sábado, 12 de setembro de 2015

Almas escondidas – cegas


Atenção: Para compreender o contexto precisa-se ler toda essa história:

E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.

Disse, pois, o rei a Joabe, capitão do exército, o qual tinha consigo: Agora percorre todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo.


Então disse Joabe ao rei: Ora, multiplique o SENHOR teu Deus a este povo cem vezes tanto quanto agora é, e os olhos do rei meu senhor o vejam; mas, por que deseja o rei meu senhor este negócio?


Porém a palavra do rei prevaleceu contra Joabe, e contra os capitães do exército; Joabe, pois, saiu com os capitães do exército da presença do rei, para numerar o povo de Israel.


E passaram o Jordão; e acamparam-se em Aroer, à direita da cidade que está no meio do ribeiro de Gade, junto a Jazer.


E foram a Gileade, e à terra baixa de Hodsi; também foram até Dã-Jaã, e ao redor de Sidom.


E foram à fortaleza de Tiro, e a todas as cidades dos heveus e dos cananeus; e saíram para o lado do sul de Judá, a Berseba.


Assim percorreram toda a terra; e ao cabo de nove meses e vinte dias voltaram a Jerusalém.
E Joabe deu ao rei a soma do número do povo contado; e havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que arrancavam da espada; e os homens de Judá eram quinhentos mil homens.



E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado o povo; e disse Davi ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém agora ó Senhor, peço-te que perdoes a iniquidade do teu servo; porque tenho procedido mui loucamente.


Levantando-se, pois, Davi pela manhã, veio a palavra do Senhor ao profeta Gade, vidente de Davi, dizendo:
Vai, e dize a Davi: Assim diz o Senhor: Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça.


Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou.


Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do Senhor, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu.


Então enviou o Senhor a peste a Israel, desde a manhã até ao tempo determinado; e desde Dã até Berseba, morreram setenta mil homens do povo.


Estendendo, pois, o anjo a sua mão sobre Jerusalém, para a destruir, o Senhor se arrependeu daquele mal; e disse ao anjo que fazia a destruição entre o povo: Basta, agora retira a tua mão. E o anjo do Senhor estava junto à eira de Araúna, o jebuseu.


E, vendo Davi ao anjo que feria o povo, falou ao Senhor, dizendo: Eis que eu sou o que pequei, e eu que iniquamente procedi; porém estas ovelhas que fizeram? Seja, pois, a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai.


E Gade veio naquele mesmo dia a Davi, e disse-lhe: Sobe, levanta ao Senhor um altar na eira de Araúna, o jebuseu.


Davi subiu conforme à palavra de Gade, como o Senhor lhe tinha ordenado.


E olhou Araúna, e viu que vinham para ele o rei e os seus servos; saiu, pois, Araúna e inclinou-se diante do rei com o rosto em terra.


E disse Araúna: Por que vem o rei meu Senhor ao seu servo? E disse Davi: Para comprar de ti esta eira, a fim de edificar nela um altar ao Senhor, para que este castigo cesse de sobre o povo.


Então disse Araúna a Davi: Tome, e ofereça o rei meu senhor o que bem parecer aos seus olhos; eis aí bois para o holocausto, e os trilhos, e o aparelho dos bois para a lenha.


Tudo isto deu Araúna ao rei; disse mais Araúna ao rei: O Senhor teu Deus tome prazer em ti.


Porém o rei disse a Araúna: Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Assim Davi comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata.


E edificou ali Davi ao Senhor um altar, e ofereceu holocaustos, e ofertas pacíficas. Assim o Senhor se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel. 2 Samuel 24:1-25


Almas escondidas – cegas

Dentro de nós existem dúvidas quando tiramos o nosso véu que quer mostrar àquilo que muitas vezes o que não somos.

Às vezes nos arrependemos, outras vezes não. Continuamos nossos anseios que se estiverem errados pode nos levar para o fundo do poço.

Quando muito se apercebe que existe um mal que nos rodeia, se ofusca em nosso ser. Uns mudam e transformar-se, mas quando já fez vem os resultados que às vezes não são nada agradáveis que pode nos levar ou fazer outros sofrerem as consequências daquilo que fizemos.

Como líderes estão também inclinados em errar e ainda mais quando algo nos faça fazer isso.

Conquanto, nossa culpa pareça ser dos outros são de nós mesmos por ter deixado ser influenciados pelo o mesmo.

Essa condição que está sempre nos incomodando faz-nos saber que somos pecadores dentre muitos que há no meio.

Existe uma luta constante – mal e o bem se gradeiam querendo vencer. Às vezes são tantas as interrogações que nos perguntamos: onde está a verdadeira face humana. Seria o homem correto em ser desse jeito?

Queremos ser heróis porque somente desse jeito é que podemos demonstrar nossa força,
Ora tão desprezível, ora tão incompreensível. Entre tantos desafios queremos saber que homens podemos ser. Portanto pareça que somos: Homem.

Pobre classe de homem que transita sem se dar conta da sua perversão que está somente naquilo que quer sobre o manto de véu rasgado.

Nele agem duas naturezas mesmo que almeje no seu intrínseco fazer o bem, o mal impõe anseios incompreensíveis resultados de sê-lo.

É um homem que se considera herói por inconscientemente ou consciente ter aquilo que tanto alcançou.

Miseráveis são estes que se acham bem preparados, pois neles antagonizam as duas naturezas humanas, aquela que anseia boa, da qual poderia ser até ser a primeira e a segunda má aquela que pode ser até a última sua, mas permanecer com seus desejos carnais.

Duas naturezas que quando entramos entre nosso quarto porque também, e assim ninguém vê, e pode ser até que nós mesmos não alcancemos vê-la, resulta saber que são tão complexas, que por mais que queremos dizer que estamos no certo para o que parece ser percebido, sem se darmos conta que possamos estar somente querendo nossos resultados, porque não enxergamos que não nos conhecemos dado sua complexidade e que tange um sentimento que nos agrada, devido achar que fazemos nela o caminho que pareça certo.

Quem conhece de coisas inexplicáveis? São tantas que contradiz nossa altivez. Doutrinamos outros sem percebermos que no nosso ensino está inserido aquilo que queremos por nos achar capacitados, pois dentro dele, resulta naquilo que queremos impetrar.

Não estamos errados em querer alcançar nossos anseios, mas procedemos de Deus o que estamos dispostos fazer?

Davi sentiu sua grandeza quando mandou contar, mas também sentiu ser falha por lhe faltar sua confiança em Deus.

Confiamos que podemos fazer do nosso jeito, pois temos de tudo para isso quer seja, meios, tais: homens, livros, TVs, rádios etc.

Davi tinha os mais de oitocentos mil para batalha, mas não precisava quando Deus presente.

Uma grandeza abalada pelo pecado de pensarmos que podemos vencer sem Deus na nossa frente, pois habita em nós duas naturezas inerentes.

E como somos reis porque estamos em elevada posição, nem imaginamos que podemos cair, não digo no sentido de voltarmos para trás, mas no dia do juízo.

Sim amigos, nossos ideias e ideais são igualmente o que queremos. Ainda existem aqueles que duvidem disso, pois se acham que são bons demais para não entender sua falta de capacidade.

Sim, temos a fraqueza que está em nosso íntimo escondido pelo véu que usamos, pois muitas vezes nem em nós percebemos que ele está.

Aquele que esconde o que queremos, mesmo que sejam boas nossas ações. O que importa também é o nosso também conseguir.

Não existe esse negócio de estarmos somente fazendo para os outros, não, estamos fazendo também para nós.

O nosso também resulta nos nossos objetivos, pois são neles que nos posicionamos até inconscientes que vamos pra frente, porque desabrocha nossa vontade de progredir para nos satisfazer nosso ego.

Sabe o que nos doe? É a verdade! Pois não queremos nem sugestionar de verdade visto não somente da boca pra fora, que somos maus.

Dizemos muitas vezes que somos pecadores, mas no intimo achamos que estamos fazendo a coisa certa, mas como pode ser isso, o mal fazendo o bem? Eu sei que você pode dizer que é a outra natureza que faz, ou seja, a natureza boa.

Entretanto, na suposta boa existe um pouco de sinceridade, porque lhe falta sinceridade, pois existem suas fraquezas.

É como ter o ruim e bom, juntos. O escuro e o branco ao mesmo tempo.
Um belo dia acorda o homem vai à rua e lá acontece algum crime e ele surge para defender a vítima e pronto – tornar-se um herói, pois salvo-a.

Porém, em outro dia, num transito algo acontece, quem sabe um assalto. O assaltante tenta tirar a própria vida dos seus filhos, e então, o herói aparece, mas agora com força para defender e até inconscientemente mata o mesmo, pois se viu obrigado a fazer devido as circunstância que o colocava nessa condição.

São esses homens formados de ambas as naturezas heroicas: bem e mal. Confrontando-se entre si.

Os heróis do dia a dia. Aqueles que dependem do nascer do sol. Uma guerra sem precedentes. Não quero aqui dizer que possa acontecer com todos isso o que foi relatado, pois isso é óbvio que possa não acontecer, mas que dentro de nós envolve-se o véu rasgado da aparência, isso sim há!

Aquela que não deixa nós transmitir nossas intenções e anseios, pois nos vemos obrigados a escondê-las, mas que somente nós conhecemos.

Eu sei caros amigos, que alguns poderiam dizer: Galhardo eu estou só regando minha planta boa. Sim, que bom! Mas a sua má quer produzir seus frutos. Como assim? Veja bem, talvez até sem perceber seus anseios gerais e algozes almejam adentrar-se em querer para você algo. Em outras palavras: são ditas vontades da desculpa do progresso que temos que possuir.

Opulenta em nós uma necessidade há serviço do ter para nos confortar. Ora, ninguém trabalha sem resultados! Não venha dá desculpa que não se queira dois: o de conseguir e o de possuir.

O herói conseguiu aquilo que almejou, pois concretizou e trouxe-o (talvez alguém que estava de olho) para onde queria, mas também possuiu sua necessidade. Quem sabe até um cargo maior.

Eu também não poderia deixar de relatar que existem virtudes nisso, pois estaria sendo irracional não admiti-la, porque o bem fazer faz-se necessário diante do que está entre nós – o mal que existe.

Há tantas criaturas fazendo o mal que não se pode deixar nem por um segundo sem fazer o bem. Porém, não se faz o bem sem o herói está a serviço dele mesmo. Percebeu?

Davi queria proteger-se, pois poderia ser preso e quem sabe até destruído e deixar de ser rei.

Não se trata, contudo, de confundir cabeças pensantes, não, é que os heróis querem para eles os resultados que alcançaram.

O que estou querendo mostrar como isso, é que não há quem faça o bem, o mesmo, como relatou o apóstolo Paulo em suas cartas.

Sempre há algo em troca para que os heróis sejam recompensados. É muito difícil um herói não ser homenageado mesmo que seja essa singela.

Realiza-se aquele que sabe que lhe será recompensado. Não existe esse negócio de fazer por fazer, sempre há algo que resulta no querer conter.

Muitas vezes imaginamos que temos um ideal sem propósito, da santidade, sem nos darmos conta que sobre nós incute nosso ideal primeiro. Aquele que temos escondido porque o espelho está nublado e não conseguimos nos enxergarmos.

Ora, não sejamos infantis intelectualmente! Quem não quer subir de posto? Quem não quer ser reconhecido? Que coisa é essa de acharmos que somente nós somos aqueles que precisamos disso? Todos sem exceção (fora aqueles que suas vidas estão em prisões, tais muitas) não anseiam por uma vida melhor, por um suposto status.

O realizar consiste para um caminho que nos leva a adquirir algum tipo de desenvolvimento que resulta em um denominador comum: resultados para si mesmo.

O “realizar-se” infere o homem para um determinado objetivo que pretende alcançar, deixando-o consciente que precisa para ensinar, saber o este, o aquilo, a fim de acomodar-se num ideal externo.

Não se pode fazer nada sem que tenha o externo percebendo onde se quer leva-lo e onde queria ir. Todavia, para nos conhecer verdadeiramente precisamos admitir nossas impossibilidades no sentido que queremos nossos frutos.

Quando plantamos uma planta frutífera, o mínimo que esperamos dela é que nos forneça frutos.

Mesmo diante da sua beleza, queremos experimentar dos frutos que ela possa produzir nem que para isso demore chegar.

Jesus Cristo fez isso quando esperou o amadurecimento dos discípulos, e alguns só aconteceram isso após sua morte.

Mas existem homens que desabrocham primeiro, o caso do cego de nascença, ele almejava ver, pois sua alma precisava ser preenchida com uma totalidade de presenciar as coisas que o rodeava.

Seu ideal não era outro há não ser, enxergar. Oh caros amigos, esse diante dos judeus fariseus, pois alguns já havia se convencido ser Jesus Cristo um grande profeta como é relado em João: “... E por causa disso (da cura do cego) houve DIVISÃO entre eles (judeus)”. (verso 16).  Mostrou-se transformado porque creu naquele que poderia fazer algo por ele. Aqui ele não estava preocupado em ter posição, pois isso não lhe adiantaria continuando cego.

Eu duvido que alguém não trocar-se seu elevado cargo por poder de novo enxergar, porque a cegueira não o deixa saber o que para ele é o desconhecido.

Você poderia imaginar o que seria a cor da água se não a visse com os seus próprios olhos hoje? Mesmo que sendo cego alguém relatar-se para você sua transparência, poderia imaginar na sua cegueira o que é isso?

Essa alma escondia seu maior desejo, sua maior realização que seria vê. 

Para este, não estava se importando que pudesse ser um mestre da lei ou um doutor da mesma haja vista não lhe preenchia suas necessidades que era usufruir das vistas.

Cego de nascença, não queria nem ouro e nem joias;

Cego de nascença, não queria nem posição e nem cargo;

Cego de nascença, não queria nem está no meio dos mestres e nem doutores da lei;

Cego de nascença. não queria falar difícil e nem com eloquência;

Cego de nascença. o que só queria era vê.


Jesus Cristo respondeu:

- ele é cego sim, mas não por causa dos pecados dele nem por causa dos pecados dos pais dele. É cego para que o poder de Deus se mostre nele. (João 9. 3).

Pois bem, existem várias camadas de cegueiras, mas uma das mais difíceis de ser percebida: é a cegueira da alma. Quem dera se pudéssemos vê-la![G].









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