segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Duvidando da razão



“Muitos são os obstinados que se empenham no caminho que escolheram, poucos o que se empenham no objetivo.” – Nietzsche.

Existe na sociedade sempre a questão da dúvida, isso nos parece até que seja bom, mas há uma imposição em representa-la sem citações.

O fato se consiste em negação e sem um estudo mais aprofundado. Nada mais perverso que uma defesa só nas conjecturas.

Entretanto, não estou alegando também que não se possa referendar algo no que ainda não aconteceu, uma vez que para a ciência os valores trazidos muitas vezes foram descobertos por casualidades momentâneas.

Pois bem, o problema consiste na dita contrariedade em fomentar nos outros o que não lhe agrada – aqueles que pensam saber.

Veja o exemplo: Einstein passou a demonstrar certo entusiasmo pela religião e a reclamar do fato de os pais não seguirem a dieta prescrita pelo judaísmo. Para ele, eram mandamentos sagrados que não podiam ser negligenciados ou ridicularizados. Dessa fase, restou um princípio que acompanharia Einstein até o fim da vida, NUNCA COMEU CARNE DE PORCO.1

Alguns querem defender sem muita comprovação que todos os alimentos são bons para o homem.

Perceba que não é uma questão de defesa no que concerne aos alimentos, mas algumas formas de negarem em várias circunstâncias naquilo que apresentamos.

O problema não se restringe somente nesse assunto, mas em outros.

Se quer refutar alguns dos “nossos” argumentos, devemos além de tudo ler sobre os assuntos relatados.

Alguns alegam que Einstein foi reprovado no vestibular, então, por isso, podemos assim também proceder. Mas, o que não nos conta é, se isso, é verdade ou não?

Segundo à sua própria biografia feita por Cury (2003), que ele estava com dois anos a menos da idade exigida;

Que ele fora chamado para assistir como aluno ouvinte das aulas de matemática e física, que eram cursos avançados para sua idade.

Levando em consideração aos fatos norteados pela autora, seria óbvio da sua reprovação.

O que então alguns tentam mostrar que se pode ser reprovado em comparação ao gênio como justificativa; entretanto, uma obscuridade na verdade da sua vida.

Diante disso, percebemos que negar algo pelos simplicíssimos fatos de não querer admitir, não forma uma verdade absoluta no que tange o aspecto surgido.

Que se deixe notar que não estamos falsamente não querendo trazê-la, porém, ser comprovada.

Dessa, como verdade, pois houve além de tudo, uma pesquisa a fim de prosseguir na devida representação dos textos.

O que nos causa uma profunda indignação, é ver e assistir aqueles que negam sem terem feitos à mesma pesquisa daqueles que atestam.

É o valor da negação maior com o da comprovação.

Devemos também entender que nem tudo o que o homem “fabrica”, seja bom para o ser humano.

Em trabalho com a teoria da relatividade, Einstein pegou doenças e chegou ao limite quando escreveu para seu amigo pedindo socorro: “Caso contrário acho que vou enlouquecer.”2

O problema se referendava pra si, mas sabemos que a teoria serviu também para o mal.

Em outras pesquisas, como o manifesto comunista por Marx e Engels também fomentou mortes de muitos homens.

O ideal poderia ter servido como paranoia dos dois, porém, foi muito mais além da sua composição, foi extermínio de muitos.

Homens inventam e nos trazem os campos da ciência da filosofia. Nos trazem composições que nos regem e que comandamos.

Contudo, os feitos mesmo sendo rebuscados, admitidos e pesquisados nem sempre são forças que irão nos atender muito bem.

Existem coisas boas descobertas como também más descobertas.

Negá-las em não aceitar como surgiram não nos deixa saber que não sejam verdadeiras.

Às vezes não são os fatos revelados de maneira mais concretas, e isso, não tiram de serem verdadeiras.

O próprio Cristo Jesus falava de maneira meio rebuscada no sentido oculto.

Em meio a multidão quando em ocasião de muitos com fome chegaram-no (os discípulos) para falar-lhe em meio às angústias que muitos sofriam que haviam vindos de longe, quanto estavam sem comerem havia alguns dias.

Ele disse: “Dai-lhes vós de comer.” 3 Ora, como eles poderiam fazer tal coisa, uma vez que estavam no campo, lugares montanhosos etc.?

Assim era sua doutrina. Seus feitos não eram admitidos por alguns; só em meios milagrosos que alcançavam tal compreensão.

O fato em reflexivo pormenorizado não nos deixa desacreditar, pois há na Bíblia e em livros que houve tal manifestação dele em vocação dos seus seguidores em pedidos.

Podereis negar os seus ensinos, visto não estavas lá, mas podereis negar os animais que comeis?

Disse Voltaire: “A natureza tem mais força do que a educação.”4

O cenário de muitos consiste na rejeição, e, portanto, na negação em aceitar o que alguns almejam apresentar.

Neguem sempre, após uma profunda pesquisa. Ok?

Na antiguidade havia muitas brigas entre os próprios muçulmanos, mas dito os ‘tolbas’, pois há muitos que intentam por um caminho e outros por outros, os “marabus”, isto é, aos religiosos que procuram numa vida cheia de mortificações e prece, vencer os pecados e as paixões. Em árabe, mudja hid.

Em questões diferentes existem muitas dúvidas e muitas conjecturas, porém, existem também verdades.

Você já pensou alguma vez, que os beduínos têm mensagens adquiridas nas práticas de vidas que não conhecemos? Então, o leite que formam aquela qualhada misturada com ervas que ainda não entendemos muito bem.

Parece contraditório que iremos apresentar, mas à história comprava-a: “Os árabes eram politeístas [adoravam vários deuses), mas, devido à intensa relação comercial com judeus e cristãos, sofreram influência do monoteísmo, principalmente nas cidades.”5

Iremos desacreditar da história só porquê os árabes hoje alegam adorar um único deus (Alá)?

No mesmo contexto, Carmo (1994), retrata que o centro religioso era em Meca, onde era presenciado um templo em forma de cubo (a Caaba), que era revestida com panos negros e dentro ficavam os ídolos que os árabes veneravam. 6

Agora eu pergunto: deixaram de rodar diante desse cubo? Claro que não! Não iremos admitir a verdade?

Então, não estamos contra os que assim querem proceder, uma vez que isso consiste da sua crença, mas estamos mostrando os sujeitos perpetrados nos fatos concretos reais.

Temos que ter em mente que existe também livros mentirosos que nos inculcam nossas razões permeadas com fantasias absurdas.

 Escritos que só nos fazem duvidar daqueles que outrora já nos trouxeram verdades contempladas.

Quanto das suas origens, devemos suspeitar dessas fábulas que nos querem outorgarem como certezas reais.

Popularizam tais intuitos fundamentando-as como regras atuais, onde não colocam os regimes outrora em circunstanciais passadas, mas como presentes.

Valores antigos, para os meios atuais.

Assim é como agem aqueles que atentam e tentam transformar às razões flagrantes em dúvidas.

As passagens não são alegóricas aqui apresentadas, são realmente verdades sem que muitos não possam duvidar, pois o atestado fora atestado com investigações em vários livros.

“Para atingir a autonomia, os indivíduos devem cultivar o servir, a renúncia, A VERDADE, a não-violência, o autodomínio e a paciência” – Gandhi 7

Portanto, não adianta que muitos querem parecer saber do assunto, e querendo mostrar o contrário alegando uma contradição no que argumentamos.

Nada é mais seguro que apresentar durante nossos questionamentos o real significado.

Não estamos alegando o saber profundo, menos ainda a incapacidade em não saber, mais ainda trazer o que nos questiona interiormente.

Durante muito tempo observamos aqueles que fazem vídeos, livros, alegações etc., e algumas deles descordamos veementemente, pois não é nada do que invocam.

Outro dia vi um tamanho absurdo numa questão, mas percebi com mais cautela, pois se tratava de um assunto muito complexo e pudesse causar um problema para os jovens não pudessem compreender muito bem, deixei de lado.

Aquele que se enamoram somente da prática, sem cuidar da teoria, ou melhor dizendo, da ciência, são como o piloto que embarca sem timão nem bússola. A prática deve alicerçar-se sobre uma boa teoria, à qual serve de guia a perspectiva: e em não entrando por esta porta, nunca se poderá fazer coisa perfeita nem na pintura, nem em nenhuma outra profissão. – Leonardo da Vinci.

Diante disso, termino com que nos sempre interessa saber, como busca constante naquilo que nos envolve quanto nos permeia. - A verdade. [G].

 Referência

1)    CURY, F. O Grande Gênio Albert Einstein, p.11, 2003;
2)    CURY, F. O Grande Gênio Albert Einstein, 71, 2003;
3)    WHITE, E.G., O Desejado de Toda as Nações, p. 849, 1986;
4)    VOLTAIRE, Filósofos que Fizeram História, p.56, s/d;
5)    CARMO, S.Irene do, História passado e presente, p.123, 1994;
6)    CARMO, S. Irene do, História passado e presente, p.123, 1994;
7)    BUSH, C. Os Grandes Líderes, p. 42, 1987.
 Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
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