terça-feira, 4 de junho de 2019

O Profeta Eliseu e, eu vivi na ditadura


Quando eu era menino gostava de jogar bolas de gudes, pião, dominó, etc.
Era uma vida tranquila, pois nem sabia que existia ditadura. Eu nunca ouvi ou vi meu pai dizer: “eu não posso fazer isso!”.
Ele andava armado, era sócio de um clube de pesca, como umas das profissões, era securitário, filatelista (colecionador de selos).
Tínhamos em casa 14 tanques de peixes ornamentais, viveiros, cães, etc., nada complicado.
As vezes quando nossa lavadeira ia lavar às roupas no rio, íamos juntos e tomavam banhos lá.
Estudava numa escola onde o diretor era um padre, não havia opressão e nem tampouco, não pode isso ou aquilo, não ouvi nada disso!
Na adolescência, ia no cinema bastante, nas festas, clubes e até fiz um teste num time de futebol.
Quando voltava da escola, comia, assistia sessão da tarde, mas nada antes de uma boa soneca, e as vezes jogávamos bola toda à tarde com os amigos.
Nunca escutei nem um amigo meu reclamando sobre a mesma (ditadura).
Veja bem, não estou aqui defendendo a ditadura, o que quero relatar é a conjuntura que vivi.
Claro e evidente que não tínhamos a tecnologia que há hoje, mas para quê?
A vida era mais simples.
Hoje em dia vemos os jovens que nem sabe dela, reclamando e gritando sem nunca terem vivido.
Você não pode contar da experiência se nunca a atingiu.
O observável, o experimental, a realidade vivida é que nos dão base para termos condições de saber o que nos cercam.
Existem ditaduras e “ditaduras”.
Para o senso comum, ditadura é sinal de incapacidade de ter liberdade, mas poderia ser bom quando esta quer nos preservar do mal que nos quer atingir? Podemos pensar nisso?
Outro dia em conversa com um cobrador de ônibus, estávamos falando com respeito a mesma; e de repente apareceu uma jovem estudante de veterinária e me ouviu dizer algo sobre ela, e me chamou a atenção como voz brava, e disse: “como pode defender à ditadura, você é louco!”.
Em resposta pois achei que poderíamos ter uma conversa respeitosa quis expor minha opinião, dá qual nem quisera ouvir-me. Logo em seguida apareceu o transporte e ela entrou me xingando.
Após o ocorrido, eu ouvi ligando para um amigo e dizendo que eu era louco, falando bem alto.
Eu toquei no braço dela, olhou para trás, e eu fiz a seguinte pergunta: conte-me algo sobre a ditadura? Ela me xingou mais uma vez alegando que eu deveria pesquisar e gritou com voz bem estridente: “o senhor é mentiroso e cale a sua boca!”.
Eu me calei na hora e pensei: não adianta conversar com uma pessoa que não compreende nem como se conversa.
O que me impressionou foi o fato de ela ser, estudante de veterinária, isto é, uma universitária, não pelo simples fato de ser, mas sobre o fato de compreensão no sentido de racionalizar.
Eu fui pensando sobre aquela moça em todo o percurso, e mais: como ela poderá casar se nem consegue “discutir” sobre um assunto qualquer?
A ignorância é o que nos traz a imperfeição do saber.
Não quisera nem ouvir o argumento que poderia complementar sua racionalização sobre o que na sua mente estava inculcado.
Eu vivi, portanto, ao menos poderia fornece-lhe um reflexo daquilo que outrora acreditava ser a verdade.
Preste a atenção: eu não posso ser maldoso quanto o objeto vivido. Se houve uma vida boa no sentido de felicidade numa época traçada, logo para mim, no caso, era feliz.
Quanto a igreja, eu nunca escutei ninguém falando mal sobre a mesma.
Talvez alguém poderia alegar: “não é por quê não poderia?”, não, visto em conversa particular poderia ser relatado, mas não era o caso.
Voltando o assunto da moça em si, eu analisei-a e percebi que existia uma influência nela talvez designado pela razão da sua formação não sentido de estudante, mas no sentido social.
Eu sou um exímio observador de personalidade, posso até não poder transformá-la, mas em questão de saber sobre ela, isso sei.
Sou um estudante voraz sobre pensamentos, caráteres e singularidades etc.
Também não estou dizendo isso a fim de dizer que sou perfeito, muito menos no aspecto de julgamento dos outros, pois não me considero um exemplo para que possa me comparar.
Conquanto, pareça complicado, não queremos aqui me relacionar daqueles que não tiveram “nada” e se destacaram.
Um exemplo: Van Gogui. Um dos maiores pintores, e arrancou sua própria orelha.
Um dos seus quadros custou milhões na atualidade.
Poderia destacar outros, até na literatura que se tornaram merecedores de respeito no sentido de inteligência, e morreram pobres.
A questão não está na quantidade de bens, porém, nos sinais revelados na pessoa.
Ela possuía cabelos curtos, bem curtos, e fios alongados, poucos fios, uns três ou quatros no máximo. Uma cor puxando para um queimado, não de sol, mas de água oxigenada. Uns olhos esbugalhados como se tivesse usado algum tipo de entorpecente ou algo parecido.
Uma pele sem cor, isto é, embaçada, sem brilho nenhum. Seus dentes parecendo sujos ou sem terem no mínimo sidos escovados.
Suas roupas, amassadas e com traços masculinizados, pois o seu corpo ao que tudo indicava não se tratava de uma pessoa muito feminina.
Sua voz com já havia dito, estridente (gritando quando falava). Uma pessoa que parecia não está muito bem com a vida, ou seja, infeliz.
Um sinal de pessoa impetuosa haja vista quando entrou na condução a primeira coisa que fizera, foi ligar para alguém para contar o ocorrido, que em parte, ela mesma provocou, uma vez que adentrou-se na conversa sem ser chamada.
Não apresentava nenhum traço de educação no sentido compreensivo.
Sua condição ao que pudesse parecer, pouco lado financeiro, pois no seu argumento expressou que ficaria sem um tipo de ajuda monetária diante do governo atual.
Seu rosto além de um lado sombrio, não parecia alegre, visto não conseguir expor nem um sorriso nem quando em conversa com o cobrador, pois havia ainda de tudo, perdido seu cartão de transporte.
Vamos agora fazer um paralelo.
Naamã
Naamã, um comandante do exército da Síria, era muito respeitado e estimado pelo rei do seu país porque, por meio de Naamã, o Senhor Deus tinha dado a vitória ao exército dos sírios. Ele era um soldado valente, mas sofria de uma terrível doença de pele. (2 Reis 5.1).
Existem vários tipos de doenças, alguns sofre na pele, outros em outros lugares pelo corpo, mas alguns tem doenças mentais e nem se dão conta que têm.
A doença mental pode não ser aquela que lhe impõe condições de em não viver em sociedade.
Enxergamos muitas pessoas que resume suas vidas em que os outros podem influenciá-las em ser os agentes que os levarão em decidir sobre elas.
Acreditam que os que estão lhes dizendo ser a verdade absoluta e nada mais.
Existe uma psicologia em relativar tudo e querer que muitos acreditem; como também, há uma ditadura de formação mental em composição aos ditames do ambicionar conseguir no outro aquilo que almejam.
Uma mente fraca, pode ser realmente dominada por outra sem muita dificuldade.
Embora pareça que a moça aqui tratada estive uma personalidade “forte”, ela, em questão poderia que estivesse mentalmente desviada num objetivo por outra.
Muitas vezes o problema de uma pessoa estará nas emoções e nunca na racionalização.
As emoções vêm primeiro e não raciocina.
“Hoje serei senhor das minhas emoções.” (MANDINO, OG, O maior vendedor do mundo, p.92, 1968).
“... A partir de hoje estou preparado para controlar qualquer personalidade com que desperte cada dia.” (idem, 92).
São as emoções que nos complica a vida quando não controlamo-la.
No meio de escravidão pode existir alguém que raciocine e pense: “– Eu gostaria que meu patrão fosse falar com o profeta que mora em Samaria, pois ele curaria da sua doença.” (verso 3).
As vezes no que nos está faltando é procurar um homem de Deus a fim de nos salvar da nossa “compreensão”, resultado da doença que nos permeia.
“... o segredo do êxito está na união do poder divino com o esforço humano...” (WHITE, E.G., Patriarca e Profetas, p.557, 1980).
“Não terás outros deuses diante de Mim.” (Êxodo 20.3).
Muitas pessoas estão precisando de Deus, mas colocam suas expectativas em cima do que aprendeu, dos homens e tudo mais que lhes perscrutam.
Veja que o rei de Naamã pediu que outro rei o curar-se, e aquele rasgou até as suas vestes em condição de saber que não era Deus para curar o seu servo, esquecendo que havia um profeta na região. (versos, 4-7).
Assim como o rei que enviou prata e ouro para outro rei, assim são muitas pessoas que acreditam que tudo têm que ser resolvidos com dinheiro.
Quem é que nunca perdeu dinheiro? Ficamos nervosos e agitados quando não encontramos uma nota de maior valor. Imagine então quando perdermos a carteira inteira. ‘Então Jesus contou esta parábola: - Se uma mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procura-la, não é? Ela ascende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado até acha-la. E, quando a encontra, convida as amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrem-se comigo porque achei a minha moeda perdida.’ – Pois eu digo a vocês que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de um pecador que se arrepende dos seus pecados. (Deutsche B., Stuttgard, tradução: Silvia Reinhold Timm, Histórias de dinheiro da Bíblia, p.67 e 68, 2006. Sociedade Bíblica do Brasil).
Muitas pessoas não estão precisando de dinheiro, mas de Deus.
Quando se diz, “precisando de Deus”, a referência designada, mostra de Jesus.
“Na Nova Aliança, Cristo Jesus, Senhor Ressuscitado, é o único Sacerdote, Mediador sempre ativo perante o Pai em favor dos homens.” (VIER, Frei Frederico, A Igreja na atual transformação da américa latina à luz do concílio, p.123, 1969 – Editora Vozes Ltda.).
Portanto, Jesus é único meio em que podemos nos aproximar de Deus, e, através Dele, ser transformado.
Quando criança eu tive muita boa experiência trazida pela observação quanto pelo meu pai.
As vezes o que nos falta é um pai que nos orientes.
As crianças muitas vezes são levadas em condições precárias que no crescimento sobre suas disposições em resultam em problemas mentais, sem conhecimento.
Segundo Dias (2010) em referência ao estatuto da criança e do adolescente, o Art.70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente. Art. 71. A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. (DIAS, Osmar, Estatuto da criança e do adolescente, p.34, 2010).
Veja que argumento não resulta em caminhos obscuros, bem como influência de perversões, mas em direitos de valores bons.
O problema é a ideologia que querem suplantar nas cabeças do mundo moderno em nossas crianças e adolescentes; onde, faz-se jovens com mentes emocionais em vez de racionais.
“... Ela tinha repulsa, sobretudo, daquilo que não provinha de experiência própria, desconfiava de conversões apressadas e zombava das pessoas que se deixavam converter com facilidade, das quais costumava dizer: ‘São como caniços ao vento’, ...” (CAMETI, Elias,  A língua absolvida: história de uma juventude, p. 188 e 189, 1987).
Nessa história, percebemos a influência que quando adulto, o que aprendeu em toda a sua criança, adolescência e agora adulto, como foi transformado.
O que vive, o que passa, o que lhes causa, são justamente o que pode ser quando maior, ou seja, uma mente individual amadurecida.
- Como é que o rei da Síria quer que eu cure este homem? Será que ele pensa que eu sou Deus e que tenho o poder de dar a vida e de tirá-la? Ele está querendo briga! (verso 7).
Então, alguns imaginam que o que nós queremos é brigar, mas o contrário pode ser verdadeiro, o conhecimento é poderoso, o verdadeiro.
Eu falo que a experiência muitas vezes do que se viveu é muito mais educativo do que até o ensino por si só, isto é, o dogma permeado por algumas doutrinas duvidosas.
“Penso a educação como um contínuo exercício cotidiano construído pela experiência da vida e não apenas formal de conhecimento, mas parte e reflexo do corpo social, ou seja, o cotidiano, a educação e a cultura estão completamente imbricados.” (GAMA, Rita e Adriana Fontes, Mediação em Museus: Arte e tecnologia, Reflexões e Experiências, p.11, (s/d)).
Portanto, a pessoa é resultado do seu meio que estiver inserido.
Assim, caso uma pessoa tem como reflexo umas mentes voltadas ao exercício de transformá-los, assim será feito.
Mas penso que no exercício mais antigo, ou em outras palavras, numa época mais “ditadura”, a composição do sujeito era outro.
Não esqueçamos, o outrora, aqui tratado estará sujeito aos valores meus, ou seja, ao que vivi e vi como experiência que estive submisso a felicidade que pertencia.
Não se trata do viés do ideal, porém, sobretudo, do rebuscado pertencente do composto da aversão do que nos tornar do vassalo atual.
A apresentação do hoje, não irá trazer das lembranças boas em certo sentido, de uma miopia sendo como se sabe ofuscada.
Alguns pensam que há tudo de bom quando exigem liberdades demais, mas isso é uma utopia. O reflexo do espelho irá mais pra frente manchar sua vida.
Como se vê a vida, nos fornece muitas doenças que mesmo quando queremos transformar uma sociedade somos obrigados em admitir, tu e eu, que podemos perecer, e esse morrer nos pode atingir de maneira mais radical que nos impede de fazer.
Para ser mais preciso sobre algum relato podemos salientar da escritora “clandestina”, ou seja, acatada, mas quem sabe sobre o desejo em “defender”, a mulher em sua obra.
Pega de surpresa quando se apresenta ao um médico, OGLEARI (s/d), Clarice Lispector, se “encontra”, com o câncer de onde vem sua morte. (OGLEARI, Braz, Resumos de literatura, p. 177, s/n).
Veja que mesmo sobre o ocorrido, o fúnebre, suas reflexões estariam sujeitas ao que o autor nos conta: “Jaime Joyce, Virginia Woolf e Marcel Proust”. Formando da sua opinião como, “uma intuitiva, sentidora.”.
Seu reflexo estava sobre o manto do que se espelhou pra si, dos outrem.
“O profeta Eliseu soube do que havia acontecido e mandou dizer ao rei: - Por que o senhor está preocupado? Mande que esse homem venha falar comigo, e eu mostrarei a ele que há um profeta em Israel!”. (verso 8).
A questão não se tratava de inteligência, prata ou ouro, uma vez que isso não lhes trazia a cura, mas em crer que no meio deles havia alguém que poderia mostrar onde está a verdadeira força e poder.
Somos obrigados em admitir, tu e eu, não há as vezes saída para cura de uma doença, nem mesmo quando tratamo-las com remédios etc.
A epiderme, isto é, camada superficial da pele, o problema de Naamã estava nessa região e, o crescimento de um tumor poderia leva-lo a morte. Ele estava moribundo.
As vezes estamos moribundos aos nossos valores. Nossa mente está envolvida num córtex matrixial que não entendemos.
A histologia é complexa, pois os feixes que a envolve são por vezes cheias de raízes. Essas das quais nos invadia numa anatomia paradoxal.
Queremos muitas vezes ser como amebas levadas sobre movimentos pseudópodes, isto é, movimento ameboide, e nos alimentamos do que elas se alimentam, de fungos, protoplasma morto etc. A ameba não raciona.
Somos seres racionais, mas queremos sermos muitas vezes como ameba, agimos pelo movimento do que nos repercutem.
Eliseu, queria salvar Naamã da sua doença, entretanto, cabia a ele, aceitar ou não a cura.
Existe um princípio que muitos conhecem, o da inércia, algumas pessoas estão inertes, ou seja, parados, e precisa serem colocados em ação.
Veja que nem tudo que é aceito pela sociedade é moralmente correto, pois existe uma atitude em alçar o que seja respeitoso.
A doença, é pode ser comparada com um ato inerte, que mesmo em movimento (crescimento), pode continuar parada no sentido em permanecia no corpo.
É moral o ser viver, mas sentimos a imoralidade da doença em nós. A moral aqui é símbolo de uma pessoa em bom estado.
O imoral é o processo que adquiriu do pertencimento da causa em si, a doença.
Mas, contudo, existe outro princípio, o de medo. Comuns aos homens, porém, muito justificado por alguns no fato de estarem sempre apresentando-os como resposta para nossas necessidades.
Alguns homens têm o prazer em estabelece-lo (o medo), sobre o viés de inferência como parte de justificação da causa, pode ser algumas, mas não todas.
Claro que temos medo do desconhecido e não entendemos o por que disso. Compreendemos que decorre de vários fatores, da cultura, da formação religiosa, de coisas e mais coisas etc.
A inércia pode ser a causa do problema em certas pessoas e, o medo a inércia em ir adiante.
Alguns homens apresentam medo quando fala de Deus, pois sendo ele supremo em sabedoria, eles invocam como imposição para pessoas.
O profeta Eliseu, não apresentou um medo para Naamã, mas uma saída: “Eliseu mandou que um empregado saísse e dissesse a ele que fosse se lavar sete vezes no rio Jordão, pois assim ficaria completamente curado da sua doença.” (verso 10).
Eliseu, não estava preocupado se o comandante fazia a coisa certa, só queria que lhe obedecesse a sua ordem.
Eliseu, não mandou ele fazer algo absurdo, mas somente que se lavar-se. Por quê então, alguns, acreditam que é através do medo que pode abrir as mentes das pessoas?
O propósito não é redesse através medo, mas usar o raciocínio em crer naquilo que a princípio era correto de se fazer.
Não é as emoções, mas a mente racional.
Naamã, aborreceu-se com tal pedido e foi embora, porém, seu servo alegou: - Se o profeta mandasse o senhor fazer alguma coisa difícil, por acaso, o senhor não faria? Por que que o senhor não pode ir se lavar, como ele disse, e ficar curado? (verso 13).
Olhe, observe, Eliseu, não o tratou com medo ou nem procurou transformá-lo no que queria. O fato ocorrido precisaria somente de sair da inércia, ir até lá nas águas e se lavar.
Hoje a religião e a sociedade, quer impor condições, mas não manda se lavar.
“Então Naamã desceu até o rio Jordão e mergulhou sete vezes, como Eliseu tinha dito. E ficou completamente curado. A sua carne ficou firme e sadia como a de uma criança.” (verso 14).
O profeta Eliseu, matou em certa ocasião uns jovens quando amaldiçoou-os, mas isso porque estavam zombado dele.
Note que ele nem fez medo aos jovens, mas a ação direta.
Cadê os profetas?
Os profetas curam quando pessoas necessitam.
O profeta é reconhecido como profeta não porque os homens disseram ser ele profeta, mas porque Deus lhe disse que ele seria profeta.
Os homens podem reconhecer o profeta; pode reconhecer Deus através do profeta.
“Depois ele voltou com todos os seus homens até o lugar onde Eliseu estava e disse: - Agora eu sei que no mundo inteiro não existe nenhum deus, a não ser o Deus de Israel. Aceite um presente meu, por favor.” (verso 15).
A intenção de Naamã era de agradecimento, não de confronto.
Não se deve falar mal do profeta, mesmo que esteja errado, pois não foi o homem que o instituiu, mas Deus.
Davi era profeta e derramador de sangue.
Moisés, perdeu de entrar na terra prometida terrestre porque pecou com relação a Deus.
Pode alguém se alto proclamar merecedor, quando este pecador?
Certa vez em conversa com um pastor, ele queria porque queria que eu acusasse minha ex-mulher para que ela fosse excluída da igreja. Não fiz isso!
Outra vez, com uma intenção de fazer um membro fiel outro pastor me fez assinar um papel como que eu deveria me casar, pois estava já junto com uma namorada, como se isso fosse o resultado de ser um homem de Deus. Ele me enganou com sua real intenção que era defender-se quando pudesse me excluir da igreja.
Pois bem, o homem é pecador quando em “intenções”, pretende fornecer conclusões para seus atos.
A minha intenção realmente era em casar com aquela namorada, mas não foi possível no passado distante.
Davi era pecador, uma vez que tinha várias mulheres e concubinas. Salomão teve mais de 300 mulheres e 700 combinas.
E Davi segundo à Bíblia era profeta. Não confunda as coisas!
Não estamos defendendo profetas e profetas, o caso aqui é outro!
Contudo, temos que mostrar os atos dos profetas sobre uma perspectiva bíblica, e fazer um paralelismo no mundo contemporâneo.
“Eliseu respondeu: - Juro pelo Senhor, o Deus vivo, a quem sirvo, que não aceitarei nenhum presente. Naamã insistiu com ele para que aceitasse, mas ele não quis.” (Verso 16).
A intenção aqui não é de acusação mesmo que nós mostremos algo ocorrido, mas de transformação.
A escolha merece o respeito que compreende o assunto.
Se havia uma política na época de Eliseu, o mesmo se fazia no Brasil. Havia dois tipos de política, uma de ditadura, e outra de esquerda. Os partidos eram vários e alguns deles associados ao regime comunista chinês.
Compreenda que não estamos defendendo a ditadura, mas ajustando os fatos com o meu olhar.
Eu estava lá, e, portanto, digno de dizê-lo sobre minha perspectiva vivido.
A questão se resume de quem sabe e de quem não sabe de coisa nenhuma.
Não se trata somente de livros e mais livros, mas de vivência.
Veja falasse muito da era Vargas, mas muitos não contam: “Numa comemoração do Dia do Trabalho, em 1º de maio de 1942, operários homenagearam Getúlio Vargas, no Campo do Vasco da Gama, Rio de Janeiro”. (Brasil 500 anos 1831-1851, p.689, 1999, editora Nova Cultura).
Existia um clamor da população em favor do ditador Vargas, e o regime dos cafeicultores era quem comandava a sociedade no sentido social e econômico.
Eu não vivi nessa época, mas em outro regime ditatorial.
A ditadura que estive não me trouxe nenhuma revolta ou rebeldia. Aliás, trouxeram-me só lembranças boas!
O reconhecimento de Naamã diante de Deus era espetacular tanto que pediu a profeta para não levar em consideração quando fosse oferecer com seu rei sacrifícios aos outros deuses do rei, o templo Rimon, que ele o perdoasse pelo seu ato. E assim aconteceu. (Verso 18 e 19).
Não vamos entrar na história do servo Geazi, não porque não fosse importante, mas porque o trato aqui não é de castigo, porém, de cura.
Conclusão
O propósito se encontra em entender o outro, sobre o ponto de vista de uma conversa amigável.
Numa briga geralmente a pessoa não consegue racionar direito, pois é levado sobre a emoção da raiva.
Um estudante universitário em princípio deve ter uma cabeça aberta para outros tipos de disposição do contrário.
Não dá para conversar com um ignorante no mais sentido absoluto, isto é, em não ver nada além do que conhece.
O universitário que se comporta com gritos, raivas, iras etc., como poderá ter um relacionamento sério sobre um ponto de partida de qualquer gênero que almeje?
A base por primórdio, por natureza, para se aprender estará composto num princípio elementar, que é, ouvir e pensar.
O paralelo entre o profeta e o estudante universitário em suma, transmite uma casualidade que usufruem de todas as suas pretensões.
É fácil para um bom observador o que o universitário queria demonstrar, que era a aceitação do seu ponto de vista.
Embora não determinando qual era sua real importância e o que a levou a chegar nessa conclusão, o seu caminho como estudante e o que estava envolvida, fez-me conduzir-me ao aspecto da “cultura” da transformação e sobre o contingente na educação.
Eu poderia usar até uma expressão “medíocre” para sua forma de ser, uma vez que só houve gritos e xingamentos por parte dela.
Por mais que estivesse com toda a razão, sua maneira de posicionar-se reflete uma pessoa desiquilibrada.
Precisamos mesmo que haja crítica, irmos direto ao realismo da causa e dos seus efeitos.
Chamando-a de desiquilibrada não é uma questão do diagnostico que a mídia impõe sobre preconceito, mas de pura convicção da forma do agir.
O neologismo (forma recente da palavra), identifica o jovem que acertadamente sei quando disse ter 30 anos, e aceitou nova ideologia natural da sua comunidade.
As vezes precisamos estudar, ler, assistir documentários, periódicos de vários viesses etc., para formar nosso pensamento. Veja que nem estou determinando agora o conceito trazido na experiência de vida, mas em conformidade no conhecimento para si apreender em aprender como comportar-se.
Leia um bom livro e sua mente irá convencer-se na inspiração que lhe acontecerá: “Em um estudo da Universidade Emory, em Atlanta, os participantes que leram à noite e se submeteram a exames de imagem na manha seguinte mostraram conectividade aumentada na região do cérebro associada à linguagem. As alterações neurais persistiram por cinco dias depois que os participantes terminaram o livro.” (Seleções Reader’s Digest, p. 71, setembro de 2018).
Então, portanto, a formação cerebral num desenvolvimento significativo estará também associada ao que se conhece com leituras relevantes.
Hoje dia vemos até em determinadas séries a “vantagem” em adquirir e usar drogas e outros tipos de tóxicos a fim de relaxamentos e outros ensejos, mas não conta o que poderá acontecer quando associado com tais valores que alguns “amigos” de faculdades nos trazem a fim de provarem.
Magali tem 14 anos. Ela não gosta da sua família. Seu pai a deixou quando era ainda pequena e sua mãe está mais preocupada com o novo amigo dela do que com ela. Magali sente-se muito solitária e revoltada com a vida.
Num dia de desânimo, um colega ofereceu-lhe um “cigarro” para ficar numa boa. Ela aceitou, puxou alguns tragos e começou a se sentir muito leve.
Magali entrou nessa da maconha. Quando fuma sente-se diferente, tem mais coragem. Quando para o efeito da droga, entra numa depressão terrível.
Às vezes, Magali rouba o dinheiro de sua mãe para comprar drogas. Já está pensando em vender maconha na escola para sustentar suas despesas. (Encontros de catequese nas comunidades: catequese de perseverança para adolescentes: aluno 3, p.65, 1989).
Eis aí uma forma de um estudante malconduzido pelos seus “amigos”, levado ao consumismo do que aprendeu parecer ser verdadeiro no quesito bom.
Oxalá alguém pudesse entender que nem tudo o que vemos e experimentamos parece ser bom.
Os escritos se não forem bem administrados e olhados pelos críticos poderão serem de más influências também.
Pode-se assim traduzir: devemos ler bons livros.
O caso de Eliseu não era de uma profecia, mas de cumprimento de uma ação necessária quanto perfeita.
O profeta não precisa está sempre profetizando do futuro e muito menos parar de respirar para ser o que é.
Por alguma razão muitos têm dito que haveria de ser dessa forma, contudo, isso não é toda a verdade.
A luz fulgurante vem de uma mente que está(rá), no estágio sempre do aprendizado.
Eu poderia aqui provar muitas coisas no trato sobre tal contexto, mas poderia passar por arrogante e incomodar aqueles que não quererão que assim seja feito.
Tivemos somente uma face no discutir não a fim de incomodar, contudo, sobre o dito, acompanhamento no caminho certo.
Não foi porque foram apresentados personagens que me considero melhor que eles; e não também os acho que sejam melhores que eu.
Somos pecadores e cometemos erros. Não se trata o mesmo reflexivo de algum tipo de vingança, porém, uma obrigação nossa no intuito de meditação para todos nós.
Nós possuímos vários tipos de sensações e devemos tomar cuidado com elas: visão, sonorização, gosto, cheiro e tato.
Diante disso, recebemos percepções e considerações que se pode transformar-se em foco e chegar na área da razão, donde forma o julgamento e chega até o subconsciente e, nele, podemos nos corresponder como o que adquirirmos.
O “certo” que achamos verdadeiro iremos transmitir como recebemos, pois, estará lá no subconsciente.
Por isso, devemos ter cuidado com que presenciamos de fato.
Uma vez livre de coisas indignas, e sobre o patamar de um raciocínio composto por observações no contexto sem fenômenos de muitas sensações erradas, poderemos racionar bem sobre diversos assuntos.
Existem milhões de impressões vividas e observadas, mas nem todas convêm. “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convêm fazê-lo.” Apóstolo Paulo. [G].

Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
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