A água pode se transformar em seres vivos ou até mesmo em
outros elementos. Na luz de um forense que investe na investigação dos fatos,
como revelaria tal assunto? “... enquanto uma outra cresce em seu lugar, saída
do lodo. É, pois, assim, que o mundo todo evolui no tempo e que a Terra caminha
de estado em estado”. (Lucrécio).
Essa ideia permeava a cabeça de muitos antigos que do lodo
surgia os micro-organismos, porém essa origem de transformação, não determina a
evolução humana, pois os próprios vermes muitos deles não se transformam em
outros vermes.
O pai da química “Lavoisier” estudando de sol a sol, registrava
a natureza do solo e a configuração do terreno, visitava minas, fundições
quanto pedreiras, além de analisar a água de lagos e rios para classificar tudo
como: plantas, espécimes e minerais a fim de observação por fatos para provar
sua teoria.
Não acreditava como outros químicos, e contestou como provou
que a terra não provém da água, num vaso hermeticamente fechado para impedir a
entrada de pó da atmosfera, entendeu e sobre fatos concretos mostrou que o pó
que ficava no fundo do vaso na evaporação da água, não era porque ela se transformava
em terra, mas porque o vaso sofria perda de peso da desintegração nos lados ou
no fundo.
Logo, chegou à conclusão que a água não se transforma em
terra, deixando os outros cientistas irados com ele. Seu lema era: Je veux
parler des faits. Que quer dizer: não confiar em especulações, e basear-se
unicamente em fatos. Em fim disse: “A água é, portanto, inalterável”.
E esse fato, derrubou por definitivo e derrotou a hipótese da
alquimia com suas teorias de “transmutação da água em terra, da terra em ferro,
e do ferro em ouro”.
Contudo, isso não foi somente o que fizera por princípio dos
seus grandes experimentos, Lavoisier dissolveu como aniquilou a conjectura que
“quantidades de água transformadas em quantidades de terra”, não são as
transformações para plantas, mas que essas plantas recebem várias substâncias
derivadas da água, da terra e do ar em que vivem, e assim se nutrem para seu
desenvolvimento. Ou seja, recebem nutrientes, onde passam a crescerem.
Todo esse processo de seus estudos levou a descoberta da
natureza das substâncias aonde chegou a investigar a composição do ar.
Chegando, a saber, como conhecemos hoje, os dois estados do
ar, que deu o nome de oxigênio e o outro de gases. Dois fluídos: um elástico e
outro venenoso, ao fluído respirável, ou vital, colocou o nome de oxigênio (das
palavras gregas oxys, ácido, e gennan, gerar). E definiu o termo químico
elemento.
Pois bem... Por muitos anos e até hoje, todo o estudioso
químico tem vários termos usados provenientes do dicionário “vocabulário
químico” produzido por Lavousier. E em 1789 produziu o Tratado Elementar de Química,
dando ao mundo um exemplo do seu próprio proposito que era de “obedecer
estritamente à regra de nunca avançar para o desconhecido senão a partir do
conhecido, e nunca deduzir um resultado definido senão de uma causa observada”.
Ele disse: “Quero falar unicamente dos fatos”.
Todas suas teorias observadas fizeram-lhe desenvolver iras
nos alquimistas da época, onde lhe achavam presunçosas seus fatos comprovados
experimentáveis e da sua tabela da “absurda lista de trinta e três elementos
distintos”.
Chegando a dizer isso: “Vejo com prazer”; “que a minha nova
teoria se espraiou como uma revolução pelos círculos intelectuais do mundo”.
Ele “Lavoisier” o Pai da Química, libertou o mundo do erro e
da ignorância do povo, vitimado do Reinado de Terror existente na época e até
os dias atuais, onde muitos lidam com a teoria da evolução.
Em 1791 sofreu todo tipo de ataques violentos e até mesmo o
Jornal de Marat, L’Ami du Pcuple. Onde queria também ser um cientista
reconhecido e que escrevera um Tratado sobre a Natureza do Fogo, por Lavoisier
reprovou dizendo expressamente com sua opinião que essa pesquisa carecia de mérito
de pesquisa.
Marat irou-se e resolveu vingar-se do mesmo. Assim no seu
artigo de condenação alegou: “Cidadãos da França, denuncio-vos o sieur Lavoisier,
rei dos charlatães, amigo dos tiranos, discípulo de salafrários, mestre de
ladrões... Podeis crer que este publicano, que ostenta a renda de 40.000
libras, está urdindo uma intriga diabólica a fim de ser eleito administrador de
Paris?... Em vez de elegê-lo para este cargo, devíamos enforca-lo no poste mais
próximo...”.
Lavoisier, porém, não deu atenção achando que era um orgulho
ferido deste, que se indignou por ele ter o ferido de maneira convincente, o
mesmo que acontece hoje quando alguém se levanta e tenta contestar o que parece
supostamente certo.
O Marat continuou perseguindo até conseguir que decretassem o
fechamento da Academia de Ciências, onde Lavoisier era o diretor, que o acusara
de: “repositório putrefato de ideias realistas”.
Contudo, Lavoisier ao contestar foi preso por traição pelo
governo e como não conseguiu provar os seus acusadores passaram a incriminá-lo
injustamente o de “extorsão de coletor de impostos”.
“Assim sendo levada a “prisão dos condenados” não perdeu a
coragem entre a condenação da morte que exclamou:” Vivi uma vida razoavelmente
longa e feliz”, escrevendo ao seu primo Augez de Villers. “Ser-me-ão poupados
os desconfortos da velhice, e legarei à humanidade um pouco de ciência e talvez
um pouco de glória. Que mais pode uma pessoa desejar neste mundo?”
No julgamento, seu, sua principal testemunha era um ladrão e
falsário, seu advogado quis chamar a atenção aos seus escritos reais de
comprovações cientificas e perante pesquisas de fatos feitos a luz de
observações, mas fora rejeitado com a simples alegação: “a Revolução não
precisa de cientistas, precisa de justiça”.
Entretanto o que poderia ser justiça foi transformado em
falsidade sobre a alegação que: “um vampiro cujo acervo de crimes é tão
esmagador que clama justiça”.
Por fim, sobre os olhares dos seus algozes, veio sua
condenação de morte pela instigação de que ele fazia de “conspirar com países
estrangeiros e com os inimigos da França”.
Escreveu um bilhete a esposa onde dizia: “Tenha cuidado com a
sua saúde, querida, e lembre-se que estão terminados os meus trabalhos. Graças
a Deus por isso...”.
“Colocaram-lhe na guilhotina no mês de maio de 1794, onde
Lagrange e Delambre disseram: “bastou um momento para que lhe cortassem a
cabeça” e exclamaram:” e talvez só daqui a um século teremos outra igual”.
Conclusão
Muitos homens tem se levantado para tentar resolver alguns
problemas, quanto desabrochar o conhecimento, mas os outros supostamente
inquisidores da ciência ou da teoria não deixam, pois se sentem feridos quando
levados a verdade.
Os escritos de Lavoisier, e suas observações na natureza,
deixam claro, e evidente sobre a realidade que a evolução no sentido de macro,
é mera fantasia quando levado a extrema analise fiel dos fatos.
Embora possamos admitir que ele fosse um estudioso da química
e não de biologia, entretanto, não podemos deixar de admitir a relevância que
seus estudos proporcionam no sentido que a água não produz espécie nenhuma,
somente ajuda no desenvolvimento dessas.
Deixo esse salmo para meditação para aqueles que acreditam na
evolução das espécies: “Ó Senhor, que é o ser humano, para que penses nele? Que
é um simples mortal, para que te preocupes com ele? O ser humano é como um
sopro; a sua vida é como a sombra que passa. Ó Senhor, abre o céu e desce!...
feliz o povo cujo Deus é o Senhor!” (Salmo 144. 3 4,5 e 15). [Galhardo].
Pesquisas realizadas nos livros: vidas de grandes cientistas,
a origem das espécies, o pensamento científico, religioso e filosófico.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/ * Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.
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