Vivemos numa sociedade que nos
influenciam que temos a obrigação que o que vale é nossos ditames, regras e
leis, esquecendo-nos do amor.
O profeta Isaías alegou: “Habito
no meio de um povo de lábios impuros”. (Isaías 6.5).
A razão nossa está no campo de
atuação do que queremos enxergar, pois se direcionamos nossa visão somente em
nós não veremos a do outro. Primeiro pela nossa natureza pecaminosa e depois
porque não amamos.
Estamos sempre dispostos em
mostrar leis para os outros e querer vê nos corações dos outros cumprindo-as; entretanto
essa “luz” que almejamos apresentar só serve para cumprimento dos nossos
objetivos, nada de transformações.
Você consegue admitir que isso
é um ato de amor?
Você vê que a necessidade de
um pobre se faz em comer, vestir-se, ter onde morar e ter um pouco de dinheiro
etc.?
Seu interesse não estava em
mostrar em princípio leis, mas em como ser apaixonado pelos os outros frente às
suas necessidades – o amor.
Seu ato central estava em fornecer
a bondade. A Igreja ao que parece quer primeiro estabelecer leis para os homens
cumpri-las em vez de oferendas de amor.
Até na Ceia do Senhor foi-lhes
oferecido o pão e vinho.
Se uma pessoa estiver com fome,
você irá dá-lhe um livro para que se leia?
A lei é importante, contudo
jamais ficará no lugar absoluto do amor.
O amor transcende toda a forma
de cumprimento da mesma lei.
No amor não existe leis frente
a uma prostituta em ser apedrejada.
No amor não existe leis frente
a um ladrão na cruz.
No amor não existe leis frente
a um cobrador de impostos rejeitado pela sociedade.
Aquele que ama reconhece o
sofrimento daqueles que estão envolvidos em circunstâncias muitas vezes difíceis
de serem compreendidas até mesmo por eles mesmos.
Certa vez ouvi um discurso de
um pastor: “melhor que ele seja excluído, pois não nos causará coisa pior!”
A trilha envolve em seguir os
passos de Jesus Cristo, e dele, amar.
Veja que estou demonstrando o
que cogito ser necessário ao homem, mas sei que diante dos fatos o esquecimento
lhe vem.
Cabe à mesma reflexão na hora
do acontecimento, saber esperar em vez do ímpeto.
Precisamos duvidar dos nossos
pensamentos e fazer a pergunta: Estão certos? “Se duvido, penso”. “Leva ao
cogito: ‘Penso, logo existo’ (Cogito ergo sum).
Amar é tirar de si e dá aos outros
daquilo que é seu.
“Vai, vende tudo que tens e dá
aos pobres”. Percebeu? Não? Eu sou cumpridor da lei, diz o rico. Jesus, porém,
lhes diz: “Cumpridor?” “guardas-te toda lei, mas esquecestes do amor”.
O amor em reconhecer às
necessidades de outros.
O que nos envolve então? Temos
que diferenciar das memórias e das razões.
As memórias nos trazem daquilo
que nos ensinaram e guardamos para agir no que julgamos ser proceder correto. E
razão envolve em estarmos sobre um fato concreto em raciocínio do mesmo e
estabelecermos pensamentos a fim de temos ideias de como devemos resultar.
Queremos termos razão, mas
muitas vezes não é a razão que temos, entretanto, memórias a fim de defini-las.
A razão pode está enganada, visto
a razão não é, são memórias pré-estabelecidas sobre a razão.
Como assim?
Aquilo que o homem foi
ensinado resulta na sua maneira de ser.
Então, a memória dele
permeia-lhe o seu corpo tomando a sua razão.
As memórias formam sua razão, porém,
a razão pode estar errada pelas memórias.
Diante disso, o homem pensa
está fazendo o bem quando na verdade não está devido que na sua memória estará
entre outras coisas o cumprimento das leis.
O envolvimento em tê-las como
primordial ao que parece supera o amor, coisa totalmente contrária sobre o aspecto
da bondade.
Ele se ver um homem com razão,
pois foi cumpridor das leis que outrora lhes impuseram pelas suas memórias às
lembra. Contudo, sua razão é levada a lógica que as leis que cumprira não é
amor, mas somente obras de ações próprias.
Eu quero demonstrar que sou o
todo poderoso, sou o que sei mais, sou melhor porque sou CUMPRIDOR DAS LEIS QUE
ME ENSINARAM. As minhas memórias me trazem assim.
Destaco que as memórias são essenciais
aos homens, mas que memórias?
Jesus Cristo diz: - Eu afirmo a
vocês que isto é verdade: é muito difícil um rico entrar no reino do Céu. E
digo ainda que é mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo
passar pelo fundo de uma agulha. (Lucas 19.23 e 24).
O rico queria crer que sendo
cumpridor das leis teria uma vantagem sobre os ditames das regras de salvação.
Lendo o contexto percebi mais
radicalismo de Jesus Cristo quando diz aos discípulos que: “E todo os que, por
minha causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras
receberão cem vezes mais e também a vida eterna. (Verso 29).
Falta de amor, Dele? Não, dentro
do contexto vemos um jovem rico arraigado pelas suas memórias sem razão, sem
amor, pois guardava no seu coração o seu maior tesouro – sua riqueza.
Estaríamos nós somente preocupados
em sermos cumpridores de leis?
As nossas memórias nos fazem
verdadeiros homens de Deus ou só de leis?
As leis estão acima do amor?
Todas essas perguntas não necessito
que me respondam, mas que digam pra si mesmo sobre o aspecto da razão.
Essa razão que sobre pensamentos
profundos transcendem às nossas memórias.
Para concluir, não devemos nos
esquecer que alguns reis caíram por se acharem orgulhosos do que tinham e que
até se acharam divinos.
O rico caiu por amor a
riqueza. O amor não era
para com o próximo, mas para si mesmo.
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