Na minha casa eu tenho um pé de mexerica, ou seja, uma
mexeriqueira; e como pé, o que ela faz, é dar mexericas – Óbvio!
Mas eu observei que ela estava muito carregada de frutas, e
consequentemente caem seus frutos porque apodreciam no pé.
Então cheguei para minha mulher e disse: vamos colher os
frutos porque estes que apodrecem não prestam para nós comermos.
E coloquei uma escada porque alguns se faziam altos, e não os
alcançavam. Muitos dos frutos sua aparência estavam perfeita, entretanto alguns
já se mostravam com podridão, visto passaram do ponto de colher.
Eram muitos e eu não estava dando conta de coloca-los todas em
minhas mãos. Então pensei: o melhor seria coloca-los numa vasilha grande para
que não ocupassem todos os espaços da casa.
Escolhi as mais bonitas e maduras, coloquei-as na geladeira
para que pudessem permanecer mais tempo, a fim de aproveitarmos bem todas sem
que pudéssemos perder nenhuma.
Contudo, para minha surpresa, passou só dois dias, e muitas
delas já haviam entrado em estado de putrefação.
Logo as podres empestaram as outras que estavam boas, e até
mesmo algumas que nem haviam-se amadurecidas, ainda verdes, estavam entrando em
podridão.
Pensei logo: o que fazer para que as verdes não apodrecessem?
Ah, já sei, vou jogar fora as podres, porque eu perderei toda
a colheita e nos bons frutos, não poderia usufruir dos sabores que neles
contem.
E foi isso que fiz! Imaginando que logo eu poderia comer
daqueles que permaneciam em seu estado normal.
O problema das mexericas não eram que todas faziam-se podres,
eram algumas que estavam no seu pior estado apodrecido pelos radicais livres
que as cercavam.
Algumas não conseguiam ficar no pé e caiam-se no chão, outras
no próprio pé apodreciam-se, e por fim, outras tornar-se-iam podres juntos das
outras boas.
Assim é a psicologia,
não é que todos são mexericas podres, mas no meio de algumas, podem tornar-se,
no pior estado putrefato.
“Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas
mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;
Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia;
Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”.
Romanos 1:26-32
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