sexta-feira, 4 de março de 2016

O homem e a natureza

                                                                      Post: Eu sei tudo!
"E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles".
(Mateus 6:28,29).

Num mundo cheio de tantas coisas para se fazer, simplesmente não podemos ver ou admirar a beleza da natureza porque estamos comprometidos com a excelência do nosso trabalho, sim, aquele que toma todas as nossas ocupações porque queremos lucros.

Eu sei que precisamos sustentar a família; cuidar da nossa casa e muitos quer ter um lugar ao sol.

Embora necessitamos disso, o fato em si, às vezes se desfaz porque morremos e, portanto, não podemos cumprir nossos desígnios.

Não conseguimos ver além das nossas funções. Não conseguimos interpretar a arte de tudo que nos envolve, que são, as plantas, flores e animais.

Estamos tão ocupados que não conseguimos harmonizar o belo. Que intrinsecamente é um produto da natureza. E sempre que olhamos no sentido mais que absoluto podemos encontrar a verdade. Não aquela que se desfaz, pois ela permanece. Sim, mais perto de nós.

E veja que mesmo quando destruímo-la sempre nascem outros brotos que transforma-se numa grande arvore. 

Somos obrigados a admitir a natureza, e dela fazer uma verdade objetiva porque nos pertence como fato concreto de sua existência permeando-nos.

Ninguém pode dizer que a natureza não nos pertence porque ela nos cerca e nos envolve.

Ninguém pode dizer que não vê-la.

Ninguém pode dizer que ela não seja bela, e, portanto, transmite seu resplendor.

Há uma existência entre nós que gera uma verdade em função de está presente, pois seu esforço é transmitir aquilo que existe por si só, visto permanece nos tempos.

O artista procura-a quando pega o pincel, mas não olha para sua imaginação sem ter um foco que já é visível porque sabe que tudo que observa já existe.

Seu ideal está em fazer uma bela obra, mas sempre com a verdade que a natureza lhe toca pelo que fascinou que viu.

Mesmo que tente por nela algo mais, sempre irá incutir aquilo que imaginou dentro do aspecto do seu contexto.

Oh natureza bela!, resultante de um original que se preocupou em fazê-la para nos beneficiar, sejam essas para nossos alimentos, sejam para nossos prazeres como para transformar nossas emoções quando conseguimos parar dos nossos deveres para percebermos.

Sem ela seríamos como uma minhoca dentro do barro que só se alimenta deste sem se dá o trabalho de ver, uma porque permanece no escuro, e outra, porque não vê.

Acredito que ninguém quer ser uma minhoca. Um ser que se move, mas não com práticas de interesses, mesmo que esse seja somente para comer e viver.

A beleza da natureza preocupa-se conosco mesmo que não vemos isso, porque nossos valores estão sobre nossas admirações, está em ter.

Sabemos que ela nos fornece o ar que respiramos, sabemos que ela nos fornece o sal, entendemos das cores, compreendemos as plantas e os animais etc., contudo, nos fazemos de cegos quando não queremos admitir sua necessidade.

Estamos tão em nós, que o natural nos parece estranho.
Creio que nossa necessidade está mais voltada em transmitir o que somos. E o que temos, a fim de nos mostrar para nossos semelhantes quem somos.

Queremos sempre nos mostrar que conseguimos ser alguém, porque sem isso, não nos consideramos.

Queremos imprimir como uma folha que passa pelo Xerox um tom de importante, com um intuito que o que vale é nossa essência, porque fizemos isso, aquilo, e que no mundo o que nos interessa para suportar o este seja, é ser alguém no campo profissional.

Muitos são até alegres porque dentro do contexto de conforto, conseguiram fazer o que quis, pois conseguiu alcançar para sua satisfação.

Nunca às vezes se deu o trabalho de trabalhar em função do descanso no sentido de andar de pés no chão, no mato, nas ruas e parques.

Quem sabe talvez nunca nem sentisse o vento da neblina fria num dia de sol pela manhã, ou quem sabe até os peixes mordendo seus pés na areia dentro das águas.

Alguns nunca nem se deram o trabalho nem mesmo em sorrir se alguma vez, quando subiram nos montes, colinas, vales e montanhas, e nem se colocaram expostos os corpos na beira embaixo das águas da cocheira.

Nunca se mergulharam e viram os corais dentro das covas feitas pelas ondas dos tempos.

Acham-se felizes pelos computadores; pelos livros que leem; pelos carros; pelas casas; pelas e pelas, entretanto, nem tempo tem na admiração que possui ao seu redor.

São meros autômatos acerca das coisas; é necessário compreender, o bem que ela nos faz quando passamos a olha-la com mais dedicação, e entender que não somos felizes do ponto de vista se não entrarmos nela como um todo em nós.

Queira ser feliz! Pare de achar que conseguiu ser o melhor e passe a existir pela vida e a verdade do valor que a natureza nos oferece.

MORRE O HOMEM E NÃO FICA COM NADA!



Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
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