Hoje em dia
vemos o cristianismo em quase todos os lugares no mundo. Temos observado que
mesmo aonde domina o islamismo, lá está ele.
Seu começo
foi em dois mil anos atrás, ninguém discuti isso! Sobre várias seitas, religiões, crenças e
tradições que existiam, e diante do império romano, vem uma religião que iria
transformar e mudar todos os paradigmas.
Muitos
acreditam que uma seita seja algo muito “ruim”, mas ela nada mais é que uma
reunião de pessoas que se envolve em algo fechado. Tá ai o problema nesse
contexto, exercer uns dogmas onde outros não conhecem.
Diferente da
religião, que mesmo baseando nos seus ensinos de crenças que acredita, pode e
tem várias pessoas e no seu conjunto é muito maior.
Além do mais
sua organização encontra-se estruturada e formada por líderes, sub-líderes,
administradores, liderados e etc.
O cristianismo diante do paganismo
A base do
cristianismo é Jesus, pois foram devidos seus ensinamentos, e que ele era o
filho de Deus, e que veio ao mundo para salvar a humanidade, foi assim formada
sua estrutura.
Jesus vivia
no mundo hebraico, com o objetivo de mudar uma sociedade pervertida e subjugada
pelo império romano, e mais, pela própria religião que já não mais cria nas
normas de Deus, mas nas suas próprias leis formada assim com tradições feitas
por eles (homens) mesmos.
Os
imperadores Augusto e Tibério que dominavam o mundo romano massacrava o povo,
então acreditavam os menos favorecidos, porém alguns da classe média e alta
também que haveria de surgir um libertador a fim de salvá-los da opressão.
Eram os anos
de 27 d.C. – 14 d.C. os antigos hebreus, agora como judeus estudam as
escrituras sagradas, e acreditavam de vir ao mundo o messias, o salvador.
Embora mesmo
acreditando que viesse um libertador, ele veio, porém não acreditaram e até
mataram e o crucificaram.
Era um tempo
cheio de envolvimentos políticos junto com a religião dos fariseus e dos
saduceus, eram homens dotados de certo tipo inteligência no campo do
conhecimento bíblico (torah), contudo, criam ao pé da letra.
Geralmente
não havia uma interpretação escriturística de forma que pudesse ser os textos
tratados e3 estarem falando outra coisa.
Diante
disso, condenaram quando um dentre eles, filho de simples homem chamado José pudesse
ensiná-los.
Entretanto
não foi só isso, veio os milagres, as curas e o convencimento do povo pelo o
que ele dizia ser.
Assim sendo,
não admitiram seus ensinos e os condenaram-no a morte. Mas em virtude disso, em
vez de diminuírem aqueles que já o seguiam, fizeram foi aumentar os seus
seguidores.
Primeiro
vieram os dozes discípulos que passaram a se reunirem em casas e lugares esmos.
Então formaram uma seita chamada – o caminho (Atos 24.14).
Após todos se
reunindo em oração e em de comum acordo, no tratar dos assuntos religiosos e
bens (Atos 1 e 2); cresciam e se multiplicavam cada vez mais, porém sem antes
disso receberem o dom do Espírito Santo para alavancar a obra de Deus.
Já eram
chamados agora de Apóstolos porque representavam o Cristo (Messias ungido) na
terra.
Veja que
eles os apóstolos estavam reunidos num só lugar, mas existiam outros em outros
lugares que disseminavam suas crenças em Jesus – o império romano jaz sobre o
mundo do cristianismo.
Não poderiam
todos estar juntos e unidos nos mesmos lugares; e então veio a ideia de
desenvolverem seus ensinos através de escritos dos que haviam presenciado, ou
seja, testemunhados diretamente aos olhos vistos.
Com isso,
passaram de mãos e mãos esses mesmos escritos e estava agora feito, os dogmas
do que aprenderam vindos do próprio Cristo.
Já que os
lares romanos acreditavam e o povo na sua maioria acreditavam em deuses pagãos,
tais: Júpiter, Marte, Minerva, Vênus, Apolo, Diana, Netuno, Mercúrio etc.,
teriam os apóstolos à incumbência de mudarem suas crenças.
Apesar
desses supostos deuses já terem ganhado muitos adeptos, pois as pessoas
acreditavam demais em divindades, veio Paulo e apresenta um Deus diferente
daqueles que já acreditavam.
Era um tempo
dos deuses Osíris e Isis egípcios, onde os cultos eram-lhes prestados, assim como
a adoração ao Mitraísmo, deus sol proveniente do oriente.
A própria
base do cristianismo viera do oriente, mas com uma diferença, cria em Jesus
Cristo, contudo haviam aqueles que estavam inseridos no paganismo.
Assim fica a
pergunta: seria por isso que o cristianismo romano aceitou no seu bojo o sol,
inserido no seu contexto?
Na medida em
que ele crescia, alguns e não poucos se viram com grande influência diante da
sociedade, e, então, foi que se sentiram privilegiados, e, portanto, sentiam-se
superiores.
Não é isso
que acontece hoje em dia, os homens são tratados como líderes e administradores
de outros, e acham-se no direito de impor suas normas, mas não como deve ser?
Ademais no
passado mesmo eles mesmos sendo aqueles que levavam o conhecimento do Cristo
crucificado, não permaneceram muito tempo como líderes, pois morreram; embora
isso não fosse seus principais objetivos – coisa que não vemos agora!
Nos séculos
I e II, foram perseguidos e mortos pelo império romano e por se recusarem a
adorar aos deuses pagãos.
Suas mortes eram
enforcamentos, crucificações, queimados vivos, feras devoravam-lhes e outras
que estão nos anais da história.
Um dos
maiores assassino dos cristãos era o imperador Deocleciano que executou
milhares deles.
Mesmo diante
dessas mortes, o cristianismo permaneceu fiel e silencioso subindo e crescendo
ao ponto de tornar-se a maior religião do mundo.
Como já haviam
sido explicados antes, os apóstolos planejaram escrever em testamentos o que
presenciaram e ouviram de Cristo, mas ainda em Atos dos Apóstolos, o médico
Lucas deixou melhor uma biografia deles, onde revela o que seja o verdadeiro
cristianismo e não o que presenciamos nos dias atuais.
Os romanos
sentiam-se mais e mais influenciados e sendo destruída por essa nova doutrina,
que então tentaram destruí-los definitivamente através do sangue derramado.
Entretanto não conseguindo e não tendo muito beneficiou com isso, no ano 313 o
imperador Constantino, envolvido ao paganismo e na política, resolveu editar um
documento chamado de Edito de Milão, onde reconhece a religião do cristianismo
como religião oficial.
Isso era uma
forma de conseguir apoio tanto do lado cristão, como do lado do império romano.
Assim sendo,
o cristianismo era dominado pelas suas influencias pagãs que agora estaria
sobre seu comando.
Embora a
distinguindo diante de outras crenças paganizadas, não deixaria alguns traços da
mesma força que evolvia-lhes – o paganismo.
Por volta do
ano 380 o imperador Teodósio batizou-se como cristão e no ano 391 determina
através de uma lei, que a prática de cultos pagãos são proibidos.
Agora estava
o cristianismo como a única religião permitida pelo império.
Sabe-se,
porém que mesmo que uma religião seja concretizada e aceita, isso não determina
que o povo não sinta a necessidade de estarem diante do que já acreditava ser
verdadeira.
Havia o
sincretismo religioso, pois práticas antigas não são dispensadas tão facilmente
como se imagina serem extintas.
A igreja
cristã sabia através dos seus líderes e representantes que isso era difícil,
que o paganismo seria algo complicado de serem tirado do meio de todos
envolvidos, então admitem as mais formas delas que merece no mínimo admissão.
Dentre essas
práticas pagãs estava a adorações aos deuses estranhos. Assim introduzem uma
pratica antiga, vinda do culto antigo de Vesta e Ceres (deusas romanas).
Transformando esses lugares supostamente sagrados em função a Virgem Maria.
Todos esses
templos originários do paganismo, agora são dedicados e cristianizados
dedicados a outros supostamente deuses, dentre esses, Antônio tomou o lugar de
Netuno (deus da corrida de circo).
Assim agora
todos esses templos eram destruídos ou não, e transformados, adaptando-os aos
mártires ou supostos santos cristãos, de modo que essas culturas pagãs acomodaram-se
entre eles, numa nova religião.
Uma das
provas disso está no “dia do sol”, onde era aceito como o dia de adoração ao
“Sol Invencível” que terminaria ser um estado de repouso ao descanso e orações
supostamente a Cristo.
Não há como
negar o paganismo dentro das igrejas cristãs romanas: dia de São João, São
Pedro, etc.
Embora a
igreja estivesse intrinsicamente aderindo práticas nojentas do paganismo, no
século IV as invasões barbaras originadas dos germânicos, eslava, anglos,
saxões, francos, godos, vândalos, e hunos, inseriram mais ainda outras formas
de adorações, agora com deuses vindo dos espíritos da natureza: Balder, Thor,
Odin e Loki.
Mesmo que a
igreja enviar-se missionários para evangelizar os bárbaros, ainda assim, não
deixaram de acreditar nas suas divindades, que aos poucos foram também aceitas
pela igreja que muitos se transformaram, cristãos adivinhos e curandeiros, que
passaram a introduzirem crenças em fadas, duendes e feitiçaria.
Todas essas
culturas fantasiosas vieram dos bárbaros, então crendo nisso, você pode saber
que sua vivência, não passa de falsidades adquiridas através dos tempos.
Conclusão
Os cristãos
da atualidade estão ainda longe do que era no passado, nos tempos da igreja
primitiva o que seja a verdadeira adoração ao Deus eterno.
Eles não
estavam preocupados quem era o maior, pois entendiam muito bem o que era saber
como deveriam estar envolvidos na missão de apresentar, o Cristo crucificado.
Não havia
quem não estivesse satisfeito ao que se refere divisão, não havia somente para
si, mas para todos.
Entendiam
que todos eram importantes para Deus; e não somente isso, que todos mereciam
ter coisas iguais, tais, comida, roupa, casa e porque não dizer, dinheiro.
Não aceitava
adoração erradas e muitos menos adorar deuses pagãos, mesmo que entraram no
meio deles, esses falsos cristãos.
Eles
condenavam veementemente tais deuses pagãos.
Prestavam-se
em ser verdadeiros, e quando não estava acontecendo isso, Jesus veio e
apresentou a João em forma de cartas as igrejas do apocalipse, condenando-as e
advertindo-as que estavam erradas.
Porém as
igrejas continuam nas suas práticas que ao que parecem erradas, e ainda tentam
justiçarem alegando que estão pregando a verdade. Uma voz clamou: “pesado foste
e achado em falta!”. [G].
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P.Galhardo