domingo, 6 de setembro de 2015

O Erro de Ellen G. White


Meu intuito aqui não é desqualificar os escritos da autora Ellen G. White, mas trazer luz quanto à verdade dos fatos.

Se for à Bíblia luz maior como ela mesma alegava, ora, então segue a lógica!

Os valores do homem por mais que possam ser bondosos e tanto humildes: assim, ele ainda comete erros. Não há homem nenhum no mundo sem erro!

Posso afirmar sem sombra de dúvida que, não existe quem não peque, e, portanto, não se deixa de selo, pecador.

Segue aqui meu direito de dizer que há um erro, mesmo que muitos não admitam, pois se fazem necessário desta condição.

Muitos poderiam dizer: “Galhardo, você está fazendo discórdia na igreja!”. Respondo com meu direito adquirido pela constituição federal brasileira, que me dá o perpendicular de opinar e questionar no artigo 5º desta mesma.

Então vamos lá... A igreja (povo de Deus) estava em aflição e tendo dificuldades, pois como a história conta, eles haviam passado uma grande decepção do que Guilherme Miller, um batista, havia pregado que Jesus Cristo haveria de vir, mas não veio, e por esse motivo muitos se dispensaram para outros caminhos diferentes.

Dentre estes estavam alguns como a senhorita Ellen G. White, mas ainda não existia a igreja adventista do sétimo dia. Devido o ocorrido, ou seja, o amargo que sofreram, foram embora reunir-se em outro lugar; para que? A fim de obter mais conhecimento no que havia errado em acreditar no erro supostamente escriturístico, mas de um homem.

Então, dentro desses, estavam à senhorita Ellen Golden, que mais tarde passou a ter o nome, White, pois se casou com Tiago White e herdou seu nome.

Tendo que avançar a obra que segundo ela recebeu de Deus, foi galgando com dificuldades. E agora o que fazer? –bem, vamos instituir depois de tudo supostamente pronto – a arrecadação de dinheiro. Mas como fazer isso uma vez que não encontramos base nenhuma bíblica com relação ao dízimo, porém, só em arrecadação? Penso que foi isso que passou nas cabeças deles. Ato 2 apresenta os seguidores dando tudo que tinha para o avanço da obra.

Contudo, deveria haver um espírito de liberalidade na igreja, pois como poderia ela crescer sem ajuda dos irmãos, recém-convertidos? Daí a ideia de propor uma arrecadação financeira com o fim de sustentar tanto as dívidas da igreja como os pastores, ministros do qual o seu próprio marido também era.

Veja que em nenhum momento Jesus Cristo pediu que fizesse isso, mas muitos acreditam que sim.

O verso que diz “para se honrar ao senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares.” Não se refere a dinheiro, mas da primeira colheita que fizesse assim, deveria doar a Deus.

Embora pareça necessário fazer um recolhimento e ser certo isso, não como se faz! Pois está contra o que à Bíblia ensina.

Muitos leem o livro de Malaquias principalmente no capítulo 3 como sendo algo que devamos doar, pois se não fizermos isso veria a maldição. Mas como seria esta maldição? Ora, naquele tempo havia pragas e mais pragas nas plantações como há hoje em dia, então, os desobedientes em roubar, pois deveriam trazer ao templo uma vez que era uma norma estabelecida por Moisés dada por Deus: “A décima parte das colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o senhor, e será dada a ele.” (Levítico 27.30).

Caso não fizesse essa ordem, então as pragas de gafanhotos quanto insetos destruidores haveriam de atacar as plantações daqueles que não obedecessem ao mandado.

No livro Conselhos Sobre Mordomia Cristã, ela, a autora usa muito o argumento de cobiça frente ao egoísmo, pois o caráter não pode ser perfeito quando os dois são adquiridos levando-se ao amor-próprio.

Não discordo disso! Mas o que percebo é que aqui não se trata de somente doar com o fim de sustentar certo tipo de classe, mas de ajudar aos irmãos necessitados, pois Jesus Cristo se fez pobre sendo rico, não para oferecer ajuda aos que tinha de tudo, mas aos necessitados, e, mais: não era para o tesouro terrestre, porém o celestial.

Aqui também não estou afirmando que o pastor da sua congregação não deva ter salário, em hipótese nenhuma! Mas dizimar vem do termo estabelecido por Deus da décima parte das colheitas, e não do dinheiro em si.

Uma coisa é totalmente diferente da outra. Contudo, muitos alegam este princípio fundamentando-se supostamente em Malaquias 3 coisa que não é verdadeira.

Deus realmente não precisa de nada nosso, pois “Tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos.” Certo que, o que Ellen G. White expressou está em conformidade com seu texto, onde diz. e repare com a devida atenção: “no entanto Deus nos permite demonstrar nossa apreciação de Suas misericórdias pelos esforços abnegados para passa-las aos outros. É essa a única maneira em que nos é possível manifestar nossa gratidão e amor a Deus. E não proveu outro. – RH, 6 de dezembro de 1887. (Conselhos Sobre Mordomia, págs. 18 e 19).

Ora, para mim é muito claro o texto dela não está referindo-se ao dízimo, mas em ajudar, pode ser com dinheiro os irmãos.
“O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O espírito egoísta é o espírito de Satanás” – RH, 17 de outubro de 1882.

Então quer dizer quando demostrado dádivas, estamos agindo como Deus quer que nós façamos. Mas onde está o dízimo nisso? Ah irmão, você quer confundir as nossas cabeças e trazer discórdias entre nós? Não! Nosso lema é a verdade como fundamento para estabelecermos os outros princípios.

“Não há Incenso mais Fragrante do que Dádivas aos Pobres”.  7T 215 e 216.

“Sacrifícios dos Pobres pela Causa”, 2 TS, 330.

“Não Pôr os últimos recursos nas Instituições”. I T639.

Veja bem, vamos aos fatos bíblicos – Elias havia recebido uma ordem de Deus para ir até Sarepta, e, chegando lá haveria de encontrar uma viúva apanhando lenha, e que ele deveria chama-la quando beber-se trazido por ela uma jarra de água para que matar-se sua sede, pois havia caminhado muito e com isso, estava morrendo de sede, mas não somente isso, pois estava também com fome. E ela havia lastimadamente feito tudo que ele pediu, e assim foi resolvido seu problema.

Então, o que nos mostra era sua necessidade de precisar conduzir sua vida com relação ao alimento que lhe faltava, e como era muito pobre, Deus enviou Elias a fim de resolver esse problema real.

Tal como no passado, hoje Deus também se utiliza da mesma sorte, para muitos outros que estão perecendo em meio aos outros irmãos.
Embora a mulher houvesse confiado na promessa que Elias fizera para ela que deveria fazer pão com sua única farinha e óleo, onde poderiam alimentar-se todos – ele, ela e seu filho, o texto não mostra que somente o profeta deveria usufruir dessa benção, mas todos os presentes.

Percebeu? Hoje recolhem o dízimo e mandam somente para distribuir entre eles, os pastores, obreiros e tantos mais... Mas, e os outros que necessitam do mesmo, alimentar-se com farinha e óleo? Ah, mas temos a Adra! Exclama logo o coitado. Sim, temos mesmo, mas qual a diferença numa mensagem dita no passado distante e um fato hoje?

Eu digo: todos se alimentaram da mesma porção, e mais: não foi o profeta que ficou com o que sobrou, mas a viúva em necessidade. E agora percebeu? Ainda não?

Havia entre os mestres da lei, homens grandes em sabedoria e riquezas, sim, os fariseus, como os saduceus e escribas, homens dotados do saber, homens levados mais pela razão do que pelo sentimento de ternura e bondade, pois eram aqueles que tinham uma suposta linhagem pura dos antepassados, e, portanto, eram homens supostamente escolhidos, os melhores, os grandes, entre as outras classes que frequentavam o templo.

Daí entra neste mesmo lugar, uns treze homens – sim, doze mais um, ou seja, os discípulos e o mestre – Jesus Cristo.

Só que dentre todos estes, homens dotados, escolhidos e diante do próprio Jesus Cristo o mestre dos mestres, entra se adentrando no templo, uma mulher, sim, isso mesmo! Uma viúva, uma mulher sem nenhuma perspectiva aos olhos de quem olhar-se para ela.

Bom, quem poderia ser aquela senhora? Talvez uma que não tinha mais nada, pois no tempo antigo, arcaico, uma mulher que não tivesse marido, não tinha nada, era simplesmente nada e mais que nada, porque era o mundo dos machistas.

Só que, chamou a atenção de Jesus Cristo, talvez por sua forma de se comportar, ou porque ele sabia do desconhecido que iria apresentar-se uma vez que também é onisciente assim como Deus. Da sua pequena sacolinha de pano, sai umas moedinhas, únicas, nunca se havia presenciado uma mulher como aquela, pois o que ela fez não deixou de ser notado por Deus na terra.

Ela demonstra sua fidelidade como ninguém, pois sabia que poderia ajudar outros que assim como ela, estava em situação semelhante. Ah, mas Galhardo como você sabe disso? Ora, a ordem era para separar a fim de ajudar os necessitados, este era o padrão quando Moisés determinou: - Todos os anos juntem uma décima parte de todas as colheitas e levem até o lugar que o Senhor, nosso Deus, tiver escolhido para nele ser adorado. Ali, na presença do Senhor, nosso Deus, comam     aquela décima parte dos cereais, do vinho e do azeite e também a primeira cria das vacas e das ovelhas. 

Façam isso para aprender a temer a Deus para sempre. Mas, se o lugar de adoração ficar muito longe, e for impossível levar até lá a décima parte das colheitas com que Deus os abençoou, então façam isto: vendam aquela parte das colheitas, levem o dinheiro até o lugar de adoração que o senhor tiver escolhido e ali comprem tudo o que quiserem comer: carne de vaca ou de carneiro, vinho, cerveja ou qualquer outra coisa que desejarem. “E ali, na presença do Senhor, nosso Deus, vocês e as suas famílias comam essas coisas e se divirtam à vontade.” (Deuteronômio 14.22-26).

Pois bem, agora vamos aos fatos apresentados:

1)   Não se pode comer dinheiro, mas do que se separavam para o Senhor, isto é, alimentos colhidos nas hortas, chácaras, sítios ou fazendas – a décima parte dos cereais colhidos.

2)   Deus havia determinado isso, não para que somente ficam-se se regozijando entre eles, mas para atender uma vez por ano as necessidades de todos os pobres. Compreendeu? Uns tinham mais que outros, então nessa festa, todos dividiam por igual das suas melhores das colheitas.

3)   Caso alguém não poder-se frequentar essa festa no templo por ser muito longe, então deveria festejar onde estivesse comprando e usufruindo do seu próprio resultado.

Deus queria mostrar sua bondade quanto tudo isso, e quando apresenta duas viúvas, faz um paralelo do antigo com o presente e o futuro.

As viúvas, órfãos e pobres sendo atendidos por outros em meio há uma festa; uma viúva sendo atendida com seu filho órfão de pai, pois havia o perdido. Deus mostrando que cumpre também daquilo que exige através do seu profeta; e por fim, uma viúva mostra sua bondade em atender a outros que estão nas mesmas condições que a sua.

A lei dos dízimos era e pode ser um reconhecimento na divisão entre todos uma vez que não somente aqueles que participam da igreja tenha esse direito, mas aqueles que estão nela também se faz presente na mesma situação quando apresentada biblicamente, já que querem usar os argumentos de recolhimento, então que se use o argumento certo.

Embora pareça que isso era feito semanalmente como acontece hoje, conquanto alguns aleguem que muitos recebem em diferentes dias dos meses, o recolhimento da décima parte dos cereais não era feito sempre, mas somente uma vez no ano – daí talvez a viúva tenha trazido de tudo que possuía para apresentar no templo.
O que chama a atenção de Jesus Cristo, pois o dela teve um valor absoluto ao céu.

Sim caro amigos, o que precisamos fazer todos no geral e eu, me incluo nesta situação, é atender as necessidades daqueles que precisam distribuindo por igual e não recolhendo e ficando com o dinheiro alegando que ele vai para outras necessidades na obra quando vemos muitos até sem mesmo um emprego ou passando dificuldades.

Ellen G. White escreveu que o dízimo era sagrado e ninguém poderia utilizar-se dele em benefício próprio, mas eu acho que ela errou, pois poderia ter-lhes dito: “dividam entre todos!”. [G].


         
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