O pensamento
que se tem ouvido que só há um Deus
não separa Jesus Cristo do Pai, uma vez que Ele disse: “Eu e o Pai SOMOS UM”
João 1.30; ora, mas que sentido pode uma pessoa ser um com Deus, o Pai?
Logicamente em força e poder porque tinha condições de fazer milagres, prodígios,
curas, ressurreições, encarnações etc., por SI MESMO: “Porque nEle habita CORPORALMENTE TODA A PLENITUDE da
Divindade” João 14.11.
A palavra
PLENITUDE quer de dizer completo, ou seja, podia ter condições de fazer tudo
que assim desejar-se que fosse feito.
O Filho
dependia do Pai não no sentido Pleno, mas no sentido de humildade, pois não
queria demonstrar superioridade diante de Deus, contudo em igualdade: “Eu e o
Pai SOMOS UM”; o Verbo SER expressa um afirmação definitiva concreta.
Então não
poderia tá afirmando uma coisa que não pudesse ter condições de não possuir; e
isso não quer dizer também que não tivesse força e poder para atuar de maneira
que quisera-se.
Ademais o
profeta Isaías disse que teria alguns atributos que somente um Deus poderia possuir
como ser, “Deus forte, PAI DA ETERNIDADE.” Isaías 9.6.
E que o próprio
discípulo Tomé que era incrédulo reconhecera ser ele um Deus quando disse: “...
Senhor meu e DEUS meu.” João 20.28.
O grande
Apóstolo Paulo não ficou atrás e exaltou-o dizendo – “Acerca do Filho diz: o
Teu trono ó DEUS, é para todo o sempre.” Hebreus 1.8.
E quando
envia a carta para Tito ressalta: “... a manifestação da glória do nosso grande
DEUS e Salvador Cristo Jesus.” Tito 2.13.
E Pedro não deixou por menos
quando disse que “... na justiça do nosso DEUS e Salvador Jesus Cristo.” II
Pedro 1.1; não nos deixa dúvida nenhuma sua divindade.
Os próprios
Fariseus reconheceram porque queriam-lhe negarem tal afirmação: “... sendo Tu
homem, Te fazes DEUS a Ti mesmo.”
João 10.33. Então não há dúvida nenhuma quantos aqueles que acreditam na literalidade
destas afirmações bíblicas, a menos que não creiam nas Escrituras Sagradas.
Quanto ao
Espírito Santo que é um dos mais citados na hora batismal, “Ide, pois, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo.” Mateus 28.19. Isso deixa claro sua importância na divindade
uma vez que sem Ele não há poder, pois o próprio Jesus havia dito aos
discípulos que não sair-se de Jerusalém sem primeiro receber poder do alto, que
vinha através de um dos atributos do Espírito Santo.
E perceba que no batismo coloca-O numa
igualdade de divindade quando mesmo sendo distintos, mas forma um Deus único na
Grande Comissão de salvação da humanidade.
Ademais o
próprio Paulo confirma a responsabilidade da benção na igreja em aceita-lo como
divino quando rege uma benção, “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de
Deus, e a comunhão do Espírito Santo, seja com todos vós!” II Coríntios 13.13.
Ora, se o Espírito Santo fosse uma força ou poder, não seria distinguido de
forma individual nesta benção, pois somente já em Jesus a igreja já teria essa
disposição de força e poder, porque Ele já possuía e era reconhecida pela
mesma.
Na cobra o veneno já é intrínseco e
no leão sua força.
Eu sou Pai e
tenho um filho que também ele tem um sobrinho que é meu neto, nós somos três
pessoas distintas com o mesmo propósito, ser uma família.
Um conjunto único
forma uma família que almeja andar juntos, mas somos iguais em comum acordo no
objetivo que é ser família, contudo temos distinção, porém somos UM num todo
comum.
Não se pode
manifestar compreensão plena quando se trata da divindade, na triuna, pois não
conhecemos a nível superior, ou seja, celestial como seja realmente uma
natureza desconhecida completa de um ser divino, porque temos uma mente terrena
e de natureza pecaminosa.
Como poderíamos
reconhecer a plenitude de um ser que Nele não existe pecado e nem tampouco
carne?
Os que se
recusam a aceitar a distinção divina embora conjunta do Espírito Santo, ser um
Deus, estão negando a pluralidade da palavra Elohim, ser plural, quando também é
usado como “Façamos o homem”, “desçamos”, “vejamos”, e o pior é quando Deus
afirmar que “Eis que o HOMEM é como UM DE NÓS” o pronome NÓS faz-se no
plural alegando que há mais de UM SER
DISTINTO, porque não faz sentido usá-lo se não existir-se mais de um ser divino, porque isso fora dito no
céu e não na terra.
Ora existem
várias invenções humanas, mas nunca podemos usar um pronome no plural se este
não tiver mais de uma coisa ou um ser pessoal.
No caso do
batismo de Jesus Cristo se o Espírito Santo fosse uma força ou poder atuante
não teria sentido o Espírito Santo aparecer em uma forma de pomba, porque
estaria contra a lei do auto comando pessoal, ou seja, de domínio, pois essa
apareceria numa pessoa que no caso seria o próprio Jesus e não numa pomba.
Porque a força ou poder estaria na pomba em vez de Jesus se isso fosse verdade?
Ora, não tem sentido nenhum isso!
Mesmo que
alguns queriam alegar que a pomba signifique mansidão ou qualquer outra coisa,
todos há de concordarem comigo que, em nenhuma pomba não vemos nenhuma força e
muito menos poder.
Qual o
sentido do mostrar mansidão numa pomba diante dos fatos do batismo uma vez que
era um ser humano? Não seria mais lógico dizer que o Espírito Santo apareceu em
forma de pomba, pois todos necessitam de mansidão para com Ele atuar nas
transformações de almas? Estaria o Espírito Santo alegando que Jesus Cristo não
teria mansidão suficiente por isso precisava Dele constantemente, porque se não
agiria de forma errada no trato com os seres humanos? Impossível de aceitar
essa afirmação!
Por mais que
não queiram aceita-lo sobre várias alegações e pretextos ser Ele um Deus quanto
à luz da Escritura Sagrada, não há como fugir, ser Ele um Deus.
A pluralidade
no batismo confirma a existência de três seres distintamente com o mesmo
objetivo porque houve uma atuação de aparição conjunta, Jesus Cristo sendo batizado, o Espírito Santo em forma de pomba e
Deus com sua voz dizendo, “Este é meu Filho amado em que Tenho muita alegria.”.
Não há como
negar a importância desse conjunto! Não seria lógico pensar que uma pomba seria
comparada ao humano uma vez que não pensa, e não teria sentido apresentar uma
força ou poder como resultado de separação do ser divino.
Conclusão
O resultado
quando se estuda é que não há como negar que, tanto Jesus Cristo e o Espírito
Santo são seres divinos e distintos do Pai, como uma Trindade Revelada na compreensão humana, mas nunca numa compreensão
mais acurada completa, por que quem poderia entender a complexidade de um Deus
eternamente incompreensível no sentido absoluto?
Se não
podemos entender de forma clara e completa cada pessoa, como poderíamos suportar
tal entendimento divino? Não compreendemos direito a forma dos espíritos (anjos),
muitos menos ao Criador (Elohim). Entretanto o que nos foi suficiente ao entendimento, já basta! (G).
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P.Galhardo.
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