O homem continua com as suas curiosidades, e muitas vezes
essa chega num nível irreal. Ainda assim com os seus desejos em descobrir o que
é verdade e o que não é; mas com sua intenção em transmitir tudo e um pouco
mais, termina transformando sua história numa estória, pois os acréscimos inventados
são-lhes colocados.
Naturalmente quando se conta uma história que já lhe foi
contada, é natural um pouco de mudança, contudo, essa não pode ser acrescida
com mentiras, visto a história si torna fictícia e não real.
Isso é comum em quase todas às histórias que presenciamos e muitas
vezes aceitamo-las como verdadeira em saber que não são.
Descobrir a verdade com relação há um assunto, não é nada
fácil, pois são-nos contadas pela visão do autor. E esse, muitas vezes tentando denegrir ou até
mesmo não mal intencionado, faz isso de maneira comum, visto também não
conhecer ou se fazer desconhecida.
A intenção do homem é explicar todas as coisas que o envolve
e os cerca. Entretanto, como pensante diante de tantas coisas, cria e recria os
fatos.
Às vezes estabelece no seu cerne querer mostrar a verdade
verdadeira, pois sabe que para poder exercer influências deve ser o mais
honesto possível. Porém, isso não quer dizer que não inclua e até exclua essa
verdade.
E quer ir além das suas necessidades, porque nem sempre é
essa que almeja. E, portanto, às vezes não quer saber quem está com a verdade,
conquanto as suas sejam estabelecidas.
Ele almeja na existência que o mundo lhe impõe, tomo que está
inserido, conter respostas nas coisas e nas causas; apenas porque quer reagir
às consequências das mesmas.
É assim e por isso, que quer saber, de onde vem, para onde
vai, para que serve minha existência, por que estou pensando? – Qual é o Ser
que rege tudo isso?
Tudo isso, leva-o ao campo da filosofia, pois passa a
raciocinar e querer desvendar o profundo de tudo, mesmo sabendo que isso é
impossível saber.
Ele pode somente deduzir para tentar ver as coisas como elas
são; porém, muitos chegam ao absurdo nesta verdade, podendo realizar fábulas a
fim de tentar provar o improvável.
Muitos homens quer ter a certeza daquilo que ele indaga,
querendo chegar há um resultado na sua imaginação acerca de coisas muitas vezes
invisíveis, sejam verdadeiras, e não sofismas.
Alguns não aceitam ser direcionados por aqueles que inseri
suas ideias como verdade absoluta ante sua imaginação; e mais ainda, quer saber
si é ou não verdade esse conhecimento imposto como verdade.
Portanto, estuda, analisa, investiga e reage aos conceitos pré-estabelecidos
por outros – Não é assim que faz a ciência e filosofia? Pois bem, a ciência
investiga querendo provar empiricamente suas ideias, mesmo que eles invistam em
teorias fantasiosas.
Mas, a filosofia é o conhecimento certo, pelas coisas e
causas iniciais, à luz da inteligência daqueles que as tem no sentido
verdadeiro ao que si defere tê-la. Porque existem várias formas de
conhecimentos fundadas.
Existem no nosso meio três tipos de estudo realistas, ou
seja, onde levado ao estudo da realidade:
1)
A
região externa que nos cercam pode trazer mudanças, que interfere na zona da
experiência e das percepções.
2)
No
âmbito experimental, segue o uso da razão para fundamentar o resultado para
explicar o domínio quer seja cientifico ou não.
3)
Por
fim, segue o resultado da suma das mudanças e outras coisas no resultado dos
experimentos, trazendo o domínio puro da razão, segue na esfera da filosofia.
Assim sendo, a filosofia mesma seguindo muitas vezes nos princípios
pensativos começando da realidade das ocorrências não está em contrassenso ou
em aversão a estes.
Mesmo que na realidade possa ter transcendência, entretanto
continua sendo real, tomo como base trazer para o estado físico.
Tomamos como base de exemplo experimental, a moral, que é
mero estado racional mental, para adotar no comportamento humano amoldável na
vida diária.
Portanto, segue que os escritos filosóficos geralmente como
verdades não para somente um homem, por conseguinte para a sociedade no geral.
Realmente no campo filosófico o raciocínio impõe uma condição
relativa, mas não irreal, porque levam em conta todos os eventos,
circunstâncias e fatos concretos como resultados finais, a fim de chegar-se a
escrever a verdade absoluta. Embora saibam que essa, deva ser analisada com
cautela, e ainda mais que existem aqueles que não são verdadeiros.
Conclusão
Mesmo os homens usando todos os métodos e raciocínio para
resolver problemas, muitos deles podem sim não conseguir chegar aos resultados
concretos, quanto aos assuntos que estão aos seus redores.
Um homem com catarata não pode ver bem a menos que lhe seja
raspada as escamas que encobre os olhos. Podemos dizer a aqueles que não veem
que cor é o branco e o azul, mas não podemos descrever para eles como são
realmente essas cores.
Podemos dizer e fazer os aleijados verem como é andar e
caminhar, entretanto não podemos fazê-los sentir os pés no chão.
Assim é a verdade, podemos fazê-los entender, compreender e
analisar, mas para aceita-las como verdade verdadeira, precisamos que eles
creiam que seja verdade.
Uma coisa é escrever a verdade, e a outra coisa, é a escrita
dos escritores serem a verdade. [G].
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P.Galhardo.