terça-feira, 26 de maio de 2015

A Incapacidade de todos



Nossa tendência muitas vezes se resume em busca de respostas em pessoas, para querer encontrar quem nos satisfaça. Mas quando percebemos que isso é quase impossível, caímos na real que não podemos almejar saber das coisas nessas pessoas, uma vez que elas mesmas estão por vezes indagando-se também.

E não se trata somente no campo do conhecimento, pode ser no aspecto financeiro, moral ou outra coisa qualquer.

Vivemos querendo entender de tudo, mesmo que não aceitemos essa definição, nossa vontade é saber, e quanto mais, melhor.

Vamos à procura, mas temos a capacidade de sermos tão bons?  Estamos dispostos em saber que não estamos tão bem assim? Eu sei que existem homens que nem conseguem cogitar que possa errar, pois jamais poderia supor a possibilidade de dizer, “eu errei assim”... e fiz isso!

Essa confirmação seria para ele cruel diante de todos, e ainda ele poderia pensar: “pra que os outros devem saber da minha vida?”.

Claro que aqui não estamos levando em conta à vida privada que seja de qualquer um. Mas estamos em buscar sua incapacidade no que se refere não ser um ser fidedigno em tudo.

Pense bem, vc teria coragem de dizer, “eu errei mesmo e não pude conter esse pecado!”?

Não estamos aqui alegando ser um motivo no sentido de roubo, furto etc., mas no contexto geral.

Como exemplo, poderíamos alegar o erro dos evolucionistas em admitir que cometesse um deslize; embora todos tivesse a noção que ele realmente errou cientificamente. Contudo, não admite!

Eis aí o problema de todos: admitir!

Admitimos que nossos filhos errem, e tentamos corrigi-los; admitimos que nossa esposa engane-se; admitimos que os irmãos falhem em algo; admitimos, admitimos e admitimos!!!

Entretanto quando se trata de nós admitirmos algo que nos possa trazer consequências, então é que à coisa muda de negócio.

É quando o pau torto se torna numa subida reta.

Ah, mas como sentimo-nos bem em saber que outros admitem sua incapacidade, mas nós não!

O que mais nos faz querer, é não me toques, pois não somos capazes de errar.

O maior dos nossos erros, é, não queremos e não admitimos nossa incapacidade de poder errar também. [G].



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