O termo liturgia tem origem
secular, vindo dos gregos que em costumes anterior herdou a vontade de fazer
algo parecido, pois juntou duas palavras “povo” e “trabalho” para compor o
termo dito.
Sendo da época de Atenas, quando
algum cidadão fazia uma obra era usado o termo, mas com lá existia muitos
deuses, então podemos alegar ser de etimologia pagã, porque não só era um
trabalho, porém, também divertimentos públicos.
Entenda: haviam seguidores dum
filosofo chamado Epicuro conhecidos como epicureus que morreu por volta do ano
270 a.C. Ele ensinava que o maior bem da vida é a felicidade, entendida como a
libertação do sofrimento e do medo. Mas não pára por aí, havia outro filósofo
grego chamado de Zenão, que morreu em 265 a.C. onde seus seguidores eram
conhecidos como estoicos, e que ensina ele, que o mais alto objetivo do ser
humano é viver de acordo com a sua razão e prática a virtude que consiste em
dominar as paixões em não se sentir atraído pelo prazer e em não se deixar
vencer pelo sofrimento a ressurreição. Pois bem: Em grego, ressureição é um
substantivo feminino (anástasis) que podia ser entendido como o nome de uma
deusa (Anastácia). (Atos 17.18).
Então diante disso, é que chegamos à conclusão da sua origem associada com o
paganismo porque havia muitos seguidores de deuses pagãos.
Post: a deusa Anastácia é considerada um santa pela Igreja Católica
Mesmo que na Septuaginta (versão
grega), é encontrada essa palavra, assim mesmo sua origem não deixa de ser
comum, pois o termo não é religioso, fora aceito depois.
Vindo das antigas funções que
acontecia no templo (tabernáculo), quando os sacerdotes e os levitas
desempenhavam atos de cerimonias dentro das tais tendas. Assim empregaram o
termo grego hierurgy (liturgia) para
denotar um trabalho realizado para Deus.
Origem das hierurgy
Grego Hierourgia , de hierourgossacrificando padre (de hier- + -ergos , de ergon trabalho) + -ia -y
Embora muitos aleguem que o
trabalho de Zacarias (Lucas 1.13), seja uma liturgia para o Senhor e que Paulo
tenha feito os mesmo atos litúrgicos, de Deus, isto é, trabalho para Deus
(Romanos 13.6), e que aleguem que em Antioquia celebravam a liturgia ao Senhor,
isto é, dirigiam o culto público da Igreja (pessoas convertidas), (Atos 13.2),
mesmo assim, a palavra fora introduzida depois.
Não que temos nada contra com
isso, mas ter conhecimento sobre sua origem é de tamanha relevância, uma vez
que é de nossa obrigação não esconder a verdade.
Consideramos aqui o decorrer dos
eventos relacionados no começo da igreja, e de sua aceitação das coisas que as
envolvia de fora para dentro dela.
Diz-se que nas Igrejas Ortodoxas
orientais, tal termo era usado tecnicamente, então na minha visão, o emprego
veio dos mesmos, pois o rito era usado na Eucaristia, e não somente isso: São
Bento de Núrsia havia designado aos seus monges que aceitassem e usar-se nos
cultos como trabalho para Deus, e até considerou ser esse ato litúrgico o mais
importante.
São Bento de Núrsia, nascido Benedito da Nórcia foi um monge, fundador da Ordem dos Beneditinos, uma das maiores ordens monásticas do mundo. Wikipédia
Tal a sua frequência de
realizações, que foi aceito pelos indivíduos, tantos nas classes clericais
quanto nas leigas. No seu sentido mais profundo, os ritos públicos foram
aceitos oficialmente como sendo uma ação do povo para Deus em benefício mútuo.
Entretanto, tais supostas
adorações foram usadas repetidas vezes pelas igrejas ortodoxas e depois pelas
igrejas católicas, como que repetições de orações já pré-estabelecidas.
Após a reforma protestante, os
tais (irmãos), das Igrejas, mudaram somente a forma, mas alguns ritos
permanecem até hoje.
Embora cada um desempenhe o papel
específico quanto sua função dentro da igreja, ao que parecem todos segue os
atos do passado, pois nas Igrejas Ortodoxas, existem os bispos, o Presbítero, o
Diácono e até o leigo fazendo o trabalho no drama da liturgia.
Não podemos deixar de perceber
que pareça necessário haver, ordem quanto decência na adoração a Deus, e que
ele aceite um coração sincero, mas me parece que a verdadeira adoração está em
um relacionamento espiritual entre o Espírito e a verdade somente em nós.
Esse costume: foi uma tendência
do passado para uma no presente, incorporada, não é então de se admirar que ela
permaneça o mesmo uso habitual e familiar dos tempos arcaicos, trazidos até
hoje.
Toda tradição que teve nas
Igrejas Ortodoxas Cristãs, demanda uma participação para as Igrejas atuais
contemporâneas; tendências principalmente nas Igrejas Católicas quando usados
os mesmos ritos, dos livros litúrgicos, das orações repetidas, das ofertas e
doutras coisas.
Por fim, temos aqui uma analogia
em quase todas as denominações, no conjunto dos valores que os artistas
empregaram, a fim de obter um papel principal das ideias, do pensamento e no
desenvolvimento de como exercer poder de uma forma despercebida pela sua grande
maioria, uma vez que a existência de tais ordens podem envolver todos os que os
cerca como um teatro onde os atores são o espetáculo para se vê. [G].
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