O autor pode está defendendo com unhas e dentes a religião,mas não tome como base tudo que escrevi ser a realidade concreta dos fatos do autor, porém, pode ser verdade, minha ou do autor.
Hoje eu
comecei a ler um livro onde o autor diz-se ter estudado teologia, música e foi
pastor numa igreja do interior de Minas, Lavras. E que deixou os livros para
viver as dores e de alegrias dos outros.
Até ai nada
demais! Mas se adentra dizendo que fez doutorado nos Estados Unidos. Princeton,
New Jersey.
Às vezes
penso que dando o título, quer dar demonstração que sabe do que diz, pois se
estudou, é porque sabe... Porém o contrário pode ser verdadeiro.
Não posso
deixar de concordar com algumas coisas que o livro apresenta, mas existem
outras que beira ao cúmulo da ignorância.
O assunto
começa da seguinte forma: “PERSPECTIVAS”
Começa
alegando uma frase de Nietzsche, que como muitos já conhecem é um genuíno ateu,
mesmo tendo citado algumas coisas do divino sendo certo.
Deixarei minhas
respostas nos colchetes.
Pois bem...
Vamos a frase: “Aqui estão os sacerdotes; e muito embora sejam meus inimigos...
Meu sangue está ligado ao deles.” (F. Nietzsche, Assim falava Zaratustra).
Então pela
simples introdução já percebemos para onde o livro que levar o leitor, ou seja,
para o ateísmo (de não crer nele).
Iremos dá
continuidade e mostrar a face de autor com uma desonestidade inacreditável (quando oferece ao raciocínio, pensar sobre religião, será?), ou
no máximo para o seu tempo.
Transcrevo: “Houve
tempo em que os descrentes, sem amor a Deus e sem religião, eram raros. [Ora,
mas é muita falta de honestidade, pois descrentes sempre existiram desde época arcaica,
e não poucos]. Tão raros que eles mesmos se espantavam com a sua descrença e a
escondiam, como se ela fosse uma peste contagiosa. [Eu queria que ele desse a
fonte, mas não há fonte, talvez para que o simples leitor, leia e acredite na
errante informação, e mais, o que dizer das mortes daqueles que foram e muitos
executados por deferem a fé, aqueles que os matavam tinha crença em Deus?
(talvez nos seus deuses obscuros, mas não no verdadeiro)].
E de fato o
era. Tanto assim que não foram poucos os que foram queimados na fogueira, para
que sua desgraça não contaminasse os inocentes. [Aqui o autor desonesto quer levar o leitor acreditar que os que estavam sendo queimados eram porque
acreditavam numa fantasia, contudo o paradoxo dessas é real]. Todos eram
educados para ver e ouvir as coisas do mundo religioso, e a conversa cotidiana,
este tênue fio que sustenta visões de mundo confirmava, por meio de relatos de
milagres, aparições, visões, experiências místicas, divinas e demoníacas, que
este é um universo encantado e maravilhoso no qual, por detrás e através de
cada coisa e cada evento, se esconde e se revela um poder espiritual.
[Eu gostaria
está na frente desse cidadão, se é que possamos chama-lo assim, porque existem
várias, até incontáveis de aparições, visões, experiências místicas, quanto
divinas e demoníacas confirmadas, o que o dito doutor iria dizer sobre isso?].
O canto
gregoriano, a música de Bach, as telas de Hieronymus Bosch e Pieter Bruegel, a
catedral gótica, a Divina Comédia, todas estas obras são expressões de um mundo
que vivia a vida temporal sob a luz e as trevas da eternidade. O universo
físico se estruturava em torno do drama da alma humana. E talvez seja esta a
marca de todas as religiões, por mais longíguas que estejam umas das outras: o
esforço para pensar a realidade toda a partir da exigência de que a vida faça
sentido. [Bom uma coisa ele tem razão, a realidade disso que disse “talvez”,
determina numa coisa que poderia ser, mas não é. A vida pertence ao ser humano
enquanto ele existir aqui como uma realidade de estar no meio, e mesmo neste o
seu pensar demonstra um lado curioso, como é que isso acontece?].
Mas alguma
coisa ocorreu. Quebrou-se o encanto. O céu, morada de Deus e seus santos, ficou
de repente vazio. Virgens não mais apareceram em grutas.
Milagres se tornaram
cada vez mais raros, e passaram a ocorrer sempre em lugares distantes com
pessoas desconhecidas. A ciência e a tecnologia avançaram triunfantes,
construindo um mundo em que Deus não era necessário como hipótese de trabalho.
Na verdade, uma das marcas do saber científico é o seu rigoroso ateísmo
metodológico: um biólogo não invoca maus espíritos para explicar epidemias, nem
um economista os poderes do inferno para dar contas da inflação, da mesma forma
como a astronomia moderna, diante de Kepler, não busca ouvir harmonias musicais
divinas nas regularidades matemáticas dos astros.
[Confesso
que estou no começo do livro, mas me parece que o autor está querendo
demonstrar que o que permeia na sociedade científica não é o abstrato, mas o
puro toque, ou seja, o tangível. Ah, então é assim né? Que tal mostrar de
maneira contundente já que há ciência, o som da voz no querer ver na visão e o
seu tangível?].
Desapareceu
a religião? De forma alguma. Ele permanece e frequentemente exibe uma
vitalidade que se julgava extinta. Mas não se pode negar que um dia lhe
pertenceram: foi expulsa dos centros do saber científico e das câmaras onde se
tomam as decisões que concretamente determinam nossas vidas. Na verdade, não
sei de nenhuma instância em que os teólogos tenham sidos convidados a colaborar
na elaboração de planos militares. [Quero dá um tempinho aqui para dizer
simplesmente que muitos lutaram em guerras quanto formadas por soldados
cristãos – acredito que o autor não conhece as cruzadas ou supostamente quer
esconder isso do leitor menos esclarecido. Os cavaleiros templários eram
guerreiros supostamente cristãos, ou cristãos mesmo, isso depende do ponto de
vista de alguns, acho que talvez não do doutor? E mais quem armou o templários foram os teólogos da época].
Não me
consta, igualmente, que a sensibilidade moral dos profetas tenha sido
aproveitada para o desenvolvimento de programas econômicos. [Seria bom ele ler
o Gênesis direito, pois se esqueceu de ver José do Egito na economia egípcia;
sem contar outros profetas, tais: Davi, Salomão etc., a Bíblia diz claramente que
Davi profetizou, então deduz ser ele um profeta].
E é
altamente duvidoso que qualquer industrial, convencido de que a natureza é
criação de Deus, e, portanto sagrada, tenha perdido o sono por causa da poluição.
[Ah, dá até canseira ter que escrever para um suposto estudioso sobre isso, mas
vamos lá! Destituído de informação incoerente, pois não trás a verdade quando o
sobrenatural envolveu-se no mundo, afirmar que o industrial não se convence de
Deus, isso pode ser até real, mas alegar ser porque seja por causa da poluição,
pois ao que parece Deus não está no controle para não acontecer isso, é não
conhecer a mesma está suspensa sem mãos nenhuma que a segure, em sono realmente o industrial não perde o sono].
Permanece a
experiência religiosa – fora do mundo da ciência, das fábricas, das usinas, das
armas, do dinheiro, dos bancos, da propaganda, da venda, da compra, do lucro. É
compreensível que, diferentemente do que ocorria em passado não muito distante,
poucos pais sonhem com a carreira sacerdotal para os seus filhos...
A situação
mudou. No mundo sagrado, a experiência religiosa era parte integrante de cada
um, da mesma forma como o sexo, a cor da pele, os membros, a linguagem. Uma pessoa
sem religião era uma anomalia. No mundo dessacralizado as coisas se inverteram.
Menos entre os homens comuns, externos aos círculos acadêmicos, mas de forma
intensa entre aqueles que pretendem já haver passado pela iluminação científica,
o embaraço frente à experiência religiosa pessoal é inegável. Por razões
óbvias. Confessar-se religioso equivale a confessar-se como habitante do mundo
encantado e mágico do passado, ainda que apenas parcialmente. E o embaraço vai
crescendo na medida em que nos aproximamos das ciências humanas, justamente
aquelas que estudam a religião. [Bem como podemos notar, estas coisas de não
religião foi para o tempo que ele se dispôs a escrever este livro porque hoje,
a coisa é outra!].
Como é isto
possível?
Como explicar
esta distância entre conhecimento e experiência?
Não é difícil.
Não é necessário que o cientista tenha envolvimentos pessoais com amebas,
cometas e venenos para compreendê-los e conhece-los. Sendo válida a analogia,
poder-se-ia concluir que não seria necessário ao cientista haver tido
experiências religiosas pessoais como pressuposto para suas investigações dos
fenômenos religiosos.
O problema é
se a analogia pode ser invocada para todas as situações. Um surdo de nascença
poderia ele compreender a experiência estética que se tem ao se ouvir a Nona
Sinfonia de Beetheven? Parece que não. [explicar parece para ele, pode ser
impossível, como também na ciência explicar o cair das águas?]. No entanto, lhe
seria perfeitamente possível fazer a ciência do comportamento das pessoas,
derivado da experiência estética. O surdo poderia ir a concertos e, sem ouvir
uma só nota musical, observar e medir com rigor aquilo que as pessoas fazem e
aquilo que nelas ocorre, desde suas reações fisiológicas até padrões de
relacionamento social, consequências de experiências pessoais estéticas a que
ele mesmo não tem acesso.
Mas, que
teria ele a dizer sobre a música? Nada. [no sentido de ouvir, é o óbvio se faz
presente, mas nas emoções poderia ver o que o músico estaria sentindo, pois
quando retratado nos gestos, feições etc.]. Creio que a mesma coisa ocorre com
a religião.
E esta é a
razão porque, como introdução à sua obra clássica sobre o assunto, Rudolf Otto
aconselha aqueles que nunca tiveram qualquer experiência religiosa a não
prosseguirem com a leitura. [é bom saber que hoje em dia já existem pessoas que
transmite sua fé sendo surdo aos outros através de gestos. A igreja tá cheia
destes.].
E aqui teríamos
de nos perguntar se existem, realmente, estas pessoas das quais as perguntas
religiosas foram radicalmente extirpadas. A religião não se liquida com a
abstinência dos atos sacramentais e a ausência dos lugares sagrados, da mesma
forma como o desejo sexual não elimina com os votos de castidade. [sim, concordo
que o desejo sexual não se elimina quando este se envolve com a castidade, mas
é bom saber que em meio à fome os desejos acabam.].
E é quando a
dor bate à porta e se esgotam os recursos da técnica que nas pessoas acordam os
videntes, os exorcistas, os mágicos, os profetas e poetas, aquele que reza e
suplica, sem saber direito a quem...
E surgem
então as perguntas sobre o sentido da vida e o sentido da morte, perguntas das
horas de insônia e diante do espelho... O que ocorre com frequência é que as
mesmas perguntas religiosas do passado se articulam agora, travestidas, por meio
de símbolos secularizados. Metamorfoseiam-se os nomes. Persiste a mesma função
religiosa. Promessas terapêuticas de paz individual, de harmonia íntima, de
liberação da angústia, esperanças de ordens sociais fraternas e justas, de
resolução das lutas entre os homens e de harmonia com a natureza, por mais
disfarçadas que estejam nas máscaras do jargão psicanalítico/psicológico, ou da
linguagem da sociologia, da política e da economia, serão sempre expressões dos
problemas individuais e sociais em torno dos quais foram técnicas as teias
religiosas. [Quanta sabedoria dessa suposta religião que incuti em mentes que
não pensa tantos anomalias e mistérios que enganam a todos – mas como eles são inteligentes,
pois inventaram tantas coisas, juízes, reis, governantes etc., etc., etc.?
Querem rir ou chorar de tamanha barbárie de raciocínio lógico, mas é verdade religião, sim ao que parece?].
Se isto for
verdade, seremos forçados a concluir não que o nosso mundo se secularizou, mas
antes que os deuses e esperanças religiosas ganharam novos nomes e novos
rótulos, e os seus sacerdotes e profetas novas roupas, novos lugares e novos
empregos.
É fácil
identificar, isolar e estudar a religião como o comportamento exótico de grupos
sociais restritos e distantes. Mas é necessário reconhece-la como presença
invisível, sutil, disfarçada, que se constitui num dos fios com que se tece o
acontecer do nosso cotidiano. A religião mais próxima de nossa experiência
pessoal do que desejamos admitir. O estudo da religião, portanto, longe de ser
uma janela que se abre apenas para panoramas externos, é como um espelho em que
nos vemos. Aqui a ciência da religião é também ciência de nós mesmos:
sapiência, conhecimento saboroso. Como disse poeticamente Ludwig Feuerbach: ‘ A
consciência de Deus é autoconsciência, o conhecimento de Deus é
autoconhecimento. A religião é o solene desvelar dos tesouros ocultos do homem,
a revelação dos seus pensamentos íntimos, a confissão aberta dos seus segredos
de amor. ’ [ É muito interessante saber tudo disso, mas nada de Bíblia Sagrada
como fundamento para estabelecer um certo do errado não foi apresentado.
Ademais existem nEla um conceito sobre ciência indiretamente e diretamente
quando mostra que a terra era redonda e mais... Vemos muito de religião certa,
quanto errada, mas a vemos ].
E poderíamos
acrescentar: e que tesouro oculto não é religioso? E que confissão íntima de
amor não está grávida de deuses? E quem seria esta pessoa vazia de tesouros
ocultos e de segredos de amor?” (Rubem A. O que é Religião, págs. 7,8,9,10 e 11).[Às vezes me parece que o autor reconhece o
infinito, mas ainda estou em dúvida uma vez que sua apresentação não é bastante
clara porque o obscurantismo envolve sua expressão escrita.].
Nota: O autor ao que parece esteve em luta
com sua fé e sua causa (fazer obras boas), levando-o ao estudo de religiões
chegou a uma conclusão em rejeita-la no seu mais intimo da sua sugestão?
Ainda persegue
uma perfeição. Acho que, qual se ele não sabe, não conseguimos, pois o espelho
que é Jesus Cristo em nós, só reflete sua perfeição, mas só podemos obtê-la totalmente
quando na glorificação sumaria.
Como muitos
não estão convertidos literalmente porque ainda precisa chegar ao âmago da
mesma, divide-se como dois egos gritantes: fazer o bem, e outras vezes faz o
mal por vezes sem perceber.
Não estou
aqui dizendo categoricamente que o escritor possa está neste quando, um porque
não o conheço plenamente, e outra, não li todo o livro como já havia dito,
porém, o começo já me assustou, mas vamos chegar ao fim de fazer disso, uma
conclusão concreta dos fatos.
Ou quem
sabe, os fatos escritos, não sejam fatos, mas mera invencionice humana uma vez
que lhes falte Jesus e informações bíblicas suficientes para acreditar na
verdade, que os próprios cientistas não podem se negar a dizer, não seja
verdade.
Tenho profunda
admiração de quem escreve com argumentos fortes e de uma fenomenal consciência
que os envolve para nos levar ao pensamento profundo. Contudo, escrever sobre
religião supostamente tramando escurecer o seu leitor da verdade porque ainda
não se encontrou (no sentido de crer (fé)), eu rejeitou-os porque ainda nem
pode perceber onde está inserido no contexto universal.
Muitos querem
mudar as pessoas com o intuito de leva-los aos seus propósitos, sejam: revoluções,
brigas, políticas etc., entretanto, ainda não mudaram a si próprios. (e quando
mudaram foi para pior!).
É como a
nossa mulher pedir para que lavemos os pratos, e um dia anterior ela diz: “estou
cansada e hoje não vou lavá-los!”, esquecendo-se que o marido tem direito
também de não querer lavá-los naquele dia. É a hipocrisia reinante. [G].
"Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência". 1 Timóteo 4:2
Um blog abaixo da média, mas além dos fatos.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/*
Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo.
P.Galhardo.