sábado, 12 de setembro de 2015

Almas escondidas – cegas


Atenção: Para compreender o contexto precisa-se ler toda essa história:

E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.

Disse, pois, o rei a Joabe, capitão do exército, o qual tinha consigo: Agora percorre todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo.


Então disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o SENHOR teu Deus a este povo cem vezes tanto quanto agora é, e os olhos do rei meu senhor o vejam; mas, por que deseja o rei meu senhor este negócio?


Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe, e contra os capitães do exército; Joabe, pois, saiu com os capitães do exército da presença do rei, para numerar o povo de Israel.


E passaram o Jordão; e acamparam-se em Aroer, à direita da cidade que está no meio do ribeiro de Gade, junto a Jazer.


E foram a Gileade, e à terra baixa de Hodsi; também foram até Dã-Jaã, e ao redor de Sidom.


E foram à fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e dos cananeus; e saíram para o lado do sul de Judá, a Berseba.


Assim percorreram toda a terra; e ao cabo de nove meses e vinte dias voltaram a Jerusalém.
E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado; e havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam da espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens.



E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado o povo; e disse Davi ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém agora ó Senhor, peço-te que perdoes a iniquidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente.


Levantando-se, pois, Davi pela manhã, veio a palavra do Senhor ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo:
Vai, e dize a Davi: Assim diz o Senhor: Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça.


Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou.


Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.


Então enviou o Senhor a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo determinado; e desde Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo.


Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do Senhor estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.


E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao Senhor, dizendo: Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai.


E Gade veio naquele mesmo dia a Davi, e disse-lhe: Sobe, levanta ao Senhor um altar na eira de Araúna, o jebuseu.


Davi subiu conforme à palavra de Gade, como o Senhor lhe tinha ordenado.


E olhou Araúna, e viu que vinham para ele o rei e os seus servos; saiu, pois, Araúna e inclinou-se diante do rei com o rosto em terra.


E disse Araúna: Por que vem o rei meu Senhor ao seu servo? E disse Davi: Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao Senhor, para que este castigo cesse de sobre o povo.


Então disse Araúna a Davi: Tome, e ofereça o rei meu senhor o que bem parecer aos seus olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha.


Tudo isto deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O Senhor teu Deus tome prazer em ti.


Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata.


E edificou ali Davi ao Senhor um altar, e ofereceu holocaustos, e ofertas pacíficas. Assim o Senhor se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel. 2 Samuel 24:1-25


Almas escondidas – cegas

Dentro de nós existem dúvidas quando tiramos o nosso véu que quer mostrar àquilo que muitas vezes o que não somos.

Às vezes nos arrependemos, outras vezes não. Continuamos nossos anseios que se estiverem errados pode nos levar para o fundo do poço.

Quando muito se apercebe que existe um mal que nos rodeia, se ofusca em nosso ser. Uns mudam e transformar-se, mas quando já fez vem os resultados que às vezes não são nada agradáveis que pode nos levar ou fazer outros sofrerem as consequências daquilo que fizemos.

Como líderes estão também inclinados em errar e ainda mais quando algo nos faça fazer isso.

Conquanto, nossa culpa pareça ser dos outros são de nós mesmos por ter deixado ser influenciados pelo o mesmo.

Essa condição que está sempre nos incomodando faz-nos saber que somos pecadores dentre muitos que há no meio.

Existe uma luta constante – mal e o bem se gradeiam querendo vencer. Às vezes são tantas as interrogações que nos perguntamos: onde está a verdadeira face humana. Seria o homem correto em ser desse jeito?

Queremos ser heróis porque somente desse jeito é que podemos demonstrar nossa força,
Ora tão desprezível, ora tão incompreensível. Entre tantos desafios queremos saber que homens podemos ser. Portanto pareça que somos: Homem.

Pobre classe de homem que transita sem se dar conta da sua perversão que está somente naquilo que quer sobre o manto de véu rasgado.

Nele agem duas naturezas mesmo que almeje no seu intrínseco fazer o bem, o mal impõe anseios incompreensíveis resultados de sê-lo.

É um homem que se considera herói por inconscientemente ou consciente ter aquilo que tanto alcançou.

Miseráveis são estes que se acham bem preparados, pois neles antagonizam as duas naturezas humanas, aquela que anseia boa, da qual poderia ser até ser a primeira e a segunda má aquela que pode ser até a última sua, mas permanecer com seus desejos carnais.

Duas naturezas que quando entramos entre nosso quarto porque também, e assim ninguém vê, e pode ser até que nós mesmos não alcancemos vê-la, resulta saber que são tão complexas, que por mais que queremos dizer que estamos no certo para o que parece ser percebido, sem se darmos conta que possamos estar somente querendo nossos resultados, porque não enxergamos que não nos conhecemos dado sua complexidade e que tange um sentimento que nos agrada, devido achar que fazemos nela o caminho que pareça certo.

Quem conhece de coisas inexplicáveis? São tantas que contradiz nossa altivez. Doutrinamos outros sem percebermos que no nosso ensino está inserido aquilo que queremos por nos achar capacitados, pois dentro dele, resulta naquilo que queremos impetrar.

Não estamos errados em querer alcançar nossos anseios, mas procedemos de Deus o que estamos dispostos fazer?

Davi sentiu sua grandeza quando mandou contar, mas também sentiu ser falha por lhe faltar sua confiança em Deus.

Confiamos que podemos fazer do nosso jeito, pois temos de tudo para isso quer seja, meios, tais: homens, livros, TVs, rádios etc.

Davi tinha os mais de oitocentos mil para batalha, mas não precisava quando Deus presente.

Uma grandeza abalada pelo pecado de pensarmos que podemos vencer sem Deus na nossa frente, pois habita em nós duas naturezas inerentes.

E como somos reis porque estamos em elevada posição, nem imaginamos que podemos cair, não digo no sentido de voltarmos para trás, mas no dia do juízo.

Sim amigos, nossos ideias e ideais são igualmente o que queremos. Ainda existem aqueles que duvidem disso, pois se acham que são bons demais para não entender sua falta de capacidade.

Sim, temos a fraqueza que está em nosso íntimo escondido pelo véu que usamos, pois muitas vezes nem em nós percebemos que ele está.

Aquele que esconde o que queremos, mesmo que sejam boas nossas ações. O que importa também é o nosso também conseguir.

Não existe esse negócio de estarmos somente fazendo para os outros, não, estamos fazendo também para nós.

O nosso também resulta nos nossos objetivos, pois são neles que nos posicionamos até inconscientes que vamos pra frente, porque desabrocha nossa vontade de progredir para nos satisfazer nosso ego.

Sabe o que nos doe? É a verdade! Pois não queremos nem sugestionar de verdade visto não somente da boca pra fora, que somos maus.

Dizemos muitas vezes que somos pecadores, mas no intimo achamos que estamos fazendo a coisa certa, mas como pode ser isso, o mal fazendo o bem? Eu sei que você pode dizer que é a outra natureza que faz, ou seja, a natureza boa.

Entretanto, na suposta boa existe um pouco de sinceridade, porque lhe falta sinceridade, pois existem suas fraquezas.

É como ter o ruim e bom, juntos. O escuro e o branco ao mesmo tempo.
Um belo dia acorda o homem vai à rua e lá acontece algum crime e ele surge para defender a vítima e pronto – tornar-se um herói, pois salvo-a.

Porém, em outro dia, num transito algo acontece, quem sabe um assalto. O assaltante tenta tirar a própria vida dos seus filhos, e então, o herói aparece, mas agora com força para defender e até inconscientemente mata o mesmo, pois se viu obrigado a fazer devido as circunstância que o colocava nessa condição.

São esses homens formados de ambas as naturezas heroicas: bem e mal. Confrontando-se entre si.

Os heróis do dia a dia. Aqueles que dependem do nascer do sol. Uma guerra sem precedentes. Não quero aqui dizer que possa acontecer com todos isso o que foi relatado, pois isso é óbvio que possa não acontecer, mas que dentro de nós envolve-se o véu rasgado da aparência, isso sim há!

Aquela que não deixa nós transmitir nossas intenções e anseios, pois nos vemos obrigados a escondê-las, mas que somente nós conhecemos.

Eu sei caros amigos, que alguns poderiam dizer: Galhardo eu estou só regando minha planta boa. Sim, que bom! Mas a sua má quer produzir seus frutos. Como assim? Veja bem, talvez até sem perceber seus anseios gerais e algozes almejam adentrar-se em querer para você algo. Em outras palavras: são ditas vontades da desculpa do progresso que temos que possuir.

Opulenta em nós uma necessidade há serviço do ter para nos confortar. Ora, ninguém trabalha sem resultados! Não venha dá desculpa que não se queira dois: o de conseguir e o de possuir.

O herói conseguiu aquilo que almejou, pois concretizou e trouxe-o (talvez alguém que estava de olho) para onde queria, mas também possuiu sua necessidade. Quem sabe até um cargo maior.

Eu também não poderia deixar de relatar que existem virtudes nisso, pois estaria sendo irracional não admiti-la, porque o bem fazer faz-se necessário diante do que está entre nós – o mal que existe.

Há tantas criaturas fazendo o mal que não se pode deixar nem por um segundo sem fazer o bem. Porém, não se faz o bem sem o herói está a serviço dele mesmo. Percebeu?

Davi queria proteger-se, pois poderia ser preso e quem sabe até destruído e deixar de ser rei.

Não se trata, contudo, de confundir cabeças pensantes, não, é que os heróis querem para eles os resultados que alcançaram.

O que estou querendo mostrar como isso, é que não há quem faça o bem, o mesmo, como relatou o apóstolo Paulo em suas cartas.

Sempre há algo em troca para que os heróis sejam recompensados. É muito difícil um herói não ser homenageado mesmo que seja essa singela.

Realiza-se aquele que sabe que lhe será recompensado. Não existe esse negócio de fazer por fazer, sempre há algo que resulta no querer conter.

Muitas vezes imaginamos que temos um ideal sem propósito, da santidade, sem nos darmos conta que sobre nós incute nosso ideal primeiro. Aquele que temos escondido porque o espelho está nublado e não conseguimos nos enxergarmos.

Ora, não sejamos infantis intelectualmente! Quem não quer subir de posto? Quem não quer ser reconhecido? Que coisa é essa de acharmos que somente nós somos aqueles que precisamos disso? Todos sem exceção (fora aqueles que suas vidas estão em prisões, tais muitas) não anseiam por uma vida melhor, por um suposto status.

O realizar consiste para um caminho que nos leva a adquirir algum tipo de desenvolvimento que resulta em um denominador comum: resultados para si mesmo.

O “realizar-se” infere o homem para um determinado objetivo que pretende alcançar, deixando-o consciente que precisa para ensinar, saber o este, o aquilo, a fim de acomodar-se num ideal externo.

Não se pode fazer nada sem que tenha o externo percebendo onde se quer leva-lo e onde queria ir. Todavia, para nos conhecer verdadeiramente precisamos admitir nossas impossibilidades no sentido que queremos nossos frutos.

Quando plantamos uma planta frutífera, o mínimo que esperamos dela é que nos forneça frutos.

Mesmo diante da sua beleza, queremos experimentar dos frutos que ela possa produzir nem que para isso demore chegar.

Jesus Cristo fez isso quando esperou o amadurecimento dos discípulos, e alguns só aconteceram isso após sua morte.

Mas existem homens que desabrocham primeiro, o caso do cego de nascença, ele almejava ver, pois sua alma precisava ser preenchida com uma totalidade de presenciar as coisas que o rodeava.

Seu ideal não era outro há não ser, enxergar. Oh caros amigos, esse diante dos judeus fariseus, pois alguns já havia se convencido ser Jesus Cristo um grande profeta como é relado em João: “... E por causa disso (da cura do cego) houve DIVISÃO entre eles (judeus)”. (verso 16).  Mostrou-se transformado porque creu naquele que poderia fazer algo por ele. Aqui ele não estava preocupado em ter posição, pois isso não lhe adiantaria continuando cego.

Eu duvido que alguém não trocar-se seu elevado cargo por poder de novo enxergar, porque a cegueira não o deixa saber o que para ele é o desconhecido.

Você poderia imaginar o que seria a cor da água se não a visse com os seus próprios olhos hoje? Mesmo que sendo cego alguém relatar-se para você sua transparência, poderia imaginar na sua cegueira o que é isso?

Essa alma escondia seu maior desejo, sua maior realização que seria vê. 

Para este, não estava se importando que pudesse ser um mestre da lei ou um doutor da mesma haja vista não lhe preenchia suas necessidades que era usufruir das vistas.

Cego de nascença, não queria nem ouro e nem joias;

Cego de nascença, não queria nem posição e nem cargo;

Cego de nascença, não queria nem está no meio dos mestres e nem doutores da lei;

Cego de nascença. não queria falar difícil e nem com eloquência;

Cego de nascença. o que só queria era vê.


Jesus Cristo respondeu:

- ele é cego sim, mas não por causa dos pecados dele nem por causa dos pecados dos pais dele. É cego para que o poder de Deus se mostre nele. (João 9. 3).

Pois bem, existem várias camadas de cegueiras, mas uma das mais difíceis de ser percebida: é a cegueira da alma. Quem dera se pudéssemos vê-la![G].









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http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.

domingo, 6 de setembro de 2015

O Erro de Ellen G. White


Meu intuito aqui não é desqualificar os escritos da autora Ellen G. White, mas trazer luz quanto à verdade dos fatos.

Se for à Bíblia luz maior como ela mesma alegava, ora, então segue a lógica!

Os valores do homem por mais que possam ser bondosos e tanto humildes: assim, ele ainda comete erros. Não há homem nenhum no mundo sem erro!

Posso afirmar sem sombra de dúvida que, não existe quem não peque, e, portanto, não se deixa de selo, pecador.

Segue aqui meu direito de dizer que há um erro, mesmo que muitos não admitam, pois se fazem necessário desta condição.

Muitos poderiam dizer: “Galhardo, você está fazendo discórdia na igreja!”. Respondo com meu direito adquirido pela constituição federal brasileira, que me dá o perpendicular de opinar e questionar no artigo 5º desta mesma.

Então vamos lá... A igreja (povo de Deus) estava em aflição e tendo dificuldades, pois como a história conta, eles haviam passado uma grande decepção do que Guilherme Miller, um batista, havia pregado que Jesus Cristo haveria de vir, mas não veio, e por esse motivo muitos se dispensaram para outros caminhos diferentes.

Dentre estes estavam alguns como a senhorita Ellen G. White, mas ainda não existia a igreja adventista do sétimo dia. Devido o ocorrido, ou seja, o amargo que sofreram, foram embora reunir-se em outro lugar; para que? A fim de obter mais conhecimento no que havia errado em acreditar no erro supostamente escriturístico, mas de um homem.

Então, dentro desses, estavam à senhorita Ellen Golden, que mais tarde passou a ter o nome, White, pois se casou com Tiago White e herdou seu nome.

Tendo que avançar a obra que segundo ela recebeu de Deus, foi galgando com dificuldades. E agora o que fazer? –bem, vamos instituir depois de tudo supostamente pronto – a arrecadação de dinheiro. Mas como fazer isso uma vez que não encontramos base nenhuma bíblica com relação ao dízimo, porém, só em arrecadação? Penso que foi isso que passou nas cabeças deles. Ato 2 apresenta os seguidores dando tudo que tinha para o avanço da obra.

Contudo, deveria haver um espírito de liberalidade na igreja, pois como poderia ela crescer sem ajuda dos irmãos, recém-convertidos? Daí a ideia de propor uma arrecadação financeira com o fim de sustentar tanto as dívidas da igreja como os pastores, ministros do qual o seu próprio marido também era.

Veja que em nenhum momento Jesus Cristo pediu que fizesse isso, mas muitos acreditam que sim.

O verso que diz “para se honrar ao senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares.” Não se refere a dinheiro, mas da primeira colheita que fizesse assim, deveria doar a Deus.

Embora pareça necessário fazer um recolhimento e ser certo isso, não como se faz! Pois está contra o que à Bíblia ensina.

Muitos leem o livro de Malaquias principalmente no capítulo 3 como sendo algo que devamos doar, pois se não fizermos isso veria a maldição. Mas como seria esta maldição? Ora, naquele tempo havia pragas e mais pragas nas plantações como há hoje em dia, então, os desobedientes em roubar, pois deveriam trazer ao templo uma vez que era uma norma estabelecida por Moisés dada por Deus: “A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o senhor, e será dada a ele.” (Levítico 27.30).

Caso não fizesse essa ordem, então as pragas de gafanhotos quanto insetos destruidores haveriam de atacar as plantações daqueles que não obedecessem ao mandado.

No livro Conselhos Sobre Mordomia Cristã, ela, a autora usa muito o argumento de cobiça frente ao egoísmo, pois o caráter não pode ser perfeito quando os dois são adquiridos levando-se ao amor-próprio.

Não discordo disso! Mas o que percebo é que aqui não se trata de somente doar com o fim de sustentar certo tipo de classe, mas de ajudar aos irmãos necessitados, pois Jesus Cristo se fez pobre sendo rico, não para oferecer ajuda aos que tinha de tudo, mas aos necessitados, e, mais: não era para o tesouro terrestre, porém o celestial.

Aqui também não estou afirmando que o pastor da sua congregação não deva ter salário, em hipótese nenhuma! Mas dizimar vem do termo estabelecido por Deus da décima parte das colheitas, e não do dinheiro em si.

Uma coisa é totalmente diferente da outra. Contudo, muitos alegam este princípio fundamentando-se supostamente em Malaquias 3 coisa que não é verdadeira.

Deus realmente não precisa de nada nosso, pois “Tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos.” Certo que, o que Ellen G. White expressou está em conformidade com seu texto, onde diz. e repare com a devida atenção: “no entanto Deus nos permite demonstrar nossa apreciação de Suas misericórdias pelos esforços abnegados para passa-las aos outros. É essa a única maneira em que nos é possível manifestar nossa gratidão e amor a Deus. E não proveu outro. – RH, 6 de dezembro de 1887. (Conselhos Sobre Mordomia, págs. 18 e 19).

Ora, para mim é muito claro o texto dela não está referindo-se ao dízimo, mas em ajudar, pode ser com dinheiro os irmãos.
“O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O espírito egoísta é o espírito de Satanás” – RH, 17 de outubro de 1882.

Então quer dizer quando demostrado dádivas, estamos agindo como Deus quer que nós façamos. Mas onde está o dízimo nisso? Ah irmão, você quer confundir as nossas cabeças e trazer discórdias entre nós? Não! Nosso lema é a verdade como fundamento para estabelecermos os outros princípios.

“Não há Incenso mais Fragrante do que Dádivas aos Pobres”.  7T 215 e 216.

“Sacrifícios dos Pobres pela Causa”, 2 TS, 330.

“Não Pôr os últimos recursos nas Instituições”. I T639.

Veja bem, vamos aos fatos bíblicos – Elias havia recebido uma ordem de Deus para ir até Sarepta, e, chegando lá haveria de encontrar uma viúva apanhando lenha, e que ele deveria chama-la quando beber-se trazido por ela uma jarra de água para que matar-se sua sede, pois havia caminhado muito e com isso, estava morrendo de sede, mas não somente isso, pois estava também com fome. E ela havia lastimadamente feito tudo que ele pediu, e assim foi resolvido seu problema.

Então, o que nos mostra era sua necessidade de precisar conduzir sua vida com relação ao alimento que lhe faltava, e como era muito pobre, Deus enviou Elias a fim de resolver esse problema real.

Tal como no passado, hoje Deus também se utiliza da mesma sorte, para muitos outros que estão perecendo em meio aos outros irmãos.
Embora a mulher houvesse confiado na promessa que Elias fizera para ela que deveria fazer pão com sua única farinha e óleo, onde poderiam alimentar-se todos – ele, ela e seu filho, o texto não mostra que somente o profeta deveria usufruir dessa benção, mas todos os presentes.

Percebeu? Hoje recolhem o dízimo e mandam somente para distribuir entre eles, os pastores, obreiros e tantos mais... Mas, e os outros que necessitam do mesmo, alimentar-se com farinha e óleo? Ah, mas temos a Adra! Exclama logo o coitado. Sim, temos mesmo, mas qual a diferença numa mensagem dita no passado distante e um fato hoje?

Eu digo: todos se alimentaram da mesma porção, e mais: não foi o profeta que ficou com o que sobrou, mas a viúva em necessidade. E agora percebeu? Ainda não?

Havia entre os mestres da lei, homens grandes em sabedoria e riquezas, sim, os fariseus, como os saduceus e escribas, homens dotados do saber, homens levados mais pela razão do que pelo sentimento de ternura e bondade, pois eram aqueles que tinham uma suposta linhagem pura dos antepassados, e, portanto, eram homens supostamente escolhidos, os melhores, os grandes, entre as outras classes que frequentavam o templo.

Daí entra neste mesmo lugar, uns treze homens – sim, doze mais um, ou seja, os discípulos e o mestre – Jesus Cristo.

Só que dentre todos estes, homens dotados, escolhidos e diante do próprio Jesus Cristo o mestre dos mestres, entra se adentrando no templo, uma mulher, sim, isso mesmo! Uma viúva, uma mulher sem nenhuma perspectiva aos olhos de quem olhar-se para ela.

Bom, quem poderia ser aquela senhora? Talvez uma que não tinha mais nada, pois no tempo antigo, arcaico, uma mulher que não tivesse marido, não tinha nada, era simplesmente nada e mais que nada, porque era o mundo dos machistas.

Só que, chamou a atenção de Jesus Cristo, talvez por sua forma de se comportar, ou porque ele sabia do desconhecido que iria apresentar-se uma vez que também é onisciente assim como Deus. Da sua pequena sacolinha de pano, sai umas moedinhas, únicas, nunca se havia presenciado uma mulher como aquela, pois o que ela fez não deixou de ser notado por Deus na terra.

Ela demonstra sua fidelidade como ninguém, pois sabia que poderia ajudar outros que assim como ela, estava em situação semelhante. Ah, mas Galhardo como você sabe disso? Ora, a ordem era para separar a fim de ajudar os necessitados, este era o padrão quando Moisés determinou: - Todos os anos juntem uma décima parte de todas as colheitas e levem até o lugar que o Senhor, nosso Deus, tiver escolhido para nele ser adorado. Ali, na presença do Senhor, nosso Deus, comam     aquela décima parte dos cereais, do vinho e do azeite e também a primeira cria das vacas e das ovelhas. 

Façam isso para aprender a temer a Deus para sempre. Mas, se o lugar de adoração ficar muito longe, e for impossível levar até lá a décima parte das colheitas com que Deus os abençoou, então façam isto: vendam aquela parte das colheitas, levem o dinheiro até o lugar de adoração que o senhor tiver escolhido e ali comprem tudo o que quiserem comer: carne de vaca ou de carneiro, vinho, cerveja ou qualquer outra coisa que desejarem. “E ali, na presença do Senhor, nosso Deus, vocês e as suas famílias comam essas coisas e se divirtam à vontade.” (Deuteronômio 14.22-26).

Pois bem, agora vamos aos fatos apresentados:

1)   Não se pode comer dinheiro, mas do que se separavam para o Senhor, isto é, alimentos colhidos nas hortas, chácaras, sítios ou fazendas – a décima parte dos cereais colhidos.

2)   Deus havia determinado isso, não para que somente ficam-se se regozijando entre eles, mas para atender uma vez por ano as necessidades de todos os pobres. Compreendeu? Uns tinham mais que outros, então nessa festa, todos dividiam por igual das suas melhores das colheitas.

3)   Caso alguém não poder-se frequentar essa festa no templo por ser muito longe, então deveria festejar onde estivesse comprando e usufruindo do seu próprio resultado.

Deus queria mostrar sua bondade quanto tudo isso, e quando apresenta duas viúvas, faz um paralelo do antigo com o presente e o futuro.

As viúvas, órfãos e pobres sendo atendidos por outros em meio há uma festa; uma viúva sendo atendida com seu filho órfão de pai, pois havia o perdido. Deus mostrando que cumpre também daquilo que exige através do seu profeta; e por fim, uma viúva mostra sua bondade em atender a outros que estão nas mesmas condições que a sua.

A lei dos dízimos era e pode ser um reconhecimento na divisão entre todos uma vez que não somente aqueles que participam da igreja tenha esse direito, mas aqueles que estão nela também se faz presente na mesma situação quando apresentada biblicamente, já que querem usar os argumentos de recolhimento, então que se use o argumento certo.

Embora pareça que isso era feito semanalmente como acontece hoje, conquanto alguns aleguem que muitos recebem em diferentes dias dos meses, o recolhimento da décima parte dos cereais não era feito sempre, mas somente uma vez no ano – daí talvez a viúva tenha trazido de tudo que possuía para apresentar no templo.
O que chama a atenção de Jesus Cristo, pois o dela teve um valor absoluto ao céu.

Sim caro amigos, o que precisamos fazer todos no geral e eu, me incluo nesta situação, é atender as necessidades daqueles que precisam distribuindo por igual e não recolhendo e ficando com o dinheiro alegando que ele vai para outras necessidades na obra quando vemos muitos até sem mesmo um emprego ou passando dificuldades.

Ellen G. White escreveu que o dízimo era sagrado e ninguém poderia utilizar-se dele em benefício próprio, mas eu acho que ela errou, pois poderia ter-lhes dito: “dividam entre todos!”. [G].


         
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Nós e amarrações - Nunca vi nada parecido - Rope knots - Firefighter


O que este soldado bombeiro faz, eu nunca vi nada parecido, é algo inacreditável! Não é porque sabe fazer nós e amarrações, não, é pela quantidade que ele faz com a maior naturalidade e perfeição. É um verdadeiro especialista na área de nós e amarrações - que coisa incrível! 

Veja o vídeo e surpreenda-se:



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