LOS ANGELES - Minha mãe combateu o câncer por quase uma década e morreu aos 59 anos. Conseguiu sobreviver por tempo suficiente para conhecer seus primeiros netos e tê-los nos braços. Mas meus outros filhos jamais terão a oportunidade de conhecê-la e de descobrir o quanto ela era amorosa e carinhosa.
Muitas vezes conversamos sobre a "mamãe da mamãe", e me vejo tentando explicar a doença que a tirou de nós. As crianças perguntaram se o mesmo podia acontecer comigo. Sempre respondi que não deviam se preocupar, mas a verdade é que porto um gene "defeituoso", o BRCA1, e isso eleva acentuadamente meu risco de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário.
Meus médicos estimaram que eu tinha risco de 87% de câncer de mama e de 50% de câncer de ovário, ainda que os riscos sejam diferentes de mulher para mulher.
Apenas uma fração dos cânceres de mama resultam de uma mutação genética herdada. As mulheres com BRCA1 defeituoso têm, em média, 65% de risco de desenvolver a doença. Veja aqui o texto todo aqui
Fonte: Folha de São Paulo
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