As regras de Interpretações Bíblicas
Existem muitas pessoas que
interpretam à Bíblia de várias maneiras? Sim, existe! E como podemos saber quem
interpreta direito? Não podemos achar que, de um versículo isolado e sem
contexto possamos fazer toda uma doutrina. Devemos sempre lembrar-nos: “... ninguém
pode explicar, por si mesmo, uma profecia das Escrituras Sagradas”. (2 Pedro
1.20). Mas, se nós não podemos fazer essa interpretação escriturística
profética, como podemos então interpretar uma mensagem bíblica? O Espírito
Santo é o único interprete infalível para desvendar os mistérios das Escrituras
Sagradas. "E Ele vos ensinará todas as verdades a vocês e fará com que lembrem
de tudo o que Eu disse a vocês”. (João 14.26). Há também uma regra importante que
não podemos deixar passar: “Regra sobre Regra, Preceito e mais Preceito”.
(Isaias 28.13), nessa, tudo deve ser considerado e não omitido; pois, não se
valer dessas regras, irá fazer o interprete correr e desviar em vários erros e
doutrinas falsas.
O estudioso se valerá de iluminação
do Espírito Santo para seguir às regras de interpretação contextualizada. O próprio
Jesus Cristo disse: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João
8.32). A verdade apresentada deve permanecer dentro de um contexto, para que se
possa acertar no que o assunto queria dizer.
Se aqueles que pregam ou escrevem não
usar segundo o que é recomendado, não é ensino verdadeiro: “A Lei e ao
testemunho se eles [aqueles que pregam ou escrevem] não falarem segundo esta
palavra, nunca verão a alva”. (Isaias 8.20). E essa palavra, deverá ser
apresentada o autor desta mensagem que é: “Testemunho de Jesus Cristo”, esse
testemunho que, “é o Espírito [dos Profetas] de Profecia” (Apocalipse 19.10).
Os Profetas verdadeiros seguiram uma regra de Lei como Padrão:
A Lei do hebraico Torah, quer dizer,
toda a vontade de Deus. Que “começa
pelos os Escritos de Moisés, até os escritos de todos os Profetas”; como também
dos “Salmos” (Lucas 24.27,44). Os escritos de Moisés: “Esta é a lei
que Moisés apresentou aos israelitas”; “Se vocês obedecerem ao Senhor, o seu
Deus, e guardarem os seus mandamentos e decretos que estão escritos neste Livro
da Lei e se vocês se voltarem para o Senhor, o seu Deus, de todo o coração e de
toda a alma”; “Moisés escreveu esta lei e a deu aos sacerdotes,
filhos de Levi, que transportavam a arca da aliança do Senhor, e a todos os
líderes de Israel”. (Deuteronômio 4.44; 30.10; 31.9); “Meu filho, não se
esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos...” (Provérbios
3.1).
Os Profetas de Deus levaram a mensagem como sendo à própria
voz de Deus na Terra. “Mas agora se manifestou uma justiça que provém
de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas”. (Romanos
3.21); isto é, tudo que Deus revelou aos seus Profetas: “ Certamente
o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus
servos, os profetas”. (Amós 3.7) e “Jesus lhes disse: Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os
profetas falaram!” (Lucas 24.25).
A voz dos Profetas verdadeiros é a voz do próprio Deus na
Terra. Embora tenhamos à Bíblia Sagrada como revelações de Deus escrita, não
podemos deixar de acreditar que Deus poderá levantar outros Profetas. Os
verdadeiros Profetas examinarão e compararão, passagem com passagem através da
atuação do Espírito Santo. “Delas também falamos, não
com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito, interpretando verdades espirituais para os que são
espirituais”. (1 Coríntios 2.13).
Somos pessoas que raciocinamos e aplicamos nosso raciocínio
em função de aprender e ensinar; como também cultuarmos a adoração ao nosso
Deus racionalmente. “Rogo-vos,
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). Esse é nosso dever! Fazendo
hábil manejo da Palavra de Deus. “Procure apresentar-se
a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja
corretamente a palavra da verdade” (2 Timóteo 2.15).
Temos que ter em mente que, às profecias muitas delas, não
se entendem como se ler. E muitas são literais. Exemplo: “Durante quarenta anos vocês sofrerão a consequência dos seus pecados e
experimentarão a minha rejeição; cada ano
corresponderá a cada um dos quarenta dias em que vocês observaram a terra” (Números 14.34). Perceba a relação entre quarenta
dias que são quarenta anos; sendo que, um dia profético equivale a um ano literal.
O uso
do paralelismo também é muito importante, pois é nas profecias paralelas que
entendemos melhor às histórias repetidas através de simbologias diferentes. Ex.
Daniel 2, 7, 8.
Outra
coisa importante é o cumprimento dessas profecias relatadas e proferidas pelos
Profetas de Deus. “E ele disse: "Ouçam as minhas palavras:
Quando entre vocês há um profeta do Senhor, a ele me revelo em visões, em
sonhos falo com ele” (Números 12.6); “Se o que o profeta proclamar em
nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor”.
Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele”. (Deuteronômio
18.22).
Jesus se expressou que era um Profeta verdadeiro dizendo: "Estou
dizendo antes que aconteça, a fim de que, quando acontecer, vocês creiam que Eu
Sou”. (João 13.19); “Isso eu digo agora, antes que aconteça, para que, quando
acontecer, vocês creiam” (João 14.29).
Fazendo
um paralelo com os versos no contexto de Daniel, “Mas você, Daniel, feche com um
selo as palavras do livro até o tempo do fim. Muitos irão por todo lado em
busca de maior conhecimento". “Ele respondeu: "Siga o
seu caminho, Daniel, pois as palavras estão seladas e lacradas até o tempo do
fim”. (Daniel 12.4,9). E seguindo
às regras que Deus nos deu: “Certamente o Senhor, o
Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano (segredo) aos seus servos,
os Profetas”. (Amós 3.7); como
nessa: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu
para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer”. Ele enviou o seu
anjo para torná-la conhecida ao seu servo João “(Apocalipse 1.1)”.
Acreditamos que estamos vivendo nos
últimos dias da história deste mundo; porque Jesus disse que, “para que quando acontecer acrediteis”, ou seja,
acontecer os períodos proféticos anunciados: Sua morte, Sua ressurreição, Sua
palavra e Sua profecia anunciada pelos Seus Profetas. “Então o anjo que eu” tinha visto em pé sobre o
mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por
aquele que vive para todo o sempre, que criou os céus e tudo o que neles há a
terra e tudo o que nela há, e o mar e tudo o que nele há, dizendo: “Não haverá mais
demora”!” (Apocalipse
10.5,6). O tempo se esgotou e a mensagem chegou até o fim!
Conclusão: Os verdadeiros Profetas usarão “regras e mais
regras, preceitos e mais preceitos”, tudo dentro de um contexto bíblico e sua
interpretação haverá de ser, para aperfeiçoar a fé dos irmãos e como principal objetivo
à salvação dos mesmos; através do Filho de Deus, Jesus Cristo. Amém! (G).