Outro dia eu havia escrito no
facebook que Deus estava me incomodando muito para eu falar sobre esse assunto, e que iria e queria pensar. Ontem me deparei com um post de um jovem da qual ela bem dizer
denuncia um homem por não ter esperado se divorciar para casar novamente.
Ora, o que todos querem é ser
feliz, é encontrar uma pessoa que te faça um ser por completo cheio de
felicidade, mesmo que isso na literalidade seja quase impossível, mas ao menos, esse é o propósito de todos.
Segundo o dicionário da língua
portuguesa, Soares Amora, o casamento é uma “união legítima entre um homem e
uma mulher”. Então seguindo uma lógica racional, quando um homem se une
integralmente e com o objetivo sincero de está junto no sentido literal, faz-se
casado.
Existem muitas controvérsias
com relação ao casamento, uma vez que ele só é casado “literalmente” quando assinado
um papel. Embora hoje já se admita uma união instável como casado, dando seus
valores em vários campos, mas ainda à igreja só o consideram casados realmente,
ao assumir o compromisso diante de todos perante ela e o cartório.
Claro que existe uma lógica
para isso: o fato de estarem comprometidos sinceramente um com o outro; embora,
isso não garante nada quando não houver alegria e "felicidade".
O
casamento bíblico
Sobre o divórcio, ante um
casamento que o marido se voltou contra a sua mulher, Moisés quando em orientação
para o povo, disse: “– Pode acontecer que um homem case, mas depois de algum tempo
um não goste mais da esposa porque há nela alguma coisa que não agrada a ele.
Neste caso ele deve preparar um documento de divórcio entrega-lo a esposa e
manda-la embora. Ela irá, e então poderá acontecer que case com outro homem e
que este também não goste mais dela e se divorcie, ou então poderá acontecer
que ele morra. Em qualquer um desses casos, o primeiro marido não poderá casar
de novo com essa mulher; ela é impura para ele. Casar de novo com ela seria uma
ofensa contra Deus o Senhor. Portanto, não deixem que se cometa um pecado tão
grande assim na terra que o Senhor, nosso Deus lhes está dado para ser de
vocês”. (Deuteronômio 24.1-4).
O que me chama a atenção neste
contexto, não é em si o divórcio, mas ela poder casar-se de novo com outro
homem sem a rejeição de Deus.
Jesus também havia sido interpolado
no mesmo assunto: “... – Será que pela nossa Lei um homem pode, por qualquer
motivo mandar a sua esposa embora (repudiar)? Jesus respondeu: - Por acaso
vocês não leram o trecho nas Escrituras que diz: ‘No começo o Criador os fez
homem e mulher’? E Deus disse: ‘Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe
para se unir com a sua mulher e os dois se tornam uma só pessoa. Assim já não
são duas pessoas, mas uma só. Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu.
Os fariseus perguntaram: -
Nesse caso, por que é que Moisés permitiu ao homem mandar a sua esposa embora
se der a ela um documento de divórcio?
Jesus respondeu: - Moisés deu
essa permissão por causa da dureza do coração de vocês; mas no princípio da
criação não era assim. Portanto eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que
mandar a sua esposa embora a não ser em caso de adultério, se tornará adultero
se casar com outra mulher”.
Isso parece ser uma
determinação contundente sem nenhuma mais interrogação. Porém, como sabemos não
devemos ser somente um verso ou vários versos, mas o contexto no geral, pois a
caso e mais caso: “Os discípulos de Jesus disseram: - Se é esta a situação
entre o homem e a sua esposa então é melhor não casar.
Jesus respondeu: - Este ensinamento não é para todos, mas somente para aqueles
que Deus o tem dado. Pois a razões diferentes que tornam alguns homens
incapazes para o casamento: uns porque nasceram assim; outros, porque foram
castrados e outros ainda não casam por causa do Reino de Céu. Quem puder, que
aceite este ensinamento”. (Mateus 19.
1-11).
Por mais que o contexto nos
leve em não se divorciar o que me chamou a atenção, foi o fato que: “Este
ensinamento não é para todos, mas somente para aqueles que Deus o tem dado”.
Veja, qual era a situação da época? Era por simples fato de uma mulher na visão
deles não ser decente; ou por qualquer outro motivo ser mandada embora ou
repudiada. Isso tornou-se um costume. Por isso, a condenação de Jesus diante
desses fatos. Mas levando em conta, “não é para todos”, e a “quem Deus tem dado”,
podemos afirmar com certeza que era para aquela geração; mesmo que usemos para
nossos dias, uma vez que o passado pode vir à tona.
Devemos compreender que Jesus
(Deus) é compreensivo, é misericordioso, e não iria condenar eternamente uma
pessoa que se divorcia para ser feliz, desde que seja por um motivo sincero e
justo. NADA DE QUALQUER COISA como no passado!
Por que afirmo isso? Ora, Jesus
condena um fingimento, isto é, a falsidade, pois isso não nos torna sincero
diante daquele que conhece nossos corações: “– Ai de vocês, mestres da Lei e
fariseus, hipócritas! Pois vocês fecham a porta do Reino do Céu para os outros,
mas vocês mesmos não entram, nem deixam que entrem os que estão querendo entrar...”.
(Mateus 23.13).
O importante para Jesus: é o
servo sincero, aquele que serve com humildade e sinceridade mesmo havendo
problemas no caso, o divórcio.
“... Aí de vocês, mestres da
Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte até mesmo da
hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais
importantes da Lei, que são: o de serem
justos com os outros, o de serem bondosos [misericordiosos]
e o de serem honestos. Mas são justamente essas coisas que vocês devem fazer de lado as outras. Guias
cegos! Coam um mosquito, mas engolem um camelo! (Mateus 23.23).
Poderíamos salientar os mais
diversos assuntos referente ao casamento, como exemplo: o arrependimento do
povo de terem casados com mulheres estrangeiras e de nações pagãs, onde depois
tiveram que mandarem embora, isto é, divorciaram-se. (Esdras 10-1-44). Veja
esse pequeno verso diante do contexto: “... Eles prometeram se divorciar das suas mulheres e
oferecerem um carneiro como sacrifício pelos seus pecados”. (verso 19).
Entenda que aqui não se trata
somente do divórcio, mas de uma redenção para com Deus. Embora pareça que todos
os homens se divorciaram e mandaram das suas mulheres embora, a misericórdia de
Deus também as alcançou, daquelas que quiseram estarem convertidas aos costumes
do povo de Deus (O Israel). Percebeu?
Veja: “... Avisaram também que, por ordem
dos governadores e lideres do povo,
qualquer pessoa que não chegasse no prazo de três dias perderia as suas
propriedades e também o direito de fazer parte do povo de Israel”. (verso 8).
Entendeu? A qualquer pessoa, designa que todos tinham o mesmo direito. Pois
qualquer é um pronome indefinido, onde pode ser traduzido como: todo.
Assim, Deus mostra aqui sua
misericórdia, mesmo ao um povo que está diante de mandar suas mulheres embora
(repudiar, divorciar-se).
Vemos ainda um exemplo pior:
de uma prostituta casando com um homem de Deus. Quem era essa prostituta? Qual
era o propósito de Deus?
Ela era uma prostituta do
templo de Baal, o deus cananeu da fertilidade. Desse casamento nascem dois
filhos e uma filha, que recebem nomes simbólicos: “Jezreel” (1.4), “Não-Amada”
(ver 1.6) e “Não-Meu-Povo” (ver 1.9).
Essa experiência triste é
importante para compreendermos que não devemos abandonar o Senhor, e no caso de
Oséias, uma realidade de um drama sobre o aspecto da admissão de casar-se com
uma prostituta. Não poderia se divorciar, mesmo quando ao julgo do abandono,
ele procura-a novamente, afim de permanecer unidos para uma reprovação do que o
povo de Israel e do povo de Judá estavam fazendo que incomodava o Senhor.
O livro de Oséias retrata dois
tipos de natureza do Deus do céu: 1) Ele admite que uma prostituta permaneça
entre um homem puro e justo para que ele entenda que um pai não abandona seu
filho mesmo em pecado, por mais indiferente em ele possa está diante do que
Deus quer para sua vida. 2) Deus mostra sua misericórdia quando trata uma
prostituta com amor quando em união permanente com um homem de Deus. Trazendo-a
de volta mesmo que ela se vai embora.
Neste caso, Israel quer
divorciar-se de Deus, mas ele corre atrás dele no intuito de mostrar do quanto
Ele o ama. “Povo de Israel, volte para o Senhor, seu Deus! Você caiu porque
pecou. Voltem para Deus”. (Oséias 14.1-2).
Embora o contexto represente o
amor de Deus para um povo rebelde e fujão, o assunto que me causa maior espanto,
é o fato de uma mulher adultera em todos os sentidos; pois ainda em está em
comum acordo na prostituição em relacionamentos constantes; deitando-se com
vários homens. Ela ainda é considerada uma mulher de um deus da fertilidade,
onde tornar-se, uma prostituta de vários deuses (em adoração).
Você consegue perceber a
misericórdia de Deus diante de uma mulher e de um povo?
Você consegue enxergar
que mesmo em meio ao um divorcio Deus ainda ama seu povo?
Qual era o problema de Deus
com seu povo? Era porque diante de casamentos pagãos, eles não mais os
adorassem Ele.
O retrato não era simplesmente
por causa de divórcio num contexto de casamento entre um homem e uma mulher. Os
contextos estavam referindo-se à
ADORAÇÃO.
Querem provas? Então toma: “O
povo de Judá tem sido infiel a Deus, e o povo de Israel e os moradores de
Jerusalém fizeram coisas nojentas. O povo de Judá profanou o Templo que o Senhor ama, e os homens casaram com
mulheres que adoram ídolos”.
(Malaquias 2.11).
Você não ver hoje “Pastores”,
pregando sobre a infidelidade dos homens e mulheres e apresentam esses textos
de Malaquias alegando ser sobre o conjunto – homem e mulher? Pois estão
equivocados! O contexto é sobre uma separação de Deus e seu povo. E quanto ao
assunto de mulher é uma representação simbólica de Deus diante seu esposo,
Israel.
Deus se traduz como uma mulher
fiel, e Israel como um homem infiel. Embora o contexto nos mostre sobre
casamentos feitos com um povo de Deus, mas um povo infiel pagão, o referido
quer nos apresentar de maneira contundente o relacionamento de Deus e seu povo.
Não se trata de maneira somente de um matrimônio infiel porque isso só serve de
representação mesmo sendo realidades envolvidas. O que Deus quer justamente
mostrar com toda perfeição, é da não separação Dele.
O retrato pode está composto
da realidade de ajuntamento entre homens e mulheres, mas o fundo de verdade
está associado ao divórcio no sentido pleno de Deus.
Ora, se dentro de um contexto
geral Deus não quer que o homem se divorcie, então por que manda que os homens
se divorciem das mulheres pagãs? Veja que existe um contexto.
Então há sempre um contexto
representativo para cada problemática. Não podemos pegar para nossos favores ou
propósitos, que todos os contextos estejam interligados ao não divórcio como
fazem muitos “pastores”.
Mas mesmo diante disso tudo,
Deus ainda mostra sua misericórdia dentro desses todos os contextos. Percebeu?
Ele sempre ama o homem (sentido genérico).
Irei mostrar uma representação
de um autor que achei muito relevante, e depois retorno com os meus argumentos.
João 4:1-30
Essa passagem em que Jesus
conversa com a mulher samaritana é conhecida e usada por muitos pregadores para
mostrar que Jesus não tinha preconceito com nenhum povo ou raça e que a
salvação era para todos.
Mas ela tem um significado muito
maior do que isso.
É preciso se conhecer a história
(principalmente a história de Israel) para entender exatamente o teor desse
diálogo.
Samaria e Israel pertenciam há um
mesmo reino nos tempos de Davi e Salomão. Esse reino era composto pelas doze
tribos de Israel. No século XI a.C. o reino foi dividido em dois: ao sul ficou
o reino de Judá, composto pelas tribos de Judá e Benjamin, com sua capital em
Jerusalém, e ao norte o reino de Israel, composto pelas outras dez tribos
restantes e com sua capital em Samaria. Os habitantes do reino do Sul
eram os judeus e os do reino do Norte os samaritanos.
Em 722 a.C. o rei Salmaneser da
Assíria conquistou o reino de Israel. Com o objetivo de destruir os sentimentos
nacionais dos povos conquistados, ele levou muitos dos samaritanos para outras
terras de seu domínio e trouxe estrangeiros de outras terras para Samaria. Os
samaritanos que ficaram casaram-se com as estrangerias que vieram, da mesma
forma que os estrangeiros se casaram com as samaritanas. Por causa dessa
mistura, os judeus não reconheciam os samaritanos como “puros”, e os tratavam
com desprezo. Por essa razão a mulher estranhou o fato de Jesus conversar com
ela e lhe pedir água, pois os judeus sequer falavam com os samaritanos.
Não quero me alongar com a
interpretação do texto, mas gostaria de focar principalmente em mostrar quem
eram os cinco maridos da mulher samaritana.
A mulher do texto não tem nome.
Ela representava todo o povo de Samaria.
Cinco povos estrangeiros vieram
habitar Samaria, conforme II Reis 17:24 “O rei da Assíria trouxe gente de
Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e de Sefarvaim e a fez habitar nas
cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; tomaram posse de Samaria e
habitaram nas suas cidades”. Esses eram os cinco maridos da mulher samaritana.
Esses povos trouxeram consigo
seus costumes, religião e deuses:
Babilônia – cultuavam uma deusa
chamada Sucote-Benote.
Cuta – cultuavam o deus Nergal.
Ava – cultuavam deuses Nibaz
eTartaque
Hamate – cultuavam a deusa Asima.
Sefarvaim – cultuavam os deuses
Adrameleque e Anameleque
O sexto marido era a situação
atual em que se encontrava Samaria. Não tinha uma aliança com Deus. Jesus agora
era o marido e oferecia a mulher uma aliança eterna.
Jesus não escolheu o poço de Jacó
para ter essa conversa com Samaria por acaso. Por causa de toda essa mistura
religiosa que Samaria havia passado, eles eram rejeitados pelos judeus. Jesus
então diz para Samaria que Ele agora é o “dono do poço”. E é Ele quem agora
chama Samaria de volta, e mais, diz para que todos os povos que ali habitavam,
que cultuavam outros deuses, que eles também poderiam vir.
A água que Ele estava oferecendo
não tinha mais distinção de judeu, samaritano ou gentio. A água era para todos.
Autor: Domingos Alves Carneiro.
Embora, eu possa concordar que
dessas nações vieram e trouxeram tal costumes ao povo de Israel sobre o aspecto
fidelidade de adoração, o fato envolvido está relacionado que ela havia tido e
ainda permanecia envolvida com homens no sentido literal.
Posso crer no sentido de
outros povos relacionarem-se com o povo de Israel, e trazer-lhes outros tipos
de oferendas. Contudo, o fato também se traduz da importância de Deus ser
misericordioso diante ao um divórcio, pois ela já havia no sentido literal se
separado de cinco maridos.
Por que eu posso afirmar isso,
ou seja, que se trata de maridos no sentido literal? Ora, pelo simples fato que
Jesus tratava-se com pecadores.
Mas poderia alguns dizer: o
contexto do autor também se refere ao fato de aproximação de pecadores ante aos
outros povos. Certo, concordo. Mas lembre-se que os samaritanos também já
haviam escutados nas suas interpretações sobre um Messias que haveria de vir. E
isso demonstra o fato de ela poder está em íntima espera, e assim um suposto
relacionamento fiel. Percebeu? Ela como samaritana poderia não ser “pecadora”
no sentido absoluto, isto é, não está com o pecado imperdoável.
Assim, considero que ao Jesus
dizer: “... pois já teve cinco, e este que você tem agora não é, de fato, seu
marido. Sim, você falou a verdade”. (João 4.18).
Você consegue enxergar que
Jesus não estava simplesmente falando sobre nações, isto é, reinos pagãos, mas
o amor diante de uma mulher que outrora estava em pecados (com vários maridos),
reconciliando-se?
Você consegue enxergar que
Jesus não a condenou por ter tido cinco maridos, e agora o que ela tinha não
era dela?
Veja que mesmo da sua
interpretação sobre a adoração que “os nossos antepassados adoravam a Deus
neste monte”, isso não determina de forma real o fato de que representar-se
somente nações.
Os samaritanos eram também
descendentes de tribos advindas das tribos do Norte de Israel, pois ela cita
Jacó. (verso 12). Ademais, o que está aqui envolvido no contexto, é da sua
conversão e da aceitação dela de Deus (Jesus Cristo) como o Messias esperado.
Veja que Jesus Cristo
interpola ela quanto da sua adoração dizendo: “– Mulher, creia no que Eu digo:
chegará o tempo em que ninguém vai adorar a Deus nem neste monte nem em
Jerusalém. Vocês, samaritanos, não sabem o que adoram, mas nós sabemos o que
adoramos porque a salvação vem dos judeus. Mas virá o tempo, e, de fato, já
chegou em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em
verdade. Pois sãos esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espirito e por
isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade”. (João 4.21-24).
Você consegue enxergar que ela
já era uma adoradora em espírito de um Messias que nem conhecia?
Você consegue enxergar que o
que importa para Jesus é que estejamos em adoração em espírito e verdade mesmo
não estando em Jerusalém (Igrejas, montes etc.)?
Você consegue enxergar que ela
havia se divorciado cinco vezes e que o que ela tinha agora não era dela, e
mesmo assim foi aceita por Jesus?
Você consegue enxergar que os
samaritanos mesmo sendo rejeitados (como alguns são, por causa de situação
financeira, etnia, cor, raça etc.), são aceitos por Jesus?
Você consegue enxergar que não
importa o que os outros vejam sobre você, o importante é o que sente diante de
Deus?
Você consegue enxergar que os
discípulos se escandalizaram diante de Jesus está conversando com uma mulher “promíscua”,
por ser samaritana e não conhecer a misericórdia de Deus?
Pois bem. Diante disso tudo,
Jesus sentiu a necessidade de aproximar-se dessa mulher, divorciada, adultera, “infiel”,
mas que sabia o que era adoração mesmo sem conhecer, mas adorava, pois, Jesus afirmou:
‘que eles não sabiam o que estavam adorando’. Mas estavam adorando.
O que importava para Jesus era
aquela verdadeira adoradora. Aquela mulher sincera. Aquela mulher fiel no
sentido mais que absoluto.
Jesus não recrimina-lhe, mas
adverte-a a quem deveria adorar: “– Pois Eu, que estou falando com você, Sou o
Messias”. (João 4.26).
Ela esperava o Cristo (verso
25), então, se deduz que ela era uma adoradora mesmo vivendo em pecado.
Mas alguém poderá alegar que
ela se divorciava porque ainda não conhecia a pura verdade. Não podemos esquecer
que ela tinha princípios exercido por descendências das tribos.
Não podemos esquecer que mesmo
sobre o aspecto de separação, ou seja, em conformidade com o paganismo, valores
ainda permeiam nas mentes.
Não podemos esquecer a
psicologia é nova no sentido absoluto de função, mas no sentido amplo já existia,
uma vez que Deus é o maior de todos os psicólogos, e foi Ele que impôs valores
morais em toda a humanidade.
O que faltava nos discípulos
era entender sobre a colheita resultante de um trabalho não para os santos, mas
para o que eram considerados cães no sentido mais absoluto do termo.
Psicologicamente Jesus entra
no fundo da mente humana ao tratar com aquela mulher e com os discípulos, e depois,
com os seus amigos, parentes e vizinhos. Ele consegue de uma única maneira, e
eficaz, aproximar os discípulos judeus, aos samaritanos, e convertê-los, no
sentido de quem é o Messias que eles tanto aguardavam.
Você consegue enxergar uma mulher
com fome?
Você consegue enxergar os samaritanos se alimentando da palavra do
Messias?
Pois bem. “Enquanto isso, os
discípulos pediam a Jesus: - Mestre, coma alguma coisa! Jesus respondeu: - Eu
tenho para comer uma comida que vocês não conhecem. Então os discípulos
começaram a perguntar uns aos outros: - Será que alguém já trouxe comida para
ele? – A minha comida – disse Jesus – é fazer a vontade daquele que me enviou e
terminar o trabalho que ele me deu para fazer. Vocês, costumam dizer: ‘Daqui a
quatro meses teremos colheita’. Mas olhem e vejam bem os campos: o que foi plantado
já está maduro e pronto para colheita”. (João 4.31-35).
Você consegue enxergar que já
existem pessoas que adoram a Deus mesmo sem o conhece-lo direito, e já estão maduros?
Você consegue enxergar que o
que importa é a colheita e não os valores morais ao menos por enquanto, pois
Jesus não resistiu a mulher divorciada e adultera?
E por fim, você consegue enxergar
que Jesus (ou Deus) fala com os seus servos, sejam por sonhos, visões ou até
pessoalmente como no caso da mulher samaritana?
Conclusão
O homem enxerga somente o
exterior e muitas vezes não se dá o trabalho de ver além dos fatos. O diferente
de Deus é que ele ver o coração e presencia nossas ações resultantes de fé. É o
chamado fé em ação. As ações muitas vezes estão despercebidas para o senso do
homem, entretanto, não para Deus que ver além disso tudo.
A mulher samaritana divorciada
cinco vezes queria encontrar a felicidade plena. Seu envolvimento com um homem
casado era resultado do que uma sociedade lhe impôs, que sem marido nenhuma sua
trágica vida seria de angustia e provações.
Vem Jesus um homem também,
confortar suas esperanças, sua grande esperança de conhecer ainda em vida o Cristo
(Messias), que tanto havia sido pronunciado desde os tempos antigos por volta
de 722 a.C.
Agora com sua presença e com
que Ele mostra toda sua vida ela exclama: “Ele me disse tudo do que eu tenho
feito”.
E você, vai continuar sem
enxergar os adúlteros, divorciados, os de outros lugares etc., só por que se
sente santo, pois está presente numa comunidade dita, igreja?
Pois bem. Tenho um recado para
você: chegou a hora e já vem tarde, DE ENXERGAR. [G].
Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/*
Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo.
P.Galhardo.