A
cidade de Pérgamo era uma grande província do império romano, e
possuía uma das maiores biblioteca, como também ficou conhecida
pela aprimorada fabricação de pergaminhos. Pergaminhos são peças
de couro que eram escritas e usadas, tanto como cartas, como
documentos para passar mensagens.
O nome originou-se por serem
fabricados na cidade Pérgamo.
Grande
idolatria acontecia na cidade, pois, existia um dos maiores templos
ao deus Zeus, deus grego adorado e venerado pelos gregos. Três
imperadores, Augusto, Trajano e Severo, tinham três templos que
obrigava à população a reverenciá-los como imperadores divinos.
Para isso, eles agiam com mágicas e hipnoses a fim de enganar o
povo.
A
igreja de Pérgamo, do ano 300 ao ano 500 d. C., na história, se
deixou envolver pelo estado no ano 325 d. C. Sendo religião oficial
do império romano. A profecia veio alertar à igreja primitiva,
quanto ter deixado à simplicidade e fé cristã, para instituir à
elite clerical (clero); pois, politizaram na igreja os ensinos
errados, que desviara os irmãos das doutrinas escriturísticas.
Dentre elas, como exemplo, a adoração aos deuses pagãos.
No
verso 12, percebemos uma advertência que diz o Senhor: “Estas
coisas diz aquele que tem a espada afiada de dois gumes” (Após.
2.12). Aqui vemos Jesus, como Juiz analisando a sentença para dá ao
povo de Pérgamo. Mesmo sendo uma igreja que, usou de doutrinas
heréticas, introduziu de deuses estranhos e forças externas
imperiais, o Senhor está observando e percebendo as influências que
não à deixa refletir Sua glória.
E
no verso 13, relata: “Conheço o lugar em que habitas, onde está o
trono de Satanás” (Apocalipse 2.13). Como já dissemos, a igreja
exercia várias influências anticristãs pagãs, levando-a a adorar
como deus, Zeus, e venerar como divinos os imperadores; formando
assim uma igreja satânica. Daí o termo, trono de Satanás. A igreja
habitava num lugar cheio de idolatrias, e mediante tudo isso, Jesus
acreditava ela está sob comando do Diabo; embora Jesus perceba sua
apostasia, chama-a para um reforma espiritual com uma carta de alerta
em relação à sua união com o estado romano.
Mesmos
estando com alguns fiéis... “... e que conservas o meu nome, e não
negaste a minha fé, ainda dos dias de Antipas, minha testemunha, meu
fiel, o que foi morto entre vós, onde Satanás habita” (Apocalipse
2.13). O verso nos indica que habitava naquela região uma
“testemunha” (palavra original derivada do grego, “mártur”)
fiel, q foi um mártir, ou seja, uma pessoa morreu e tornou-se um
grande testemunho. Uma lenda naquela época ecoava que, morreu um
pastor cristão que foi martirizado pelo imperador Domiciano, sendo
esse pastor com nome Antipas, fora colocado dentro de uma escultura
de um boi de bronze, e queimado até ficar rubro, e que havia
louvado, cantando hinos e orando a Deus no seu sofrimento e angústia.
Muitos
nomes no passado eram usados como símbolos (metáforas), para
designar os sofrimentos que acontecia mesmo, perseguições; pois o
nome do próprio Antipas tinha como tradução “contra todos”
(anti = contra + paz = todos = Antipas), uma indicação proveniente
de perseguição de todos os lados.
Levada
aos erros à igreja fora comparada com um mestre indigno e rebelde:
“Tenho, todavia, contra ti algumas cousas, pois tens ai os que
sustentam a doutrina de Balaão (Teologia da Prosperidade)”
(Apocalipse 2.14). No meio dessa igreja, é apresentado como símbolo
um mestre falso que, representa os falsos profetas, existente no
passado e que existe hoje. “Andam perdidos porque se desviaram do
caminho certo. Seguem o caminho de Balaão, filho de Beor, que
cobiçou o DINHEIRO que ia receber fazendo o mal”. (2 Pedro 2.15);
“Ai deles! Seguem o mesmo caminho de Caim. Por causa de DINHEIRO,
eles se entregam ao mesmo erro de Balaão. E, como Corá se revoltou
e foi destruído, eles também se revoltam e serão destruídos”.
(Judas 11). A história de Balaão leia-se e encontrasse em Números
22.1-35. Esses movidos pela ganância financeira, não atenderam às
ordens do Senhor que, não aceita subornos, nem dinheiro para curas e
milagres. É interessante notar, o que o poder e o dinheiro exercem
nas pessoas, não querendo aceitar à verdade escrita bíblica. A
igreja primitiva cristã vendeu-se ao império romano, permitindo
usos de objetos e imagens, que, mancharias a fé da igreja e dos
irmãos.
O
poder hoje como antes é venerado, admitindo como solução para os
problemas da igreja cristã, mas, a igreja nunca pode ser
representada somente pela atuação dos clérigos (pastores). Os
leigos (irmãos) tem suas habilidades que por vezes os mais
instruídos não poderão perceber. A vida dos mais abastados é
diferente dos menos capacitados, isso leva-nos a pensar: existem
pessoas a serem alcançadas em diferentes níveis sociais e
econômicos. Os ajuntamentos ecumênicos como doutrinas fantasiosas e
espíritas, nunca produziram vantagens e nem beneficiaram às
igrejas, visto serem guiadas pelas forças humanas; e não doutrinas
bíblicas. Nem todas seguem as regras das Escrituras Sagradas. Muitas
não fizeram isso nem no passado nem no presente e muito menos farão
no futuro.
“...
Tu tens os que, da mesma forma, sustentam a doutrina dos nicolaítas”.
(Apocalipse 2.15). Percebemos anteriormente que, os nicolaítas
poderiam ser membros de uma seita gnóstica, que mantinham sobre os
suas doutrinas (ensinos), heresias, provavelmente diferenças de
normas que à Bíblia pedia que fizessem. Uma dessas doutrinas
gnósticas afirmava que, o verbo (Jesus) não se tornou carne, ou
seja, Jesus ser o divino humano. Quanto à mesma doutrina falsa,
havia homens fiéis que não deixaram esses ensinos entrarem na
igreja primitiva cristã. Embora, ela tenha aceitado outras heresias
anti escriturísticas.
Deus
mostra sua misericórdia quando chama a igreja ao arrependimento:
“Portanto, arrepende-te; e se não, venho contra ti sem demora, e
contra eles pelejarei com a espada da minha boca”. (Apocalipse
2.16). Seus pecados são si unir ao império romano e algumas
heresias gnósticas, pois, havia no meio da igreja muitos que
acatavam essas doutrinas. Hoje como no passado vemos e percebemos que
as igrejas cristãs aceitaram esses ensinos de imagens, esculturas,
dinheiros, curas, milagres, fantasias e até mesmo hipnoses. Tudo
falso, tudo anti Escritura (Contra Bíblia). Não que não haja no
meio da igreja: curas, milagres e prodígios. Não, não é nada
disso! Mas, o que tentam é avolumar para essas (curas, milagres e
prodígios) que, dando dinheiro e aumentando os cofres com lucros nas
igrejas, eles (cristãos, fiéis) alcançarão prosperidade e as
bênçãos de Deus. Coisa que não é verdade! A ordem é
“arrepende-te; e se não, venho contra ti” Deus sempre antes de
agir tem uma mensagem de reconciliação; porque Sua vontade não é
de destruir, mas de trazer o homem para junto de Si.
“Ao
vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma
pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual
ninguém conhece, exceto aquele que o recebe” (Apocalipse 2.17).
Deus aqui concede a igreja uma esperança de receber o pão da vida,
que está no céu. O mesmo que recebeu os israelitas quando estava
com fome no deserto. (Êxodo 16). Essa mensagem de maná é uma das
grandes provas que, Deus escondeu a arca do concerto a qual dentro
dela encontrasse o Maná, os Dez Mandamentos e a Vara de Arão, que
floresceu no deserto. Essa pedrinha branca, símbolo da pureza do
novo nome que receberemos quando entrarmos no Céu.
Conclusão:
Temos que rejeitar heresias, temos que ser fiéis, temos que receber
os Pastores e os leigos como iguais no sentido cristão comum, tem
quem perceba os Ensinos da Bíblia como relevante, e que através
dela, estaremos seguros dos ensinos falsos e mensagens estranhas.
Temos que procurar acreditar, ter fé, ter coragem de pregar a
palavra, mesmo em tempos difíceis e de relativismo do neo ateísmo
como evolucionismo. E por fim, temos de fazer o esforço de nos
arrependermos dos nossos pecados e de entrarmos nos céus. “Pela
graça sois salvos mediante a fé e isso é dom de Deus”. Amém!