quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Homens que se calam por serem homens



Deontologia

“O vocábulo deontologia é considerado um neologismo introduzido por Jeremy BENTHAM, na deon, deontos, que significa o que é conveniente, obrigatório, o que deve ser feito, ou seja, o dever; incorporado do sufixo logia, que por sua vez significa o conhecimento metódico, sistemático ou ordenado. Assim, pressupõe literalmente: TRATADO DOS DEVERES ou AS NAÇÕES DOS DEVERES E DIREITOS” (VALLA, Wilson Ordiley, CORONEL PM RR, Deontologia Policial – Militar Ética Profissional, p. 3 – 2000).

Sabemos que todas às instituições têm suas regras pré-estabelecidas no intuito de definir às normas que se regem.

Pois bem, ao que parece, se uma instituição evoca educar seus militares ao regime que outrora fez sua ressonância está ligada às suas normas.

Sabemos que polícia faz parte de uma instituição que estão sobre o regime democrático, uma vez que vivemos neste sistema.

Mas o que não podemos aceitar que o sistema a corrompa, visto que se tratando de moral o sistema está corrompido não só pela moralidade, mas pela ética.

Eles querem impor, tipo uma suposta democracia, mas com um viés ideológico onde o que é uma suposta defesa das mulheres.

Entendemos que uma sociedade está sempre mudando e transformando-se, pois há uma evolução.

O que não podemos aceitar é que onde tem que haver “força” esteja-se aderindo aos valores de uma urgência emergente em promover o homossexualismo, pois a intenção é essa e não outra.

Aos anos atrás por volta de uns 30 anos, eu estive no exército e não era fácil ser um militar, uma vez que ele compunha de tamanhas ordens que o soldado deveria cumprir.
Logo cedo, a corneta era tocada e correndo levantávamos para arrumar-se; e após formar-se uma fila em ordem com trajes de educação física.
Logo em seguida, tinha os alongamentos, exercícios e por fim, a corrida em torno de 5 a 10 quilômetros.
Ao voltar, o banho rápido, e em forma de novo, o direcionamento ao café da manhã.

Ao término, à troca de roupa e a farda simples com camiseta, calça e coturno para começar a ordem unida que tinha uma duração de 4 horas.

Passado este horário, em seguida o almoço. Um descanso pequeno; e quando não havia método explicativo sobre algum assunto envolvendo segurança nacional etc., tinha mais 4 horas de ordem unida.

Isso tudo sem contar quando em serviço, isto é, num posto para segurá-lo com objetivo de proteção e ação de força no corpo ao enfrentamento do “inimigo”, e ataque em forma física e armada.

Conhecemos muito bem que tal desígnio todo é preciso não só força mais ação de combate. A questão não só se trata de ser homem ou mulher, mas de proteção a sociedade e a própria instituição.

Já vimos os afazeres de um militar que estará apto para o combate.

O trato aqui não só se exige força, mas controle emocional que são coisas exigidas nos tais militares.

Aí vem uma mídia exclusivista que da sua intenção pressupõe não ao caso de proteção a uma sociedade, porém, aos hábitos de valores de atitudes ambíguas no que tange uma atividade que estão exportas à luz – diferenciar o que é ser homem masculinizado.

Estamos diante dos faz de contas, ou seja, aceitamos “tudo” do que é aderido para agradá-los.

Ora, o manual militar impõe rigidez ao que se trata em razão de enquadramento em ser um militar.

“É essencial que, para o exercício da liberdade, o policial tome consciência de sua situação efetiva, decorrente da opção para submeter-se às obrigações inerentes à vida militar” (pg. 87).

Perceba que estamos num dilema por querem-se mudar os papeis porque a sociedade quer impor aos militares superiores e ao regimento como deve ser uma sociedade dentro dos quarteis.

Aqui não se trata em decidir quem é melhor para o campo de atuação, entretanto o fato da responsabilidade na hora de ação, está que se submetem quando ao enfrentamento.

É muito fácil querer defender “valores” ditos como masculinizados, mas e quando é preciso força bruta? Meus caros, o negócio vai mais além do que se imaginam porque aqui não está somente uma “psicologia” sentada numa mesa e lendo teoria, mas prática.

O Regulamento Disciplinar

Art. 6 – A disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo militar. 
O Código Penal Militar
“O Código Penal Militar, ostentando um corpo autônomo de princípios, isto é, regido com espírito e diretrizes próprias...” (p. 108 e 109).

Então conseguimos ver que das suas regras são pertinentes aos seus próprios integrantes. E não é só isso, mas veja o que se segue:
“... Condena a perda do posto e da patente os oficias indignos e incompatíveis com o oficialato...” (idem).

É, sabemos que são condutas num conjunto de um contexto, mas observamos da sua doutrina uma rigidez pertinente ao funcionamento da instituição; e não deveriam acatar o que os ditos sabedores querem que seja.

“Enquanto a hierarquia é a razão que dá origem à subordinação, a disciplina fundamenta a obediência”. (VALLA, Wilson Ordiley, CORONEL, RR. Introdução à Doutrina de Emprego de Policia Militar e Bombeiro Militar, p. 27 – 2004).

Como já vimos, não está relacionado ao problema tratado aos comportamentos dos seus membros, mas das suas atuações.

Pode até querer haver um escopo em atuar com certa admissão, contudo a intenção fundamental da polícia é a proteção da sociedade e não se trata tanto da questão normativa de gênero.

Tenho a ousadia em dizer: os militares deveriam acordar ao fato de não se tornar uma instituição fraca, pois o que mais se exige é o poder e a força.

Exagero? Pode até ser mais em frente ao inimigo, isto é, aos bandidos o que se precisa é dela – a força.

Ninguém combate bandido com flores e nem tão pouco o doce da melancia.

A polícia militar atua no policiamento ostensivo de bairros divididos em subsetores, por policiais atuando via de regra, sozinhos em viaturas, de bicicleta, a cavalo ou a pé, num sistema interativo com a comunidade...” (BONDARUK, Roberson Luiz, Coronel QOPM, SOUZA, César Alberto, Major QOPM, p. 48, 2007).

Então, agora vamos imaginar que os soldados que atuam sobre um comando de um cadente que ao formar-se passa a ser tenente, e em dado momento precise-se usar a força bruta, você acha que sua masculinidade não vai influenciar na sua ação? É muita pretensão arrogante não admitir isso!

A ideia central não está sobre o aspecto ideológico da qual alguns órgãos almejam que seja, mas o paradoxo da atuação no envolvimento com crime e mais, organizado.

Diderot, a partir da Enciclopédia, lança uma questão muito importante: “é preciso examinar todas as coisas, examinar tudo sem exceção e sem contemplação”. (Plebe, A. ob. cit., p. 125 sem data).

Embora os direitos humanos reajam com o viés de cumprimento em atuar a favor dos princípios fundamentais concernente aos direitos civis, o problema está não somente ao referido princípios de direitos, mas na atuação da concernente ao emprego das circunstâncias que envolve a atuação dos militares – quando preciso força bruta.

O que ocorrera no passado pelo sistema iluminista não interfere ao cumprimento de algumas coisas, pois estamos aqui tratando do dilema de proteção e não aos arquivos e planilhas e formulários, elaboração de planos vindo da outrora não dissolvidos pelo iluminismo, respeitando isso que o sistema ditos por eles como arcaicos mas que aceitam sem contradizerem, uma vez que precisam – os psicólogos e outros da sociedade como tais “nós” professores, diretores, coordenadores, comerciantes etc.

Conclusão

Quando se trata de segurança pública o que está envolvido é a segurança das pessoas, e não às mídias que estão a serviço somente da informação mesma que essa seja fake News.

O importante não se trata de gênero, mas da atuação quando precisa-se enfrentar bandidos, pois eles já estão tomando conta de tudo.

Quando se entra numa favela não se entra para bater papo nem vestir roupas porque lá a conversa não é de gênero, roupas, joias., entretanto, revolveres, balas, facas e tudo mais.

O poder do inimigo é grande; e numa guerra os fracos não sobrevivem.
O inimigo só vence uma guerra se sentir que seu oponente é fraco, é contido e medroso.

O poder do inimigo se traduz na força que ele tem sem se preocupar com os tais valores que a sociedade tanto luta com respeito a igualdade.

 O inimigo não te respeita, pois ele quer vencer a guerra, então precisa-se de homens fortes para o combate.

Não se abre um cofre com gelatina e nem se quebra pedras numa pedreira com fósforos.

Os homens de hoje se calam por quererem serem homens, porém, terminam não sendo homens no sentido absoluto.

Então José disse: - Não tenham medo; não percam a coragem. Sejam fortes e corajosos porque o Senhor fará isso com todos os inimigos que vocês enfrentarem.

Então Josué matou os reis e os pendurou em cinco postes de madeira. E eles ficaram pendurados ali até o anoitecer.” (Josué 10. 25 – 26).

O fato de Josué vencer os inimigos estava na força e coragem.

 Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
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