terça-feira, 28 de maio de 2019

O disfarce dos jumentos



É comum quando almejarmos alcançar algo focar naquilo que queremos. Embora pareça certo o que estamos dispostos a fim de atingir, nem sempre nosso domínio do caminho permanece correto.

Os israelitas partiram e acamparam nas planícies de Moabe, a leste do rio Jordão e na altura de Jericó, que ficava no outro lado do rio.
Quando o rei de Moabe, Balaque, filho de Zipor, soube de tudo o que os israelitas haviam feito com os amorreus, ficou apavorado com os israelitas porque eles eram muitos. De fato, o povo de Moabe ficou com muito medo dos israelitas:
- Agora essa multidão vai devorar tudo ao redor de nós, como um boi que come a grama do pasto.
Então o rei Balaque mandou chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do rio Eufrates, no território de Amave. Os mensageiros foram dizer o seguinte a Balaão: “Um povo inteiro saiu do Egito, está espalhado por toda a terra e agora veio morar perto de mim. Eu lhe peço que venha logo para amaldiçoar este povo, pois eles são mais poderosos que eu. Talvez assim eu possa derrota-los e expulsá-los daqui. Eu sei que, quando você abençoa alguém, esse alguém fica abençoado e, quando amaldiçoa, fica amaldiçoado.” (Números 22.1-6).

O texto demonstra a aflição de um rei quanto preocupado em ser invadido pelos israelitas, pois da sua fama corria por todo o deserto.

A visão de Balaque, estava voltada no seu salvamento esquecendo-se de perceber os erros que havia cometido.

Quanto de nós não fazemos o mesmo e, agimos de maneira insistente mesmo sabendo que podemos estarmos errados.

Nossa mente fica como um cofre, duro, sem segredo para que possa ser aberto.

A conversa predileta que nos invade é a necessidade que nos furta a alma.

Alma que parece servir como canalizador de paixões, fantasias e sonhos.

Não queremos enxergar nossa pobreza de espírito, uma vez que nossos olhos estão voltados para o escuro que nos envolve.

A mente cauterizada

O mármore é uma pedra muito dura, contudo pode ser quebrada.

O problema aqui está, é que muitas vezes acostumamo-nos com ela e acreditamos que temos uma consciência maleável.

O reitor levantou-se e chamou a atenção de todos:
- Já viram o meu aparelho de ar condicionado? – mexeu nos botões e plantou-se junto ao aparelho, recomendando que fechassem a porta. – Uma maravilha. Um clima suíço.
Sempre que podia usar seu novo ar condicionado, o reitor ficava feliz. Não admitia qualquer ligação entre aquele aparelho e sua rinite constante. (GOMES, Alberto, 1944 – Alegres memórias de um cadáver, p.33, 2014).

O romance, nesta frase, impõe uma condição precária do reitor em não querer ouvir sua consciência, que o motivo da sua doença.

Isso é o que ocorre numa mente cauterizada.

Sente, mas não quer ouvir, visto seu prazer está em função de fazer o que determinou conseguir.

Quando no império muçulmano unindo-se num ideal, assim exposto por Macedo (1962), a partir dos ensinamentos de Maomé em referência ao que estava contido no Alcorão, e com determinismo ao fato de expansão política/religiosa, adentraram-se em seu projeto territorial, fazendo-se dinastia, entretanto, mesmo dominando a Síria, a Palestina, a Pérsia e o norte da África (Egito, Tunísia e Marrocos). E indo em direção ao ocidente, conquistando ditatorialmente a Península Ibérica (Espanha e Portugal) em 711 e territórios ao sul da Itália.

Começaram a fragmentar sobre abássidas, e por causa de lutas orientais, finalmente chegou-se ao fim em 1258, pois os mongóis os destruíram. (MACEDO, José Rivair, 1962 – Religiosidade e messianismo na idade média, p. 52, 1996).

A luta pode ser boa e alcançada sobre o aspecto de vitória. Porém, um fator de queda quando não conseguimos ver os lados.

Dizem que as barras colocadas nos olhos do jumento servem para que ele olhe pra frente deixando de observar os lados.

Balaque, estava determinado em vencer a qualquer preço mesmo que para isso fosse necessário usar um profeta como fator de dizer, estamos com Deus.

Não tem como usar Deus numa mente ofuscada pelo determinismo no engano das paixões humanas.

Se você quer ter uma mente obstruída pelos seus ideais, isto é, pela sua ideologia, (embora todos tenham uma), você poderá ser aniquilado mais cedo ou mais tarde, mesmo pelo seu simpático prazer em admitir ser correto em realizar o bem.

- Eu odeio estes brasileiros e brasileiras... são todos macacos e macacas, aliás, antes de eu chegar aqui, digo... neste inferno verde-sujo-cinzento-tropical, eu tive que ler muitos livros e informes e relatórios e análises sobre esta terra subdesenvolvida chamada com toda a razão de ‘Queimada’ pelos colegas do primeiro mundo, os ingleses, nossos pais e avós!!!... Chamavam o Brasil de ‘Queimada’, porque desde o seu pseudo-descobrimento os portugueses medievais começaram logo a queimar a selva, que outrora cobria de ponta a ponta esta admirável extensão de terra continental que é o Brasil!!!... Aliás, é bom sempre recordar, que o Brasil possui mais ou menos mais oitocentos mil quilômetros quadrados que a Austrália, que é um continente!!!... Mas o mais importante dos relatos que eu li, foi aquele livro sobre o imperador D. Pedro II e seu convidado especial o conde Gobineau!!!... (MAUTNER, Jorge, Miséria dourada, p.43, 1993).

As palavras podem até dizer algo de bom, os pensamentos e objetivos podem serem outros.

Nestes textos aí em cima é um fato bem concreto que não há com perscrutar porque não somos deuses.

Podemos admitir que seu arrimo está voltado para sua nação e não buscar do melhor que à outra pode oferecer-lhe.

Ao que parece, ele estaria lutando para contra um mal, é, só que parece!!

Aí está o problema, uma consciência cheia de cauterização na admissão das paixões da qual quer conviver.

Balaque, queria uma coisa, uma maldição ao povo israelitas, mas Deus, não. (verso 12).

Quantas vezes queremos que nossa vontade sobreponha às dos outros?

Quando eu era vendedor em São Paulo, tinha um vendedor que sempre queria tá na frente, tá na melhor posição na loja. Ele até invocava que aquele era seu lugar, mesmo que não fosse sua vez.

Eu fui obrigado dizer-lhe: não mexa comigo e eu não mexo com você!

Sua cabeça, ou seja, sua mente estava dura no aspecto de não aceitação de outra pessoa conseguir vender igual ou melhor que ele.

As vezes queremos determinar um poder intrínseco determinado por nós mesmos.

O fato aqui, não sei se vocês perceberam, mas não é de agradar a todos, porém, o contrário, o paradoxal, isto é, em querer da nossa vontade, mesmo que pareça ser boa aos outros.

Vamos revelar: queremos atingir um objetivo, e para tanto, nos fazemos de “bons”, ou que estamos ajudando-os da “miséria” que os permeai-lhes.

Não queremos admitir que nossa intenção está voltada no que queremos.

De um ditador sai: “queremos equiparar os salários de todos!”

Num caso específico quanto um caso de abuso sexual de crianças, um padre segundo Jukewicz (2005), “Leandro, um respeitável currículo acadêmico, além de bons serviços prestados à Igreja”. ... estudado em Filosofia e Teologia... com lutas pelos “direitos humanos”, ele oferecia lanches, e dinheiro e roupas, a fim de satisfazer seus desejos sexuais. Enquanto pessoas acreditavam das suas benevolências, seu intuito era outro em si. (JUKEWICZ, Regina Soares, Desvelando a política do silêncio: Abuso sexual de mulheres por padres no Brasil, p. 45 e 46, 2005).

Tá aí um exemplo clássico de uma mente cauterizada pelos desejos posto em querer fazer o que lhe apraz.

Alguns afirmam estarem ajudando outros no sentido de raça, pobreza e direitos de sexo oposto; entretanto, seus pormenores são em conformidade com suas vontades. Sua natureza má em combate constante com o anseio em conseguir seu propósito.

Balaque, não queria perder seu luxo, conforto e sossego, pois tinha isso tudo.

Se duvida disso, então olhe o seu ponto de vista: “– Eu Balaque, filho de Zipor, peço-lhe que venha logo até aqui. Como pagamento eu lhe darei muitas riquezas e tudo o mais que você quiser. Por favor, venha e me faça o favor de amaldiçoar este povo.” (verso 16).

Percebeu, seu poder? O que estaria acontecendo com Balaão? Poderia ser um pouco ingênuo.

As vezes uma sociedade não percebe das sutilezas daqueles que estão no comando e caem em desgraça.

O próprio Fidel não saberia direito, mesmo sendo um veterano no conceito de regimento militar. Olhe: “Convenci-me que Castro era ou incrivelmente ingênuo a respeito do comunismo ou estava submetido à disciplina comunista, e que teríamos de lidar com ele de modo corresponde.” Richard Nixon, quando vice-presidente dos Estados Unidos, depois do seu encontro com Castro, 1959. (VAIL, John J., Os grandes líderes do século XX – Fidel Castro, p.54, 1973).

O Patriarca

Alguns nem se dão o trabalho de levar seus pensamentos em uma reflexão quanto ao sujeito e seus desígnios reais.

Vão só aceitando e levados como bois ao matadouro.

Antigamente, isto é, na era dos senhores do engenho, os homens mais velhos, mas determinando, os coronéis eram aqueles que comandavam tudo, pois eram seres feudais, e, portanto, dito como “Patriarca”.

É bom que se diga, que, os patriarcas não pode ser concluído de maneira concreta ser esses, são, pois, o patrilocal, ou seja, referente ao casamento onde a mulher é obrigada a seguir o marido quanto ao seu local( que vive, suas terras, sítios e fazendas), ou lugar onde morar ou vai morar.

Embora, os coronéis fossem dominantes no sentido de possuir, terras, pessoas, escravos e agriculturas, isso não determina ser um patriarca.

No sentido absoluto segundo o sistema relativo ao religioso, o patriarca era um homem de exemplo “perfeito”.

Você pode querer saber, e Abraão, não tinha terras, escravos e mulheres? Tinha, mas você já analisou seu caráter? Já se deu o trabalho de olhar com mais cautela, seu modo de vida?

Nós precisamos entender que o sentido patriarcal foi posto em senso comum no sentido de ser uma coisa qualquer, mas não é!

Segundo os primórdios, outrora, ele seria aquele com que era consultado para as memores coisas que houvessem em a sociedade fazer.

Mesmo que houvesse uma defesa no “objeto”, mulher, quanto ser necessária em composição no processo de satisfação sexual e amante, o dito, patriarca, era aquele aquém se podia confiar.

O inóxio, no começo, não era o que se ver hoje, sobre o inho que tentam passar para a comunidade.

O próprio José Lins do Rego, mesmo definindo-os, os coronéis como patriarcas, revela uma coisa interessante, dando uma lógica paradoxal às suas afirmações: “Meu avô.... Patriarca.”  (REGO, José Lins do. Menino de Engenho, 67 ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1996).

Veja que aqui ele está usando um simbolismo de um homem/coronel revestido de senhor de dá ordens e está no comando de tudo.

A linguagem dele pode refletir da sujeição quanto da sua época.

Compondo da necessidade de ser livre, pois na era feudal, a tática era de entrega e de submissão constante, porque “as almas”, eram subjugadas, então, diante disso, o trato da narrativa queria, outros, fazê-lo como sistema patriarcal.

O paralelismo composto se reflete sobre o olhar do arcaico, fazendo de uma igualdade onde muitas vezes não há, é só uma questão de costumes resultantes de determinismo social.

Os estudos de antropologia foi que envolveu tal designação; permeados sobre o olhar daqueles que se fizeram assim estudantes do homem.

Mas um reflexo mais aprofundado quando levamos nossa visão aos refletores do saber religioso, fazemos contrapondo tais maneiras de aceitação.

Veja o que um verdadeiro patriarca pode fazer a fim de ser reconhecido: “Honro com o nome de virtude o hábito de realizar ações penosas e úteis aos outros.” (STENDHAL, 1783-1842. Do amor, Trad. Roberto Leal Ferreira, Martins Fontes, p. 172, 1993).

Existem aqueles que almejam o desejo de uma cidade celestial como Joana, filha de Afonso V rei de Portugal. E Abraão que ficou conhecido como o Pai da fé, isto é, o Patriarca da fé.

Poderá alguém dizer, ele não era! Mas somente se não conhecer um verdadeiro patriarca.

A constância aqui não está no puritanismo, embora pareça ser necessário. A incursão aqui está sujeita ao que não esqueçamos, uma mente cauterizada.

O fato de prosseguir reflexivo ao que uma sociedade está ou estará querendo nos levar, aos seus anseios.

Pense no jugo que estão lhes tentando trazer, o de aceitação aos valores pré-determinados por seus desejos.

Pense que nem tudo que uma sociedade impõe como determinação pode ser o melhor para você.

Veja que o sistema do estado novo sobre a égide de Vargas foi duramente criticado pelos cafeicultores. Pois bem, ele almejava o bem da comunidade no sentido de direitos trabalhistas, e os cafeicultores estavam preocupados com a economia das suas vendas.

Pode até ser que muitos aleguem sobre o aspecto de ditadura, mas o que importa é do ponto de vista das pessoas em detrimento da necessidade.

Os cafeicultores estavam preocupados com suas finanças uma vez que eram eles que sustentavam naquela contemporaneidade o sistema macroeconômico, mas do ponto de vista social/pobre, os valores eram bons, mesmo ao complexo destino de Vargas.

Não podemos esquecer, sobre o manto anarquistas e comunistas onde o Brasil poderia está indo, pois foi uma época de lutas exorbitantes, e surgimentos de combates.

“O coronelismo, a política dos governadores, a política do café-com-leite e a política de valorização do café garantiriam às oligarquias cafeiculturas de São Paulo e Minas Gerais a quase exclusividade das decisões políticas do Brasil” (DEL PRIORE, Mary, Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90, p.77, 1997).

Pois bem, você consegue enxergar aonde iriamos se não houvessem imposição quanto às políticas envolvidas de anarquia, comunismo e as oligarquias?

Não se trata da cauterização do regime ditatorial, porque os sujeitos envolvidos poderiam trazer um mal maior a nação.

Veja que não estamos em si tratando dos valores pertencentes da era constitucional, o que tratamos é a relevância do jugo (servidão), aqueles com intenção parecendo serem boas – da cauterizando mental do fator de que ensejam.

Diante do que parece ser uma ação de reivindicação ao sujeito homem generalizado mulher/homem, o cuidado que exprime deve ser considerado sobre o viés mais relevantes sobre os “conversos” do que estão nos apresentando.

Balaque, como já havia dito, ele não queria perder suas terras e muitos menos seu conforto; fazendo que fossem até Balaão como bancando de intercessor dele.

É bom se exprima que os profetas mesmo em constante perseguições, muitos deles, eram respeitados.

O fato de se estar com um profeta, no pensamento, outrora, traziam-lhe um certo tipo de segurança. Mas há um problema quando um profeta não quer ouvir a voz do Senhor – Deus.

No tempo de Balaão as mulheres moabitas eram aquelas que adoravam os deuses pagãos, principal Baal.

O que isso nos mostra? Nos mostra que toda uma sociedade pode perverter outra, visto os costumes de muitos podem influenciar aos outros. (25.1 e 2).

Assim levando em consideração aos ditames de umas mentes cauterizadas, com suas conquistas políticas, sociais, econômicas e religiosas, o fim poderá uma sociedade totalmente pervertida.

A perversão imposta não estará sujeita somente no caso moral/sexual, mais além disso, sobre os parâmetros de não saber mais o certo e do errado.

Existe um ditado muito conhecido na sociedade: “dize-me com quem andas e eu te direi quem tu és.”

Veja que René Descartes mesmo vivendo sobre o manto da escola “escolástica” e de professores de profunda erudição não somente ao fato religioso, porém, com surgimento de pensadores autônomos quanto ao êxito de pesquisa em detrimento da matemática e lógica, sua determinação evolveu-lhe no campo do pensamento por si mesmo.

É certo que o fato dele estaria envolvido sobre o aspecto da dúvida. Duvidar seria uma maneira de saber se há outro ponto de vista. Não é isso que faz os cientistas? Sem duvida não há com se achegar ao “âmago” das coisas.

Se Deus existe que porque a mente do homem quis saber da sua existência. A visão da existência de Deus envolve o complexo da permanência em saber da sua existência ser verdade.

Veja se você aceitar tudo que uma sociedade impõe com verdade, sua capacidade de crítica estará sujeita ao consentimento dos “gênios” dos obstáculos.

Olhe o que disse Descartes: “É que o erro não é absolutamente algo real, que dependa de Deus, mas apenas uma carência em mim que estende o poder de meu livre arbítrio para além de meu entendimento. Minha vontade, ou poder julgar é livre e infinita; eu me engano quando a estendo às coisas que não entendo. Assim o erro tem o nada por princípio metafísico – o que justifica Deus desta carência que me é própria – e a liberdade por princípio psicológico, que é em mim, ao contrário, uma infinita perfeição.”  (DESCARTES, René, 1596-1650, Discurso dos métodos, as paixões da alma; Giller Gaston Granger, p.9, 1987).

O que ele estaria impondo é que o homem rege sua vontade, contudo, outros podem assim fazê-lo.

O pensamento da dúvida é inerente aos homens, mas ele pode duvidar erradamente.
O arbitrário poderá invadir nosso ser se considerarmos às conclusões de outrem. O secularismo poderá fazê-lo ver de maneira erroneamente.

A visão de Che Guevara estava voltada ao marxismo, uma vez que considerava Lenin um herói e Marx um revolucionário. Só para quem não conhece a história desse genocida pode considera-lo um exemplo de homem.

Fidel Castro disse: “Ele sabia muito sobre o Marxismo e o Leninismos, demonstrou ter um pensamento próprio, avidez por aprender, além de estar realmente convencido de seus ideias. Quando nos conhecemos. Che já era um revolucionário educado.”

Precisamos compreender que esse é o ponto de vista de Fidel Castro, e isso não determina que Che sabia mesmo onde estaria se metendo.

Qual era o problema de Che? Ele havia estudado somente o assunto do comunismo, marxismo e socialismo, pois só na sua casa havia uma biblioteca com mais de 3.000 livros e sua mãe era de esquerda mesmo sendo católica.

Diante das circunstâncias que o incomodava principalmente por causa da sua manifestação asmática, sua vocação em meio aos fatores sociais, pensava numa revolta. Assim acontece com quase todos sobre o refluxo (maré-baixa) (maré-baixa aqui tem um sentido pejorativo que quer dizer, circunstâncias adversas), da necessidade.

Na obra vida e o pensamento de Che Guevara de Gomes (S/D), é que tentamos traçar o seu psicológico e filosofia, mais ainda da sua ideologia.

Os fundamentos de uma mente cauterizada, estará muitas vezes galgada sobre fortes influências que os cercam.

Os sujeitos envolvidos, a sociedade, a economia social da família, os livros, os amigos e até o campo universitário pode e concretiza o homem/mulher que seremos.

O homem é o resultado do ambiente que vive.

Segundo Paixão (2012) tratando de Weber (1994) distingue duas maneiras ou modos de agir. O primeiro ele chama de agir em comunidade, e o segundo, de agir em sociedade. O agir em comunidade está baseado em expectativas e probabilidade. O indivíduo baseia sua ação na expectativa em relação ao comportamento dos outros, ou seja, ele age esperando que o outro se comporte de determinada maneira. [...]. (PAIXÃO, Alessandro Ezequiel da, Sociologia Geral, p.124, 2012 – editora intersaberes).

A importância pra mim está sujeita ao primeiro fato nessa perspectiva e o segundo é importante, mas o indivíduo segue como já admissível sobre quase vontade alheia.

Se ele não usufruir de pensamento crítico ao seu modo de vida, sua reflexão estará sendo como um espelho daquilo que observou.

O caminho que supostamente irá percorrer será do que foi de significado pra ele. O sujeito quererá refletir os outros sujeitos.

Na idade média havia dois ou mais tipos de homens, mas vamos focar em dois, o homem comum (iletrado), e o clero (erudito), mesmo que houvesse nas duas classes analfabetos. Por assim dizer, “o trabalho dos monges copistas, reclusos em mosteiros, permitiu preservar muitos manuscritos da Antiguidade Clássica. No período medieval, esses indivíduos eram praticamente os únicos com cultura letrada.” (VICENTINO, Cláudio, História para o ensino médio: história geral e do Brasil: volume único, p. 137, 2001).

Assim sobre o ponto de vista social em condição humana, o sujeito, isto é, o indivíduo, seria “obrigado” de aceitar às condições resultantes de escritos mesmo não sabendo o que lá dizia.

É evidenciado tudo que foi aqui presenciado, em ‘imagem’ simbolizando o que pode acontecer para fortalecer as mentes cauterizadas, caso não queira sobrepor às outras que sobre uma forte influência midiática poderá estabelecer concretamente nas cabeças.

A mídia sabe que uma mulher bonita quanto bela irá causar nas cabeças das pessoas.
A propaganda traça um perfil de seus compradores em virtude do observável.

A conquista estará voltada quando a guerra se colocar sobre o permanecente esforço em acostumar às pessoas ao “menu” (meni francês). O prato será o mesmo todos os dias até virá uma coisa costumeira.

Conclusão

Estamos numa era onde o que mais precisamos são homens que pensem por si mesmo, mas não sobre o comum somente, contudo, sobre o complexo, o não tradicional, o indiscutível, o paradoxo, o ilógico etc.

Não se trata de ser o do contra, o contrário, o revoltadinho ou que quer que seja, o que importa é não possuir uma mente cauterizada sobre os programas que nos tentam fomentarem em nós.

Pense na revolução dos pensadores que ocasionaram um ponto de vista conhecida como luzes. As trevas se dissipam nas luzes. Uma mente clara será forte influência a fim de conquistas em quase todos os campos do desenvolvimento do homem.

O apóstolo Paulo, foi contra uma mente cauterizada. E quem era Paulo? O maior apóstolo de Jesus Cristo.

O próprio Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8.32. Que liberdade? Aquela que te aprisiona não é liberdade! Uma mente cauterizada estará presa aqueles que cogita o que quer sobre você.

Amiúde, firmemente os más dogmas, isto é, ensinamentos pervertem o aprendiz e ele passa a produzir o que conquistou daquele saber. “Aprendi a não crer demasiado firmemente em nada do que me fora inculcado só pelo exemplo e pelo costume; e assim, pouco a pouco, livrei-me de muitos erros que podem ofuscar a nossa luz natural e nos tornar menos capazes de ouvir a razão.” (DESCARTES, p. 33, 1987).

A tarefa constante de prosseguir estará naqueles que tendo por princípio ouvir não aos outros, mas a voz da razão da consciência mole ou gelatinosa. Sucesso!

“Então a jumenta disse a Balaão:
- Por acaso não sou a sua jumenta, em que você tem montado toda a sua vida? Será que tenho o costume de fazer isso com você?
- Não – Respondeu Balaão (Números 22.30).

Poderíamos concluir que Balaão seria aqueles que querem deixar suas mentes cauterizadas pelos dogmas da sociedade secular.

E a jumenta, aqueles que sabem que o caminho não é por aqui, isto é, pelo o que te ensinam[G].

Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
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