Estamos agora com vida e sabemos muito bem o que isso quer
dizer, pois obtemo-la, e, portanto, geralmente a conhecemos no seu aspecto.
A vida nos fornece alegrias, tristezas, emoções, angústias
etc.
Conhecemos bem tais coisas porque muitas vezes sabemos
julga-las uma vez que isso está dentro de cada um e não é um mero acaso.
Sentimos tudo porque existimos, e quando existimos existe
vida porque sentimo-la.
Mas no contrário não há conhecemos, pois ninguém conhece
direito a morte, porque jaz no esquecimento, e diante desse fato não temos mais
luz nenhuma.
O silêncio que ela faz transmite-nos profunda reflexão porque
não existe nada além do nada. São tudo mortas, a vaidade, o luxo, a miséria, o
bem estar, tudo se foi, e não existe mais coisa nenhuma.
Tudo quando vivo passa a ser julgado diante da sua própria
consciência porque pensa. Entretanto, não pode pensar diante do fato de não
mais ter vida.
É eterna a morte? Sim quando não sabemos do nada, mas não
quando conhecemos o que virá por trás disso.
O problema não está quando se morre porque não se pode mais
fazer nada porque tudo se foi, mas quando a vida resulta somente naquilo que
almejamos.
“A morte tudo arrebata sem pudor”, disse La Fontaine.
Esquadrinhamos quase tudo quando vivo porque queremos mais
conhecimento, mesmo para aqueles que não procuram, mas querem porque aprendemos
todos os dias.
Embora possamos admitir que a morte seja um esquecimento; a
vida já não nos trás tal afirmação uma vez que apetecemos afeições pelas coisas
que queremos e achamos importantes.
O que então nos resta fazer? Atuarmos como sendo das melhores
coisas que estão diante de nós. Sejam essas mesmas não considerando somente por
aparência, porém, como humanos que somos.
Queremos sempre nos sentir muito bem, pois pertencemos às
classes daqueles que querem que procedamos assim porque são demonstradas
regras, nem que sejam essas mesmas, sem se dá tanto o trabalho de observar com
mais dedicação e delicadeza os julgamentos das mesmas.
Idolatramos as aparências porque julgamo-las que são
consideradas pelos outros, como mais fortes afeições; o transmitir que o homem
está bem fisicamente; ele é quase que perfeito em todos os aspectos.
Vista um imbecil de roupas caras e coloque nele tudo de
requinte, ele, portanto, deixará de ser um imbecil?
As aparências enganam como é bem tratado em quase todos os
cantos.
Só porque um homem vai numa academia e fica lá às vezes
quatro horas, não o torna aparentemente um homem de verdade.
Julga-se saber de academia, mas poderia ele falar de reações
psicológicas de maneira convincente? Duvido!
A inteligência do saber é um valor adquirido pelo o homem,
mas se ele não a procura, não tem.
Não estamos aqui falando do bem que é verdade ser bonito
fisicamente, mas dos valores por trás das aparências.
Uma prova muito significativa é quando Samuel vê um dos
filhos de Jessé, Eliabe, pensou ser o escolhido por Deus porque julgava-lhe
bonito fisicamente, porém, o Senhor lhe disse que Deus não julga o homem pela
aparência. (I Samuel 16.7).
Não estamos tratando que a aparência não seja importante, mas
que ela não pode transmitir o que homem tem dentro de si.
Vemos às vezes uma pessoa gorda e logo nos vem à mente: puxa
essa pessoa deve comer demais, ou no mais pensamos que ela não possui o cuidado
que o mundo moderno exige como ela deveria ser porque é relaxada.
Não olhamos com mais profundidade o porquê disso. Às vezes se
trata de um problema hormonal e quem sabe até outras coisas.
Qual é a consideração que temos diante disso? Achamos porque
somos magros, cabeludos, bonitos, brancos etc., somos então os melhores diante
de todos porque somos o que a sociedade nos pede que sejamos? Mera inteligência
mesquinha!
A riqueza do homem não está segundo a visão em querer que os
outros sejam bonitos, mas os verdadeiros valores são aqueles que possamos
alcançar neles.
Sem dúvida, longe de mim a intenção de me fazer melhor que
ninguém e nem tão pouco ser aparentemente.
Repare que ser inteligente não é ser bonito fisicamente,
contudo, uma inteligência será bem aceita não pelo físico, mas pelo que
pertence de dentro do indivíduo.
Tampouco, também NÃO
estou querendo dizer que todo sujeito feio, é de boa índole, jamais!
Perceba que Deus não escolheu porque assim lhes disseram que
ele era bonito nem bom, mas porque ele sabia julgar com retidão e justiça – o
caso de Jesus Cristo é um exemplo perfeito. (Isaías 11.3).
Não se pode dizer: esse sim é um homem ou mulher bem
integral, pois são magros, de cabelos sedosos, olhos claros e bem quistos pelas
pessoas, ser aparentemente certo. Não, não se pode proceder dessa maneira!
O homem no seu valor está além do que apresenta sobre o
aspecto físico.
Eu olho para as rosas e acho-as perfeitas com suas cores
deslumbrantes e seus cheiros aromatizantes perfeitos? Sim, isso mesmo, mas
nelas encontramos seus espinhos quando vistas e tocadas furamos nossos dedos.
Percebeu? Uma rosa bonita, linda, cheirosa, mas estão aquilo
que nos trazem dores, os espinhos.
São ou não aparentemente bonitas? Claro que são!
São ou não cheirosas? Sim!
Conhecemo-las porque vemos seus espinhos, contudo, nas
pessoas não vemos seus espinhos porque estão escondidos dentro deles.
Só vemos nas pessoas, seu exterior perfeito, porque é aquilo que almejamos. Não conhecemos neles, o câncer quando doente se não fizermos um diagnóstico bem detalhado.
Por fora parece perfeito, mas por dentro está o mal que o
afringe.
Só conhecemos da sua suposta reputação porque sabemos que ele
pode ser um doutor porque é assim que todos falam dele, todavia, não entendemos
nada da sua doença, pois não possuímos olhos de ressonância magnética.
Só podemos olhar aquilo que está ao nosso alcance visto
porque queremos só ambicionar isso. Quanta estupidez nossa em não admitir que
esse mesmo que traja de aparência possa tê-la somente por fora.
Voltaire foi um celebre pela sua inteligência lúcida, aberta,
e com grandes conhecimentos; por grande glória esteve aqui. Mas, muitos falam
que ele era medíocre e um homem de pequeno caráter e porque não dizer muito
mais!
Por fim, o valor de um homem está dentro dele, da sua alma.
Quero assim dizer, o seu valor como ser humano não está pelos seus dons, nem
pelas suas aparências, mas pela utilização dos mesmos no sentido do bem comum;
pela uma sociedade que ele vive; capaz de vê-lo não somente pelas aparências,
todavia, pelo seu ideal! Até mais!
Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/*
Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo.
P.Galhardo.
Nenhum comentário :
Postar um comentário
A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.