A conversa começa quando assustado pelo que publicam na
internet.
Acredito que há interesse para alguns os problemas causados
para aqueles que pensam e daqueles que pensam que pensam.
Trata-se, portanto, não em assumir uma forma de rebatedor,
mas de exposição no aforismo.
Se surgirem os meandros da mentira como sendo verdade ao
absoluto, ela pode ocupar tornando certo sendo errado.
Afastar-se dela é de extrema necessidade, não que não possamos
ouvir o repente, pois nem tudo seja claro para aqueles que pensam conhecer do
que expressa.
Parece-me necessário os argumentos mesmo que isso seja
contrário a clareza do correto.
Às vezes nos enganamos, uma vez que ainda não nos passou
sobre nossas mentes, o que é verdadeiro?
A verdade é a clareza daquilo que pensamos que conhecemos,
porém, ela existe, nem que não conheçamos.
Por isso, pesquisa-la é de extrema necessidade.
Devorá-la no aspecto compreensivo poderá ocorrer uma mudança
de pensamento.
O engano se perpetra quando sujeito ao nosso compreensivo sem
mesmo saber se estamos certos ou errados.
É impossível uma transformação num individuo que pensam que
sabe.
Saber não é uma questão dos conceitos seus já determinados na
sua consciência.
O enganado que não se deixou fazer conhecer, “inocentemente”,
indiscutivelmente permanecerá enganado e enganando, muitas vezes sem entender
que está enganando.
Porém, muitos defende que o niilismo de Nietzsche, trata-se
de um pensamento livre sem uma crença.
Nietzsche pode tá errado, pois quando se crer em oferendar
algo já se cria uma crença. “Cristo morreu pela sua própria culpa e não pela
culpa dos outros.”
Vamos então usar da sua própria incoerência para fazer
compreensivo àqueles que não querem ouvir: “O homem que vê mal vê sempre menos
do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do
que aquilo que há para ouvir.” – Nietzsche.
Os problemas geralmente sempre estão nos fragmentos daquilo
que ele acredita conhecer.
O autor pode homenagear o errado a fim de fazer com que
outros acreditem no que seu personagem quis dizer.
Veja esse pensamento: “A revolução não precisa de cientistas,
precisa de justiça.” Ora, lendo essa frase fora do contexto, poderíamos
acreditar numa revolução pertinente numa crença que os cientistas não servem
para nada.
Mas o próprio Lavoisier, usava-la em suas experiências. Não
estou alegando que essa frase seja sua, mas o contexto mostra essa referência
dos seus estudos. Os acusadores mostrassem contrário.
Então, o paradoxo é que ele prosseguia e tinha como máxima
estudar “a densidade e a natureza da água.”
Ele estava certo nas suas pesquisas? Poderia ser que não, mas
não olhava seus acusadores e continuava com sua determinação em desvendar o
problema da terra e da água.
“A água é, portanto, inalterável.” Temos que perceber que não
é uma questão de mudança, mas de receber novas observações de mudar o que
poderia até já percebido.
De outra forma, não queremos que se detenha naquilo que nós
apresentamos, mas que no mínimo naquele que curioso investiga e impõe condições
quando esta seja levada ao viés da certeza.
“Não há motivo para que um ilusionista, por mais lúcido e razoável
que seja, não viva sobre a crença transformada que ele é um mágico.”
Alguns não passam de mágicos ou ilusionista, mas não podemos
achar que todos se verenda no campo das suposições, sejam mágicos, pois algumas
hipóteses que nos vêm se tornam reais.
O que mais necessariamente impõe condições de saber se
extingue de certa forma que alguns já vieram de classes mais favoráveis.
Digo isso, não para querer uma revolta, mas sobre os tratados
existentes da formação da humanidade ao que se refere os campos de ensinos e
empregos.
Até mesmo quando estudando a formulação e forma de trato de
raças, quanto forças na administração dos países, percebemos que quanto difícil
é sair uma posição social para outra é.
Isso porque existem vários fatores. Na Índia há o problema de
castas; de bramares, serem superiores aos outras castas; na China, os Han se
consideravam “iguais”, aos outros, que poderiam saber o mandarim, mas há um
problema que houvera gravíssimo que era saber o alfabeto, isto é, na erudição
dos caracteres; como no Japão sobre o regime aristocrata, os camponeses eram
considerados de certa forma como soldados como na Inglaterra por terem o ‘sangue
espesso”; assim também, na Europa feudal os ‘coitados’, isto é, os analfabetos,
eram liderados pelos fidalgos da corte da igreja, que os dominavam e pressionava-lhes
o conhecimento no sentido abstrato, concreto e pleno.
A verdade que ouve uma cautela para que pudessem o povo ser
desprovido de riquezas e cultura.
“Todas as grandes religiões que a humanidade inventou
desaprovam a adoração a riqueza e do poder, mas todas transigiram com ela, com
a igreja ou o templo apoiando a autoridade secular ou se estabelecendo como
autoridade por sua própria conta.”
Ainda hoje há no nosso meio um sistema que podemos alegar ser
“perversos”, pois passam de geração para geração.
A sucessão familiar torna-se uma regra indissolúvel.
Claro que não podemos sermos hipócritas, que não queremos posições
grandes para nossos filhos. Mas a questão se fundamenta em ajudar aqueles que,
uma vez querem saber sobre a questão de entendimento mais numa cultura que não
quer que saibam.
Não estamos querendo uma revolta, pois isso não nos levaria a
nada, mas sabermos como atuar para conseguirmos espaços.
“Ninguém poderá aperfeiçoar-se se não tiver o mundo como
mestre. A experiência se adquire com a prática.” – William Shakespeare.
A questão é consegui-la, pois há o medo dos subjugados subir
ao poder no campo do conhecimento.
Em geral, quando começa uma luta para o desenvolvimento no
campo do entendimento, os que acostumou o povo na escravidão querem que voltem.
O caso do Presidente Trump, a desculpa é que ele influenciou outro presidente
para investigar outro.
A questão não é de tirar o presidente da nação americana, mas
como voltar para governa-la com a intenção de incutir seus objetivos.
A riqueza e poder está no campo da preservação daqueles que
querem que o povo continue como estão, sem mesmo considerar a questão do saber.
Quando se estuda o mundo, isto é, o começo da humanidade quanto
a soberania, ou seja, os governantes, não podemos desconsiderar como aconteceu
o seu desenvolvimento.
Então, sabemos que eram complicados os livros, acessos de
informações e tudo mais. Embora, compreendemos tudo isso, não pensem que não
havia uma luta para que o povo permanecesse como eram, pois havia.
O rei desempenhava também religiosas, sendo, muitas vezes, a
principal figura nas cerimonias e cultos aos deuses da cidade.”
A questão não se resumia em fazer uma governança somente
sobre a forma de proteção, mas de permanência.
Permanecer no poder era um fator determinante e garantia de
proteção do seu bem comum.
Portanto, uma hegemonia de poder.
É evidente e óbvio que vivemos em uma sociedade mais
avançada, contudo, com os mesmos princípios outrora.
Compreendemos o comportamento individual, bem como da sua “competência
individual” de cada sujeito.
Claro que sabemos das questões que temos que levar em conta;
a organização que ocorre em questões do saber e da sua importância.
Não quero entrar no campo de administração porque o foco aqui
não o é. Queremos sim, fazer com que o que compreendemos muitas vezes não é à plena
verdade.
Eu vou dá um exemplo em um erro que muitos cometem por falta
de entendimento. Eterno em alguns casos não está se referindo numa eternidade
sem fim, mas num longo período de tempo.
Afirma (Christianini 1981, p. 270) O adjetivo grego aion
ou aionios não significa no grego um período que não tem fim. No caso de pessoas que invoquem tais “palavras
‘fogo’ e ‘castigo’ são temporais e o adjetivo aionios tem sentido
restrito.” “Mateus 24. 41 e 46 como ‘fogo
eterno’ e ‘castigo eterno’ é temporal e tem influência medieval do inferno.”
Portanto, continuar com a tese de um inferno eterno sem ir
aos escritos originais e sua verdadeira interpretação é um erro.
Num comentário mais adiante, Christianini (1980), sobre o
texto de Judas 7, onde está escrito: “Sodoma e Gomorra e as cidades
circunvizinhas ‘sofreram’ a pena do ‘fogo eterno’ [pyros aionioy], por acaso
as cidades estão pegando fogo? “Não, porque foram ‘reduzidas as cinzas’.”
A obra clássica de Liddel ¨& Scott (Dicionário Grego) dá
os seguintes significados de aion: “1. Um espaço ou período de tempo,
especialmente toda a vida. Vida. Também a vida de uma pessoa. Idade; a idade do
homem....
2. Um longo período de tempo. Eternidade... [Quando se refere
a Deus].
3. Mais tarde. Um espaço de tempo claramente definido... Uma
era. A vida presente. Este mundo.”
Então pessoal, não podemos levar nossa definição de ‘eternidade’
com o nosso pensamento ocidental.
Temos que entender que à Bíblia foi escrita em três idiomas:
Hebraico, aramaico e grego. Em quase todo o Novo Testamento foi em grego.
Portanto, defini-la sem um estudo dos originais, é raso sua
interpretação concreta.
A própria medicina quando se trata de cura, vai aos estudos
aprofundados afim de trazer o verdadeiro diagnóstico.
Conclusão
Também devemos deixar de afrontar os outros só porque pensam
diferentes de nós.
Os cientistas de verdade começam suas pesquisas e seus
achados muitas vezes levantando hipóteses e fazendo testes que às vezes trazem
resultados significativos.
O próprio Isaac Newton não aceitava a Trindade: “Homoousion [a
doutrina pela qual o filho é da mesma substância que o Pai] é ininteligível.
Não foi entendido no Concílio de Nicéia, nem desde então. O que não pode ser
entendido não é motivo de crença.”
Isso quer dizer que ele estava certo? Claro que não, pois a
própria Bíblia diz: “O verbo se fez carne a habitou entre nós...”
Ora, se fez carne é porque não era. Portanto, um ser igual a
divindade. Percebe?
Mas não pára por aí, “... E nós vimos a revelação da sua
natureza divina...” João 1.1 e 14.
Teremos que compreender que Isacc Newton estava errado, e, em
outro momento havia dito que seus estudos não tinham sido concluídos.
Diante disso, não basta acharmos que conhecemos ou concretizarmos
que estamos absolutamente corretos ou certos sem antes estudarmos com mais
profundidade tais assuntos.
Não basta saber o que já conhecemos, mas irmos além disso.
“Para a pessoa que tem compreensão, tudo é claro; tudo é
fácil de entender para é que é bem informado.” (Provérbios 8.9).
Referências
1)
COLLI,
G. Filósofos que fizeram história, Nietzsche, p.10 CT.
2)
PAIVA,
M.W. O Pensamento vivo de Nostradamus, p.45 1983 Matin Claret
3)
LAVOISIER,
A.L. p. 65 e 67 (Sem data e sem editora)
4)
FILHO,
A. Ficção história para o prazer da leitura, 43, 1976 Nova Fronteira
5)
FERREIRA,
J.R.M. História Martins, p.81, 1997, FTD
6)
ROBISON,
S.J. Os Pensadores, 214 e 215, Abril Cultural
7)
CHRISTIANINI,
A.B. Sutilezas do erro, 270 e 271, 1981, CPB
8)
GOMES,
Morgana, A vida e o Pensamento de Isacc Newton, p. 84, s/d 4D
9)
Bíblia
de Estudo NTLH.
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