quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A Filosofia do Sexo e Amor no Homem e O Amor de Deus


Falar sobre sexo é muito difícil principalmente para os jovens que estão cheios de hormônios e por não ser um sexólogo; porém, a experiência na vida dar-nos condições de percepção quanto o assunto. O homem mesmo no nível mais baixo de perversão sexual sente-se envergonhado quando este é apresentado à coletividade.

    A vergonha como conhecemos está intrinsecamente no homem, em nenhum outro animal acontece isso. Portanto, isso implica que ele está a satisfazer-se aos desejos na sua alma preso ao corpo. Não haveria pior coisa em todos os seres humanos se não sentir-se um aprimoramento na alma. Ou seja, uma santidade individual. Porque o homem muitas vezes fazendo o errado, ainda assim ache-se correto nos seus atos.

   Todos nós estamos querendo aperfeiçoa-se em alguma coisa, queremos chegar ao nível máximo; mesmo não sabendo onde seja este máximo. Usar o sexo para estabelecer o completo do ser, é tentar ser um carbono do máximo de uma felicidade que não existe. O sexo no homem mesmo sendo com amor, não é instinto, mas uma vontade. Os desejos no ser humano não podem e nem deve ser apenas carnal, porque compreendemos que o homem é constituído de alma e corpo. O corpo é dirigido pela alma, e sem ela o corpo não é corpo é estado inerte. Assim sendo, toda alma sente uma ansiedade, uma vontade, um vago, um anseio de algo que foi perdido na nossa galeria de condição.

   Nós precisamos de algo que nos preencha que nos faça tranquilos, nem que essa tranquilidade não seja absoluta, mas precisamos tê-la. O vago que nos atinge só pode ser preenchido por Deus, por ser Ele completo no amor. Porque os promíscuos casinhos de amores sexuais, não nos preenche, por ser este suposto amor somente fisiológico e não amor verdadeiro.


   Nenhuma pessoa vive inteiramente para o sexo como pode viver por amor. A mãe não vive com relação ao filho ou filha, puramente pelo sexo. Nela ver-se o amor intrínseco por saber que o filho é parte dela. Portanto, o amor de Deus em relação a nós, é intrinsecamente Nele completo. Por isso, a ideia de amarmos a Deus, ver-se coerente quando percebemos que ele age como uma mãe age.

   Quanto mais uma pessoa vive com amor de Deus na sua vida, mais longe está do mecânico amor sexual. Nela o amor se desenvolve para se ter um compromisso compartilhado com alguém que ama, e não com alguém que supostamente nunca havia visto e que nem fazia parte da sua vida diária. É-nos triste ouvir de alguns homens que a vida cristã nos tornar presos aos dogmas da igreja, para que não se possa atingir o absoluto do sexo. Ou seja, o sexo a vontade como queira e da forma que possa ser com quem quiser. Isto é enganoso e perverso!

   Por que milhares de pessoas vivem uma vida pervertida sexual sem quase nenhum compromisso verdadeiro com uma companheira, deveria assim proceder toda humanidade? Por que umas pessoas nascem com defeitos físicos seria o essencial que nascemos também assim? E que quase todos os médicos recomendam que quando gestante a mulher tome ácido fólico para prevenir futuro problema físico, em cuidado do bebe e preventivo. Fica ai provado que a atitude sexual não compromissada em entre o homem e mulher se não for como um relacionamento matrimonial não é o que se espera que seja o certo.

   Os pecados na humanidade não é virtude quando se diz que anda errado, mas quando o errado é mudado para o certo. E se quase todos andam errados o agente do erro não pode ser considerado o agente do certo. Porque o modelo do correto permanece sendo o certo e não o errado. Quando olhamos os fatos do nascimento de uma criança assim que nasce, os pais sentem o verdadeiro amor.  Em contraste, não é o médico que passa a amá-la inteiramente, mas os pais dela.

   Muitos têm argumentado a favor dos prazeres sexuais são como uma gripe, mas ninguém sente que a gripe seja uma coisa mais que normal. Porque se assim fosse, para que os remédios e para que os médicos? Logo, não podemos aceitar ser normal e nem desejável as práticas sexuais ao bel prazer serem naturais.

O Sexo no contexto bíblico

   Se o sexo estiver no contexto matrimonial terá o reflexo do amor verdadeiro, porque a ordem segue no contexto do amor de Deus quando fez o homem e mulher para ser uno. Ou seja, uma só carne. Ainda mais, disse: “crescei e multiplicai e enchei a terra” (Gênesis 1.27).  Isso comprova que o sexo deva ser dentro do casamento e não fora dele. Deus não fizera três e sim dois, e esse da costela do outro: “... Deus tirou [do homem] uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar. Dessa costela o Senhor formou uma mulher e a levou ao homem. Então o homem disse: ‘Agora sim! Esta é carne da minha carne e osso dos meus ossos. Ela será chamada de mulher porque Deus a tirou do homem’. É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.” (Gênesis 2.21-23).


   Quando Deus fez todos os seres disse que isso era “bom”, porém, quando acabou de fazer o homem alegou ser “muito bom”, mostrando seu amor incondicional em relação ao ser humano. Tudo quanto fez era de perfeita harmonia e de extrema felicidade, e quanto mais perto deles (Adão e Eva) chegava, mais os amava. Mas, quando entrou o pecado o amor já não era igual como antes. Não o de Deus que era perfeito, mas do homem em relação ao próprio homem e a Deus. Tanto é verdade que “Caim matou Abel” (Gênesis 4.8).

   Por causa do pecado a relação amorosa havia quebrado o valor da alma. O próprio nome de Abel em hebraico (Habel) é parecido com palavra para “sopro” (hebel) em Salmo 144.4. Havia o “sopro” (alma) se corrompido e a promiscuidade começou através do corpo, quando Lameque tem duas mulheres: Ada, e a outra Zilá, já não, mas  agora ser uma mulher, mas como vimos duas.

   Quando Jesus é interrogado pelos os fariseus com relação ao repudiar sua mulher para obter-se de outra, Jesus disse: “- Moisés deu essa permissão por causa da dureza do coração de vocês; mas no princípio da criação [era um casal, ou seja, dois] não era assim. Portanto, Eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, se tornará adúltero se casar com outra mulher.” (Mateus 19.8 e 9). Conclui-se que a corrupção sexual já era presente nos tempos antigos porque os homens viviam trocando de mulheres e até tendo mais que uma.

O Amor do homem e de Deus

   Quanto mais próximo de Deus todas as criaturas mais são felizes no amor; e quanto mais longe menos felizes no amor serão.

   “Há cinco aspectos do amor pelos quais a natureza do homem é elevada e completada: o amor do homem ou da mulher por Deus; o amor do homem e da mulher um pelo outro o amor dos pais pelos filhos e dos filhos pelos pais; o amor do homem e da mulher pela pátria ou pela comunidade; e o amor dos homens e das mulheres pela excelência em alguma atividade criadora, na arte, na literatura ou na filosofia. Não são estas cinco maneiras ou espécies de amor dadas para enobrecer os homens, mas cinco aspectos do amor que é um, mesmo quando pesamos nele como fluindo entre Deus e o homem. Em cada criancinha que jaz no regaço materno, há algo da Encarnação; o mistério da humanidade torna-se a revelação do Céu; e em tal encarnação do Divino Amor podemos distinguir carregado em cada aspecto do amor humano, o Verbo Encarnado Naquele em cuja vontade está nossa paz.” (W.F. Lofhouse, The Family and the State, p. 141, Epworth Press, Londres, 1944).

Embora amando sua precisão sexual na natureza humana que é dominada pelo corpo e espírito, adotando-se de cura de aflições, conflitos e desgraças quando depende de um completo reparo da definição do amor. O amor humano consecutivamente sugere o Primoroso Amor – o de Deus.

Uma significação completa do amor em relação nos há são dois: um amor em nós mesmo visto queremos o que é melhor aos nossos próprios olhos. E o outro, o amor em relação à negação de si somente se amar e amar outro. Detalhe profundo pode ser detalhado aqui: (M.C. D’Arcy. The Mind and Hearth of Love, Faber and Faber, Ltda., Londres 1946). Os dois Mandamentos podemos encontrá-los aqui: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22.39). O amor neste mandado é imperativo, mesmo sabendo que o homem precise: comer, vestir-se e beber, sua necessidade deva ser compartilhada. Quando a Samaritana chegou para apanhar água no poço de Jacó, Jesus pediu que lhe desse de beber. E veja que Ele alegou que seria a água que faria jorrar na pessoa. Ou seja, a pessoa terá uma fonte de água. (João 4.14).

Veja: “Como dizem as Escrituras Sagradas: ‘Rios de água viva vão jorrar do coração de quem crê em Mim.” (João 7.38). Portanto, o amor completo e pleno, somente em Jesus em nós para que possamos amar verdadeiramente nosso próximo.  Perceba que ele primeiro pediu para beber e depois faria a água jorrar como uma fonte na pessoa. Em outras palavras, ele pede nosso amor para Ele, e Ele compartilhará um amor infinito em nós para que possamos destribuir aos outros semelhantes.

Pois bem, o amor somente terreno em relação à procura é incompleto, porque o coração do homem é enganoso quando mesmo está no romance, no namoro e até no casamento. Veja bem, o amor na possessão é absorvido pela destruição. Temos visto vários casos na TV e Internet; Já que, se for somente ao desejo sexual também é queimado pelas chamas quando se acaba a aspiração do corpo. Ou seja, desconhecido passa a ser conhecido. Como resultado o suposto amor que parece ser, termina. E alma fica no desgosto.

Conclusão

Os supostos amores sexuais, no significado das práticas pervertidas da carne nos separam e nos assolam de sofrimentos e até de desespero. Pois, vemos a louca paixão atormentando-se nos reflexos dos desejos que não deram certo. A amante ou o amante é tratado como coisa, e não como um único de um.  Ou seja, os dois não sendo um casal, mas apartados.

Os verdadeiros amores (casal) somente encontrarão quando houver se encontrado com o Deus, Jesus. Não basta ser somente dois, homem e mulher, mas três, homem mulher e filho. Não basta somente o terreno, mas o Celestial divino amor: O Pai, O Filho e O Espírito Santo. O sexo é dualidade, homem e mulher, o divino é amor Eterno. A humanidade (homem e mulher) unir-se-á ao divino (Três) formando o amor pleno.


Sem divino amor nunca alcançaremos a verdadeira essência do amor, porque é o divino que nos completa e transmite a força que necessitamos para preenchermos nossa necessidade, e não digo aquela física, mas aquela que sentimos no íntimo, no coração e na mente. Que Deus possa falar-nos através do amor que Ele tem por nós, “Porque Deus é amor” (I João 4.8). Amém! [Galhardo].


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