quarta-feira, 30 de maio de 2018

A mulher impura - a mulher com fluxo de sangue (Menstruada)


“– Alguém me tocou, pois eu senti que de mim saiu poder”.

“Enquanto Jesus ia caminhando, a multidão o apertava de todos os lados. Nisto, chegou uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Ela havia gastado com os médicos tudo o que tinha, mas ninguém havia conseguido curá-la”. (Lucas 8.43).

É comum por mais que não queiramos julgarmos às pessoas, pois nos achamos superiores aos mesmos.

Dizemos: “ah, ele tá passando por isso porque ele não é fiel! Ele se diz homem de Deus, mas com sua família é diferente”.

Queremos sempre compararmos nossa situação que às vezes são muito boas, porque viemos de boas famílias, bons lares, boa educação etc., aqueles que nem conhecemos intimamente.

Muitos nem se dão conta que seu pai é um pastor, um diretor, um professor etc., sim, aquele que pode comprar boas comidas, boas roupas, bons carros e enviar suas notas para que outros paguem e com isso, temos “tudo de bom”.

A mulher com uma hemorragia poderia ser filha de uma dessas pessoas, pois quando lemos nas Escrituras Sagradas, percebemos que ela possuía uma vida financeira estável, uma vez que havia gastado seu dinheiro com médicos.

Ninguém sabe ao certo se ela possuía família de posses, mas não podemos negar que sua vida era financeiramente ótima.

O problema não se tratava de relacionamento, mas de uma doença. Logo que os problemas aparecem, entendemos e compreendemos que estamos à mercê dos mesmos.

Vivemos querendo e observando os outros, quanto fazendo uma comparação conosco em relação que ele tenha o mesmo paradigma que nós, pois se vivemos bem, achamos que somos referencia para orgulhosamente apresentar como modelo de nossa vida para os outros.

O problema não está somente na nossa vida, porque somos pessoas insignificantes quando uma doença nos aparece, e então, percebemos que o mal que pode também nos atingir.

Alguém já presenciou uma pessoa no estado terminal, ou mesmo que seja uma pequena doença quando internado, como ele fica? Não dá para sentirmos por completo seu estado, só podemos querer compreender.

Eu conheci várias pessoas que aparentemente foram fieis a Deus, e adoeceram quanto morreram – foram muitas.

Quanto aos tratamentos quer sejam pessoais, vi pessoas que se casaram e ficaram viúvas não só somente uma vez, mas três vezes.

Poderíamos pensar: o que tem de errado com essa pessoa uma vez que perdeu seu marido tantas vezes? A resposta pode ser óbvia, nada!

Estamos num mundo cheio de contradições, cheios de dificuldades e problemas que muitas vezes somos incapazes de resolvê-los, e que somente através de Deus que talvez possamos conseguir resolvê-los.

Levamos tempo para resolver nossos problemas e nem sempre conseguimos.

A mulher do fluxo de sangue havia doze anos sofrendo com essa doença e não havia quem a curar-se. Havia gastado todos os seus recursos no tratamento.

Ela tinha culpa? Talvez nenhuma! Ela era filha de pastor (prosélito da época)? Talvez fosse, não sabemos! Ela tinha condições financeira? Sim, pois possuía soluções monetárias. Ela trabalhava numa escola, ou numa instituição que lhe dava condições de pagar das suas despesas? Talvez, não sabemos!

O que sabemos que ela tinha gastado todos os seus “bens” no tratamento dessa enfermidade.

Aquela mulher estava disposta em se humilhar, não era igualzinha aos discípulos que supostamente estavam somente ali por aparência.

“Tudo o que eles fazem é para serem vistos pelos outros. Vejam como são grandes os trechos das Escrituras Sagradas que eles copiam [Leem] e amarram na testa e nos braços! E olhem os pingentes grandes das suas capas! Eles preferem os melhores lugares [ quando chegam com suas mudanças vindo de outros ambientes, ou são transferidos, “a empresa” logo arranjam um lugar para eles no lugar de outros, e quando não transferem aqueles que já ocupam esses lugares, os demitem no intuito de darem esses recintos às mulheres dos pastores (fariseus)] nos banquetes e os lugares de honra nas Sinagogas [igrejas]”. (Mateus 23.5).

Enquanto os discípulos estavam preocupados que ninguém empurrassem Jesus Cristo não porque queriam protege-lo, mas porque queriam está na frente, isto é, ser um dos primeiros, a mulher por outro lado, só queria tocá-lo e sentir do que haviam lhe dito: “Ele pode curá-la!”.

O homem busca aconselhar outros não porque às vezes quer ajudá-lo, porém, a fim de que outros saibam que ele pode fazer isso.

Isso não quer dizer que não existam pessoas que tenham mesmo esse propósito, mas na sua maioria, não.

Somos muito arrogantes em nem querer admitir nossa falha. Só nós somos capazes de tocar em Jesus Cristo, o resto não.

Todos estão supostamente tocando no manto de Jesus Cristo, mas os “doentes (enfermos, separados, filhos(as) de pastores etc.) não podem.

“Ela foi por trás de Jesus e tocou na barra da capa dele, e logo o sangue parou de escorrer”. (verso 44).

Para os discípulos parecia uma novidade, simplesmente porque o conhecimento expunges estavam em proteger o Mestre. A escala deles frequentemente se disponha em identificar de quem podia ou não chegar perto do seu professor.

A necessidade em estar juntos, entorpeciam-lhes a verdade que lhes impôs não corresponder aos objetivos dAquele que estava presente.

Queriam confrontar o próprio Senhor do sabe tudo, pois logo expõe: “– Mestre, todo o povo está rodeando o senhor e o está apertando”. (Verso 45).

Jesus sabia que alguém havia que lhe tocado, mas seus seguidores somente queriam descentralizar o verdadeiro toque, mesmo não tendo a devida compreensão daquilo que lhe faziam presente.

Não é fácil entender dos mistérios porque somos até mistérios para nós mesmos.

Somos os piores observadores, contudo, achamos que somos bons no que fazemos, uma vez que podemos comprar, viver bem, ter um belo casamento, dinheiro, casas, terrenos, carros e muitos mais.

Talvez se parássemos para observar o toque no manto, compreenderíamos que somos extremamente arrogantes e egoístas quando pensamos que conhecemos aqueles que nos cercam.

O impulso de condenar é muito claro! “Se vc é homem de Deus, então porque não administra bem seu lar?”.

Claro que não compreendemos bem o conhecimento para fazermos tal pergunta, ou seja, não entendemos de psicologia comportamental que não somente envolve nosso ser, mas no trato afetado na outra pessoa.

Geralmente é comum quando vamos ao consultório de um especialista, ele começa nos ouvir, uma vez que quer nos entender quanto nossa aflição ou angústia a fim de chegar de um começo de tratamento, não de cura. Mas isso não quer dizer que não possa alcançar tal propósito.

Tentamos tratar pessoas com nosso conhecimento, mas não basta tê-lo, porém, que outros o aceite.

Os discípulos andavam com Jesus Cristo, eles faziam presente em todos os seus caminhos, todos andavam juntos, comiam e até dormiam unidos, mas não se dispunham em compreender dos seus ensinos. Percebeu?

Imagine-se criado num ambiente onde seu pai é um alcoólatra e sua mãe uma desqualificada, e onde a tradição não seja pagar às contas e por vezes cortem sua luz e água.

Qual seria seu comportamento diante desses fatos? Você teve o privilégio em estudar numa boa escola da vida?

Talvez a mulher menstruada fosse aquela que era filha de um pastor de “sucesso” que pode colocar sua filha numa escola particular.

Talvez ela fosse uma apresentadora de um programa de ensino religioso e tivesse condições de pagar das despesas da sua doença. Quem sabe?

Existem princípios obscuros que supostamente podemos até querer orientar, contudo, estão longe da nossa revelação, uma vez que são abstrusos aos nossos olhos.

Compreendemos da necessidade de queremos ajudar, mas não queira parecer realmente que sabe da angústia da mulher – não está em você a doença.

Não diga: “Ele é homem de Deus e não sabe administrar sua casa!”, pois Davi era homem de Deus e não sabia.

Considere às doenças como fator indiscutível de serem evitadas quando aparecem.

Considere que pessoas estão doentes sem saberem que estão.

Considere os fatores de cultura e criação.

Considere que podemos adoecer.

Considere que morremos.

Considere que ficamos viúvos.

E considere que não queremos tocar o manto.


A teoria é uma forma de mostrar daquilo que supostamente conhecemos. Entretanto, é na experiencia epistemológica que realmente atingimos o verdadeiro conhecimento da pesquisa(fatos).

Mas você poderá me dizer: - Eu já vi e ouvi de muitas histórias de pessoas que foram criadas em ambientes totalmente desqualificado e conseguiram sair e viverem muito bem.

Eu não discordo da sua interpretação, mas lembre-se que isso é resultado de muito esforço e que o índice de sucesso é muito pequeno.

Certa vez ouvi um sermão de um pastor que subia no púlpito e pregava com toda ousadia e intrepidez daquilo que nunca presenciou. E então, até ser repreendido pela sua esposa, que disse: “pregue daquilo que você viveu e não do que não viveu!”. Percebeu?

Sabe, é muito fácil julgamos coisas que nunca estivemos presentes, pois nos é confortável uma vez nunca estivemos em tais circunstâncias.

Dependendo da situação às perspectivas podem serem mudadas. Um código moral num lugar inóspito será diferente para cidade urbana.

Existem tolerância incongruentes em algumas regiões onde seriam um absurdo para nós.

Nós costumeiramente não comemos cachorros, mas na China, sim.

As africanas islâmicas têm por costumes circuncidarem seu clitóris.

“Mas Jesus disse: - Alguém me tocou, pois eu senti que de mim saiu poder”. (verso 46).

Aquela mulher deveria sentir-se a pior das pessoas do mundo porque vivia numa cultura que não admitia esse tipo de “sujeira”, pois isso já fora determinada pela lei de Moisés quanto a respeito de impurezas do homem. 

“A mulher que tiver hemorragia ou que continuar menstruada além do tempo normal ficará impura como durante a menstruação”. (Levítico 15.25).

Considere a aflição dessa mulher vivendo na impureza “infinita”? Considere do seu tormento.

Imagine-se no lugar dessa mulher vivendo numa cultura que não queria ela presente.

Considere ela vivendo em regiões fora do convívio de pessoas. Considere suas angústias.

Quando ela soube que havia um homem que poderia trazer-lhe paz, não pensou duas vezes, correu e se prostrou de joelhos para ser curada.

Mas não sabia que ainda iria enfrentar outro problema que era chegar perto dAquele homem.

As multidões impediam-lhe de aproximar-se dele.

Os guardas (discípulos) ainda não poderiam deixa-la chegar muito perto deste homem.

Havia muito empecilho, mas ela não se desesperou, pois tinha muita fé e rasgando a multidão, tocou-lhe o manto.

O problema nosso é não queremos enfrentar às dificuldades da vida, estamos sempre encontrando guardas que nos impedem de chegarmos na frente mesmo escondidos.

A mulher menstruada nem quis saber de apresentar-se, ela queria somente receber as benesses do poder do homem que cria.

Embora escondida, Jesus a percebeu. Ninguém chega perto de Jesus sem que ele não perceba do seu toque.

“Então a mulher, vendo que não podia mais ficar escondida, veio, tremendo, e se atirou aos pés de Jesus E, diante de todos, contou a Jesus por que tinha tocado nele e como havia sido curada na mesma hora.” (Verso 47).

Considere que não podemos ter dúvidas do que queremos?

“Aí Jesus disse: - Minha filha, você sarou porque teve fé! Vá em paz. (Verso 48).

A sua fé foi o resultado da sua cura, mas não somente isso, ela teve a paz que tanto procurava, pois vivia escondida. Percebeu? Ela foi até Jesus escondida porque não poderia está no meio deles, uma vez que era impura e segundo a tradição deveria estar longe dali.

O que no passado era uma imposição de impureza, no futuro ela vivia o presente da doença adquirida, e, portanto, da humilhação existente em forma de imposição.

Existia várias barreiras para ela, porém, isso não impediu que ela ultrapasse todas elas a fim de poder chegar onde queria.

Havia complexidades demais, mas havia esperança. As pessoas relatavam que havia um profeta que fazia milagres.

Ela foi induzida em acreditar mesmo não o conhecendo. Ela creu. Ela se dispôs em ir na sua presença.

Talvez sua situação financeira já não era mais às mesmas visto havia gastado todo seu dinheiro no tratamento.

Não existiam formulas que pudessem resolver de forma significativamente e contundente da sua peste.

Sua única solução era encontrar aquele que tanto ouvira. Então foi em direção à Ele.

E agora houve salvação – foi curada.

O que importa não é saber, isto é, conhecer, todavia, é crer – ter fé. [G].

 Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.

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