Sempre tive a curiosidade em
conhecer o que Jesus Cristo quis dizer: “Mas Jesus lhe observou:
Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vais e anuncia o reino de
Deus”. (Lucas 9.60).
Muitos alegam que Jesus queria que eles dessem
mais valor ao seu proposito e da sua presença como relevância importante na sua
vida. Mas temos que entender que os israelitas haviam ficado presos por mais de
400 anos no Egito e dos tais aprendidos coisas costumeiras diferentes das
culturas escritas pelos textos escritos de Moisés.
Também é bom lembrar mais e verificar do contexto
antes para aproximarmos das conclusões verificadas para tal fundamento: Jesus
havia mandados eles (os discípulos) na frente para a fim de chegarem até
Jerusalém, entretanto entraram numa aldeia de samaritanos no intuito de
pousarem ali, dos quais rejeitaram das suas presenças. Havendo acontecido tal atitude, Tiago e João
se indignaram e alegaram permissão a Jesus para que pudessem descer fogo dos
céus para consumi-los, mas Jesus os repreendeu com uma alegação: “Vós não sabeis de que espírito
sois”.
Lucas 9:51-55.
Lucas 9:51-55.
Voltando aos israelitas cativos
no Egito, neste mundo antigo, e paralelo aos mesopotâmicos, problematizamos que
os judeus levavam consigo das mesmas tradições em enterrar os mortos como primazias
para que descansar-se (no sentido do espírito sucumbir-se na tumba). O fato que
permeiam-lhes às mesmas crenças do mundo arcaico, isto é, daqueles que um dia
creram que tal “espírito”, pudesse vagar e andar por ai.
Jesus não só apresenta da
sua importância como quebra das suas tradições quando sugerem que os mortos
deveriam enterrar-se a si mesmo. Ora, todos sabem que é de comum acordo que um
morto não pode enterrar-se. Então diante disso, segue não só uma alegoria,
contudo, uma interpretação da veracidade de que Jesus queira quebrar tal
costume, uma vez que pudesse alguns crerem que precisariam não só enterrá-lo (o
morto), como alimentá-los (Os espírito supostamente vagando) ou tais outras coisas que pudessem surgir assim como
eram de costumes de antigas cidades oriundas de mitos e superstições.
Apresentaremos para num caso de alguma
verificação um site que tinge de textos, mas obviamente pesquisamos em outras
fontes: por Ligia Cabús
A epopéia Gilgamesh, que
relata a criação do mundo, o dilúvio e o pós-dilúvio, escrita em tabuletas de
argila, em caracteres cuneiformes, considerados marco do princípio História
propriamente dita [o tempo anterior, sem escrita, é classificado como
pré-histórico], inclui, possivelmente, o mais antigo relato de aparição de um
fantasma: Gilgamesh, o herói da aventura encontra o espírito de seu amigo
Enkidu, ali descrito como uma forma transparente.
Na
Mesopotâmia dos babilônicos [pois ali habitaram várias nações: acádios,
sumérios, caldeus, assírios etc..] havia a crenças em diferentes categorias de
espíritos, porém, os mais representativos, vistos com temor, pois eram
considerados inimigos dos viventes, eram espíritos de homens e mulheres mortos.
Certos fantasmas eram considerados como particularmente perigosos, hostis,
capazes de afetar as afeições humanas, transformando amor em ódio. Estes,
especialmente, teriam deixado o corpo em condições impuras, do ponto de vista
cerimonial.
Os mais
terríveis fantasmas da Babilônia eram os de mulheres que tinham morriam em
trabalho de parto. Inspiravam piedade mas, também, medo; o sofrimento, acreditava-se,
tornava-as dementes, insanas e por isso, eram amaldiçoadas, destinadas a se
lamentar na escuridão. A dor que sofreram em seus últimos momentos de vida
tornava-se um veneno para alma, uma impureza. Entre todos os fantasmas, estes
eram os que mais trabalhavam contra a raça humana causando toda a sorte de
infortúnios. Essa crença é compartilhada por outros povos: no norte da Índia e
no México, os fantasmas de mulheres grávidas e parturientes são apavorantes. Na
Europa existem existem muitas lendas de mães que morreram e voltam para
se vingar quando os parceiros e/ou pais negligenciam suas crianças.
Também
se tornavam espíritos errantes e desconsolados, os homens que viveram
solteiros, as mulheres que não tiveram filhos, os mortos em batalha ou em
viagens que não foram convenientemente sepultados, os afogados, os condenados à
morte, os prisioneiros que pereciam de fome e outros mais, vítimas de mortes
violentas, como se vê, crenças que perduram até os dias atuais. Para descansar
em paz, os mortos precisavam de libações, alimentos [tal como faziam os antigos
egípcios] a fim de que não se transformassem em espectros destinados a vagar
pelas ruas ou invadir as casas em busca de comida e água. Esses cuidados
funerários eram obrigação dos parentes mais próximos.
Fonte: http://www.mortesubitainc.org/espiritos-fantasmas/textos-fantasmas/fantasmas-na-antiga-mesopotamia
[...] “Além de
pertencentes a diferentes gêneros, as fontes para as crenças da Mesopotâmia em
vida após a morte vem de períodos distintos na história da Mesopotâmia e
englobam culturas sumérios, acádias, Babilônia e assírias. Devemos, portanto, cuidadosos
para não ver os crenças de vida após a morte da Mesopotâmia como estático ou
uniforme. Como todos os sistemas culturais, idéias mesopotâmica da vida transformada
ao longo do tempo. Crenças e práticas relacionadas com a vida após a morte também variaram,
com estatuto socio-económico e diferem dentro de paradigmas religiosas oficiais
e populares. Com isto em mente, no entanto, de continuidade cultural entre a
civilização Suméria e seus sucessores permite uma síntese de fontes diversas a
fim de proporcionar uma trabalho introdução aos conceitos de Mesopotamian de vida
após a morte”. https://edukavita.blogspot.com.br/2015/05/crencas-da-antiga-mesopotamia-apos.html
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.
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