sábado, 30 de janeiro de 2016

Nossos Filhos na Nova Ordem Mundial [O Poder Ecumênico]



A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?
Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma
Agora você está com a 

"THE CUTTING EDGE"
(Transcrição de um programa de rádio)
 O sistema público de ensino foi planejado para alcançar o objetivo específico de mudar todo o sistema de valores cristãos de milhões de crianças e doutriná-las nos valores da Nova Ordem Mundial. Diversos equívocos e rebeliões da sociedade em relação ao ideal de Deus para a família transformaram o sistema de ensino em um dos mais importantes por meio dos quais Satanás tenta conquistar o coração e a alma das nossas crianças.
Aqui é David Bay, diretor de Old Path Ministries.

E este é The Cutting Edge, um programa de rádio dedicado a exortar e informar o povo de Deus. Estamos comprometidos com o estudo e exposição da imutável e inspirada Palavra de Deus. As visões expressas aqui são nossas e não são necessariamente compartilhadas por esta emissora.

A falência moral de nossa sociedade está bem comprovada.
Poucas pessoas compreendem por que falimos moralmente. No entanto, quando olhamos para a sociedade com os olhos de Deus, por meio da Bíblia, podemos facilmente compreender a razão de estarmos enfrentando problemas sem precedentes. O estudo da nossa sociedade por meio dos olhos de Deus é o que sempre tentaremos fazer aqui; fique conosco para aprender algumas verdades esclarecedoras.
Já estudamos como os planejadores da Nova Ordem Mundial utilizam o Plano das Seis Etapas para a Mudança do Comportamento por meio da mídia de massa para condicionar apropriadamente uma vasta proporção da população a aceitar os valores do Anticristo. [Leia o artigo N1055.] Um grupo de especialistas em óvnis da Nova Era, entrevistado após assistir ao filme "E. T.", surpreendeu o repórter do Los Angeles Times ao declarar: "Tudo está sendo feito por meio das crianças." Nossas crianças preciosas! Satanás está tentando peneirar as almas das nossas crianças como trigo, como tentou fazer com o apóstolo Pedro.
Faz muito sentido que Satanás vise especificamente nossas crianças porque é do meio delas que o país extrairá seus futuros líderes, professores e pais. Assim, as influências ímpias direcionadas diretamente contra nossas crianças estão sendo exercidas diariamente por meio da televisão, dos filmes, vídeos, revistas, livros e fitas cassetes. Entretanto, uma das mais importantes avenidas por meio da qual Satanás está tentando conquistar os corações e as almas das crianças é por meio do sistema público de ensino. Esse será o tópico de nosso programa de hoje.
Os EUA estão fornecendo liderança espiritual no ensino de doutrinas da Nova Era para as crianças nas escolas públicas!! Entretanto, não deveríamos ter sido pegos de surpresa, porque, como a maior parte do Plano para a Nova Ordem Mundial, esse plano de tomar o sistema de ensino público foi publicado há muito tempo. C. F. Potter, autor de Humanism, a New Religion ("Humanismo: Uma Nova Religião", publicado em 1930), diz "A educação é assim um poderoso aliado do humanismo e toda escola pública americana é uma escola de humanismo. O que podem as Escolas Dominicais teístas, funcionando uma hora, uma vez por semana, e ensinando apenas a uma fração das crianças, fazer para vencer a maré de cinco dias de um programa de ensino humanista?"
No entanto, a importância da educação para alcançar essa Nova Ordem Mundial esteve aparente nos anos 1800. Lembre-se, a Nova Ordem Mundial é uma ditadura absoluta sob um Governo Mundial Único. O primeiro Plano publicado da Nova Ordem Mundial foi o Manifesto Comunista, de Karl Marx, em 1875. Marx relacionou dez passos que toda nação deveria dar para chegar ao Comunismo. O Passo número 10 seria instituir o ensino público obrigatório, com regulamentação governamental. Visto que os EUA estão comprometidos com a Nova Ordem Mundial desde 1776, não deveríamos estar surpresos em compreender que a educação foi sistematicamente movida do setor privado para o setor público, com diversas regulamentações e poderes do governo. Isso não quer dizer que todos os sistemas de ensino público que existiram na história foram ruins. Entretanto, o Plano é usar o ensino público como um aríete para destruir o antigo sistema e então doutrinar as crianças dentro do novo sistema.
O primeiro passo é destruir o sistema antigo, que nos EUA está baseado no cristianismo bíblico evangélico. Esse sistema permeou todos os aspectos da sociedade, especialmente a família e as escolas. As crianças recebiam instrução doméstica fundamental em religião, moral, disciplina e relacionamentos interpessoais normais, conforme modelados no lar. A criança vinha para a escola com esse fundamento protetor e sustentador, e estava assim preparada para receber uma educação acadêmica. Os pais davam apoio à educação de suas crianças em todo esse caminho. Sem esse envolvimento e apoio dos pais, nenhuma criança podia aprender apropriadamente.
Os primeiros passos óbvios para destruir o antigo sistema educacional, que estava baseado em princípios bíblicos e na família tradicional, são destruir a família. Entretanto, essa é uma tarefa das mais difíceis, que requerer ação inicial forte e contínua do princípio ao fim do caminho até que a meta final seja alcançada de não existirem famílias na Nova Ordem Mundial, e de as crianças serem doutrinadas nos valores do novo sistema. Um estudo apropriado desse assunto dos mais complexos é obviamente impossível neste programa de rádio de trinta minutos. Entretanto, podemos enfatizar o aspecto singular de como as escolas estão agindo atualmente de tal forma a destruir os valores bíblicos cristãos em geral e a família em particular. Neste programa examinaremos como o sistema escolar foi especificamente projetado para alcançar esse objetivo específico.
Antes de começarmos, vejamos rapidamente alguns passos históricos fundamentais que trouxeram os EUA ao ponto de nossa discussão hoje:
Passo 1 — Depois da Segunda Guerra Mundial, o povo americano começou a se afastar da proclamação fiel de toda a verdade da Palavra de Deus. As igrejas neo-evangélicas começaram a proclamar que não tínhamos de permanecer separados do mundo e as principais igrejas protestantes começaram a negar as doutrinas cristãs básicas. Um sintoma dessa enfermidade foi o estabelecimento, em 1948, do Conselho Nacional de Igrejas e do Conselho Mundial de Igrejas. Assim, as pessoas começaram a se desviar do Deus verdadeiro e seus corações começaram a esfriar em relação a Jesus Cristo. 
Passo 2 — No início dos anos 50, a televisão fez sua estréia. As pessoas começaram a se desviar para valores morais não-cristãos e para o materialismo. A televisão também foi o meio perfeito de recondicionar toda a população simultaneamente.
Passo 3 — Em 1963, a Suprema Corte decidiu que a oração em escolas públicas era inconstitucional. Essa decisão infame efetivamente expulsou Deus das escolas. Visto que a natureza odeia o vácuo, Satanás estava esperando para encher esse vácuo religioso com sua religião falsa. Começando em meados dos anos 60, os valores tradicionais do matrimônio e do sexo apenas dentro do casamento foram rejeitados por milhões de jovens. Era a época do "amor livre". Sexo e criação de filhos começaram a ocorrer regularmente fora do casamento. 
Passo 4 — Por volta do início dos anos 70, as famílias de mães solteiras começaram a se tornar mais comuns. Muitos homens jovens não viam nenhuma necessidade de ficar com as moças que tinham engravidado e com as crianças que tinham gerado. Conseqüentemente, surgiram muitas famílias sem a liderança tradicional pai-mãe. Atualmente, uma de cada quatro crianças nasce fora do casamento.
Passo 5 — A ruptura na família tradicional começou a erodir seriamente a base essencial que habilita as crianças a aprender. Além disso, as atitudes dos pais continuaram a se tornar mais egoístas, mais violentas nos relacionamentos e mais abusivas. Tudo isso é o resultado direto da rejeição a Deus por parte dos indivíduos e do governo.
Passo 5a — Psicólogos respeitáveis começaram a aconselhar os pais a não disciplinarem fisicamente seus filhos. Esse falso ensino resultou em milhões de crianças que cresceram rebeldes contra toda figura de autoridade em suas vidas. Visto que esse fenômeno começou em meados dos anos 60, essas crianças rebeldes estão agora tendo filhos rebeldes. Além disso, os governos estaduais e federal começaram a entrar nessa arena ditando que nenhuma punição física deva ocorrer na escola e que os pais não devem castigar fisicamente em casa. A rebelião ficou manifesta.
Passo 5b — Ao mesmo tempo, os livros-texto e outros currículos de aprendizagem sistematicamente excluíram Deus do processo educacional. Em nenhum lugar isso é mais aparente que no ensino da Teoria da Evolução e nos princípios do humanismo em todo o currículo.
Passo 6 — Com conseqüências fatais, os governos estaduais e o federal reconheceram o problema e entraram com sua "solução". Entretanto, o governo raramente resolve algum problema. Como Ronald Reagan declarou em 1972, quando ainda era governador da Califórnia: "O governo nunca resolve os problemas; ele os subsidia."
Com isso em mente, vejamos o estado de coisas no nosso sistema educacional. Você verá como a "solução" do governo realmente está criando valores da Nova Ordem Mundial, ao mesmo tempo em que não está resolvendo nenhum de seus objetivos originais:
1. A Renúncia da Autoridade Paterna dentro do lar está criando a situação nas escolas em que as crianças não respondem à autoridade normal. Essas crianças receberam a permissão de controlar a situação no lar. Como elas controlam seus pais em casa, acreditam que possam controlar seus professores na escola e os diretores. O resultado é a anarquia ou quase a anarquia na escola. Os professores e diretores gastam tanto tempo e esforço tentando controlar as crianças fisicamente que têm pouco tempo e/ou poucas forças restantes para lecionar.
O processo funciona mais ou menos assim:

  1. Os professores temem os diretores.
  2. Os diretores temem os inspetores.
  3. Os inspetores temem a Secretaria da Educação.
  4. A Secretaria da Educação teme os pais.
  5. Os pais temem as crianças.
  6. As crianças não temem ninguém.

2. As Famílias de Mães Solteiras São um Desastre

Mais da metade das crianças vive em casas em que o pai natural abandonou o lar, de modo que a mãe está apenas tentando se virar como pode. Ela se defronta com os seguintes problemas:
·         Autoridade — particularmente com os meninos, que tendem a reagir às tentativas de disciplina.
·         Muitas mães estão tentando encontrar estabilidade emocional em relacionamentos. A maioria desses relacionamentos é fora do casamento; de modo que ela está seguindo um estilo de vida anticristão na frente de seus filhos.
·         As crianças assistem televisão por até sete horas por dia, absorvendo todos os valores morais aberrantes.
·         A nutrição é um grande problema, porque as crianças não estão sendo alimentadas apropriadamente em casa. Até mesmo a escola oferece doces na merenda.
·         O sono é um grande problema. Isso é resultado de trabalhos de tempo parcial ou integral ou por causa de festas em casa, ou pela mãe ou pelos próprios filhos.
·         Até 90% dos adolescentes bebem durante a semana. Muitos fins de semana têm festas do barril. Quando os rapazes estão planejando uma festa do barril de fim de semana, tal festa é a única coisa que ocupa suas mentes em toda a semana. Para esses rapazes, a festa é um caminho para escapar dos problemas esmagadores em casa.

Como resultado, as crianças não estão preparadas para aprender quando vão à escola. Muitas escolas dificilmente mantêm controle físico sobre as crianças. Tanto esforço é exercido nessa área de controle que os professores não têm nenhuma energia física ou mental para mais nada. O objetivo maior de muitos professores no começo de todo dia é somente chegar em casa vivo. O objetivo de longo prazo deles é somente conseguir sua aposentadoria. Assim, quando o objetivo observável da administração é passar as crianças pelo sistema, a maioria dos professores responde com obediência. As escolas de Segundo Grau estão sob pressão para somente aprovar os alunos, sem necessariamente educar. Essa pressão vem das faculdades, dos governos estaduais e do federal, dos pais, e dos diretores das escolas. "Deus nos livre que alguma criança seja reprovada; nós a teríamos de volta no próximo ano." É muito melhor manter o sistema em movimento.

3. As Lições de Casa São um Desastre
Todos sabem que os professores estão dando consideravelmente menos lição de casa do que duas gerações atrás. Quando eu estava na escola no fim dos anos 50 e no início dos anos 60, levava para casa de uma a três horas de tarefas quase toda noite. Os professores de história e de inglês davam trabalhos que requeriam muita pesquisa e os professores de matemática e de ciências davam páginas e páginas de problemas. Eu tinha apenas uma hora de aula em casa por dia, o que não era o suficiente para completar meus deveres. Minha mãe me acompanhava para se certificar que eu conseguiria resolver todos os deveres. Finalmente, a comunicação entre os pais e os professores era contínua.
Hoje, mesmo quando os professores dão tarefas, muitas crianças fazem apenas o mínimo de esforço; não fazem nenhum esforço extra. A vasta maioria dos pais não se envolve e muito menos incentiva os filhos a serem alunos brilhantes. A comunicação entre pais e professores é tão inadequada que em muitas reuniões de pais e mestres, os professores vêem apenas alguns poucos pais. Muitos pais simplesmente não se interessam mais.
4. A Influência Cristã Foi Perdida
A influência cristã fundamentalista restritora, que foi normal em nossa história passada, desapareceu. Em minha escola, embora apenas uma pequena minoria dos professores e estudantes eram verdadeiramente nascidos de novo, os valores e os princípios cristãos orientavam a administração escolar. Pastores eram regularmente convidados para vir e falar ao corpo discente no ginásio ou em classes individuais. Os pastores eram regularmente convidados para falar nas cerimônias de formatura ou para impetrar a benção.
Os sistemas escolares de hoje sistematicamente descartaram toda a influência da igreja cristã. Nenhum ministro cristão pode mais impetrar a bênção. Nenhum professor pode mais levar a Bíblia para a classe ou ensiná-la para qualquer propósito, nem mesmo como exemplo de poesia. Esse triste estado de coisas é provavelmente resultado da apostasia das principais igrejas protestantes, que não pregam todo o Evangelho e que estão negando muitas doutrinas fundamentais.
5. Influência da Música Rock:
Em muitas escolas, se não na maioria, o comportamento das crianças está quase que fora de controle. Muitos professores e diretores põem a culpa por essa situação na influência penetrante da música Rock: 
1. As letras sempre estão sugerindo comportamentos indesejáveis:
a. Sexo — Sempre apresentado de forma amoral ou imoral.
b. Violência — Tanto os meninos quanto as meninas estão virtualmente fervendo de violência. O nível de violência pessoal aflora em suas emoções. A diferença tradicional entre os meninos e meninas em níveis de violência pessoal também está desaparecendo rapidamente.
c. Satanismo — O satanismo real é predominante na maioria das escolas hoje. A música Rock incentiva e apresenta muitos símbolos satânicos. Um passeio rápido na maioria das escolas de Segundo Grau revela a situação visualmente, pois os símbolos do Rock/satanistas aparecem nas paredes, nos vestuários, nos banheiros, nos livros e nas camisetas vestidas pelos alunos.
d. Anarquia — É um dos temas principais do Rock, resultando em ainda mais dificuldade em manter a disciplina escolar adequada. A anarquia é rebelião contra a autoridade constituída, começando com Deus, mas se estendendo aos pais e aos funcionários da escola.
e. Drogas e álcool — A música Rock glorifica essa abominação, tanto nas letras quanto nos estilos de vida dos astros do Rock. Um dos sintomas da falência moral da sociedade é que as crianças não têm nenhum herói saudável sendo retratado na mídia de massa. Os heróis dos adolescentes são os astros da música Rock. Esses astros são literalmente o vômito de uma sociedade doente. Na realidade, alguns desses astros do Rock propositadamente vomitam durante suas apresentações.
2. O comportamento das crianças começa a corresponder com as letras das músicas: Surpresa, surpresa. As crianças continuamente externam os valores que aceitaram pela televisão e pela música Rock. Mas, o apóstolo Paulo disse, 2000 anos atrás:"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." [Filipenses 4:8].
3. A seqüência sincopada e repetitiva da música Rock, com seus doze semitons (dodecafonismo), criam um estado alterado de consciência nas mentes dos jovens. Depois de os adolescentes assistirem a um concerto de Rock, com seu estado alterado de influência da mente, mais as drogas e a bebida, mais a privação de sono, têm-se adolescentes que não podem aprender na manhã seguinte. Alguns professores os chamam de zumbis.
6. Influência da Imoralidade Paterna
a. Uma de cada quatro meninas e adolescentes na escola já foi molestada sexualmente, na maioria das vezes por um parente ou outro membro da família. 
b. Um de cada cinco meninos já foi molestado sexualmente.
Todas as crianças instintivamente odeiam serem molestadas sexualmente. Isso destrói ainda mais qualquer possibilidade de aprendizado significativo, pois devasta as possibilidades, tanto no lar quanto na escola.
O prejuízo psicológico é severo. Essa situação destrói a confiança normal nas figuras de autoridade e produz um ódio profundo contra as pessoas especificamente, e contra a sociedade no geral. Os meninos tendem a reagir por meio de atitudes, consumindo drogas e praticando atos violentos. As meninas tendem a se tornarem sexualmente ativas. Essas vítimas jovens estão tão zangadas que querem ferir os pais destruindo aquilo que eles supostamente mais amam, seus filhos.
Muitas adolescentes deliberadamente engravidam fora do casamento para sair de casa e escapar da sua situação existente no lar. Neste ponto, o Estado e/ou o governo federal intervêm para "ajudar". Lembra-se da declaração do ex-presidente Reagan que "O governo nunca resolve os problemas; ele os subsidia."? Precisamos agora examinar:
7. O Papel do Governo na Destruição Mais Profunda do Ideal Cristão da Família, Sob o Pretexto de Resolver a Crise 
Uma moça que engravida fora dos laços do matrimônio e deseja escapar de uma situação doméstica intolerável, qualifica-se para os seguintes programas: (Esses exemplos referem-se ao estado de Massachusetts; a legislação e os benefícios variam de estado para estado).

·         O Estado oferece um apartamento à mãe. A mãe obtém um AFDC (Aid To Families With Dependent Children, Auxílio para Famílias Com Crianças Dependentes). O estado a ajuda a encontrar um apartamento. Aproximadamente 80% dessa bolsa vai para pagar o aluguel. (US$ 479,00 por mês).
·         A mãe recebe tíquetes-alimentação (programa federal, US$ 150,00 por mês).
·         Muitas mães se qualificam para um Programa WIC. (Women, Infants, and Children — Mulheres e Crianças). Esse programa dá à mãe uma bolsa com a qual ela pode adquirir certa quantidade de produtos alimentícios por mês. Esse é um programa de tíquetes, que oferece US$ 50,00 por mês por criança, para comprar leite, ovos e suco de fruta.
·         Auxílio para Combustível e Energia de US$ 550,00 por trimestre, de uma verba federal. Na maioria dos casos, isso paga totalmente os gastos com combustível e com energia elétrica, durante todo o ano.
·         Plano de Saúde fornece 100% dos cuidados com a saúde, odontológicos, óculos e receitas, à mãe e às crianças.

Esses benefícios são oferecidos apenas enquanto a criança dependente tem menos de cinco anos de idade. Assim, a mãe deve engravidar outra vez em menos de cinco anos para continuar recebendo os benefícios. Isso cria um tremendo ciclo de dependência financeira e acaba incentivando um comportamento imoral e antifamiliar. De fato, esses benefícios são eliminados ou significativamente reduzidos se houver um pai que trabalhe em um emprego estável no lar. 

Essas crianças são também a única fonte de afeto para a mãe. Portanto, quando a criança age de uma maneira rebelde, a mãe inexperiente pode então começar a abusar delas, ou até abandoná-las. Essas moças engravidaram pelas razões erradas no começo; agora, sua falta de habilidade no trato de uma criança em muitos casos produz um comportamento negligente, violento e abusivo com seus próprios filhos. Assim, ela cria em seu próprio lar a mesma atmosfera que existia em sua casa quando fugiu.
Muitas escolas estão tentando destruir os valores morais até mesmo entre as crianças que não estão querendo fugir de casa. Elas fazem isso por meio de programas que incentivam a atividade sexual pré-marital. Alguns desses programas são:

·         Organizações de Paternidade Planejada, que encorajam o uso de anticoncepcionais, pressupondo e legitimando a atividade sexual. Muitas organizações de Paternidade Planejada operam dentro das Escolas de Segundo Grau.
·         Atualmente, algumas escolas estão fornecendo preservativos, cumprindo os mesmos objetivos que os relacionados para a Paternidade Planejada.
·         Algumas aulas de Ciências e Saúde usam livros-texto e outros materiais que pressupõem a atividade sexual dos adolescentes. Poucos professores ou livros-texto ensinam a abstinência.
·         As escolas estão mentindo aos estudantes sobre a eficácia dos preservativos para proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a AIDS. Não está sendo dito aos alunos que o vírus que causa a AIDS é pequeno o suficiente para passar com facilidade pelos preservativos. Como resultado, a atividade sexual entre os adolescentes é a mais alta de todos os tempos, junto com o nível epidêmico das DSTs. O grupo etário em que a ocorrência da AIDS é maior é entre 24 e 30 anos. Considerando-se a média de dez anos de incubação para que os sintomas da doença apareçam, a epidemia nesse grupo etário significa que a contaminação ocorreu durante os anos da adolescência.

8. A Assistência Antifamília Tornou-se um Grande Negócio Para Muitos 

Governo
·         Para toda mãe dependente, existem oito burocratas que ganham a vida fornecendo assistência.
·         Para cada dólar alocado para a mãe "necessitada", os custos administrativos são 72 centavos. Portanto, para prover a mãe com US$ 500,00 mensais, o governo deve dispor de aproximadamente US$ 800,00.
·         Administradores são necessários, com o pessoal de apoio.
·         Assistentes sociais precisam monitorar a situação no lar.
·         Ela recebe aconselhamento — durante a gravidez e sobre como criar a criança, para que obtenha as habilidades necessárias para tornar-se independente um dia.
·         A mãe pode receber auxílio-creche para que possa estudar ou participar de um programa de treinamento.

Entretanto:

As mães são financeiramente penalizadas se forem trabalhar. Assim, podemos ver claramente que esses programas são projetados para fracassar no final, de modo que essa situação deplorável seja perpetuada até a implementação da Nova Ordem Mundial.
Essa é uma típica situação ardilosa, da qual não há saída. Nossos governos criaram atitudes que geraram lares abusivos, levando as adolescentes a fazerem qualquer coisa para sair. Então, o governo e o setor de serviços entram para criar uma situação que encoraje as adolescentes a resolverem esses problemas engravidando pelo menos uma vez a cada cinco anos. No entanto, como a mulher jovem é imatura, começa a abusar das crianças que trouxe ao mundo. 
O resultado final é que essas crianças não obtêm educação e a forma tradicional da família é destruída. Uma vez que essa situação tenha dado seu ciclo completo, a Nova Ordem Mundial pode ser completamente estabelecida porque uma parte substancial da população não foi inculcada com os valores cristãos, ou foi inculcadacom os valores da Nova Ordem Mundial. Além disso, a maioria das pessoas jovens não foi ensinada a pensar de forma crítica ou a apreciar sua herança histórica de liberdade. Um povo que não compreende por que seu governo oferece liberdades individuais é presa fácil para qualquer esforço organizado para suprimir essas liberdades. Lembre-se do ensino bíblico que o homem é inerentemente mau. Muitíssimas pessoas hoje meramente assumem que como os EUA sempre foram historicamente livres, continuarão a permanecer livres. Acredito que mais pessoas hoje fazem essa suposição cega do que em qualquer época em nossa história.
O passo final nesse processo será a implementação de um sistema educacional verdadeiramente satânico, isto é, a Nova Ordem Mundial.
O que os pais devem fazer diante dessa situação anticristã?

·         Encare seu relacionamento com Jesus Cristo com seriedade em sua vida.
·         Apresente seus filhos preciosos a Deus diariamente, orando para que sejam salvos.
·         Converse bastante com seus filhos. Você terá de "desprogramá-los" todos os dias, neutralizando a programação anticristã que receberam na escola.
·         Considere que talvez agora seja o tempo de reduzir o padrão de vida e ao mesmo tempo aumentar os padrões morais da família. Isso significa que, se possível, as mães deveriam abandonar seus empregos e ficar em casa para proteger e orientar seus filhos preciosos contra esses ataques sem precedentes.
·         Envolva-se com os professores e com o diretor da escola. Esse envolvimento paterno pode ajudar a conter a maré. Entretanto, visto que muitas escolas públicas estão começando a implementar programas questionáveis, mesmo em oposição às restrições paternas, você precisa considerar a possibilidade de oferecer Ensino a Distância aos seus filhos, isto é, educação formal no próprio lar.

O tempo em que vivemos é verdadeiramente de guerra espiritual.





Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia. 
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.
Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.
Fonte: http://questionabrasilsp.blogspot.com.br/
Nota: Conquanto acredite na Nova Ordem Mundial, o mais provável e real, é que essa ordem seja formada por uma aliança política quanto evangélica, e católica, a fim de todos estarem unidos no mesmo propósito quanto ao sistema que almejam introduzir, que é uma só religião ecumênica, tendo como seu maior líder, o papa ou poder papal. 
Um blog abaixo da média, mas além dos fatos.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Salvo pela Lei ou pela Graça?


Se eu sou obediente, então, o lógico que estou no cumprimento do que Deus quer que eu faça. Se faço o que ele almeja, na obediência da realização dos seus mandados, então serei salvo por está desempenhando sua lei em mim. Se sou, reto e justo porque cumpro-as, então não sou pecador. Logo a justiça de Cristo transformar-se em obedecer a sua lei. Diante disso, como fica o pecador que não obedece a sua lei, mas tem na fé a sua justiça?  

Serei salvo pela lei ou por Cristo? “Sem lei não há pecado!”, “O pecado é transgressão da lei!”. Se disser que guardo a lei, sou justificado por ela. Se disser que sou pecador sou justificado por Cristo? Pois é...

"E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho; 2 Timóteo 1:10

Analise os versos em contexto: "Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas. Romanos 10:5.
"Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados [Justos]". Romanos 2:13.


Nota: não pode ser salvos pela lei uma vez que se a salvação pertence a Jesus Cristo, então como é explicar  ser justificados por ela? Justificado é ser justo, e os justos herdarão a terra. Pensem!
Um blog abaixo da média, mas além dos fatos.
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domingo, 24 de janeiro de 2016

Do Judaísmo ao Cristianismo


O povo judeu viveu de há muito em febre. Os desastres o exílio, haviam-no concentrado em si próprio, na lembrança de sua glória antiga e na esperança, alimentada pela sua história e pela sua fé, de um triunfo final. Sabia que o seu deus não o abandonaria ao inferno social. A obra dos Macabeus podia desmoronar; a vinda do Messias flutuava nos seus sonhos áridos, do Messias que, precedido por Elias, libertaria Jerusalém, estabeleceria o seu reino terrestre. Essa expectativa, que impregnava todo o pensamento judeu, exteriorizava-se periodicamente em revoltas violentas contra o poder romano, revoltas sempre esmagadoras. A maioria dos que contavam com a aparição do Messias representavam-no, com efeito, sob a forma de um libertador expulsando o estrangeiro. O gosto materialista de Israel reaparece aqui como um gerador de desordens. Um grupo de devotos, os Zelotes, incitava à insurreição. Outros como os fariseus, estritos observadores da lei, casuístas sutis, extremamente influentes em Jerusalém, reprovavam tais agitadores, esmagados quase no mesmo instante em que surgiam e que se julgavam os atores da tragédia em preparo. Os empreendimentos falidos, como o de Judá, o Gaulonita, nem por isso deixavam os redobrar a fé na ação que, um dia, receberia o apoio divino. Discussões especiosas nas Sinagogas, agitação na rua, sopro ardente nos corações. Assim condenava-se a atmosfera, exaltante, carregada de irritação e de pressentimentos, por vezes atravessada por choques de armas.

Jesus empreendeu a sua pregação por volta do trigésimo ano da era que devia datar dele. Recebera o batismo de João, a quem designará como Elias ressuscitado. O que dele sabemos encontra-se nos Evangelhos e nas Epístolas de Paulo, mas sendo essas obras antes de edificação do que biográficas, não nos permitem dar um relato cronológico de sua vida. Que encontramos nelas, contudo?

Ele pregava o Reino de Deus. Pregava um Deus de amor após um Deus de justiça. Trazia a revelação do grande dever humano, honrar a Deus pela pureza da vida interior, considerar a Deus como um Pai e os homens como irmãos. Quebrava assim o formalismo, o temor e o ódio. Abordava aliás todos os problemas não mais sob o ângulo nacional, mas de um ponto de vista universal. Tendo consciência de sua vocação messiânica, destruía o quadro convencional desenhado pelos Profetas. Os judeus esperavam o aniquilamento das legiões romanas e eis que ele dizia: “Bem aventurados os pacificadores”. E recomendava que se pagasse o tributo a César. Os judeus imaginavam uma Jerusalém transfigurada, transformada na capital do mundo, e a ressurreição dos justos de Israel. E eis que ele chamava todas as nações a compartilhar da boa palavra, bebia a água tirada para samaritana, profetizava a ruina do Templo. E o velho sonho materialista de Israel, era espiritualizado por ele.

Jesus expunha a nova fé em parábolas que encantavam gerações. Acompanhado de doze apóstolos escolhidos dentre pescadores e gente humilde da terra de Tiberíades, andava pelas estradas, falava nas Sinagogas, de preferência nos sábados como era seu costume. (Lucas 4.16), entrava nas casas de amigos pobres, comia com os publicanos, e o lírio, a barca, a vinha, tudo lhe dava pretexto para lições que abriam perspectivas morais infinitas. Mostrava no Samaritano o verdadeiro próximo, no pobre Lázaro o beneficiário da bondade de Deus. Uma inimitável poesia mantêm nos seus discursos uma infinita frescura. A história do filho pródigo deve ter amolecido hora dissipado muitos temores, e as lâmpadas das virgens prudentes e das virgens loucas dançam ainda, símbolo delicioso, na imaginação dos homens. Cenas rápidas cunharam durante séculos vivos imagens a ressurreição da filha de Jairo, o perdão a adultera, a benção ao óbolo da viúva, a permissão a Maria Madalena de esparzir sobre os seus pés uma urna de perfumes. Mas, do mesmo tempo, ergueu-se com uma energia tremenda contra o rigorismo míope, contra a interpretação estreita do sabat, exaltava os pobres, condenava os ricos, expulsava o supremo julgamento e a sua própria volta próximas sobre as nuvens para julgar os homens.

Entretanto a sua pregação comoveu os sacerdotes e certos grupos judeus. Vindo a Jerusalém, entrou na cidade montado num jumento, rodeado de seus discípulos levando palmas e exclamando: “Hosana ao Filho de Davi!”. Traído por um de seus discípulos, Judas Iscariotes, foi entregue no Samedrim.  Condenado à morte pelo grão-sacerdote, Caifás, teve a condenação ratificada por Pôncios Pilatos, procurador da Judéia, delegado da autoridade romana. Foi crucificado entre dois ladrões. Os discípulos assustados fugiram. Mas algumas mulheres que tinham ido ao amanhecer do primeiro dia da semana ao túmulo encontraram-no vazio. Maria Madalena avistou-o primeiro então em pessoa, de pé no jardim e exclamou: “Rabi (Mestre)”. A história acabava de transformar-se.

A crítica moderna estudou minuciosamente os Evangelhos. Citaremos aqui apenas os representantes mais autorizados da exegese francesa. Nas escolas ortodoxas, o padre de Grandmaison e o padre Lagrange trouxeram um rejuvenescimento de método, mantendo a tradição católica. Guignebert e Loisy, que encarnam a escola radical, não aceitam praticamente como históricas no relato dos Evangelhos senão a prisão e a crucifixão de Jesus, sem, aliás, poupar suas reservas. Goguel, da escola protestante, munido de vasta erudição, atribui aos textos evangélicos maior solidez. Por outro lado, numa tese concisa, argumentando com a carência dos testemunhos contemporâneos do início do Cristianismo, o Dr. P. L. Couchoud concluiu pela não historicidade de Jesus, que seria um deus progressivamente humanizado. “Deixemos o homem, escreve ele, conservemos o deus”.

Dado o ensinamento de Cristo, como nasceu a Igreja? Convém determo-nos aqui na obra de Paulo, que desempenhou um papel predominante no seu preparo pela elaboração da doutrina de Cruz e pela pregação do Evangelho aos gentios.

Saulo, originário de Tarso e que após a conversão devia adotar o nome de Paulo, começou perseguindo os cristãos, para depois transformar-se por completo, graças a uma visão que fulminou na estrada de Damasco. Infatigável pregador do Evangelho percorreu a Ásia Menor, a Grécia, foi a Roma, escreveu numerosas e substanciais epístolas às primeiras comunidades cristãs e forneceu assim documentos da mais alta importância sobre as horas iniciais do Cristianismo.

Foi o Apóstolo do amor de Cristo da justificação pela fé. Efetuou a ruptura entre a Lei mosaica, que considerava destruída pela morte de Jesus, e a nova Lei, entre todo o velho formalismo ritual e a nova instauração da vida interior. A sua doutrina, apoiada no pecado original e na redenção, preparou as teses da teologia futura. O Cristo nasceu, sofreu e morreu pelos homens. Por ele o homem já pode salvar-se unindo-se ao seu sacrifício, não mais pelos méritos, pelas obras, como anteriormente ao drama do Calvário, mas pela sua fé na redenção. Essa fé necessária e suficiente nos é gratuitamente concedida por Deus. União do homem e do Cristo: é preciso que o homem viva em Cristo, ressuscite em Cristo: “Eu vivo, exclama ele, não: é o Cristo que vivem em mim”. Seremos salvos pela Caridade (amor) e pela Cruz.

Mas se a fé judia é ab-rogada, a nova lei deve ser pregada a todas as nações. Paulo choca-se aqui contra a comunidade de Jerusalém, presa a certas práticas judias. Mas dirige-se ousadamente aos pagãos, anuncia-lhes a boa nova. A hora é favorável. Essa lebre messiânica, que torturava Israel, ardia, com muito pouca diferença, em todo o mundo mediterrânico. A multidão dos homens, cansada de tantos transtornos, carregada de tantas experiências religiosas, esperava um salvador. Os pagãos inclinavam-se de boa mente para uma espécie de monoteísmo, para as religiões de salvação que lhes eram oferecidas pelo Oriente. Um salvador? Pois não se tinha outorgado esse título a Augusto? O terreno parecia, aliás, mais propício entre os povos politeístas que entre os judeus. A ideia de um homem filho de Deus devia chocar os judeus, cujo monoteísmo sempre se mostrou muito sensível e desconfiado. Os pagãos, ao contrário, impregnados se que um deus tivesse um filho entre os homens. Por outro lado, a própria pessoa de Cristo trazia um elemento de claridade: os deuses de salvação das religiões orientais pertenciam à lenda, suas aventuras humanas mesclavam-se às de Deméter ou de Osíris. Qual era a sua realidade? Ora, desta vez tratava-se de um deus que os pregadores tinham visto que havia conversado com amigos ainda vivos, e que presenciavam os milagres que fazia. Quantos dentre os pagãos, os humildes, escravos emocionados pela condenação do mal rico, ouviam sem surpresa e com simpatia. Paulo de Tarso, esse homenzinho enfermiço e ardente, fabricante de violência e de gênio, que lhes levava o nome, a lembrança imediata, o próprio rosto desse “deus desconhecido” que adoravam até então sem conhecer?

A nova religião cresceu vigorosamente, mas para seus fieis agrupados em pequenas comunidades tratava-se de um simples preparo piedoso para a próxima vinda do juiz. Entretanto os anos passaram, o Cristo não aparecia nas nuvens. Foi preciso edificar um sistema, construir uma Igreja, esperar com paciência a aparição sempre adiada. E essa Igreja, avançando nos séculos, foi despedaçada pelas cismas.

Houve no princípio um período bastante longo de especulações metafísico. Importantes problemas, que não se apresentavam ao espírito dos que consideravam iminente o fim do mundo, propuseram-se desde o século II. Os dogmas começaram a ser elaborados no interior dos Concílios. Um dos grandes teólogos da época foi Santo Agostinho, que sublinhou o interesse de questões fundamentais, como a da graça.  Nossa atmosfera de discursões especulativas o primeiro cisma devia naturalmente proceder de uma querela de teologia pura. Na realidade tratava-se, nas dissensões que se agravaram sem cessar entre as Igrejas do Ocidente e do Oriente, de uma oposição profunda de caráter. Em face da Igreja de Roma, organizadora, herdeira das tradições do Império, hábil nos precisões jurídicas, os gregos afiguravam-se eternos discutidores, apaixonados por uma dialética infatigável. Por outro lado, a transferência para Constantinopla da sede do Império, inclinara-os a considerar que a autoridade religiosa se deslocara ao mesmo tempo em que o poder civil. Censuravam a Roma, no curso de pequenas escaramuças, o fato de impor o celibato aos padres, de não cantar Aleluia durante a quaresma de comer pães dízimos; mas a ruptura foi consumada quando se recusaram a admitir, como os latinos, que o Espírito Santo procedia a um tempo do Pai e do Filho. Leão IX lançou o anátema sobre Miguel Cerularius, patriarca de Constantinopla; e seus legados, tenho posto o ato de excomunhão sobre o altar de Santa Sofia, sacudiram suas sandálias sobre em lajes da soleira exclamando: “Deus nos julgue!”.

A Igreja ortodoxa, separada assim da Igreja romana, estabeleceu uma hierarquia, uma disciplina que lhes são próprias. Substitui a autoridade única do Papa, pela responsabilidade dividida do Concílio ecumênico. Os quatro patriarcas de Constantinopla de Alexandria, de Antioquia e de Jerusalém dirigem o conjunto dos fieis. Do ponto de vista essencial, e da doutrina, concede que a salvação pode-se adquirir pelas obras, mas elimina a intercessão dos santos e a venda de indulgências. Conserva os mesmos sacramentos da Igreja romana, mas distribui a Eucaristia sob as duas espécies. Do pondo de vista disciplinar, aceita o matrimônio dos padres, mas proíbe-lhes segundas núpcias, e reconhece a instituição monástica. Do ponto de vista litúrgico, por fim, emprega nas cerimônias a língua nacional. Originava-se, pois, de um cisma que se baseava, sobretudo numa questão de forma.

Os eventos políticos, a conquista turca, embaraçaram o seu desenvolvimento nos países de onde provinha. Por outro lado, estendeu-se à Bulgária; à Sérvia, à Rússia. Muito conservadora, prolongando ritos muito antigos em cerimônias suntuosas, e como que imobilizada no seu hieratismo, apresenta-se faustosa e um pouco estática.

A Idade Média – infelizmente atravancada pelas fogueiras, pelas torturas, pelas superstições, mas que realizou por um momento essa grande pátria espiritual que foi a cristandade – viu-se atravessada por duas correntes profundas; uma que representam um vasto esforço intelectual, outra, que desabrochou numa imensa efusão de coração.

O movimento intelectual manifestou-se primeiro por uma tentativa de compromisso entre a livre pesquisa e a fé, depois, um pouco mais tarde, por uma tentativa de síntese da filosofia antiga e do dogma. Escoto Erígenes, no século XI Santo Anselmo empenhou-se em dar da existência de Deus uma prova racional que ficou célebre. Mas o grande nome que surgiu da multidão dos teólogos medievais é o de São Tomás de Aquino (1227-1274), que tentou fundir o dogma e a doutrina de Aristóteles. A sua obra principal é constituída pela Suma Teológica. Graças a uma dialética hábil concilia com o pensamento cristão certos princípios do aristotelismo, utiliza teorias árabes e judias, enriquece assim a teologia (no sentido de conhecimento) com uma contribuição filosófica da considerável importância.

O movimento místico foi coletivamente representado pela criação das grandes ordens monásticas e, individualmente, por mestres eminentes da ascese São Francisco de Assis brilhou como uma pura chama de amor divino, espécie de Cristo da Idade Média, é uma das figuras mais emocionantes da humanidade esse monge extático que recebeu no Monte Alverne os estigmas do Crucificado e que reabriu, naquele tempo de silogismos, as fontes já tanto tempo, secas da natureza. É preciso também citar o iniciador do misticismo alemão. Mestre Eckart (1266-1327), que tendia para a união com Deus pelo método intelectual. Ruysbroeck, o Admirável (1505-1582), há um tempo religiosa transbordante de êxtase e organizadora dotada de um senso prático incomum; São João da Cruz (1542-1591), que falou admiravelmente das provas e do triunfo, da noite da alma e da união com Deus. Deve-se ainda evocar os monges que, nos claustros, esparziam a própria alma aos pés sangrentos do Salvador. Assim, simbolizando os dois altos aspectos dessa época a voz de Tomás de Aquino, elevava-se, no pleno fulgor da escolástica, na Universidade de Paris e, num crescúpulo do século XVI, a Imitação de Cristo, acendia a sua lâmpada doce e melancólica.

Enquanto isso, a Igreja resvalava para abusos administrativos e escândalos interiores. As lutas dos Papas e antipapas, o tráfico das indulgências, o brilho pouco apostólico da corte pontifical exigiam uma reforma. Roma prometeu-a. Mas foi Lutero quem a provocou.
Monge agostiniano, penetrado da doutrina de Paulo, Lutero entrou em conflito com o papado a propósito da venda de indulgências. Ardente, de uma audácia pujante, de uma eloquência fogosa, alentada e rude, era temível tanto pela mística como pela especulação. Favorecido por uma decadência do papado, pela lassidão de uma escolástica esgotada, pela atenção dada ao estudo da Bíblia, pelo desejo de Independência dos príncipes, o seu debate com Roma alargou-se num conflito geral visando à própria Igreja. Degradado e banido. Lutero opôs uma nova doutrina à oficial, levantando um enorme movimento de opinião.

Segundo ele, Roma havia se desviado da doutrina do Cristo. A seu ver a autoridade pessoal do fiel devia substituir a autoridade geral da Igreja, a ciência religiosa não se encontrava nas decisões pontificais – estava toda contida na Bíblia. Pregou a justificação pela fé, condenou a instituição monástica, fundada na justificação pelas obras, bem como as indulgências, o purgatório, a intercessão dos santos. Não reconhecia à escolástica a direito de controlar a fé pela razão. Conservou como sacramentos o batismo e a Eucaristia, em que o corpo e o sangue de Cristo se mesclavam ao pão e ao vinho sem os suprimir. Assim decretou o individualismo da fé e a primazia das Escrituras Sagradas. Era uma cisma sobre os problemas de fundo.

Calvino foi à outra grande figura da Reforma, mais sombrio, mais absoluto. Insistiu sobre o dogma da predestinação, declarou que a Eucaristia não passa de símbolo de Cristo.

Para combater a Reforma, o Concílio de Trento (1546-1563) empreendeu uma definição completa do dogma. O Protestantismo, de essência individualista, evoluiu necessariamente em múltiplos santos (santidade); culto, espírito, tudo nele se opõe ao Catolicismo. Aquele que, tendo visitado as resplandecentes igrejas italianas, sobe as ruelas de Genebra, tão evocadoras do passado, e penetra na catedral de São Pedro, nesse templo grave e num, sente profundamente que penetrou num outro mundo.

A Igreja católica prosseguiu no seu desenvolvimento próprio, acentuando o seu espírito de autoridade (Syllabus, infabilidade pontifical), o seu caráter de universalidade (consagração dos bispos e cor) e, sobretudo desde Leão XVII, a sua política social. No decorrer de cada século, teve de preservar a sua doutrina contra dissensões internas ou ataques externos; no século XVII contra o jansenismo no XVIII contra a filosofia enciclopedista, no XIX, contra o liberalismo. A última tendência que a ameaça na sua integridade foi, no início deste século, a do modernismo, que repousava nos dois princípios da evolução e do simbolismo. Os modernistas reviram tudo o conhecimento do divino e a própria história da Igreja, achava que em caso de conflito entre a tradição cristã e a ciências modernas, era preciso adaptar a tradição a ciência. Essa heresia intelectual foi condenada por Pio X.

Como para realizar a profecia do seu fundador o Cristianismo foi diversamente julgado: Clemente referiu-se da tribuna a “ênfase grande fenômeno do Cristianismo que atravanca a história”, enquanto Taine viu nele o par de asas indispensáveis ao homem para elevar-se acima da terra. O quadro deste estudo exclui semelhante debate. Mas, além de Tomás de Aquino e de Ruysbroeck, o Admirável, além de Miguel Cerularius e de Lutero, além das divisões doutrinárias, e a própria personalidade de Jesus que dá toda a força e todo o sentido a esse vasto movimento religioso. Deixou o Cristo, a milhões de fieis, uma regra moral, uma luz de eternidade. Deixou à humanidade inteira uma visão do Filho do Homem, sentado à beira do poço de Jacó, anunciando a Samaritana a instauração do culto puro e da adoração do Pai em espírito e em verdade.

Nota: A Igreja é uma construção feita pelo homem, à verdadeira Igreja, somos nós que o Pai procura. 




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