"A luxúria não é o resultado inevitável da carne, da mesma maneira que uma catarata não é diretamente causada pelo alcance da vista; é antes devida à rebelião da carne contra o espírito e da pessoa contra Deus."
Assim se expressava santo Agostinho:
Entendendo melhor o assunto:
"Eis que todas as
almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha:
a alma que pecar, essa morrerá. "(Ezequiel 18:4). Logo se à alma, é o
resultado da carne e
Espirito, o que a alma
desejar a carne poderá concretizar caso queira obter algo. Podemos afirmar que o
desejo excessivo ao pecado da alma é luxúria.
Então, a luxúria
faz-se ao desejo do prazer da alma, e essa ao cumprimento da vontade da carne.
Quando o homem
deseja viver ao lado da prosperidade no sentido do absoluto, mostra-se orgulhoso
pelo desejo da necessidade da carne exercida no seu alto-ego. Ou seja,
auto-exaltação. Por ter um como no seu íntimo uma consciência inquieta.
É de observar que o desejo do homem não é
de adorar a Deus, mas fazer-se adorar-se pelos valores materiais que os tem
como domínio de um deus. Um sinal concreto que o seu valor moral está nos seus
bens, que os torna isolado do verdadeiro Deus que os governa.
Sendo seu deus um deus material, sua busca
ao culto ao Deus verdadeiro, faz-se inútil. E para tanto, deseja compensar sua
frustração numa cultua cão na riqueza. E assim nasceu o pecado da avareza.
A avareza nada mais é do que a abundância em
atender suas próprias necessidades luxuriosas. O deus material tornasse o deus
da desorientação excêntrica.
É não entender que a saída para as
necessidades da alma não encontrasse nas coisas, e sim no divino (Deus).
Quando seu empenho no luxo passa a ser seu
desejo fervoroso, sua lambuzada no carnal, não é espiritual.
Uma vez envolvida na busca dos prazeres da
alma, sua segurança temporal não são mais nas coisas eternas divinas. Um homem
pode atingir o sucesso e riqueza e poderá está terrivelmente perdido para
sempre. Porque o homem na sua busca constante e ilimitada nas riquezas leva os
seus olhos não para o alto, mas para os valores terrenos.
Franz Warfel deixa isso bem claro: “A vida
quer segurar-se contra o vácuo que se agita no íntimo. O risco do vácuo eterno
é ser pago pelo prêmio do seguro temporal... da segurança social, das pensões
por velhice, etc. Brota tanto do desespero metafísico como da miséria material.”
(Entre o Céu e a Terra, pág. 71).
O maior fracasso que um homem irá alcançar
por não ser salvo é pensar que vai ser salvo por ter bens materiais, coisa que
não acontecerá. Jesus disse ao jovem
rico que ele deveria vender tudo e repartir com os pobres, e que teria um
tesouro no céu. (Lucas 18.22). O pecado do jovem eram três: o orgulho, a
avareza e a luxuria.
1)
O
orgulho: sabia que era príncipe e rico e não poderia seguir um mestre pobre e
sem moradia.
2)
A
avareza: por saber que possuía muitos bens e não podia desfazê-los e viver com
os pobres e peregrinos.
3) A luxuria: porque como seguidor das suas vontades egocêntricas, passaria seu domínio há um
homem que ele (o rico), não poderia aceita-lo como mestre por ser ele de grande
posição social.
O que acontece hoje nas mentes e desejos das almas humanas: a
crença que a posição profissional e as riquezas que eles adquirem, pensam ser o
favor de Deus por estarem afortunados de
bens.
Muitos problemas atuais são na verdade aqueles dentro das almas. As desordens
causadas pelas economias mundiais: testificam que o sistema financeiro está em
caos, é o resultado da ganância humana a fim de se fazer mais ricos, ter mais
dinheiro, e, por conseguinte, há infelicidade reina, por querer cada vez mais
para seu bem estar.
Conclusão: Os valores das almas nas coisas
terrenas estão longe de ser o amor ao reino de Deus. Porque o coração estará
preso onde seu tesouro está: “Porque
onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”. (Mateus 6:21), se na terra para terra, se no céu
para o céu. Evidentemente sua prisão resulta naquilo que ele almeja
verdadeiramente como vida. Ou seja, sua vista e seus desejos são a definição de
onde está sua vontade, espiritual ou material.
Jesus disse que não deveríamos nos
preocupar com o que vestir e comer, porque Deus disse que a vida valeria muito
mais que essas coisas. (Mateus 6.25). E o contexto do capítulo está
referindo-se as preocupações agravantes aos cuidados das coisas matérias e
principalmente onde estará teu reino. Em meio à riqueza natural temos o vestir,
o comer, o abrigo e a família, que estão inseridas na nossa vida como resultado
do cumprimento profético de crescimento.
Porém, também temos a riqueza temporal
que é aquela em que o dinheiro, o sistema financeiro, as ações das bolsas e títulos,
impõe ao homem uma vida desconfortante ao que se refere à competição, resultado
da ganância e da avareza imposta muitas vezes e quase sempre pela sociedade e
em grande parte nas igrejas atuais. Jesus nos diz: “Vinde
a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”
(Mateus 11.28). O convite é para deixarmos nossas preocupações em
adquirir mais e mais nas mãos daquele que pode nos dá o verdadeiro descanso.
Não o descanso temporal, mas o descanso eterno. A renúncia às influências
erradas que permeiam a sociedade e as igrejas cabe a nós decidir de que dos
lados queremos está: do reino terrestre ou do reino celestial. A escolha cabe a
nós! [G].
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