Muito
se tem dito que aquele que agiu de misericórdia foi o bom samaritano, e foi! Mas
o que me deixou inculcado foi saber que os outros ficaram com medo de ficar
imundo.
Claro
que isso é normal para um homem que vivia nas condições que estavam. Um era sacerdote
que vendo o homem caído passou de largo (Lucas 10. 31), o outro era levita, que
o vendo também agiu da mesma maneira, ou seja, passou de largo (verso 32).
Estariam
eles certos? Claro que não! Pois, sendo escolhidos para exercer a função de
homens de Deus, não cumpriram tal propósito (no sentido de serem bondosos).
O
primeiro era um sacerdote e como tal era representante de homens, claro, para
entender isso precisamos voltar ao passado e compreender que eles estavam na
função de escolher entre o imundo e o limpo (bom ou mau Levítico 27.12). Porém,
isso não lhe dava o direito de se achar melhor que o outro.
Uma
coisa é exercer uma função designada para um fim, à outra, é fazer deste fim,
ser contra os outros.
Do
mesmo modo fez o levita, achando um escolhido para tomar conta das coisas de
Deus, ou seja, do ministério (Números 8.11), não cumpriu com o ato do que é
exigido de todo aquele que pretende ser um servo realmente de Deus, bondade.
Então
não há justificativa para que os dois não agirem-se de misericórdia para aquele
que estava necessitando de ajuda.
Estamos
vendo uma justificativa por que eles exerciam função no templo, e sendo
obreiros não poderiam ter feito isso, pois estariam ficando imundos e teriam
que se consagrarem por dias para volta a exercer suas funções de novo? Não há
justificativa para este ato! Porque se não Jesus não haveria de ter feito a
pergunta, “... quem agiu de misericórdia [para com o homem assaltado]? Embora
possamos admitir o que eles pensaram em relação a eles mesmos, não agiram de
comum acordo a função que exerciam.
Podemos
até alegar o que eles estavam sentido no seu íntimo, só não podemos concordar
com o que eles fizeram.
Sendo
homens ditos, escolhidos de Deus, não primarizaram serem estes homens quando
neles deveriam está em primeiro lugar, o ato de solidariedade.
Se
fossem homens comuns, poderíamos dizer, neles não estão à sabedoria da qual
Deus exige para as coisas santificadas (Números 5.10).
Ademais,
como pode a igreja (pessoas) crescer sem um testemunho verdadeiro? Ora, como
Jesus agia para trazer aqueles que viviam na escuridão, não era ajudando-os? “faze
o mesmo!”, fazer o que muitos estão precisando – ajuda.
Por
fim, passa um homem rejeitado pela sociedade da época, um samaritano, onde
ninguém poderia achar que não pudesse fazer um ato tão bondoso, e fez! Foi
acudir o que havia sido assaltado e deixado na beira da estrada para morrer
(verso 33).
O
contexto nos mostra que antes Jesus já havia falado para aqueles que o ouvia,
que deviam amar o próximo como a si mesmo (Lucas 10.27). Uma coisa que estava escrita
na própria lei deles.
Muitos
acreditam nas circunstâncias dos atos deles não terem atendidos, pois estavam envolvidas
suas necessidades em primeiro lugar. Contudo, não pensaram que representavam a
Deus: “Sede, pois,
misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”. Lucas 6:36.
O
homem escolhido deve, e isso é demonstrado na própria Bíblia, que ele tem que
ser misericordioso; porque se não tem, comete erro, visto Deus é: “Fez com que as suas maravilhas fossem
lembradas; piedoso e misericordioso é o Senhor”. Salmos 111:4.
Concluindo:
Mesmo tendo cada qual supostamente estivesse pensando no que poderia acarretar
caso socorrer-se o homem caído e roubado por salteadores, assim mesmo, não
agiram certo.
Quando
lemos a afirmação de Jesus dizendo para fazer o mesmo; isso denota que eles
haviam errado, mesmo com o cargo que exerciam diante de todos.
O
contexto não deixa nenhuma sombra de dúvida que eles estavam mais preocupados com
o seu eu do que com o próximo.
Estes
mesmos representantes, tanto o sacerdote quanto o levita, não estavam
oferecendo de maneira certa, o verdadeiro ministério, que foram chamados.
Ainda
bem que temos um sacerdote que sabe oferecer diante de Deus, a verdadeira
compaixão por nós, Jesus Cristo, o verdadeiro sacerdote! Amém! [G].
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P.Galhardo.
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