domingo, 25 de julho de 2021

O que você está vendo e ouvindo?

                                        


 

Falarmos de visão não é coisa para amador por mais que você possa ter experiencia de vida.

Uma atividade constante que percebemos é o olhar de quem quer entender do que não se entende. Ver aquilo que quer observar não é o mesmo do que se diz, pois o não desenvolvimento cognitivo arrasta-o para uma cegueira.

Para que possamos abordar tal restart, precisamos inserir o que estamos vendo. O mundo hoje, atual, quer produzir, fazer, incutir nas cabeças das pessoas uma interação de comunicação, mas não há muitas vezes às exigências de fato do que está realmente se querendo atingir. Falasse uma coisa, e ouve-se outra.

Claro que, ouvir bem tem que ter o sinônimo do saber a fim de compreender do que o outro está dizendo. O que vemos na atualidade é um entendimento complexo, mas não no sentido bom, contudo, todavia, no assunto totalmente diferente do que se quer que seja compreendido.

Vemos que há um esforço, embora pareça que na tangente da conversação o objetivo não se coaduna. Isso é louvável, uma vez interagir é essencial. O problema está no trato daquilo que o publico ouve.

Cabe a cada um de nós propiciar um ensino de raciocínio congruente, isto é, equivalente ao que se quer mesmo passar. Porém, para isso, o método deve estar ligado a leitura.

Não se pode saber sem estudar sobre uma gama de assuntos. Não estou dizendo que se deva saber de tudo porque isso é impossível. Um essencial é necessário para um paralelo da compreensão adequada.

O conhecimento que são construídos só farão sentido, se estiverem em comum acordo em melhorias na forma como se deve aprender.

Não é fácil dá a solução, conquanto pareça necessário; visto isso, é de tamanho estudo entre educadores e pensadores incutir naqueles que estão em fase de desenvolvimento e até aos que já atingiram um certo saber, o verdadeiro trato razoável para compreensão de certas matérias.

Postular sobre tal argumento parece aos olhos de alguns um certo tipo de arrogância. Não nos fazemos assim, mesmo que nos vejam de tal maneira. O que queremos e muitos há de concordarem que existe de que possa haver uma restauração nos princípios dos exercícios no que tange o modo de interpretação.

No ato da linguagem, veja bem, “Toda atividade pedagógica deve começar com a apresentação do objeto ou matéria de aprendizagem em situações totais. Essa é uma condição necessária do ato do aprender.”

O autor está falando de como se deva aprender verdadeiramente a linguagem.

Mesmo que se apresente o objeto, mas não se conheça a linguagem, como definir ou compreender o que é? A linguagem em si determina o objeto. Percebeu?

Agora, como se vê o objeto na sua totalidade se não há definição dele como na linguagem?

A gente apresenta a criança o objeto e, diz para ela, “esse é um copo”, e ela aprende o que é o objeto. O que se vê é o objeto compreendido sobre a linguagem do que nós apresentamos a ela.

Contudo, não se pode compreender daquilo que não foi apresentado por mais que se esforce saber sem representação. Não estamos falando só do objeto em si, mas da forma de apresentação da totalidade para compreensão daquilo que quer ver.

Meu pai me mostrava o objeto, cano e cola, e como os dois juntos formavam a encanação a fim de neles correrem à água corrente. Para se compreender como se chega à água na torneira, antes disso, o objeto foi-me apresentado, isto é, a forma de como isso funciona.

Mesmo na abstração, o entendimento só é atingido quando é estudado o enigma no sentido já percebido pela sua forma.

A forma não é aquela sobre só o objeto tangível, mas na sua significação, gestual e experiência. Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de conhecer, se não fosse pelos objetos que, excitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmos representações, e de outra parte, impulsionam a nossa inteligência a compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e deste modo à elaboração da matéria informe das impressões sensíveis para formar esse conhecimento das coisas que se denomina experiência?

Compreenda que não estamos alegando que não se possa ter experiência de vida, mas de como obtê-la de maneira significante.

A experiência em si, é importante, porém, ela existe também por maturação. O que queremos alegar é aquela que apresenta sobre o aspecto do desenvolvimento da inteligência.  Essa inteligência não se resume somente por maturação, entretanto pela instituição dos objetos. Eles podem assim formarem o verdadeiro sentido naquilo que se ver.

Se a pessoa não ler ou estuda o verdadeiro sentido de uma representação, como poderá compreender o que se diz? Não se pode falar outro idioma de maneira fluente sem estuda-lo.

A consciência tende a aprender quando exercitada pelo objeto referido: ‘Quando um homem quer também alguma coisa: a sua volição sempre se refere a algum objeto para o qual tende, não podendo ser pensada senão em relação àquele objeto.”

O objeto em si já foi compreendido, pois se assim não fora, como trata-lo? É óbvio que se pode adquirir a premissa dá não compreensão do mesmo. Não vemos aqui este não compreendido sobre o ser; estamos alegando também dos pensativíssimos. E o pensar baseia-se muitas vezes daquilo que também não compreendemos. Embora possa não compreender, e isso baseia-se em não saber; e se não sabemos não entendemos; e por falta disso, não sabemos descrevê-lo.

E é isso que tratamos, um fala, o outro ouve, e não se combinam. E quando ouve o outro não se condizem analogicamente. É isso que estamos vendo todos os dias. A compreensão principalmente dos jovens que estão falando, coisas com coisas e sem sentido. Estão ouvindo aquilo que querem ouvir, isto é, o que se sente sobre a “sua necessidade”.

A necessidade que presenciamos é aquela chula, mesmo que hoje se aceite. A aceitação está envolvida na cultura, aquela que almejam mudar uma sociedade. Uma que acha que o objeto tem que ser sobre uma ideológica.

Ao que parece é uma aceitação sem investigação. Todavia, mesmo que a procure, muitas vezes só se encontre aquela que afirme seu ideal – aquele que querem.

O que devemos fazer, então? As vezes temos que perder. O perder em alguma forma é algo ruim. Por tudo isso, que entendemos. A nossa compreensão é pautada naquilo que sabemos. Podemos saber daquilo que não aprendemos. Como assim? Pensamos que sabemos, mas não sabemos de tudo. E para compreender aquilo que devemos compreender bem, devemos perder o que sabemos e assumir a postura de querer saber.

E como saber verdadeiramente? O saber é encontrado em livros e na experiência de vida. Claro que existem aqueles que não são aceitos, mas há algo neles há aprender. O problema é causa da ignorância. É aquela que ignora o fato de se ler. Deste modo, alguns reverência tal ignorância.

Podemos dizer que se fizeram doentes. Muitos doentes negam das suas enfermidades. Quer questionar o que dizemos? Então pergunte do que não se conhece.

Veja que em biologia existe o termo ‘simbiose’, é um termo que exprime uma união estrita. Para se curar um doente de entendimento nada mais perfeito que sua ‘simbiose’ aos livros e de uma vida.

A união da mãe ao filho é o resultado daquilo do que ele será falando. A mãe geralmente transmite o falar ao seu nascido, uma verdadeira ‘simbiose’ no aprender a pensar. A formação da fala exige o pensar. Ninguém fala sem pensar; só se os pensamentos forem de loucos. Até os esquizofrênicos pensam em algo, mesmo sem estruturas conscientes razoáveis.

Mas também existe a ‘simbiose’, não só com a mãe, contudo, com outros.

O modo que se ouve pode ser a maneira do que se possa exprimir na vida. Por exemplo: uma pessoa que recebeu todos os seus ensinos de um certo país contrários ao universo de outros, aquele que aprendeu só pode saber daquilo que se viu.

Uma tribo que jamais presenciou um carro, geralmente não sabe o que é um veículo. Assim sua estrutura de aprendizado se limitou naquilo que presenciou. Parece óbvio, mas muitos estão tão alienados quanto o que aprendeu que acha que aquilo que transmite daquilo que presenciou na sua vida é de fato o certo.

Portanto, o que mais se ver e ouve hoje em dia, são jovens falando daquilo que não entende muito bem.

A relação fisiológica, do homem é muitas vezes o termo mais discutido na atualidade. Não estou nem falando da sua capacidade de interpretação, mas do seu saber, porque a interpretação do assunto está envolvida daquilo que aprendeu, e o saber em si, é o fato do desenvolvimento do conhecimento que adquiriu.

O problema está em não se distinguir muito bem às coisas, e manipular às outras.

A manipulação é tão grande que há uma maneira mais adjetas que percebo todos os dias, que são o não termino do raciocínio de uma pessoa quando se está falando.

O outro que está ouvindo-o, não o deixa terminar seu argumento.

A mente logo em seguida é voltada para outros raciocínios a fim de quem está se expressando não se possa compreender, nem ele mesmo do que está argumentando.

O olhar agora é voltado para um ver tão diferente que o mesmo que se adentrou neste, não percebe dos seus próprios olhares.

Em suma, alguns os fazem por meras maldades, mas há aqueles que não sabem mesmo do que está ocorrendo.

Desviar a atenção muitas vezes é coisa para “profissionais”, isto é, para aqueles que querem levar os jovens para outros campos.

Um campo dá não percepção do verdadeiro significado das coisas, acontecimentos, do saber verdadeiro.

Numa geração onde os smartfones têm mais valores do que o estudo, esperar o que?

O modo como se treina é o corpo que se obterá.

Um corpo inerte é um corpo doente.

Um membro mal treinado é um instrumento para doenças.

Um míope não ver bem sem seus óculos, assim como os que têm problemas de audição não ouve bem sem seus aparelhos.

Não se ler sem aprender às letras.

 

 

 

 

 

 

 

Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
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