segunda-feira, 11 de março de 2019

O amor é maior que a lei.



O homem é levado a acreditar que muitas coisas sobre o aspecto pessoal são resolvidas a ferro e a fogo, mas o que nos leva talvez a isso são os nossos costumes.

Vivemos numa sociedade que nos influenciam que temos a obrigação que o que vale é nossos ditames, regras e leis, esquecendo-nos do amor.

O amor como foco resolve quase todos os conflitos.

Não dá para não sermos expostos aos pecados que somos envolvidos que nos cercam.

O profeta Isaías alegou: “Habito no meio de um povo de lábios impuros”. (Isaías 6.5).

E quando algo de ruim acontece dependendo do ocorrido queremos logo fazer justiça, cumprir nossa lei que acreditamos que estão certas.

Sempre levamos e levantamos que estamos certos e o errado é o outro. Talvez fazemos isso no intuito de inconscientemente acreditar que somos individuo justos.

A razão nossa está no campo de atuação do que queremos enxergar, pois se direcionamos nossa visão somente em nós não veremos a do outro. Primeiro pela nossa natureza pecaminosa e depois porque não amamos.

A amar outras pessoas é um ato difícil. Nossa preocupação sempre estará em mostrar leis das quais muitas vezes não seguimos, visto a lei do amor é uma delas.

A Bíblia em fator de amor apresenta que Deus faz chover entre bons e maus, uma vez que seu amor é intrínseco nele, e, portanto, não têm como não ser de outro jeito. O amor transbordar lhe.

Estamos sempre dispostos em mostrar leis para os outros e querer vê nos corações dos outros cumprindo-as; entretanto essa “luz” que almejamos apresentar só serve para cumprimento dos nossos objetivos, nada de transformações.

Quando o jovem rico se aproximando de Jesus e alegando que tinha cumprido toda a lei, o Mestre mostra da sua necessidade: “vai vende tudo que tens e dá aos pobres!”

Você consegue admitir que isso é um ato de amor?

Você vê que a necessidade de um pobre se faz em comer, vestir-se, ter onde morar e ter um pouco de dinheiro etc.?

O jovem rico era um cumpridor da lei, porém, sem amor. Amar é essencial na trajetória do cristão verdadeiro.

Amar o próximo.

Eu vejo muitos cristãos falando de leis, de cumprimento e de que nós precisamos cumpri-las, contudo, muito pouco se fala do amor; do cumprimento dessa lei.

Não se engane amigos em pensar que cumprindo toda a lei e sem amor você irá conseguir os privilégios de um Deus de amor.

Você já parou para pensar na vida de Jesus? Já olhou com mais atenção como Ele agia frente às pessoas? Já analisou com mais cautela qual a primeira coisa que apresentava e que queria mostrar aos homens? Se nós prestarmos a devida atenção saberemos que é o AMOR.

Seu interesse não estava em mostrar em princípio leis, mas em como ser apaixonado pelos os outros frente às suas necessidades – o amor.

Seu ato central estava em fornecer a bondade. A Igreja ao que parece quer primeiro estabelecer leis para os homens cumpri-las em vez de oferendas de amor.

E como se ama? Se ama em atender às necessidades dos outros.

Até na Ceia do Senhor foi-lhes oferecido o pão e vinho.

Percebeu? Jesus, deu-lhes o que comer.

O oferecimento da comida poderia ser traduzido como um ato de amor, uma vez que o alimento trata o que nos causa dor.

Se uma pessoa estiver com fome, você irá dá-lhe um livro para que se leia?

A lei é importante, contudo jamais ficará no lugar absoluto do amor.

O amor transcende toda a forma de cumprimento da mesma lei.

A lei é um cumprimento de normas estabelecidas, mas o amor não.

No amor não existe leis frente a uma prostituta em ser apedrejada.

No amor não existe leis frente a um ladrão na cruz.

No amor não existe leis frente a um cobrador de impostos rejeitado pela sociedade.

Aquele que ama reconhece o sofrimento daqueles que estão envolvidos em circunstâncias muitas vezes difíceis de serem compreendidas até mesmo por eles mesmos.

Certa vez ouvi um discurso de um pastor: “melhor que ele seja excluído, pois não nos causará coisa pior!”

Se esse discurso determina um ato de amor, então a igreja está no caminho errado.

A trilha envolve em seguir os passos de Jesus Cristo, e dele, amar.

Veja que estou demonstrando o que cogito ser necessário ao homem, mas sei que diante dos fatos o esquecimento lhe vem.

Cabe à mesma reflexão na hora do acontecimento, saber esperar em vez do ímpeto.

O pensar em momento certo segue um raciocínio mais eficaz para se resolver um problema.

Precisamos duvidar dos nossos pensamentos e fazer a pergunta: Estão certos? “Se duvido, penso”. “Leva ao cogito: ‘Penso, logo existo’ (Cogito ergo sum).

Não estou aqui dizendo que devemos pensar somente em nós, mas nos outros também.

Se pensamos somente em nós, somos egoístas.

A realidade de um fato pode nos acontecer quando envolvido num problema em apelo para nos beneficiar sem darmos conta do próximo.

Ele nos parece distante, pois estamos sobre o manto da nossa justiça – da nossa lei que argumentamos serem melhores.

A ideia que estamos certos argumenta de maneira inconsciente impressa em provar que somos corretos e que os outros estão errados.

O Deus da religião é diferente do Deus do amor. A religião impõe condições sobre realidades de expressão que presencia, mas Deus não, pois consegue transcender os pensamentos humanos.

O amor dele resulta da sua própria natureza, e essa em onisciência.

O homem se faz forjado pela sua perspectiva, pelo viés ideológico, pela sua natureza pecaminosa ante o arcabouço da sua própria razão em benefício próprio.

Não há como fugir dessa realidade, o homem quer pra si as benesses da vida individual.

O homem quer conquistar, quer mandar, quer ser o tal.

Todavia, Deus diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. – Mandamento.

Mas alguns irão dizer: “eu amo meu irmão quando lhe apresento às leis de Deus”. Ora, leis são cumprimentos de normas.

Amar é tirar de si e dá aos outros daquilo que é seu.

“Vai, vende tudo que tens e dá aos pobres”. Percebeu? Não? Eu sou cumpridor da lei, diz o rico. Jesus, porém, lhes diz: “Cumpridor?” “guardas-te toda lei, mas esquecestes do amor”.

O amor em reconhecer às necessidades de outros.

Amor em não ficar em argumentos, contudo, nas ações.

Deus não se restringe nas religiões, pois seu apelo está no amor, em ser.

O que nos envolve então? Temos que diferenciar das memórias e das razões.

As memórias nos trazem daquilo que nos ensinaram e guardamos para agir no que julgamos ser proceder correto. E razão envolve em estarmos sobre um fato concreto em raciocínio do mesmo e estabelecermos pensamentos a fim de temos ideias de como devemos resultar.

Queremos termos razão, mas muitas vezes não é a razão que temos, entretanto, memórias a fim de defini-las.

A razão pode está enganada, visto a razão não é, são memórias pré-estabelecidas sobre a razão.

Como assim?

Aquilo que o homem foi ensinado resulta na sua maneira de ser.
Então, a memória dele permeia-lhe o seu corpo tomando a sua razão.

As memórias formam sua razão, porém, a razão pode estar errada pelas memórias.

Diante disso, o homem pensa está fazendo o bem quando na verdade não está devido que na sua memória estará entre outras coisas o cumprimento das leis.

O envolvimento em tê-las como primordial ao que parece supera o amor, coisa totalmente contrária sobre o aspecto da bondade.

O fato de o jovem rico apresentar ao messias o que fizera sobre que a praticava que bancava demonstra isso.

Ele se ver um homem com razão, pois foi cumpridor das leis que outrora lhes impuseram pelas suas memórias às lembra. Contudo, sua razão é levada a lógica que as leis que cumprira não é amor, mas somente obras de ações próprias.

Nutri em si o eu, o que todos os homens perseguem, satisfação própria.

Eu quero demonstrar que sou o todo poderoso, sou o que sei mais, sou melhor porque sou CUMPRIDOR DAS LEIS QUE ME ENSINARAM. As minhas memórias me trazem assim.

Destaco que as memórias são essenciais aos homens, mas que memórias?

O jovem rico não só trazia na memória a “vantagem” em ser cumprido das leis como riqueza.

Jesus Cristo diz: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: é muito difícil um rico entrar no reino do Céu. E digo ainda que é mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha. (Lucas 19.23 e 24).

O rico queria crer que sendo cumpridor das leis teria uma vantagem sobre os ditames das regras de salvação.

Lendo o contexto percebi mais radicalismo de Jesus Cristo quando diz aos discípulos que: “E todo os que, por minha causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras receberão cem vezes mais e também a vida eterna. (Verso 29).

Falta de amor, Dele? Não, dentro do contexto vemos um jovem rico arraigado pelas suas memórias sem razão, sem amor, pois guardava no seu coração o seu maior tesouro – sua riqueza.

Estaríamos nós somente preocupados em sermos cumpridores de leis?

As nossas memórias nos fazem verdadeiros homens de Deus ou só de leis?

As leis estão acima do amor?

Todas essas perguntas não necessito que me respondam, mas que digam pra si mesmo sobre o aspecto da razão.

Essa razão que sobre pensamentos profundos transcendem às nossas memórias.

Para concluir, não devemos nos esquecer que alguns reis caíram por se acharem orgulhosos do que tinham e que até se acharam divinos.


O rico caiu por amor a riqueza. O amor não era para com o próximo, mas para si mesmo.

Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.

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