente tais deuses pagãos.

Prestavam-se em ser verdadeiros, e quando não estava acontecendo isso, Jesus veio e apresentou a João em forma de cartas as igrejas do apocalipse, condenando-as e advertindo-as que estavam erradas.

Porém as igrejas continuam nas suas práticas que ao que parecem erradas, e ainda tentam justiçarem alegando que estão pregando a verdade. Uma voz clamou: “pesado foste e achado em falta!”. [G].








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