quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A Evolução de Lavoisier


      A água pode se transformar em seres vivos ou até mesmo em outros elementos. Na luz de um forense que investe na investigação dos fatos, como revelaria tal assunto? “... enquanto uma outra cresce em seu lugar, saída do lodo. É, pois, assim, que o mundo todo evolui no tempo e que a Terra caminha de estado em estado”. (Lucrécio).
Essa ideia permeava a cabeça de muitos antigos que do lodo surgia os micro-organismos, porém essa origem de transformação, não determina a evolução humana, pois os próprios vermes muitos deles não se transformam em outros vermes.

O pai da química “Lavoisier” estudando de sol a sol, registrava a natureza do solo e a configuração do terreno, visitava minas, fundições quanto pedreiras, além de analisar a água de lagos e rios para classificar tudo como: plantas, espécimes e minerais a fim de observação por fatos para provar sua teoria.

Não acreditava como outros químicos, e contestou como provou que a terra não provém da água, num vaso hermeticamente fechado para impedir a entrada de pó da atmosfera, entendeu e sobre fatos concretos mostrou que o pó que ficava no fundo do vaso na evaporação da água, não era porque ela se transformava em terra, mas porque o vaso sofria perda de peso da desintegração nos lados ou no fundo.

Logo, chegou à conclusão que a água não se transforma em terra, deixando os outros cientistas irados com ele. Seu lema era: Je veux parler des faits. Que quer dizer: não confiar em especulações, e basear-se unicamente em fatos. Em fim disse: “A água é, portanto, inalterável”.

E esse fato, derrubou por definitivo e derrotou a hipótese da alquimia com suas teorias de “transmutação da água em terra, da terra em ferro, e do ferro em ouro”.

Contudo, isso não foi somente o que fizera por princípio dos seus grandes experimentos, Lavoisier dissolveu como aniquilou a conjectura que “quantidades de água transformadas em quantidades de terra”, não são as transformações para plantas, mas que essas plantas recebem várias substâncias derivadas da água, da terra e do ar em que vivem, e assim se nutrem para seu desenvolvimento. Ou seja, recebem nutrientes, onde passam a crescerem.

Todo esse processo de seus estudos levou a descoberta da natureza das substâncias aonde chegou a investigar a composição do ar.

Chegando, a saber, como conhecemos hoje, os dois estados do ar, que deu o nome de oxigênio e o outro de gases. Dois fluídos: um elástico e outro venenoso, ao fluído respirável, ou vital, colocou o nome de oxigênio (das palavras gregas oxys, ácido, e gennan, gerar). E definiu o termo químico elemento.

Pois bem... Por muitos anos e até hoje, todo o estudioso químico tem vários termos usados provenientes do dicionário “vocabulário químico” produzido por Lavousier. E em 1789 produziu o Tratado Elementar de Química, dando ao mundo um exemplo do seu próprio proposito que era de “obedecer estritamente à regra de nunca avançar para o desconhecido senão a partir do conhecido, e nunca deduzir um resultado definido senão de uma causa observada”.

Ele disse: “Quero falar unicamente dos fatos”.

Todas suas teorias observadas fizeram-lhe desenvolver iras nos alquimistas da época, onde lhe achavam presunçosas seus fatos comprovados experimentáveis e da sua tabela da “absurda lista de trinta e três elementos distintos”.

Chegando a dizer isso: “Vejo com prazer”; “que a minha nova teoria se espraiou como uma revolução pelos círculos intelectuais do mundo”.

Ele “Lavoisier” o Pai da Química, libertou o mundo do erro e da ignorância do povo, vitimado do Reinado de Terror existente na época e até os dias atuais, onde muitos lidam com a teoria da evolução.

Em 1791 sofreu todo tipo de ataques violentos e até mesmo o Jornal de Marat, L’Ami du Pcuple. Onde queria também ser um cientista reconhecido e que escrevera um Tratado sobre a Natureza do Fogo, por Lavoisier reprovou dizendo expressamente com sua opinião que essa pesquisa carecia de mérito de pesquisa.

Marat irou-se e resolveu vingar-se do mesmo. Assim no seu artigo de condenação alegou: “Cidadãos da França, denuncio-vos o sieur Lavoisier, rei dos charlatães, amigo dos tiranos, discípulo de salafrários, mestre de ladrões... Podeis crer que este publicano, que ostenta a renda de 40.000 libras, está urdindo uma intriga diabólica a fim de ser eleito administrador de Paris?... Em vez de elegê-lo para este cargo, devíamos enforca-lo no poste mais próximo...”.

Lavoisier, porém, não deu atenção achando que era um orgulho ferido deste, que se indignou por ele ter o ferido de maneira convincente, o mesmo que acontece hoje quando alguém se levanta e tenta contestar o que parece supostamente certo. 

O Marat continuou perseguindo até conseguir que decretassem o fechamento da Academia de Ciências, onde Lavoisier era o diretor, que o acusara de: “repositório putrefato de ideias realistas”.

Contudo, Lavoisier ao contestar foi preso por traição pelo governo e como não conseguiu provar os seus acusadores passaram a incriminá-lo injustamente o de “extorsão de coletor de impostos”.

“Assim sendo levada a “prisão dos condenados” não perdeu a coragem entre a condenação da morte que exclamou:” Vivi uma vida razoavelmente longa e feliz”, escrevendo ao seu primo Augez de Villers. “Ser-me-ão poupados os desconfortos da velhice, e legarei à humanidade um pouco de ciência e talvez um pouco de glória. Que mais pode uma pessoa desejar neste mundo?”

No julgamento, seu, sua principal testemunha era um ladrão e falsário, seu advogado quis chamar a atenção aos seus escritos reais de comprovações cientificas e perante pesquisas de fatos feitos a luz de observações, mas fora rejeitado com a simples alegação: “a Revolução não precisa de cientistas, precisa de justiça”.

Entretanto o que poderia ser justiça foi transformado em falsidade sobre a alegação que: “um vampiro cujo acervo de crimes é tão esmagador que clama justiça”.

Por fim, sobre os olhares dos seus algozes, veio sua condenação de morte pela instigação de que ele fazia de “conspirar com países estrangeiros e com os inimigos da França”.

Escreveu um bilhete a esposa onde dizia: “Tenha cuidado com a sua saúde, querida, e lembre-se que estão terminados os meus trabalhos. Graças a Deus por isso...”.

“Colocaram-lhe na guilhotina no mês de maio de 1794, onde Lagrange e Delambre disseram: “bastou um momento para que lhe cortassem a cabeça” e exclamaram:” e talvez só daqui a um século teremos outra igual”.

Conclusão

Muitos homens tem se levantado para tentar resolver alguns problemas, quanto desabrochar o conhecimento, mas os outros supostamente inquisidores da ciência ou da teoria não deixam, pois se sentem feridos quando levados a verdade.

Os escritos de Lavoisier, e suas observações na natureza, deixam claro, e evidente sobre a realidade que a evolução no sentido de macro, é mera fantasia quando levado a extrema analise fiel dos fatos.

Embora possamos admitir que ele fosse um estudioso da química e não de biologia, entretanto, não podemos deixar de admitir a relevância que seus estudos proporcionam no sentido que a água não produz espécie nenhuma, somente ajuda no desenvolvimento dessas.

Deixo esse salmo para meditação para aqueles que acreditam na evolução das espécies: “Ó Senhor, que é o ser humano, para que penses nele? Que é um simples mortal, para que te preocupes com ele? O ser humano é como um sopro; a sua vida é como a sombra que passa. Ó Senhor, abre o céu e desce!... feliz o povo cujo Deus é o Senhor!” (Salmo 144. 3 4,5 e 15). [Galhardo].
Pesquisas realizadas nos livros: vidas de grandes cientistas, a origem das espécies, o pensamento científico, religioso e filosófico.




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