“Então IaHaWeH Deus modelou o homem com a argila do solo
insuflou [soprou] em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente”. Gênesis 2.7.
´Bíblia de Jerusalém.
Muitos tem pregado que o homem tem uma alma distinta do
corpo, e, portanto, separada. Mas isso não passa de uma mentira pregada, pois
isso foi pregado na cultura grega, e foi aceita por muitos. Porém, o que falta
nas pessoas para deixarem de acreditar nessa farsa?
Bem, primeiro devemos usar o contexto, pois isso nos ensina
que texto que r exprimir para nós compreendermos o que o autor quis passar para
nós.
Segundo, temos que irmos nos originais a fim de buscar o verdadeiro
expressivo do enunciado.
E o por último, levarmos em consideração à dúvida, isto é,
ter um pensamento crítico ao assunto, uma vez que precisamos saber ser a
preposição é correta.
1)
Na
própria Bíblia de Jerusalém, no rodapé encontramos tal citação: Nefesh, é o vocábulo nefesh, que
designa o ser animado por um sopro vital (manifestado também pelo “espírito”, ruach em Gênesis 6.17 e Isaías 11.2
quanto em Salmo 6.5).
Em Gênesis 6.17 diz: “Quanto a mim,
vou enviar o dilúvio, as águas sobre a terra para exterminar de debaixo do céu
toda carne eu tiver sopro de vida tudo
que há na terra deve perecer.” Percebeu?
Sopro de vida, ou seja, um ruach. O paralelo é comum em quase todas às citações
nos textos bíblicos.
Segundo à Bíblia de Jerusalém a palavra
ruach designa o ar em movimento, seja o sopro do vento. Não parece que o vento tem
vida? Mas sabemos que é só uma força em movimento.
Vejamos: “Moisés estendeu o bastão sobre
o Egito, e o Senhor mandou do Leste um
vento que soprou sobre o país o dia inteiro e a noite inteira. Quando
amanheceu, o vento tinha trazido os gafanhotos”. (Êxodo 10.13). Bíblia NTLH.
Mas não para por aí, em Jó vem mostrando
um Deus que envia um vento quando quer, pois, é Ele e não outro que comanda o
tempo.
Assim Está Escrito: “Quando foi que
ele os espalhou como a palha ou como a poeira que é levada pela ventania? “(Jó
21.18).
Ora, se o vento pode parar de soprar
porque Deus pode limitá-lo, como é que o sopro vital que é o mesmo do vento,
pode continuar sendo uma alma viva no sentido absoluto como ser separado em
movimento o tempo todo? Isso é absurdo dentro do original quando vemos!
E o mais preocupante é que se ele sai
das narinas, como pode ser um ser distinto estando fora do corpo, ser, um ser
existente? Isso é uma mentira!
Veja a prova: “... O Senhor soprou no
nariz dele uma respiração de vida... “(Gênesis 2.7).
É tão simples, mas o homem gosta de
inventar, de conjecturar ao seu bel prazer sem se dá conta dos textos
originais, da verdadeira interpretação.
Podemos pensar o mesmo que à Bíblia
de Jerusalém em seu rodapé expõe que ele o vento, ou o sopro de vida “designa, pois,
a força vital e os pensamentos, sentimentos ou paixões com os quais ela se exprime”.
(41.8; 45.27). Portanto, o sopro tem vida vital, mas unido dentro do homem, não
fora do corpo.
E essa vida vital, ou seja, os outros
aspectos presentes quando o sopro nele reside, faz expor tudo que seja:
pensamentos, sentimentos ou paixões.
O sopro ou vento fora do corpo, não
pensa e não exprime absolutamente nada!
Para acontecer algo no sentido
completo tem que ter o homem formado e sopro vital nele, para assim fazer algo.
“– Senhor, - respondeu ela -, eu não estou bêbada. Não bebi nem vinho nem
cerveja. Estou desesperada e estava orando daquele jeito porque sou muito
infeliz e sofredora.” (I Samuel 1.15).
A aflição de Ana só tem uma realidade
concreta porque o sopro vital está presente como uma união com ela mesma como
pessoa existente. Percebeu? Não poderia fazer nada se a respiração, isto é, o
folego ou sopro de vida não estivesse nela.
Assim para expor da sua tristeza e
angústia ela precisaria de algo vital a fim de fazê-la não só viver, mas
concretizar das suas ações de emoções.
Quase o mesmo sentimento podemos ver
em Acabe: “Então sua esposa Jezabel foi falar com ele e perguntou: - Por que
você está assim aborrecido? Por que não quer comer?” (I Reis 21.5).
2)
O
homem não vive se sopro vital não estiver nele, pois é algo profícuo para sua existência.
Lemos: “... Se cortas a respiração que lhes dás, eles morrem e voltam ao pó de
onde saíram”. (Salmo 104.29).
Mas veja a importância do sopro de
vida, porque sem ele já era o homem: “Porém, quando lhes dás o sopro de vida
eles nascem”. (verso 30) Bíblia NTLH – 2010.
3)
Na
literatura “Liberta minha alma” o termo hebraico nefesh ou sopro de vida designa
respiração vital que se retira por a ocasião da morte. Esse retirar não quer
dizer sair por aí vagando sem ter para onde ir ou está presente em outra pessoa.
(Salmo 6.5).
4)
Mas
há ainda aqueles que querem introduzir outro fato como concreto para querer
impor que existe uma alma que vive entre os mortos ou vai para lá. E usam o
termo Xeol ou Sheol. O problema está que ir para lugar dos mortos, é está
realmente morto e, portanto, sem vida, isto é, sem folego de vida, sopro, ou força
vital nenhuma.
Veja a expressão e
analise, mas nunca sem olhar primeiro para o contexto. Vou deixar você ver e
após vou mostrar a verdadeira interpretação: “Assim, desceram vivos para o
mundo dos mortos... “(Números 16.33). Aí você diz: - Olha aí, ele desceu vivo
para o mundo dos mortos, então existe alma.
O problema é que você não viu o resto do texto e muito menos
o contexto. Corá tinha reunido o povo contra Moisés e isso mostra sua rebeldia
em relação ao que Deus queria e por fim, o que Moisés almejam-se que fizessem. “E
aconteceu que, assim que Moisés acabou de falar, a terra se abriu debaixo deles
e os engoliu com as suas famílias, junto com todos os seguidores de Corá e tudo
que eles tinham... A terra cobriu, e eles desapareceram. “(Versos 31-34).
Entretanto você pode alegar aonde diz que eles morreram? Ora,
é muito simples, é só continuar o contexto onde o povo grita e saem correndo e
gritando: - A terra vai engolir a gente também!
Então o Senhor enviou fogo e matou os duzentos e cinquenta
homens que haviam oferecido incenso.” (Verso 34 e 35). Ora, é muito fácil
perceber, se Deus matou os duzentos e cinquenta depois, porque você acha que os
outros ficaram vivos, uma vez que eles saíram correndo e gritando com medo?
Não
faz nenhum sentido os outros estarem vivos como almas no mundo dos mortos. Descer
vivos ao mundo dos mortos é o mesmo que dizer: morreram definitivamente.
E por fim:
5)
A própria Bíblia de Jerusalém, em seu rodapé
afirma veementemente que a palavra Xeol ou Sheol é de origem desconhecida... Ora,
se é desconhecida, então está sem tradução definida do conhecimento do homem
por mais que alguns queiram supor ser um lugar onde às almas estejam vagando
nas profundezas da terra em eterna agonia. Tudo falacioso e sem verdade
escriturística diante das intepretações resultantes de pesquisas sérias.
Olha só que não estou enganado! Veja isso: “Do fundo do Xeol
lhes dirão os guerreiros valorosos à espada, já desceram jaz dormem [morrem] (Ezequiel
32.21).
Contudo você ainda pode ter duvidas uma vez que a tradução parece
que eles estão vivos por exclamam. Então que tal ir em outra versão ou
tradução?
Veja: “Os heróis mais valentes e estes entram no mundo dos
mortos. Eles gritam: ‘Esses que não foram circuncidados morreram na batalha, disseram
até aqui e aqui estão deitados”. (Ezequiel 32.21) Bíblia NTLH.
Não podemos esquecer que a profecia quando apresentada aos
profetas, eram muitas vezes por meios de revelações metaforizadas. O método de Deus por vezes e quase sempre era
de modo simbólico.
A profecia de Ezequiel em seu contexto está afirmando que os
egípcios serão mortos assim como os soldados da Assíria morreram, assim também o
Elão que havia sido dominado pelos assírios morrera no ano 650 a.C. (Jeremias
49.34 – 39).
Nada de pensar que tem almas falando ou gritando nas profundezas
da terra. Isso é falso e enganoso dentro de contexto verificado. [G].
Um blog abaixo da média, mas desafiando a lógica.
http://igrejaremanescente-igrejaremanescente.blogspot.com.br/* Serão permitida reprodução total quanto parcial, onde poder ser incluídos textos, imagens e desenhos, para qualquer meio, para sistema gráficos, fotográficos, etc., sendo que, sua cópia não seja modificada nem tão pouca alterada sua forma de interpretação, dando fonte e autor do mesmo. P.Galhardo.
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