A sabedoria
é aquela que se faz livre de ocultação. Que precisa agir como é de fato.
Mas não são
todos que andam com ela, pois ser sábio, não ser profissional bem sucedido.
Segundo a
própria Bíblia, o sábio é aquele que começa temendo ao Senhor.
Ainda há aqueles
que usam máscaras que tentam mostrar-se como tal, aos outros. Porém, se pudéssemos
tirá-las das faces, veríamos sua real verdade.
Existem no
mundo muitas coisas que nos levariam a termos surpresas significantes quanto ao
ser humanos agradáveis e desagradáveis.
Já não nos restam
surpresas, porque muitos já os conhecem, depois de tantos atos que caminha
entre nós, que possuímos o cuidado inerente.
Conquanto a
vida não parecesse ser de brincadeira, visto se somos inúteis não servimos para
nada.
Muitos e não
são poucos os que atuam como atores passando por verdadeiros, mas
frequentemente são meros homens que representam um papel que de fato não são os
seus reais da vida que os seguem.
Do outro
lado, estão aqueles que supostamente acreditam que eles são como são. Mas que
no fundo da verdade na estrada que caminha sem muitos olhos, ele não
representa, contudo age como é.
É por isso
que vemos diante da nossa face, mas agora sem máscaras, o verdadeiro eu. Aquele
que não representa porque somos nós sozinhos.
O espectador
não o reconhece porque só pode vê-lo com algo que cubra seu verdadeiro rosto. O
seu âmago já está coberto, e, portanto, não é possível realmente vê além do que
ele seja, pois ninguém tem olhos biônicos para transpassar o que o acoberta.
Neste que
usa subterfugio na maioria das vezes, não age com sinceridade. Já faz de si um
costume, que de tanto agir sobre o manto da mentira, acostumou-se com ela, e,
então, não consegue voltar ao verdadeiro homem.
Diante desses
jeitos, de fatos, é que não podemos entrar neste campo, pois nossa
personalidade é formada pelo o que somos. Se nossa atitude não é direita e nem
franca, nossa atitude termina sendo o que somos. Ou seja, iremos agir no papel
que conquistamos porque escolhemos mentir.
Se o mundo
está escuro, sem luz nenhuma, nós conseguimos enxergar na nossa frente? Claro
que não! Embora vivermos sobre representação a cada dia, devemos poder ser
sinceros o mais que possível para não cairmos sobre nossa própria escuridão que
representamos.
Pois é,
amigos. São assim que muitos agem. Loucos pelas mentiras, pelos, não eu, o
outro nele toma conta da sua vida e sua mente é transformada no desiquilíbrio que
já nublou sua consciência diante daquilo que escolheu ser.
Quantos homens
e mulheres que parecem o que não são, e vivem sobre a infelicidade. E até
muitos que supostamente parecem felizes, na verdade tem que sempre está sobre a
representação a fim de continuar nos seus cargos; tem que admitir erros que os
rodeiam para continuar conquistando algo palpável; isto é, coisas matérias para
assim satisfazê-los.
Pensando que
seu caráter real é isso, que almejou ser, não consegue mais se desvincular disso.
Já não somos nós, mas aquele que está dentro do suposto eu.
Que mentira
é viver sem sermos nós. Somos obrigados tu e eu, a não sermos como somos.
A vida é
fachada por uma faixa que colocamos de cima embaixo, pois o que diria os outros
se não fosse desse jeito? Reais não são!
Que miseráveis
de pessoas somos nós. Realidades que queremos, até agimos como ladrões muitas
vezes para possuirmos o mais e mais.
São os bens
que nos comandam, e não somos nós que o comandamos, pois eles se fazem mais
presentes em nós, do que sermos presentes na vida.
Por que nós
não aceitamos a nobreza de sermos como somos? Por que não agir com franqueza
para possuirmos a elevação do grande caráter que Deus requer dos seus
escolhidos?
Não pense
que algo pode te fazer feliz. O que só acontece é uma aparência, porque existe
um suplício de uma felicidade vergonhosa.
Ora, se uma
coisa te faz feliz, então não é você, é a coisa que te faz!
Assim é a
vida: Apresentam coisas mundanas, os que atuam nos “homes”, obriga-os agirem da
mesma forma, pois o comum acordo que falcatruam entre eles, são os que aplaudem
os seus costumes serem mentirosos, mascarados.
Aborrecem a
sociedade, porque alguns já conseguem enxergar, mas outros, ainda não, o que
reais não são.
O tom que
existe é o seguinte: o fulano, o sicrano, o beltrano, são assim! Então, como
eles são, seremos também!
O que muitos
não podem enxergar é sua pequenez, que estão aplaudindo, suas necessidades
daqueles que os envolvem.
São as
mentiras fictícias das relações, que pensam serem sinceras, porque quando uma
cobra quer matar sua presa, ela supostamente age de maneira silenciosa. Embora
havendo cobras que faz barulhos, elas também quando picam seu veneno, não pica
para que a presa continue viva, mas para mata-la.
Alguém já
presenciou quando chefe passa todos dizem: “bom dia chefinho!”, riem para ele,
e quando saem do meio, eles dizem, que cara chato, que cara mais feia.
Oh! Quantas mentiras
das representações que não reconhecem seu ser.
Teu amigo
hoje será supostamente teu inimigo amanhã. Como diz à Bíblia: “Maldito o homem
que confia em outro homem...”.
Por que não
confiar visto são aqueles que estão entre nós todos os dias, e muitas vezes são
aqueles que podem nos ajudar?
Porque eles
usam máscaras, e não são verdadeiros seu eu.
Queremos
agradar, e, portanto, nós muitas vezes fazemos ser como eles gostam que queiram
que sejamos. Mas a realidade não é isso! O lado escondido, quando desmascarado,
mostra sua face real.
O homem por
natureza está sempre querendo agradar aos outros homens, mas não com
sinceridade. É somente um lado obscuro, sujeito ao lugar que estão.
Coloquem-nos
juntos diariamente, vivendo lado a lado de dia e de noite, que logo sua mascara
cai.
Sim amigos,
não agem com naturalidade, pois pensam o que os outros podem pensar de nós. Precisamos
agir conforme todos almejam que querem que sejamos. Conquanto pareça serem, não são.
Mostre-se
que são do jeito que são, e, logo verão oposições, porque o homem não age como
a natureza quer que eles sejam, mas como às pessoas querem.
Poderíamos agir
com simplicidade e com nossa própria qualidade, sem ostentação, na medida em
que vivemos que existimos, com a verdadeira alegria de sermos reais, e não como
atuamos no teatro da vida.
O que
queremos é que os outros nos vejam que somos – os bons – os certos – perfeitos.
Ah! Quantos enganos,
quantas mentiras que todos vivem!
Seus
defeitos são mascarados com muitas máscaras lavadas e alvejadas com algo que
parece o mais puro e limpo. Porém, são somente objetos que colocamos para
esconder nossa imperfeição, nossa natureza má.
O problema
maior é não admiti-la, é não aceita-la mesmo, mas não é porque não a queiramos,
pois alimentamo-las todos os dias, é porque queremos que os outros nos vejam, o
bom que somos.
Somos forjados
pelas aparências. Os que nos assistem nos criticam. Ao menos tentamos sermos o
que não somos. Isso nos parece hilário.
Francamente,
que tipo de homens que queremos ser? Aquele sem o mínimo de caráter e
personalidade?
Quando na
frente, o suposto bonzinho. Por detrás, o malandro, aquele que rouba que
adquire dinheiro maquiado pelo obscurantismo etc.
E é assim
que o mundo age? E nós precisamos ser iguaizinhos aos outros? Precisamos de tantas
coisas para sermos nós mesmos?
Por que não
podemos viver com a simplicidade da vida, da humildade? Nossa maneira de
vivermos pode transmitir, nos outros que nossa atitude quanto à beleza que
estamos vivendo, seja melhor para sua vida.
O problema
está na própria sociedade, e não digo somente do mundo, mas até na igreja, pois
apresentam aos irmãos aquilo que muitos não conseguem terem. E mais: ao fazerem
isso, fazem que aqueles que vivem uma vida mais humilde, lutem para
apresentar-se como atores também do valor justo que a comunidade exige.
Esses
caminhos não são os melhores! Eles também serão culpados diante de Deus pelas
as representações que fizeram aos pequenos, transmitindo indiretamente sua
forma de conseguir uma suposta felicidade.
Os simples
ditos como supostamente, “coitados”, são os que mais sofrem, porque querem
alcançar um lugar ao sol, entre aqueles que passam a ilusão de que a felicidade
está na maneira do jeito que eles vivem.
O justo valor
não está nas coisas que o homem possui, mas no que ele possa ser verdadeiro
como um homem humilde.
O que nos
liberta da sociedade carente de coisas, é a verdade de conhecer que a verdade
não está nas coisas, mas na maneira de nos conduzirmos diante dela.
A ambição de
termos o mais: é pecado, pois não nos satisfazemos do que possuímos.
Quanto mais
queremos, mais mascaras usamos!
Saia da
atuação; saia das coisas; saia dos outros; e venha para aquele que não possuiu
nada, mas estava além das coisas, dos outros e das mascaras – Jesus Cristo.
[G].
Um blog abaixo da média, mas além dos fatos.
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