quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A pregação comprada


     Post:Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. Mateus 19:21
Para se construir o império, basta se incluir um mínimo de chances.

- Ao anjo da igreja de Laodicéia escreva o seguinte: “Esta é a mensagem do Amém, da testemunha fiel e verdadeira, daquele por meio de quem Deus criou todas as coisas. Eu sei o que vocês têm feito. Sei que não são nem frios nem quentes. Como gostaria que fossem uma coisa ou outra! Mas, porque são apenas mornos, nem frios nem quentes, vou logo vomita-los da minha boca. Vocês dizem: ‘Somos ricos estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos. ’ Mas não sabem que são MISERÁVEIS, INFELIZES, POBRES, NUS E CEGOS. Portanto, aconselho que comprem de MIM OURO PURO para que sejam de fato, RICOS. E comprem roupas brancas para se vestir e cobrir a sua nudez vergonhosa. Comprem também COLÍRIO para os       OLHOS a fim de que possam ver. EU CORRIJO E CASTIGO TODOS OS QUE AMO. Portanto, levem as coisas a sério e se arrependam. ESCUTEM! EU estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos JUNTOS.” (Apocalipse 3.14-20).

Em face da consciência humana, os ditos cristãos, estão pensando que já estão salvos, e que no mínimo está fazendo as coisas muito certas diante de Deus.

Sua insistência em vender ainda permanece que acredito que não sairá de maneira até chegar o fim dos tempos, pois os frutos que proporciona a árvore (igreja) são gostosos e saborosos ao paladar. Portanto, se uma coisa é boa aos olhos, então logicamente não se tem como descartar.

Este é o grande mal, talvez o mais que seja grave, porque invade nosso corpo por completo – revirando-nos no sentido das coisas que adquirimos – pelas suposta necessidades e porque chegamos ao amago de querer ter cada vez mais.

É uma espécie de reaver talvez o que supostamente tenha perdido, e querendo achar a fim de não mais poder obter o material.

Os que assumem tal posicionamento ainda não perceberam do perigo que isso pode acarretar, uma vez que o evangelho tornar-se vendido e não dado.

Por suas grandes conquistas, o mundo moderno tem-se adquiridos para si mesmos, o orgulho de parecer grande e prospero quanto bonito. O homem mostra-se parecer doma-los, pois sobre o material ao que parece domina porque pensa que estão fazendo o mundo melhor.

Pense! O homem inventou o avião, mas eles mesmos usaram para guerra – inventou a pólvora para o bem da humanidade, aí se deu a dinamite. Etc. Ora, era bom, ora, era mal. Então? À medida que invade tudo parece que domina, mas na verdade estão sendo domados pelo material.

O homem quer sempre dominar tudo porque talvez seja intrínseco isso nele, mas não consegue dominar a si mesmo. Doma a matéria ao seu bel prazer, mas quando – ela se volta, ele destrói-se – deveria ao menos reverter seu quadro. É o fim porque diante disso, tornar-se escravo ao que criou.

Fez para o seu bem, mas não pode conter-se com o bem porque sente a necessidade do mal.

É porque surgiu o material que construiu, então, a matéria prossegue domando-os.

O animal é domado, porém, em dado momento ele se volta contra aquele que o domou. O leão agora quer mata-lo porque algo o incomoda.

É o espírito concedendo ao material, mesmo que seja um corpo que ande, que ruge e que sinta algo, este, agora quer mostrar suas garras – foram eles que necessitaram disso.

Assim, é uma espécie de progresso que as civilizações caíram. E, sabemos que, conquistamos, adquirimos e almejamos – contudo o improvável estará sempre a nossa porta porque se criamos então dessa criação nos vem uma resposta.

Às vezes dessa, não seja das melhores – o mesmo que um pai criar um filho e este se rebelar contra ele.

Sabe daquela história contada e recontada quando os homens para sobreviver tiveram que matar aos montes outros homens? Pois é, é uma questão de sobrevivência? Cruel essa historia, não acham? Homens morrem de fomes, de frio, de falta de lar etc.

Enquanto muitos prosperam, se enchem de luxos. Acham-se justos! Cadê o ouro de Jesus Cristo – a testemunha fiel, aquele que lembrou para que dele comprar-se ouro refinado no fogo?
Sem dúvida, nossa humanidade progrediu, pois as igrejas estão cada vez mais ricas.

Os vermes que destrói estão no seu interior, porque os vermes comem tanto pelos cantos como pelo meio, visto se fortalecem alimentando-se pelas facilidades do mundo moderno, quanto ao corpo, oferecem as delícias que o monetário pode trazer para o poder.

Talvez amanhã possam andar até com guardas costas, quem sabe. Aqueles que estão no controle não querem deixar de comer dos frutos dessa árvore da vida. Alimentam-se cada manhã das doações constantes. Não se pode parar uma vez que todos precisam estar bem alimentados – não é verdade?

Quem poderia negar que se um fruto é bonito e saboroso não nos dão vontade de comê-lo? Claro que sim!  
 
Ora, se o fruto me proporciona o melhor que se possa obter, eu deixaria de saboreá-lo? Duvido!

Quanto maiores forem as necessidades de conquistas, mas teremos ambições. O problema maior está aí, está simplesmente nas conquistas, que nossos desejos ferozes do ter, não nos deixam compreender que o sagrado virou palco de conquistas materiais.

À medida que se conquista mais se quer. O engenheiro faz a obra que lhe vem à mão para fazer, e quanto maior seja essa, mas cálculos devem ser feitos.

Ninguém constrói sem planejamentos – tem que ser bem planejado, pois não queremos erros nos nossos projetos.

Para fazer com que o prédio (homem) cresça, já não basta mais fazer-lhe crescer espiritualmente, porque isso já não mais o interessa, mas damos-lhes o material a fim de que ele possa suprir sua alma.

Ainda mais: se seu objetivo está em querer viver uma vida relegada, cheia das delícias, dos frutos, que a igreja pode oferecer para seu benefício – oh, como é gostoso comer desta árvore – seus frutos são muito saborosos – eu quero cada vez mais e mais – não consigo parar de me alimentar – por favor, aparem seus galhos para que não deixemos de ter mais frutos – eles são tão saborosos!
Cada vez mais, o mundo moderno é para si mesmo. O resto é resto, como o lixo é o refugo.

O homem produz para satisfazer seu ego de consumismo dentro de todos os contextos. É uma fome perpetua que estando esfomeado, lança-se sobre os anseios de ter seus bens, não importando de onde venham estes.

O círculo é redondo para que não se possa obter um fim – condenando os irmãos ao oferecimento dos seus sacrifícios para consagrarem eles.

Vemos aí uma dualidade: os irmãos recebendo as bênçãos prometidas pelas suas lideranças, e por outra, a liderança usufruindo das bênçãos dos sacrifícios das ovelhas.

Apesar de dilacera-los com o pedir, que se trate tanto no desígnio, individual quanto coletivo – a dinamite explode os seus bolsos.
Estão somente admirando-se porque possuíram, e esqueceram agora, de quem os possuiu – Deus.

Faz-se do material, seu deus, e dos irmãos, seus anjos. Enquanto crescem extraordinariamente, com seus intuitos. Sejam esses: no campo intelectual, quanto carnal.

O homem material separou-se de Deus, e, mesmo que queiram parecer demonstrar que estão, porque adquiriram coisas, a fim de indiretamente doutrinar outros que por causa da sua suposta santidade, conseguiu o que hoje possui. É como mostrar as pessoas que tem, porque aceitou de forma direta o lugar que supostamente Deus lhes deu.

Alguém está entendendo-me? Explico: eles querem demonstrar que estão onde estão, porque fizeram tudo o que Deus queria que eles fizessem (dando). Entenderam? Não é verdade tal afirmação, deles! Deus não olha para o homem com os bens que ele possui, porque ele não é de coisas, mas de aceitação do coração convertido.

Deus não precisa do seu dinheiro uma vez que nem nele toca.

Quem precisa do seu monetário são os homens com supostas alegações que precisam, precisam e precisam para fazer.

Eu entendo que necessitamos dele para fazer algo na vida, mas isso não é solução para se construir infinitamente coisas no sentido de que são os homens que querem a fim de se satisfazer com suas próprias ganâncias.

 Deus enviou o seu filho para todos que Nele crer, e não nos homens. A uma grande diferença nisso! É Jesus Cristo o salvador do homem, não para este mundo, mas para o porvir, isto é, o céu.

“Vim para que tenha vida e a tenham em abundância.” Não aqui, pois ele mesmo não teve aqui – morreu com 33 anos, então, seria uma contradição? Claro que não, porque ressurgiu e mora no céu abundantemente.
Percebeu? O caminho está nele, e não no suposto materialismo adquirido para se construir o bem que eles mesmos almejam para si. Suas primazias estão no preciso para isso, mas isso será para seu benefício porque se voltam para os mesmos em o material.

Seu esforço amigo está não em atender, entretanto a ouvir o que Deus quer para sua vida – salvar-lhe. Até mais! Uma barragem não se faz de pequenas gotas, mas de uma enxurrada de águas. [G].


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