Em
tempos antigos nada existia, um clima de escuridão era o que permeava em todos
os cantos, pois no escuro não se podia ser observado nada visto o nada era o
preto.
Somente
nesta presença, ou seja, num vazio da escuridão, para que começar-se algo a aparecer
precisaria um brilho.
Se
houvesse algo estaria ocultado, pois no denso é difícil enxergar alguma coisa.
Mas por um momento espontâneo num universo, e fora da realidade, isto é,
daquela que só existia, houve um fenômeno que mudou algo que parecia
impossível.
Era
um fato além dos fatos que já existia. Num segundo de dia, porque ele (o dia) é
feito todo, mas pode ser real num momento, foi que acendeu um clarão.
Onde
o criar parecia sem razão porque era um oco. Entretanto surge mesmo sem ninguém
escutar em sentido de interpretação de som, uma voz que clama seu sentido do
existir.
Essa
já havia tramado como deveria ser para se ter o resultado no finito, pois a
criatura deveria saber sua existência futuramente.
Dando
sua diferença no paradoxo, para o claro, iria os homens reconhecer do que seja
melhor.
Nessa
luz poderia guia-los para o caminho certo, porque não estariam sem vê.
“Deus
viu que o que havia feito era bom”, quando com sua voz exprime: “Haja Luz! E a
luz começou a existir”. (Gênesis 1.3).
Essa
mesma viria para frente levando quaisquer aqueles que quisesse enxerga-la com
mais afinco.
Na
noite sem luminares, ou seja, sem os astros, não se poderia enxergar nada,
então seria improvável haver que algo existir-se sem o dia.
Não
bastava criar ele, mas ter feito outras coisas. Porém fica a pergunta: a
escuridão também foi criada? Na realidade à Bíblia nos apresenta três céus,
dando divisões neles, portanto, se estamos no céu do universo, seria lógico
pensar que para o começo, houve o escuro criado primeiro, pois ele iria
retratar algo para o primeiro existir.
O
escuro tinha a função de separar, mesmo não havendo nada. Não haveria noite se
não a houvesse.
Sua
existência também mostraria o contrário entre o bem e o mal, visto no escuro
não se pode vê.
Porém,
no claro tudo aparece e fica evidente. Certamente essa mudança, inclusive das
duas determinaria que todos os seres, saberiam julgar melhor, qual o melhor de
tudo.
O
texto resulta para entendermos que Deus é perfeito naquilo que faz.
A
luz que aparece que veio de tudo fazer existir vem depois quando surge o sol,
já existia com a presença do próprio Deus, que transmite a sua própria.
A
escuridão na perspectiva humana aqui, sempre irá existir, porque ele existe por
si mesmo.
É
o sol que tira ela de seu estado quando tudo volta a amanhecer. Isso nos
arrasta a pensar que precisamos sempre de luz para poder está vendo.
Seria
como que para aparecer uma flor, ela teria que desabrochar constantemente.
Alguém
pode não entender da sua complexidade, contudo seu aparecimento é necessário a
fim de mostrar seu perfil de um paraíso que não existe.
Se
algo está lá, mas não o vemos, então podemos achar que ele não existe. Pois
é... O fato, para saber que uma coisa se faz presente, precisa-se da claridade.
E
não somente precisa dela (da escuridão), pois sem tê-la, não teríamos chance de
sobrevivência uma vez que o ardido do calor aumentaria bastante.
As
plantas precisam de um repouso de luz; os animais precisam descansar na sombra
(que é um tipo de escuridão); os homens precisam renovar suas forças (ao dormir
eles precisam dela); etc., etc., etc.
O
problema é que ela indica que algo não vai bem quando essa permanece constantemente
em nós, e nos seres existentes.
O
mesmo acontece conosco quando diante da luz diretamente.
Conquanto pareça que só vemos coisa ruim
nela, se fosse não tê-la (o escuro), seriamos como árvores secas.
Posta
entre nós reflete que temos que fazer uma escolha no sentido do caminho certo.
Andar
nas trevas é não vê, absolutamente nem um milésimo na frente, aliás, só a
vemos.
Até
para traduzi-la, fica muito difícil, pois não encontramos dentro do contexto
espiritual nada que nos leve a querer está do seu lado.
Além
do mais, transmite-se um lugar sem profundidade, até para morrer perdido, antes
do fim para depois ter o fogo, e esse, reflete luz própria quando aceso.
Morre
o homem e não passa a ver nada – é um escuro absoluto.
Entretanto,
quando houver o surgimento, isto é, ressurreição, na luz, há claridade.
Por
isso que Jesus Cristo chama a atenção do homem para não viver no escuro, pois
ele mesmo diz: “Eu sou a
luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz
da vida”. (João 8:12).
Perceba que a vida
também é luz, então a morte segue o paradoxo disso.
Por fim, andar nas
trevas (no escuro), no mundo espiritual é está cego.
E o cego não pode vê,
pois anda no escuro.
Comece vê e saia da
escuridão! [G].
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