Meu intuito
aqui não é desqualificar os escritos da autora Ellen G. White, mas trazer luz
quanto à verdade dos fatos.
Se for à
Bíblia luz maior como ela mesma alegava, ora, então segue a lógica!
Os valores
do homem por mais que possam ser bondosos e tanto humildes: assim, ele ainda
comete erros. Não há homem nenhum no mundo sem erro!
Posso
afirmar sem sombra de dúvida que, não existe quem não peque, e, portanto, não se
deixa de selo, pecador.
Segue aqui
meu direito de dizer que há um erro, mesmo que muitos não admitam, pois se
fazem necessário desta condição.
Muitos
poderiam dizer: “Galhardo, você está fazendo discórdia na igreja!”. Respondo
com meu direito adquirido pela constituição federal brasileira, que me dá o perpendicular
de opinar e questionar no artigo 5º desta mesma.
Então vamos
lá... A igreja (povo de Deus) estava em aflição e tendo dificuldades, pois como
a história conta, eles haviam passado uma grande decepção do que Guilherme
Miller, um batista, havia pregado que Jesus Cristo haveria de vir, mas não
veio, e por esse motivo muitos se dispensaram para outros caminhos diferentes.
Dentre estes
estavam alguns como a senhorita Ellen G. White, mas ainda não existia a igreja
adventista do sétimo dia. Devido o ocorrido, ou seja, o amargo que sofreram,
foram embora reunir-se em outro lugar; para que? A fim de obter mais
conhecimento no que havia errado em acreditar no erro supostamente
escriturístico, mas de um homem.
Então,
dentro desses, estavam à senhorita Ellen Golden, que mais tarde passou a ter o
nome, White, pois se casou com Tiago White e herdou seu nome.
Tendo que
avançar a obra que segundo ela recebeu de Deus, foi galgando com dificuldades.
E agora o que fazer? –bem, vamos instituir depois de tudo supostamente pronto –
a arrecadação de dinheiro. Mas como fazer isso uma vez que não encontramos base
nenhuma bíblica com relação ao dízimo, porém, só em arrecadação? Penso que foi
isso que passou nas cabeças deles. Ato 2 apresenta os seguidores dando tudo que
tinha para o avanço da obra.
Contudo,
deveria haver um espírito de liberalidade na igreja, pois como poderia ela
crescer sem ajuda dos irmãos, recém-convertidos? Daí a ideia de propor uma
arrecadação financeira com o fim de sustentar tanto as dívidas da igreja como
os pastores, ministros do qual o seu próprio marido também era.
Veja que em
nenhum momento Jesus Cristo pediu que fizesse isso, mas muitos acreditam que
sim.
O verso que
diz “para se honrar ao senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda
a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão
de mosto os teus lagares.” Não se refere a dinheiro, mas da primeira colheita
que fizesse assim, deveria doar a Deus.
Embora
pareça necessário fazer um recolhimento e ser certo isso, não como se faz! Pois
está contra o que à Bíblia ensina.
Muitos leem
o livro de Malaquias principalmente no capítulo 3 como sendo algo que devamos
doar, pois se não fizermos isso veria a maldição. Mas como seria esta maldição?
Ora, naquele tempo havia pragas e mais pragas nas plantações como há hoje em
dia, então, os desobedientes em roubar, pois deveriam trazer ao templo uma vez
que era uma norma estabelecida por Moisés dada por Deus: “A décima parte das
colheitas, tanto dos cereais como das frutas, pertence a Deus, o senhor, e será
dada a ele.” (Levítico 27.30).
Caso não
fizesse essa ordem, então as pragas de gafanhotos quanto insetos destruidores
haveriam de atacar as plantações daqueles que não obedecessem ao mandado.
No livro Conselhos
Sobre Mordomia Cristã, ela, a autora usa muito o argumento de cobiça frente ao
egoísmo, pois o caráter não pode ser perfeito quando os dois são adquiridos
levando-se ao amor-próprio.
Não discordo
disso! Mas o que percebo é que aqui não se trata de somente doar com o fim de
sustentar certo tipo de classe, mas de ajudar aos irmãos necessitados, pois
Jesus Cristo se fez pobre sendo rico, não para oferecer ajuda aos que tinha de
tudo, mas aos necessitados, e, mais: não era para o tesouro terrestre, porém o
celestial.
Aqui também
não estou afirmando que o pastor da sua congregação não deva ter salário, em
hipótese nenhuma! Mas dizimar vem do termo estabelecido por Deus da décima
parte das colheitas, e não do dinheiro em si.
Uma coisa é
totalmente diferente da outra. Contudo, muitos alegam este princípio
fundamentando-se supostamente em Malaquias 3 coisa que não é verdadeira.
Deus
realmente não precisa de nada nosso, pois “Tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To
damos.” Certo que, o que Ellen G. White expressou está em conformidade com seu
texto, onde diz. e repare com a devida atenção: “no entanto Deus nos permite
demonstrar nossa apreciação de Suas misericórdias pelos esforços abnegados para
passa-las aos outros. É essa
a única maneira em que nos é possível manifestar nossa gratidão e amor a Deus.
E não proveu outro. – RH, 6 de dezembro de 1887. (Conselhos Sobre Mordomia,
págs. 18 e 19).
Ora, para
mim é muito claro o texto dela não está referindo-se ao dízimo, mas em ajudar,
pode ser com dinheiro os irmãos.
“O espírito
de liberalidade é o espírito do Céu. O espírito egoísta é o espírito de
Satanás” – RH, 17 de outubro de 1882.
Então quer
dizer quando demostrado dádivas, estamos agindo como Deus quer que nós façamos.
Mas onde está o dízimo nisso? Ah irmão, você quer confundir as nossas cabeças e
trazer discórdias entre nós? Não! Nosso lema é a verdade como fundamento para
estabelecermos os outros princípios.
“Não há
Incenso mais Fragrante do que Dádivas aos Pobres”. 7T 215 e 216.
“Sacrifícios
dos Pobres pela Causa”, 2 TS, 330.
“Não Pôr os
últimos recursos nas Instituições”. I T639.
Veja bem,
vamos aos fatos bíblicos – Elias havia recebido uma ordem de Deus para ir até
Sarepta, e, chegando lá haveria de encontrar uma viúva apanhando lenha, e que
ele deveria chama-la quando beber-se trazido por ela uma jarra de água para que
matar-se sua sede, pois havia caminhado muito e com isso, estava morrendo de
sede, mas não somente isso, pois estava também com fome. E ela havia
lastimadamente feito tudo que ele pediu, e assim foi resolvido seu problema.
Então, o que
nos mostra era sua necessidade de precisar conduzir sua vida com relação ao
alimento que lhe faltava, e como era muito pobre, Deus enviou Elias a fim de
resolver esse problema real.
Tal como no
passado, hoje Deus também se utiliza da mesma sorte, para muitos outros que
estão perecendo em meio aos outros irmãos.
Embora a
mulher houvesse confiado na promessa que Elias fizera para ela que deveria
fazer pão com sua única farinha e óleo, onde poderiam alimentar-se todos – ele,
ela e seu filho, o texto não mostra que somente o profeta deveria usufruir
dessa benção, mas todos os presentes.
Percebeu?
Hoje recolhem o dízimo e mandam somente para distribuir entre eles, os
pastores, obreiros e tantos mais... Mas, e os outros que necessitam do mesmo,
alimentar-se com farinha e óleo? Ah, mas temos a Adra! Exclama logo o coitado.
Sim, temos mesmo, mas qual a diferença numa mensagem dita no passado distante e
um fato hoje?
Eu digo:
todos se alimentaram da mesma porção, e mais: não foi o profeta que ficou com o
que sobrou, mas a viúva em necessidade. E agora percebeu? Ainda não?
Havia entre
os mestres da lei, homens grandes em sabedoria e riquezas, sim, os fariseus,
como os saduceus e escribas, homens dotados do saber, homens levados mais pela
razão do que pelo sentimento de ternura e bondade, pois eram aqueles que tinham
uma suposta linhagem pura dos antepassados, e, portanto, eram homens
supostamente escolhidos, os melhores, os grandes, entre as outras classes que
frequentavam o templo.
Daí entra
neste mesmo lugar, uns treze homens – sim, doze mais um, ou seja, os discípulos
e o mestre – Jesus Cristo.
Só que
dentre todos estes, homens dotados, escolhidos e diante do próprio Jesus Cristo
o mestre dos mestres, entra se adentrando no templo, uma mulher, sim, isso
mesmo! Uma viúva, uma mulher sem nenhuma perspectiva aos olhos de quem olhar-se
para ela.
Bom, quem
poderia ser aquela senhora? Talvez uma que não tinha mais nada, pois no tempo
antigo, arcaico, uma mulher que não tivesse marido, não tinha nada, era
simplesmente nada e mais que nada, porque era o mundo dos machistas.
Só que,
chamou a atenção de Jesus Cristo, talvez por sua forma de se comportar, ou
porque ele sabia do desconhecido que iria apresentar-se uma vez que também é
onisciente assim como Deus. Da sua pequena sacolinha de pano, sai umas
moedinhas, únicas, nunca se havia presenciado uma mulher como aquela, pois o
que ela fez não deixou de ser notado por Deus na terra.
Ela
demonstra sua fidelidade como ninguém, pois sabia que poderia ajudar outros que
assim como ela, estava em situação semelhante. Ah, mas Galhardo como você sabe
disso? Ora, a ordem era para separar a fim de ajudar os necessitados, este era
o padrão quando Moisés determinou: - Todos os anos juntem uma décima parte de
todas as colheitas e levem até o lugar que o Senhor, nosso Deus, tiver
escolhido para nele ser adorado. Ali, na presença do Senhor, nosso Deus, comam aquela décima
parte dos cereais, do vinho e do azeite e também a primeira cria das
vacas e das ovelhas.
Façam isso para aprender a temer a Deus para sempre. Mas,
se o lugar de adoração ficar muito longe, e for impossível levar até lá a décima parte das colheitas com que Deus
os abençoou, então façam isto: vendam aquela parte das colheitas, levem o
dinheiro até o lugar de adoração que o senhor tiver escolhido e ali comprem tudo o que quiserem comer:
carne de vaca ou de carneiro, vinho, cerveja ou qualquer outra coisa que desejarem.
“E ali, na presença do Senhor, nosso Deus, vocês e as suas famílias comam essas
coisas e se divirtam à vontade.” (Deuteronômio 14.22-26).
Pois bem,
agora vamos aos fatos apresentados:
1) Não se pode comer dinheiro, mas do
que se separavam para o Senhor, isto é, alimentos colhidos nas hortas,
chácaras, sítios ou fazendas – a décima parte dos cereais colhidos.
2) Deus havia determinado isso, não para
que somente ficam-se se regozijando entre eles, mas para atender uma vez por
ano as necessidades de todos os pobres. Compreendeu? Uns tinham mais que
outros, então nessa festa, todos dividiam por igual das suas melhores das
colheitas.
3) Caso alguém não poder-se frequentar
essa festa no templo por ser muito longe, então deveria festejar onde estivesse
comprando e usufruindo do seu próprio resultado.
Deus queria
mostrar sua bondade quanto tudo isso, e quando apresenta duas viúvas, faz um
paralelo do antigo com o presente e o futuro.
As viúvas,
órfãos e pobres sendo atendidos por outros em meio há uma festa; uma viúva
sendo atendida com seu filho órfão de pai, pois havia o perdido. Deus mostrando
que cumpre também daquilo que exige através do seu profeta; e por fim, uma
viúva mostra sua bondade em atender a outros que estão nas mesmas condições que
a sua.
A lei dos
dízimos era e pode ser um reconhecimento na divisão entre todos uma vez que não
somente aqueles que participam da igreja tenha esse direito, mas aqueles que
estão nela também se faz presente na mesma situação quando apresentada
biblicamente, já que querem usar os argumentos de recolhimento, então que se
use o argumento certo.
Embora
pareça que isso era feito semanalmente como acontece hoje, conquanto alguns
aleguem que muitos recebem em diferentes dias dos meses, o recolhimento da
décima parte dos cereais não era feito sempre, mas somente uma vez no ano – daí
talvez a viúva tenha trazido de tudo que possuía para apresentar no templo.
O que chama
a atenção de Jesus Cristo, pois o dela teve um valor absoluto ao céu.
Sim caro
amigos, o que precisamos fazer todos no geral e eu, me incluo nesta situação, é
atender as necessidades daqueles que precisam distribuindo por igual e não
recolhendo e ficando com o dinheiro alegando que ele vai para outras
necessidades na obra quando vemos muitos até sem mesmo um emprego ou passando
dificuldades.
Ellen G.
White escreveu que o dízimo era sagrado e ninguém poderia utilizar-se dele em
benefício próprio, mas eu acho que ela errou, pois poderia ter-lhes dito:
“dividam entre todos!”. [G].
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/*
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