Muito
se tem falado sobre quanto ao trabalho na obra de Deus deva ser feita com o
poder vindo do alto.
Já
no passado quando os discípulos tiveram que ir avante a fim de ensinar outros
para aceitar Jesus Cristo, antes de receber o Espírito Santo, porque os
capacitariam, “... ao que haveria de dizer”.
Contudo
muitos hoje estão trabalhando na causa do mestre e nunca receberam este poder,
nem mesmo foram enviados a fazer essa obra, porque a fazem de maneira não agradável.
Não
basta só sentir que necessite fazer, pois muitos querem alegar isso, para
manipular pessoas.
Alguns
dos seus interesses obscuros estão no ganho de dinheiro, ou até mesmo nas
condições que um pastor possa ter, porque a grande ajuda.
Certa
vez ouvi dizer, “a obra é uma mãe”! Por certo essa pessoa não estava ligada no
interesse em salvar almas, mas o que a obra podia fornecer-lhe.
Isso
existe muito! Alguns também sabendo sobre o status que alcançaria sendo teólogo
entram na faculdade para ser visto como um suposto intelectual.
Eu
quando era jovem ouvi de muitos dizendo, “as meninas se interessam pelos
estudantes de teologia na faculdade”.
Na
época não me dava conta de tal responsabilidade, afinal era um jovem cheio de energia
e não entendia bem o que isso acarretaria.
Embora
muitos realmente se adequou ao cargo, pois tornou-se grandes pastores, isso não
quer dizer que recebeu a unção para tal cargo.
Há
uma diferença muito grande em ser inteligente com ser ungido pelo Espírito
Santo.
Um
até consegue almas, ganha condições para isso, e termina até conseguindo êxito nisso.
Entretanto, são meros racionalistas. Ao passar do tempo, muitos daqueles que
receberam conscientemente seus ensinos, podem abandonar a fé.
Já
o outro que foi ungido realmente, recebeu o chamado de Deus, porque ele falou
aos ouvidos; quando prega, quando através do Espírito ganha uma alma. Geralmente
essa está convertida mesma, porque o espírito atuou em ambos.
Veja
que no passado havia muitos judeus dedicados em conhecer o Torá de maneira que
eram os mais capacitados.
O
que estava faltando neles era conhecerem Aquele que escrevera aquele
conhecimento todo, Jesus Cristo.
Poderemos
possuir uma capacidade intelectual fenomenal e admirada, mas sem a unção do
Espírito, são somente certeza e sabedoria humana.
Muitos
têm debatidos sobre a divindade do Espírito Santo, para agradar-se no que
acreditam; porém, sobre sua unção é pouco debatido, talvez porque muitos depositam
que sendo pastor ou evangelista já o tenha.
Unção
é uma coisa muito difícil de ser definido, o que se sabe é que Deus mandava
ungir seus servos com óleo.
O
próprio Saul fora ungido por Samuel porque Deus o havia escolhido para reinar
sobre Israel.
Então
chego ao amago da coisa, é uma escolha de Deus fazer que este receba poder,
tanto no sentido de força, como no sentido de espírito guiado.
Perceba
que tanto no passado quando houve elejas, geralmente precisava do poder de
Deus, e quando os discípulos iriam pregar, também precisava deste poder. Atos
1.
Não
é de admirar quantas pessoas são enganadas e ludibriadas por muitos pastores,
pois foca suas doutrinas de maneira que nem bíblicas são.
O
Espírito Santo além de fornecer ao homem o conhecimento verdadeiro do que seja
verdade, ele também fornece certeza.
Quando
os sacerdotes tinham que serem escolhidos como tal, eles faziam um ritual que
Deus havia mandado que fizesse: “com essas roupas vista o seu irmão Arão e os
filhos dele. Depois consagre-os e dedique-os, derramado azeite na cabeça deles,
para que me sirvam como sacerdotes.” (Êxodo 28:41).
Não
era somente uma mera formalidade, mas a presença de Deus atuando e comandando
tudo isso.
Muitos
pensam que essa unção bastava só colocar azeite e pronto, estava aceita sua ordem
de exercer comando. Não claro que não! O mais importante que muitos esquecem é
que, era o próprio Deus que determinava essas coisas a serem feitas, e quem
deveria exercer tal ministério sacerdotal.
Lembre-se
que Jesus era o ungido de Deus, ou seja, aquele que fora enviado por Deus a fim
de salvar a humanidade.
Não
era somente uma questão de ser, mas de ser o escolhido.
“Os
seus reis se preparam, e os seus governantes se ajuntaram contra o senhor Deus
e contra o Messias, que ELE ESCOLHEU.” Atos 4.26.
Conseguiu
notar que é Deus que escolhe quem será ungido pelo Espírito Santo?
Pois
é, e muitos se fazem escolhidos sem mesmo se darem ao trabalho se Deus o quer
nesta obra.
Não
estou aqui afirmando que uma pessoa não possa ser enviada a pregar, não, mas
que existe uma diferença muito grande, naquele que se escolheu, e naquele que
foi escolhido por Deus.
Uma
coisa é usar o raciocínio e outra coisa é o usar o poder do Espírito.
Não
podemos esquecer que é Ele que convence o homem do pecado, da justiça e do
juízo.
Portanto,
ninguém pode fazer tal "convencimento" verdadeiro, sem Ele no comando.
Nós
podemos até convencer uma pessoa no sentido de compreensão quanto aos fatos
revelados, mas nunca de maneira concreta ao referido convertimento.
Uma
coisa é saber, e outra é está convertido mesmo.
Nós
podemos conhecer tudo que as Escrituras Sagradas nos revelam, mas isso, não
pode nem toca no nosso coração.
Um
exemplo eram os judeus fariseus, sabiam muito do Torá, contudo, pouco do
Espírito.
O Azeite na
unção
No
contexto da obediência a importância desta unção através do azeite se fazia no
passado, mais que importante, pois era uma ordem de Deus que assim procedessem
todos aqueles que foram imbuídos pelo espírito. Deut. 28.40.
O
azeite representava a iluminação da qual todo mestre, pastor, evangelista,
teólogos etc., precisavam ter para pregarem a mensagem de Deus. Mateus 25.4.
E
separadas para o serviço importante de conduzir a igreja de Deus – o Senhor
Deus está ungindo você [Samuel] como o rei do seu povo o povo de Israel. Você o
governará e o livrará de todos os seus inimigos...” – Samuel 10.1.
Eu
não sei se você percebeu, mas o verso é claro, foi o Senhor que ungiu Saul através
do seu profeta Samuel.
Então
não foi somente uma questão de escolha do profeta, mas do próprio Deus.
É
Deus e não outro que pode fazer-nos ungidos para a obra Dele.
Deus
quando escolhe, não escolhe qualquer um. Embora deixando-o fazer suas escolhas,
contudo sabe quem seja o melhor para essa.
Há
uma grande diferença em si escolher, e ser escolhido por Deus.
Claro
que não podemos descartar aqueles que sentem a necessidade de fazê-la, e se
dedicam nisso.
Contudo,
ser escolhido por Deus é um grande privilégio, pois é ele e não outro que
conhece profundamente os corações das pessoas.
Porque
mesmo que essa pessoa escolhida não seja tão intelectual, ela alcança o favor
de Deus e tudo que diz, estará de acordo com o que Deus quer, pois ele o
capacita-o por ser seu escolhido.
Ademais
quem poderia lutar com Deus e vencer, a menos que Ele queira que seu escolhido
seja humilhado.
Mas
o que Deus quer dos escolhidos? Resposta: um coração contrito Nele.
Não
basta ser grande no conhecimento, na força, financeiramente bem sucedido e ser
intelectual, Deus quer que esse seja prostrado diante Dele.
Mas
por que isso? Ainda perguntas? Porque ele não quer somente o que você sabe ou
tem, mas o quer num todo, por completo.
Por
isso, e não por outro motivo a necessidade de receber a unção do Espírito Santo
com o azeite derramado sobre a cabeça, pois só assim o homem estará
completamente submetido a Deus.
Sua
força e seu poder pode ganhar uma guerra, contudo nem sempre o coração.
Nós
podemos está subjugados ao governante. Entretanto, não convicto espiritualmente
que seja ele o melhor.
Um
pai cruel administra sua casa com medo e terror, mas nem sempre a mulher e os
filhos estão aceitando de coração o que ele faz.
A presa foge
do leão e nem sempre escapa das suas garras.
Muitos
foram iludidos, mal orientados, e ludibriados por homens que nem sempre foram
orientados pelo Espirito Santo. E fazem o que bem quiserem com os seus
subordinados, uma vez que os envolveram em laços financeiros que supostamente
acham eles que estão certos.
“Eu te
prometo riqueza se prostrado me adorareis.”
Como
alguns estão esperando uma vida melhor, esquecem que esses homens não estão dispostos
a se submeterem ao Espírito Santo, mas ao dinheiro.
E
muitos seguem pensando estarem fazendo a coisa certa.
Deus
não trabalha com o que não lhe pertence:
“de quem é a esfinge na moeda? De Cezar! Então dai a Cezar o que é de Cezar e a
Deus o que é de Deus.” “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”.
Mas
mesmo a Bíblia dando essas advertências muitos ainda crê de maneira que Deus se
agrada desse tal envolvimento.
Podeis
comprar a vida com o dinheiro? Podeis comprar o céu com ele? Podeis fazer que ele
traga-o da morte? A resposta será óbvia, não, claro que não!
Conclusão
Sem
o batismo do Espírito Santo não temos como sermos ungidos para missão que está
na nossa frente, uma vez que tudo que fizermos pode ser somente
intelectualmente ao raciocínio das pessoas, mas não com convertimento.
É
somente Nele que iremos com poder e força vinda do céu trazer esperança e paz
para um coração aflito, mesmo que este não esteja.
Somente
nele que haveremos de ter uma realidade de vida com Deus.
Não
podemos descartar a Unção do Espírito Santo da nossa vida, pois como iremos as
Escrituras que nos dizem ser ele que trás ao homem saber da justiça, porque não
conhecemos; do pecado, porque nos está arraigado; e do juízo, porque não temos condições
da completa adesão no ajuizar.
Uma
vez com Ele, somos poderosos; somos convertidos; somos de Deus; e somos deuses.
[G].
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P.Galhardo.