Falarmos de visão não é coisa para amador por mais que você
possa ter experiencia de vida.
Uma atividade constante que percebemos é o olhar de quem quer
entender do que não se entende. Ver aquilo que quer observar não é o mesmo do
que se diz, pois o não desenvolvimento cognitivo arrasta-o para uma cegueira.
Para que possamos abordar tal restart, precisamos inserir o
que estamos vendo. O mundo hoje, atual, quer produzir, fazer, incutir nas cabeças
das pessoas uma interação de comunicação, mas não há muitas vezes às exigências
de fato do que está realmente se querendo atingir. Falasse uma coisa, e ouve-se
outra.
Claro que, ouvir bem tem que ter o sinônimo do saber a fim de
compreender do que o outro está dizendo. O que vemos na atualidade é um
entendimento complexo, mas não no sentido bom, contudo, todavia, no assunto
totalmente diferente do que se quer que seja compreendido.
Vemos que há um esforço, embora pareça que na tangente da
conversação o objetivo não se coaduna. Isso é louvável, uma vez interagir é
essencial. O problema está no trato daquilo que o publico ouve.
Cabe a cada um de nós propiciar um ensino de raciocínio
congruente, isto é, equivalente ao que se quer mesmo passar. Porém, para isso,
o método deve estar ligado a leitura.
Não se pode saber sem estudar sobre uma gama de assuntos. Não
estou dizendo que se deva saber de tudo porque isso é impossível. Um essencial
é necessário para um paralelo da compreensão adequada.
O conhecimento que são construídos só farão sentido, se
estiverem em comum acordo em melhorias na forma como se deve aprender.
Não é fácil dá a solução, conquanto pareça necessário; visto
isso, é de tamanho estudo entre educadores e pensadores incutir naqueles que
estão em fase de desenvolvimento e até aos que já atingiram um certo saber, o
verdadeiro trato razoável para compreensão de certas matérias.
Postular sobre tal argumento parece aos olhos de alguns um
certo tipo de arrogância. Não nos fazemos assim, mesmo que nos vejam de tal
maneira. O que queremos e muitos há de concordarem que existe de que possa
haver uma restauração nos princípios dos exercícios no que tange o modo de
interpretação.
No ato da linguagem, veja bem, “Toda atividade pedagógica
deve começar com a apresentação do objeto ou matéria de aprendizagem em
situações totais. Essa é uma condição necessária do ato do aprender.”
O autor está falando de como se deva aprender verdadeiramente
a linguagem.
Mesmo que se apresente o objeto, mas não se conheça a
linguagem, como definir ou compreender o que é? A linguagem em si determina o
objeto. Percebeu?
Agora, como se vê o objeto na sua totalidade se não há
definição dele como na linguagem?
A gente apresenta a criança o objeto e, diz para ela, “esse é
um copo”, e ela aprende o que é o objeto. O que se vê é o objeto compreendido
sobre a linguagem do que nós apresentamos a ela.
Contudo, não se pode compreender daquilo que não foi apresentado
por mais que se esforce saber sem representação. Não estamos falando só do
objeto em si, mas da forma de apresentação da totalidade para compreensão
daquilo que quer ver.
Meu pai me mostrava o objeto, cano e cola, e como os dois
juntos formavam a encanação a fim de neles correrem à água corrente. Para se
compreender como se chega à água na torneira, antes disso, o objeto foi-me
apresentado, isto é, a forma de como isso funciona.
Mesmo na abstração, o entendimento só é atingido quando é
estudado o enigma no sentido já percebido pela sua forma.
A forma não é aquela sobre só o objeto tangível, mas na sua
significação, gestual e experiência. Não se pode duvidar de que todos os
nossos conhecimentos começam com a experiência, porque, com efeito, como haveria
de exercitar-se a faculdade de conhecer, se não fosse pelos objetos que,
excitando os nossos sentidos, de uma parte, produzem por si mesmos
representações, e de outra parte, impulsionam a nossa inteligência a
compará-los entre si, a reuni-los ou separá-los, e deste modo à elaboração da
matéria informe das impressões sensíveis para formar esse conhecimento das
coisas que se denomina experiência?
Compreenda que não estamos alegando que não se possa ter
experiência de vida, mas de como obtê-la de maneira significante.
A experiência em si, é importante, porém, ela existe também
por maturação. O que queremos alegar é aquela que apresenta sobre o aspecto do
desenvolvimento da inteligência. Essa
inteligência não se resume somente por maturação, entretanto pela instituição
dos objetos. Eles podem assim formarem o verdadeiro sentido naquilo que se ver.
Se a pessoa não ler ou estuda o verdadeiro sentido de uma
representação, como poderá compreender o que se diz? Não se pode falar outro
idioma de maneira fluente sem estuda-lo.
A consciência tende a aprender quando exercitada pelo objeto
referido: ‘Quando um homem quer também alguma coisa: a sua volição sempre se
refere a algum objeto para o qual tende, não podendo ser pensada senão em
relação àquele objeto.”
O objeto em si já foi compreendido, pois se assim não fora,
como trata-lo? É óbvio que se pode adquirir a premissa dá não compreensão do
mesmo. Não vemos aqui este não compreendido sobre o ser; estamos alegando
também dos pensativíssimos. E o pensar baseia-se muitas vezes daquilo que
também não compreendemos. Embora possa não compreender, e isso baseia-se em não
saber; e se não sabemos não entendemos; e por falta disso, não sabemos
descrevê-lo.
E é isso que tratamos, um fala, o outro ouve, e não se combinam.
E quando ouve o outro não se condizem analogicamente. É isso que estamos vendo
todos os dias. A compreensão principalmente dos jovens que estão falando,
coisas com coisas e sem sentido. Estão ouvindo aquilo que querem ouvir, isto é,
o que se sente sobre a “sua necessidade”.
A necessidade que presenciamos é aquela chula, mesmo que hoje
se aceite. A aceitação está envolvida na cultura, aquela que almejam mudar uma
sociedade. Uma que acha que o objeto tem que ser sobre uma ideológica.
Ao que parece é uma aceitação sem investigação. Todavia,
mesmo que a procure, muitas vezes só se encontre aquela que afirme seu ideal –
aquele que querem.
O que devemos fazer, então? As vezes temos que perder. O
perder em alguma forma é algo ruim. Por tudo isso, que entendemos. A nossa
compreensão é pautada naquilo que sabemos. Podemos saber daquilo que não
aprendemos. Como assim? Pensamos que sabemos, mas não sabemos de tudo. E para
compreender aquilo que devemos compreender bem, devemos perder o que sabemos e
assumir a postura de querer saber.
E como saber verdadeiramente? O saber é encontrado em livros
e na experiência de vida. Claro que existem aqueles que não são aceitos, mas há
algo neles há aprender. O problema é causa da ignorância. É aquela que ignora o
fato de se ler. Deste modo, alguns reverência tal ignorância.
Podemos dizer que se fizeram doentes. Muitos doentes negam
das suas enfermidades. Quer questionar o que dizemos? Então pergunte do que não
se conhece.
Veja que em biologia existe o termo ‘simbiose’, é um termo
que exprime uma união estrita. Para se curar um doente de entendimento nada
mais perfeito que sua ‘simbiose’ aos livros e de uma vida.
A união da mãe ao filho é o resultado daquilo do que ele será
falando. A mãe geralmente transmite o falar ao seu nascido, uma verdadeira ‘simbiose’
no aprender a pensar. A formação da fala exige o pensar. Ninguém fala sem
pensar; só se os pensamentos forem de loucos. Até os esquizofrênicos pensam em
algo, mesmo sem estruturas conscientes razoáveis.
Mas também existe a ‘simbiose’, não só com a mãe, contudo,
com outros.
O modo que se ouve pode ser a maneira do que se possa
exprimir na vida. Por exemplo: uma pessoa que recebeu todos os seus ensinos de
um certo país contrários ao universo de outros, aquele que aprendeu só pode
saber daquilo que se viu.
Uma tribo que jamais presenciou um carro, geralmente não sabe
o que é um veículo. Assim sua estrutura de aprendizado se limitou naquilo que presenciou.
Parece óbvio, mas muitos estão tão alienados quanto o que aprendeu que acha que
aquilo que transmite daquilo que presenciou na sua vida é de fato o certo.
Portanto, o que mais se ver e ouve hoje em dia, são jovens
falando daquilo que não entende muito bem.
A relação fisiológica, do homem é muitas vezes o termo mais
discutido na atualidade. Não estou nem falando da sua capacidade de
interpretação, mas do seu saber, porque a interpretação do assunto está envolvida
daquilo que aprendeu, e o saber em si, é o fato do desenvolvimento do
conhecimento que adquiriu.
O problema está em não se distinguir muito bem às coisas, e
manipular às outras.
A manipulação é tão grande que há uma maneira mais adjetas
que percebo todos os dias, que são o não termino do raciocínio de uma pessoa quando
se está falando.
O outro que está ouvindo-o, não o deixa terminar seu
argumento.
A mente logo em seguida é voltada para outros raciocínios a
fim de quem está se expressando não se possa compreender, nem ele mesmo do que
está argumentando.
O olhar agora é voltado para um ver tão diferente que o mesmo
que se adentrou neste, não percebe dos seus próprios olhares.
Em suma, alguns os fazem por meras maldades, mas há aqueles
que não sabem mesmo do que está ocorrendo.
Desviar a atenção muitas vezes é coisa para “profissionais”,
isto é, para aqueles que querem levar os jovens para outros campos.
Um campo dá não percepção do verdadeiro significado das
coisas, acontecimentos, do saber verdadeiro.
Numa geração onde os smartfones têm mais valores do que o estudo,
esperar o que?
O modo como se treina é o corpo que se obterá.
Um corpo inerte é um corpo doente.
Um membro mal treinado é um instrumento para doenças.
Um míope não ver bem sem seus óculos, assim como os que têm
problemas de audição não ouve bem sem seus aparelhos.
Não se ler sem aprender às letras.