sábado, 3 de novembro de 2018

As benesses dos teólogos no jogo da vida


“O amor tal como existe na alta sociedade é o amor dos combates, é o amor do jogo”.

O que mais vemos é uma defesa afim de proteger-se do que há por vir. Em si mesmo os homens estarão sempre dispostos em blindar-se.

Existe um amparo nas coisas que lhes permeiam, pois sentem-se o medo de perder dos seus confortos.

Quem gosta de perder aquilo que já adquiriu? Um pastor ser destituído do seu cargo, uma vez que tá acostumado com as benevolências dos prazeres que lhes impõe numa satisfação garantida? Não, meus caros! Ele quer continuar se vestindo muito bem, ter carro novo, ter casa confortável, ser administrador etc.

Veja que aqui não se trata do seu cargo, mas daquilo que ele pode lhe oferecer: os costumes.

Mas o que está imbuído no jogo é a aparência, por isso, tanto das lutas por este amor de estar onde está.

Nada pior que uma tartaruga sem a proteção do seu casco. “Só uma grande alma ousa ter um estilo simples; é por isso que Rousseau usou de tanta retórica em Nouvelle Heloise, o que o torna ilegível aos trintas anos”.

Porém, não podemos culpar os teólogos por serem o que são, entretanto, não só eles mais ainda entre outros campos do profissionalismo, entretanto, este o que mais me detenho é por está relacionado aos esquemas que se constituem.

Só como exemplo: se numa escola ele for transferido pra a mesma, sua mulher na sua maioria estará naquela também; isto é, trabalhando nela por mais que não tenha espaço para ela.
Por vezes ele não tem culpa, uma vez que carrega nos seus genes o ar de “superioridade”. É de pai pra filho, de geração a geração.
A natureza do material genético é química, é DNA. Eu não posso dizer que o querer o melhor seja ruim, visto sabemos que o que é bom, assume um papel importante na estrutura da vida, principalmente econômica e social.
Observe que hoje, segundo Rosso e Lopes (2005), afirma que a engenharia genética permite a composição genética dos indivíduos num espaço de tempo menor do que o da reprodução seletiva, além de possibilitar que vários genes sejam manipulados ao mesmo tempo.
Claro que a ciência quer melhorar às pessoas no sentido de aperfeiçoamento, contudo, pessoas são formadas por esses (genes), já intrínsecos neles por natureza determinada pela própria família que já a trás.
Nós conhecemos muito bem no que se traduz de história, nos seus contextos quando se divergem entre elas na sua composição de divisões entre guerras de católicos e protestantes.
Mesmo que outrora na luta da melhoria os ditos doutores, não se deixaram de exercerem dos seus poderes que se outorgaram.
Lutaram-se aos referidos lucros agonizantes das arrecadações financeiras dos seus “membros” sobre pretextos de melhorias, mas não deixaram futuramente de exercer as mesmas culturas.
Não há como negar as vantagens exercidas pela dita burguesia religiosa, uma vez que exerce entre si mesmo os melhoramentos quando leva seus filhos em estudar num dos seus colégios pra garantir pra eles uma vida melhor.
Perceba este exemplo só como título de informação dita por René (1987) na sua biografia, que ele havia nascido de uma família burguesa enobrecidos pelos exercícios do ofício. Mandam-no estudar num dos melhores colégios da época, recentemente instituído pelos jesuítas.
Conseguiu perceber o paralelo entre ele e a religião mesmo não sendo um teólogo, mas levando-o ao pensamento aprofundado, uma vez que tinha condições para desenvolver sua cognição?
Para o senso comum, isso é geralmente despercebido por causa da natureza que às vezes trazem.

Muitos dos tais estão em certo sentido em sofrimento e por vezes não estabelece um senso crítico avaliando as circunstâncias que estão envolvidos.

Veja, não estou desmerecendo a luta das suas conquistas quando se valia da sua formação ao nível superior de formação, entretanto, a diferença de realidade ao que vive em relação a maioria daqueles que os cercam.

Eles irão lutar com todas às suas forças em razão de estarem inteiramente de suas paixões que podemos assim definir, dos seus confortos.

Se considerarem a máquina financeira que os protegem, jamais irão passar por necessidades. É só seguir às regras impostas pela organização e tudo corre no seu devido lugar.

As vezes não está tanto no querer, mas no que pode influenciar da significação do viver bem.

Existe outro efeito que podemos demonstrar também, que é o jogo de ganhar quando mostra o que estão fazendo para um objetivo definido. Façamos tudo em “prol” do homem e conseguiremos os resultados esperados.

O que queremos dizer com isso? Veja, meus caros, para continuar recebendo às benesses do jogo, você precisa abrir a mão no intuito de ajudar o próximo, e há um intercambio paralelo.

Segundo o essencial determinada pela teoria funcionalista, Émile Durkheim (1858 – 1917) “é um dos representantes do pensamento conservador. Sua teoria faz a defesa da ordem social dominante, do chamado ‘status quo’. Não menciona a necessidade de mudanças, reformas ou muito menos revoluções. Seguindo a linha de pensamento de Durkheim, a escola, assim como as demais instituições sociais, tem a função de imprimir sobre as novas gerações valores morais e disciplinares que visam à perpetuação da sociedade tal como ela está organizada quanto à ordem e no respeito aos poderes dominantes”.

O problema que nós encontramos não se trata nos teólogos, contudo na condição imposta aos irmãos, uma vez que na religião cristã, deveriam ao menos por cristianismo uma igualdade quando se trata de benefícios.

Alguns poderiam alegar: “eles são os administradores da obra”. A igreja primitiva não só partia o pão juntos e fazendo orações, mas vendiam as suas propriedades e outras coisas e dividiam o dinheiro com todos, de acordo com a necessidade de cada um. (Atos 2. 42 e 45).

Não estamos aqui dizendo que se deva vender das suas propriedades que adquiriram com ‘esforços’, mas ao menos igualdade ao que se refere a livre concorrência justa.

Poderiam outros dizerem: “mas eles são estudados e cultos”. Ora, meus caros. Eles são o que são por muitos deles tiveram às oportunidades.  Não estamos aqui dizendo que todos nasceram em berços de ouro e são burgueses, mas muitos deles.

“Os sociólogos franceses, Pierre Bourdieu (1930 – 2002) e Jean-Claude Passeron (1930), ... As elites possuem um determinado patrimônio cultural constituído de normas de falar, vestir-se, de valores [dinheiro e bens no geral], etc.”.

A crítica que fazemos não está relacionado diretamente aos membros da igreja em si, mas aos rituais de ‘sobrevivência’ dos ditos teólogos.
Os rituais são atos repetitivos, que rememoram o acontecimento inicial da história sagrada de determinada cultura”.

Os pastores podem se sentirem ofendidos quanto o direcionamento a eles, entretanto, normas estabelecidas pela própria Escritura Sagrada determinam uma igualdade no contexto religioso diante de condições de divisões.

Temos que entender que no jogo da sobrevivência existem duas coisas diferentes: uma é a fé quanto a ligação do homem a Deus; e outra é a religião formada pelo o homem em função de constituição de dogmas das quais fizeram para formá-la pra si.

A religião é uma obra humana através da qual é construído um cosmo sagrado” (BERGER apud FILORAM & PRAND, 1999; p. 267).

Mesmo que alguns possam dizer que a fé também é humana, ela transcende o compreensivo, o lógico da razão, pois ela alcança uma transformação naquilo que o indivíduo almeja.

E antes de alguém diga: “mas Santo Agostinho falou da religião ligada, porque liga o homem a Deus”. Mesmo assim, isso foi formado pelo homem.

A ligação intrinsicamente é entre o ser humano e Deus na sua forma individual. Veja o que o próprio Jesus disse: “Entra no teu quarto e fechada a porta adorarás ao teu Pai, e teu Pai que está em secreto te recompensará”.

Não estamos aqui querendo dizer que não possa existir a igreja, mas conceituar de forma clara os erros resultantes da consciência que já se formaram e das suas lutas que já estão composta na burguesia – pastoral.

É indubitavelmente, lendo que entendemos que há uma referência bíblica na composição do medo se não fizer isso ou aquilo.

Deus têm realmente das suas normas, mas Ele não trabalha com o sistema do medo, mas do amor de onde vem sua natureza.

Talvez você pense que houve muitos esforços dos ditos, contudo, você sabia que na aura da história, alguns burgueses tomaram terras que pertenciam aos colonos? Talvez você pensa que ele estuda história e dissolver-se no campo da incredulidade. Você sabia que para consolidar o domínio na região amazônica, os portugueses ergueram inúmeros fortes e fundaram um sem-número de missões religiosas? (Brasil 500 anos, 1999, p. 195).

Embora que por causa de muitas guerras e conflitos vieram esses tratados de ‘paz’, o que outrora os homens queriam eram verdadeiramente ocupar espaços de outros já estabelecidos no local.

Vemos aqui fortes indícios jesuíticos e de outras ordens religiosas como dos franciscanos, carmelitas e Companhia de Jesus.

O objetivo que nos contam à história era no desenvolvimento do saber para os ditos povos colonos bárbaros, mas após isso, um sistema de tributos, quer seja fiscal, quanto religioso afim de conduzir a máquina – os burgueses (padres – teólogos e administradores).

Pode até ser doída a verdade, mas não é suposição, é verdade.  
  
E o clero alto quer permanecer no poder para usufruir do que a administração vos dar: casa, comida, carro novo, bem-estar etc. E quem não quer, né verdade? Abandonaríamos do conforto, dos prazeres? Duvido disso!

A instituição trabalha para promover o conforto para classe burguesa – pastores e padres.

A “ralé”, “os colonos” ou “bárbaros”, trabalham e são induzidos a permanecer em suas funções nas igrejas para compor o quadro da continuação dos confortos dos mesmos.

Eles ‘irmãos’ (‘ralé, colonos ou bárbaros’) brigam por eles, uma vez que não se apercebem disso, pois não lhes são mostrados os fatos de maneira mais claras.

A questão aqui não se faz presente de raiva ou de ódio, visto não almejo nenhuma vantagem entre eles e muito menos seus cargos. Entretanto, o que almejamos é consolidar a verdade.

Se você olhar com mais afinco e com um senso crítico irá perceber essa diferença.

Por sinal, no dia final os que estão ligados mais aos poderes institucionais irão ficar do lado dela e não do lado de Jesus Cristo.

Pensarão que estarão defendendo à igreja de Jesus Cristo, mas Ele pesará os valores guardados sobre cadeias escuras. “Meu reino não é deste mundo!”.

Por fim, aos escolhidos dirá: “Vinde benditos de meu Pai” e aos contrários dirão: “Apartai-vos de mim, malditos para fogo eterno, pois tive fome, sede e nu e não me deste de comer, beber e não me vestistes”.

Assim será e assim será cumprido.

Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.