Redigido: Marlen Galhardo
1 INTRODUÇAO
O presente relatório de Pesquisa e Prática
Profissional – Ensino Fundamental tem a finalidade de dar oportunidades aos
estudantes de pedagogia para aprimorar seus conhecimentos por meio de pesquisas
e entrevistas com profissionais da Educação Infantil, para conhecer seus
métodos de ensino, observando se estão adequados aos seus alunos.
Tem como objetivo conhecer as principais
características da escola, dependências físicas, se o local está em condições
de atender alunos professores e funcionários para o bom andamento com
compromisso profissional e desenvolvimento das crianças para uma formação
acadêmica dos alunos.
Tem a finalidade de
participar diretamente com profissionais da educação, convivendo com
professores, alunos e o ambiente escolar, concedendo ao estudante uma visão
crítica e construtiva para a formação de cidadãos responsáveis e capazes
perante a sociedade.
A importância deste trabalho
contribui para que o estudante adquira novas experiências, e desenvolva ideias,
compartilhe com colegas da educação, para o desempenho de sua profissão.
Para a elaboração deste
relatório foi indispensável várias fontes de informação tais como entrevistas
com profissionais da educação na instituição pesquisada, bem como o auxílio de
materiais, livros, internet e o conteúdo das tele-aulas realizadas no polo da
Faculdade Internacional de Curitiba, FACINTER.
Caracterização da Escola
O
colégio pesquisado está localizado na rua, Lisímaco Ferreira da Costa, 980, no
bairro Bom Retiro. É um colégio privado com nível socioeconômico, médio-alta,
da comunidade escolar. A escola atende das 07h15min, às 17h30min, cerca de 1054
alunos, divididos em várias etapas que vai do ensino pré-escolar, ensino
fundamental I, ensino fundamental II, ensino médio e terceirão.
O
prédio escolar é bastante espaçoso com capacidade de atendimento e bem estar
aos alunos, professores, funcionários, etc. Há também no colégio um elevador
que está disponível, se necessário for para atender algumas ocasiões que possam
existir. O colégio foi fundado há quarenta e quatro anos, e está sempre
procurando inovar e aprimorar os conhecimentos estudantis, desde educação pré
escolar ao ensino mais avançado, bem como toda a equipe pedagógica,
administração e direção. Os alunos que estão matriculados na pré escola estão
divididos em cinco turmas, sendo uma sala no período da manhã, e quatro no
período da tarde, cada sala tem em média dezoito alunos, o ensino fundamental
I, tem aproximadamente, vinte e cinco a trinta alunos, o fundamenta II,
aproximadamente, trinta a trinta e cinco alunos, ensino médio, trinta a trinta
e oito alunos, e terceirão trinta alunos.
Na
escola são quarenta e quatro professores, três pedagogas, duas orientadoras,
uma psicóloga, um coordenador disciplinar, diretor e vice-diretor. As pedagogas
possuem graduação, pós-graduação e mestrado.
O
colégio possui dois turnos de atendimentos, matutino e vespertino, o primeiro
turno inicia-se às 07h15min até às 11h30min para o ensino infantil e
fundamental e até às 12h30min para ensino médio e terceirão. O segundo turno
inicia-se às 13h15min, até às 17h30min, para turmas do ensino infantil,
fundamental e ensino médio.
DESENVOLVIMENTO
PRÁTICA LINGUSTICA
Cada indivíduo ao nascer começa a aprender a
língua em casa com os familiares, possuem valores dentro das comunidades das
quais são faladas, todos os seres humanos precisam para a convivência do dia a
dia, pode ser manifestada de várias maneiras, seja para se expressar com pessoas,
com os animais, e há quem diga também com as plantas. Na verdade a linguagem,
que usamos não se trata somente da fala ou escrita, é muito mais que se pode
imaginar, é fazer parte do cotidiano da vida, em todos os lugares por onde
vamos, estamos em contato diretamente ou não com ela, pois existem muitas
formas de linguagem, para a interação entre a humanidade.
Segundo
o Dicionário Houaiss (2001, p.1.763), Linguagemé.
“qualquer meio sistemático de comunicar
ideais ou sentimentosatravés de signos convencionais, sonoros, gráficos,
gestuais etc.
No Dicionário Michaelis (2010), podemos
encontrar a seguinte definição de Linguagem:
“Conjunto de sinais falados (glótica),
escritos (gráfica), ou gesticulados (mímica), de que se serve o homem para
exprimir suas ideias e sentimentos [...] qualquer meio que sirva para exprimir
sensações ou ideias.”
É certo que sempre existirão pesquisas
voltadas para prática linguística, a linguagem é forma pela qual nos
comunicamos, pode ser falada, escrita, sinais, imagens... faz parte da vida de
forma diversificada. Pessoas são diferentes, vivem numa sociedade de
desigualdades, mas todas necessitam umas das outras, e de certa forma todas
conseguem se comunicar, segundo o livro Práticas
de Escrita para o Letramento no Ensino Superior,(Hartman de G, H. Schirley),
(Santarosa Donizete Sebastião), “falam de acordo com o nível de escolaridade que possuem, com o grupo
social a que pertencem, com a faixa etária em que se inserem, com o gênero com
que se identificam e com a época histórica em que vivem”.
Desde a infância, as crianças já sabem se
comunicar para tentar resolver suas dificuldades, e usa a linguagem adequada a
sua idade, quando ainda bebê, sua comunicação é por meio de choro, ou gestos e
assim conseguem interagir com os adultos, percebe que com estas expressões ela
chama a atenção dos que estão em sua volta, para atender suas necessidades.
A
partir dos dezoito meses, as crianças vão se desenvolvendo para as palavras,
depois para as frases mesmo que incompleta, até chegar à idade de ir à escola,
todos ao entrar em uma sala de aula, já conhecem e sabem se comunicar, a partir
dai cabe ao professor sua colaboração de ensinar e educar seus alunos para
crescer e se desenvolver para um futuro de compromisso com a sociedade na qual
vive, sabendo que todo ser humano possui suas características e diferenças,
cada um possui sua própria identidade, pois vivem em lugares diferentes, e
convivem com pessoas que trazem consigo a forma de expressão de acordo com sua
naturalidade, e região, ou a condição social e cultural.
De
acordo com estudos e pesquisas, a linguagem entre as pessoas, é diferente desde
o inicio da humanidade, pois conforme o tempo vai passando a linguagem também
vai mudando, segundo o Livro, (PRÁTICAS
DE ESCRITA PARA O LETRAMENTO NO ENSINO SUPERIOR), “Nada na língua é estático, pronto e
acabado”. Tudo se refaz e se transforma incessantemente. Ainda
assim existe a diferença de faixa etária de idade, entre o jovem, e a pessoa
idosa, que às vezes se tornade difícil compreensão, mas não perde a
comunicação, porque apesar das diferenças, existem os valores e o respeito, que
devem ser de ambas as partes e seguidos por toda a vida.
A língua padrão de hoje, pode não ser a mesma
daqui alguns anos, como no passado, até os dias de hoje houve muitas mudanças,
é certo que ainda haverá, mesmo assim é certo que ninguém ficará isolado por
consequência das mudanças. Sempre existirão pessoas capazes de aprender e
interagir umas com as outras
Construa uma fundamentação teórica abordando
as seguintes questões:
Ao falar da variação da linguagem, quero
destacar a geográfica e social. A primeira diz respeito aos usuários da língua
territorial da qual fazem parte. Assim pode-se perceber dentro desse aspecto se
há mudança de ordem estrutural, como fonética morfológica e sintática, além da
escolha lexical, o que não significa que estejam associadas somente esse tipo
de variação, uma vez que se trata de fatores internos da língua. Exemplo: o
português do Brasil e de Portugal, os brasileiros do sudeste, sul, nordeste, os
falantes do meio rural e urbano etc. Existe numa língua, continuamente a
coexistência de formas diferentes.
Em relação ao segundo tipo de
variação, isto é, a social cabe-nos observar os vínculos que a língua possui
com a estratificação social: Esse tipo
“relaciona-se a um conjunto de fatores que tem a ver com a organização
sociocultural da comunidade da fala” (Alkimim,200 3:35).
De acordo com a norma padrão
em linguagem, pode-se dizer que, entre os profissionais da educação, existe o
respeito das formas que são faladas por diversas pessoas, a língua padrão é
utilizada corretamente pelos educadores tanto na linguagem escrita como na
linguagem oral.
Apesar das desigualdades que
existe entre as pessoas, devido a várias etnias, culturas, regiões,
escolaridade, ambiente familiar, etc. todos tem em comum a graciosidade de
poder se comunicar, seja qual for a forma utilizada, devem existir o respeito e
o cuidado de saber ouvir o que o outro tem a falar.
Ensinar
e aprender são valores que faz parte do cotidiano da vida, moral, intelectual,
profissional e espiritual. O educador não deve ser apenas um expositor de
ensinamentos relacionados a métodos, escolares, mas ser o profissional que tem
grande cuidado pelos educandos sob sua responsabilidade, ser alguém que
reconhece a individualidade e valoriza o potencial de cada educando. Os
primeiros anos de vida e os primeiros anos escolares são profundamente
significativos na vida da pessoa, isso reveste de grande importância o trabalho
da docente. Ao lado dos pais, ela tem relevante papel no destino da criança.
“Segundo
o livro Pedagogia Adventista, pagina 63,”O
professor, mais que um profissional habilitado a lidar com conhecimentos,
pedagogias, hipóteses e, é também um
artista capaz de lidar com sentimentos, situações, cenários e pesquisas personalidades.
Mais que mero ensinador, deve ser modelo vivo no palco educacional e apto para
educar, formar e ser imitado”.
Os pontos em comum em linguagem e diferenças entre
as modalidades são: a comunicação tanto para a escrita como para a leitura,
ambas oferecem meios do qual as pessoas se entendem.
Foi observado que a filosofia deste colégio tem como
objetivo principal, preparar o aluno para atuar em uma sociedade cada vez mais
exigente e diversificada, fornecendo um conjunto de instrumentos indispensáveis
para um futuro profissional de ética cristã.
Entrevista com Professoras do Colégio
Pesquisado
A entrevista foi realizada
com cinco professoras do ensino fundamental I, todas com formação no curso de
pedagogia, e pós- graduação. O assunto pesquisado foi em relação às questões da
linguagem e da forma como é utilizada a Norma Padrão, na linguagem oral e na
escrita.
1-
Em resposta a primeira questão, que está relacionada à linguagem e como
se manifesta na sociedade, foi dito pela professora do segundo ano do ensino fundamental
que, são de várias formas, pois tudo irá depender da cultura e do conhecimento
pessoal de cada pessoa.
Para as outras professoras de outras turmas,
as resposta são que: Linguagem é a forma pela qual nos comunicamos, pode ser
falada, escrita, sinais, imagens, mímicas, é toda forma de comunicação e
expressão.
2- Foi respondido que falar e escrever
errado depende muito de onde você está, com quem, e sobre o que se está
falando, mas na sala de aula falar e escrever errado são quando as crianças não
estão dentro das normas de ortografia e verbos da língua portuguesa. Para
outras a resposta diz que cada pessoa tem um jeito próprio, ou seja, uma
característica cultural, por isso dizer que alguém fala errado é muito difícil,
podemos dizer que algumas pessoas falam diferente do padrão estabelecido pela
sociedade atual. Para outra professora falar errado é não se encaixar dentro da
linguagem culta ou da linguagem típica do local em que vive já escrever errado
é não seguir as normas da língua de acordo com sua idade.
3- Para explicar a questão como
proceder quando um aluno não se utiliza da linguagem padrão para se expressar
oralmente e por escrito. Foi respondido por duas professoras que, oralmente
repetem a frase de maneira correta, para que ele perceba. Outras responderam
que a melhor forma de corrigir é o professor em algum momento logo em seguida,
fazer uso daquela palavra só que de forma correta, para que o aluno sinta a
diferença da sua pronuncia e da pronuncia do professor. E por escrito,
mostrando para o aluno a forma correta e pedindo para que compare e o que pode
melhorar na atividade que fez. Outra resposta foi que, repete a frase
corretamente e diz para a criança que ela falou errado, pois elas aprendem
também por exemplos e aos poucos elas vão incorporando a fala padrão ao seu dia
a dia.
4- Quanto o que se compreende como “Norma Padrão” em
linguagem, foi respondida por uma professora que a norma culta correta, mas
pouco utilizada. Outra respondeu que entende que é o estilo de linguagem usado
pela nação. Outra resposta é que, norma padrão é aquela definida pelas normas
da língua portuguesa
que são as aceitáveis dentro
de um texto escrito. São as Normas estabelecidas pela sociedade.
5. Para saber quais os métodos mais eficientes
para que o aluno se aproprie da “Norma Padrão” na escrita, foi dito que por
meio da leitura e escrita, para outras professoras, é fazendo uso da norma na
linguagem e na escrita. Para outra a resposta é a leitura, escrita, estimular o
senso crítico de observar e perceber a grafia, a escrita dos lugares, conferir
se está certo.
6- Quanto aos objetivos a ser
solicitados para que os alunos produzam textos, uma das professoras do segundo
ano do ensino fundamental I, disse que para aprender a organizar as palavras,
frases, parágrafos e por fim um texto e durante este processo fazer com que
entenda que tudo o que se sente ou acontece pode ser expresso através da
linguagem escrita. Para outra, começando por textos coletivos e partindo para
os individuais, mas sempre utilizando algo ou assunto que eles se interessem.
Também foi dito que desenvolver criatividades de ideias e pensamentos. Criação
detento. Para outras professoras, a produção de textos sempre é feita com
situações vivenciadas.
7-
Para a questão como saber que caminho o ensino de Língua Portuguesa deve
seguir para tornar o aluno produtores de textos, uma das respostas foi que,
devemos sempre iniciar desde cedo à leitura a interpretação e as produções
textuais. Para outra professora, muita leitura e muita escrita de materiais que
agradem a cada idade. Outra disse que é através de muita leitura. Também foi
falado em não aprender apenas gramática, mas aprender a importância de tal ato
para resolver seus problemas, para buscar informações, enfim ter fundo com
propósitos sociais.
8- Ao comentar as concepções sobre o
ensino da gramática, grafia e leitura, ficou claro que na gramática precisa
ainda muito que mudar, pois o ensino da gramática deve fazer com que ambos,
alunos e professores enriqueçam, compartilhando suas experiências vividas da
língua. Outro comentário diz que gramática deve estar sempre atualizada, e a
grafia, usar as normas padrão para a correção, e sobre a leitura, os educandos
precisam conhecer as diferentes formas de textos e como são produzidos. E que é
necessário e faz parte das normas, é importante que dentro do ciclo de cada um,
seja exigido sim, para que os alunos entendam que existe vida além do
computador e da internet. Esses textos trazem novos conhecimentos e novos
interesses. O ensino da norma culta, a observação da escrita das palavras de
forma correta é importante para o crescimento intelectual. A correção da grafia
tem sido um desafio para os professores que tem que se adaptar ao novo jeito de
escrever, mas para as crianças será aceita sem maiores problemas.
Exigência da leitura: nesse caso é sempre bom
procurar levar o texto para um assunto interessante, assim será bem aceito
pelos alunos.
9- Avaliar a qualidade dos textos é
bem delicado é preciso conhecer o aluno, e saber se ele fez o máximo ou ainda
pode fazer mais, avaliar um texto não é apenas ver a escrita, mas também
conhecer o aluno (isso dentro da realidade do 2º ano do ensino fundamental I).
Também é importante considerar a criatividade de cada um, pois ainda possuem dificuldades
para expressarem o que pensam para o papel. Deve ser considerado o
desenvolvimento das ideias, criatividade, coerência.
10- Ao falar como se trabalha com gêneros
textuais, para a produção de textos, foi comentado pelas professoras que é importante
trabalhar vários gêneros textuais, pois cada um pode se familiarizar mais com
um do que com outro, e assim por diante. As crianças gostam de rimas, poesias e
contos, outro comentário diz que, após trabalhar os diversos tipos de gêneros e
demonstrados de diferentes formas, também é trabalhado oralmente, com cartazes
e produções nos cadernos. Usam o computador para as pesquisas de tipos de
textos. Outra professora fez o seguinte comentário que, com a turma do 2º ano,
é trabalhado com textos práticos e infantis, são apresentados alguns gêneros
como ficção e outros, mas sem que saibam que estamos viajando de um gênero para
outro.
Atividades Aplicadas:
Prática – 1 Metodologia da Alfabetização
[1]
Algumas crianças entre três e sete anos de idade, escreveram essas palavras,
nas quais foram analisadas de acordo com a teoria de Emília ferreiro.
Foi solicitada a uma criança de quatro anos
de idade, que escrevesse a palavra, menino, ela escreveu assim: Lbl, com base
na teoria de Emilia Ferreiro, está caracterizada ao nível silábico, a criança
conta os “pedaços sonoros”, usa uma letra para representar cada sílaba, as
letras podem ou não ter valor sonoro convencional. Outra criança de quatro anos
de idade escreveu a palavra anel da seguinte forma: Lau, também caracterizada
ao nível silábico.
A palavra hipopótamo foi escrita por uma aluna
de sete anos, ela escreveu assim, ibobotamo, classificada ao nível alfabético,
comete pequenos erros, nesse caso também na fonética. Um aluno de cinco anos de
idade escreveu formiga dessa forma: Aoa, nível silábico, as letras não tem
valor sonoro, cada letra para representar uma sílaba.
A palavra formiga foi escrita desta forma,
formieia, por uma criança de seis anos de idade, está classificada ao nível
alfabético, pequenos erros.
Atividades Aplicadas:
Prática 2 - Metodologia da Alfabetização página 52 Pesquise sobre Vygotsky
Prática [2]
Lev Semenovich Vygotsky se formou na universidade de
Moscou no histórico ano de 1917, um marco da revolução russa que derrubou o
império dos azares que deu lugar a nova Russia Socialista. Professor e judeu
russo, que fundou a chamada psicologia histórico e cultural, também conhecida
como psicologia interativista sócio- cultural ou psicologia sócio
interacionista, ou ainda teoria histórico social. Foi o primeiro psicólogo
moderno a enfatizar que a cultura se integra ao homem pela atividade cerebral
estimulada pela interação entre parceiros sociais mediatas pela linguagem, a
linguagem ferramenta que torna o animal homem verdadeiramente humano,
contemporâneo do professor e psicanalista (1806-1933), Gean Piaget.
Vygotsky nasceu na cidadezinha de Orsha em pleno império
russo, na região da hieliorussia no final do século dezenove, morreu de
tuberculose aos trinta e sete anos de idade, porém com uma importante obra de
mais de duas de centenas de trabalhos científicos, os mais conhecidos no livro
Pensamento e Linguagem.
Recebeu sua formação inicial diretamente
de tutores na residência de sua infância conforme a tradição das famílias
abastadas e mais tarde foi estudar na universidade onde integrou o grupo de
jovens intelectuais que buscavam um elo entre socialismo e uma nova psicologia
integrada de corpo e mente. Embora graduado em direito, também transitou nas
áreas de medicina, história, psicologia interativa, filosofia, por trás da
formação interdisciplinar decisiva para a base das suas ideias que mesclava a
biologia do corpo com a filosofia, literatura, e psicologia da mente.
Sobre
as funções psicológicas superiores e como a linguagem e pensamento estão
fortemente conectados. Para Vygotsky é importante avaliar a criança pelo que
ela está aprendendo e não pelo que já aprendeu, sua teoria procura avaliar os
processos mentais evoluídos na compreensão do mundo, o modelo de aprendizado
descrito por suas ideias representavam um grande salto para a pedagogia,
especialmente quando descreve a zona de desenvolvimento proximal.
Defende que a interação é o ponto principal
para o crescimento da criança, no ambiente na qual ela vive, que a linguagem é
social e não se torna social, em sua teoria, pensamento e linguagem não são
dicotômicos, mas caminham juntos na interiorização do mundo exterior. O papel
do outro (adulto ou criança) é fundamental para a construção da consciência. É
papel exercido pela linguagem.
Trabalha também com outro domínio da atividade
infantil que tem claras funções com desenvolvimento o brinquedo, como numa
situação imaginária como a da brincadeira de “faz de conta”, (“o carro que ela
está dirigindo na brincadeira”), é caracterizada pelo motorista, passageiros a
forma de dirigir, não pelos elementos reais concretamente presentes no ambiente
em que está brincando. Ao brincar com um tijolo de madeira, como se fosse um
carrinho, ela se relaciona com o significado, (a ideia de “carro”), e não com o
objeto concreto que tem em mãos. A partir dai a criança cria ideias e fortalece
a zona proximal de desenvolvimento.
“A
zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não
amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão,
mas que estão presente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser
chamadas de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, ao invés de frutos do
desenvolvimento”. VYGOTSKY,p.97, (2). Desenvolvimento e
Linguagem.
Atividades Aplicadas a Prática 1-
Metodologia da Alfabetização página 113 Questões para reflexão
LETRAMENTO
Prática [1]
[1] É tudo que envolve o indivíduo
em práticas do cotidiano, como por exemplo, estão em conexão com o mundo, nas
informações por jornais, revistas, novelas, práticas simples do dia a dia, como
uma receita de bolo ou até mesmo na leitura de um gibi.
Porém
existem as dificuldades e facilidades a serem relatadas no aprendizado da
alfabetização e letramento.
Uma
das facilidades aqui encontradas é no desenvolvimento da criança ao ser
alfabetizada e letrada, além da leitura e escrita, também é fazer uso para o
desenvolvimento de textos e estar integrada á pratica social e utilizar o
material concreto como o uso de gravuras e imagens.
A
dificuldade a ser encontradas está na falta do ensinamento de interpretação de
textos, não basta apenas saber ler e escrever, é necessário entender o que se
lê e se escreve. A partir daí gera outra dificuldade a de realizar atividades
de acordo com o uso da linguagem padrão.
Prática [2] Reflita: você conhece alguém
que seja analfabeto funcional?
Existem
várias pessoas na condição de analfabeto funcional, creio que muitas pessoas
conhecem alguém, até mesmo dentro da própria família. Cabe a cada um a partir
do momento que conheceu alguém nesta situação, encaminha-la ao conhecimento que
existem instituições e escola especialmente para aqueles que por alguma razão
não tiveram oportunidades de se alfabetizarem corretamente.
Atividades aplicadas: prática 1 –
Metodologia da Alfabetização
[1]
Pesquise pessoas que: foram alfabetizadas com cartilha.
Ao
encontrar pessoas que foram alfabetizadas com cartilha, foi relatado que
algumas não tiveram dificuldades no processo de leitura e escrita, porém ao
falar em desenvolvimento de textos, foi um pouco difícil porque o aprendizado
estava voltado para práticas de copiar, ou escrever em forma de ditados.
Pessoas
alfabetizadas antes de entrar na escola:
Pela pesquisa realizada,
algumas responderam que era muito difícil ir para a escola, principalmente as
mulheres, muitas crianças aprendiam a ler e escrever o nome, e isto era o
bastante, mas com o passar dos anos, algumas destas pessoas procuravam se
alfabetizar indo para a escola, isto é considerado ser alfabetizado antes de
entrar na sala de aula.
Para encontrar pessoas que
se alfabetizaram na educação infantil, em se tratando dum passado longe, foi mais
difícil, mas nos dias de hoje, as crianças quando vão para a escola, a maioria
já sabem escrever seu nome e identificar as letras, mesmos estando espalhadas
com outras.
Devido às necessidades
muitos pais deixam seus filhos em creches ou escolinhas, por esta razão, não é
difícil encontrar crianças que são alfabetizadas antes dos cinco anos de idade.
Pessoas que não se
alfabetizaram no primeiro ano de escolaridade; estas são as que têm certas
deficiências, da qual devem ser encaminhadas para um profissional para
identificar o porque da dificuldade deste aluno, na pesquisa realizada, algumas
pessoas não conseguiram se alfabetizar no primeiro ano de escolaridade por
motivo de seus pais se mudarem muito, não ter uma morada fixa para viver. Para
outras a dificuldade maior estava na falta de conscientização dos pais, ao
invés de levar seus filhos para a escola, eles preferiam leva-los para ajudar
no trabalho para o sustento da casa.
Em uma entrevista com uma
pessoa com idade de setenta anos, ela relatou que seu maior sonho era ir para a
escola, mas seu pai não deixou, sua vontade de aprender a ler e escrever era
tanta, que quando se casou pediu ao seu marido que a ensinasse, já que era
alfabetizada e foi para a escola. Foi assim que conseguiu aprender ler, quanto
a escrever foi mais difícil, mesmo com dificuldade ela observava a forma como
seu marido escrevia, então ia juntando as letrinhas e formava as palavras,
conseguiu escrever seu nome.
Encontrei alguém que ao
relembrar seus primeiros anos de escolaridade, trazia consigo más recordações,
devido à forma de ensinamento, com violência e castigo por parte dos
professores da época.
As boas recordações foram
relatadas por alguém que se lembrava de sua primeira professora ,quando estava
em desespero por nunca ter ido à escola, ela a confortou com palavras de
carinho e segurança, e teve muita paciência quando o medo e a insegurança lhe
atormentava.
Prática dois
Estar alfabetizado é:
[2]A
importância do processo de Alfabetização para a criança está principalmente nos
primeiros anos, a maneira como a professora age com ela e com seus colegas de
sala, a segurança que ela passa e a forma de interagir e fazer que a criança
aprenda a desenvolver ideias, e habilidades, nos primeiros anos de vida escolar
que a criança aprende as primeiras letras, e desenvolve seus conhecimentos já
adquiridos no ambiente no qual vive. Trás consigo suas características e
diferenças, seu caráter é aperfeiçoado e valorizado para um futuro de
capacitação e profissionalismo.
Portanto
nos dias de hoje para uma pessoa estar alfabetizada, é necessário que ela saiba
ler, escrever e interpretar deve entender o que está lendo e ter condições de
dar sua opinião sobre o assunto em questão. Algum tempo atrás quem sabia ler e
escrever era considerado alfabetizado, porem nos dias atuais, não basta apenas,
é preciso à compreensão do que se lê.
O
educador deve ensinar estimular e orientar o aluno a procurar respostas para
suas indagações por meio de instrumentos como pesquisas, que propicia a
construção do conhecimento e a criatividade, assim o educador não coloca a
mente do educando sob seu controle, mas contribui para o desenvolvimento de sua
autonomia intelectual.
Segundo
Magda Soares, “o processo de
alfabetização e letramento requer muito mais do que a escolha de um método”.
O
professor não deve apenas ser um expositor de ensinamentos relacionados a
métodos escolares, mas ser um profissional que tem grande cuidado pelos seus alunos
sob sua responsabilidade, alguém que reconhece a individualidade e valoriza o
potencial de cada um.
METODOLOGIA DE LÍNGUA PORTUGUESA: PÁGINA
64
ATIVIDADE
APLICADA: PRÁTICA
Este
texto foi produzido por uma criança de oito anos de idade, do terceiro ano do
ensino fundamental.
Férias
Eu
fui na praia, lá o mar estava marrom, nossa, lá tinha um pau que parecia uma
foca, mas vamos ao moral da história foi super. legal! O lugar que eu queria ir
era o Beto Carreiro World, eu gosto do Beto Carreiro principalmente do shou de
carros, eu já fui lá, mas no mês das crianças que foi em outubro, eu fiquei
sabendo que comprava um dia e ganhava o segundo dia grátis, por isso eu queria
ir novamente. Fim
Ao
analisar a forma da criança falar, foi possível perceber que não houve nenhum
processo fonológico interferindo na escrita, apenas alguns erros de ortografia
e acentuação, pois está em processo de aprendizagem.
Atividades de Aprendizagem: Metodologia
de Língua Portuguesa página 91 e 92 questões para reflexão 1 e 2
1. O personagem Chico Bento foi
criado para entretenimento das crianças e adultos, o Conselho Nacional de
Cultura queria proibir a publicação de revistas alegando que servia de mau
exemplo para as crianças.
Ao
refletir sobre a forma que o personagem usa com as palavras, em minha
concepção, pode haver influencia na mente das crianças com as palavras, dando
ênfase a pronúncia errada, porém se esta vive em um ambiente no qual as pessoas
falam de forma culta, certamente vai perceber a diferença, em algum momento vai
perguntar, com certeza não terá dificuldade de saber que se trata apenas de um
personagem.
2. Colete algumas revistas direcionadas a
diferentes profissões e anote alguns jargões que encontrar.
“Nossa capital de conhecimentos permite
alavancar um ecossistema de parceiros para ampliar o valor agregado nas ações
estratégicas com foco no cliente” Marta Rodrigues (ações).
Em
relação à dona Fabiana, o prognóstico é favorável no caso de pronta suspensão
do remédio. Educação.uol.com.br/giriaejargoes
Atividade Aplicada: Prática, página 92
Faça
uma pesquisa e analise variações linguísticas nos diversos níveis: fonético,
lexical, sintático. Faça um relatório com exemplos
A
variação fonética é caracterizada aos diversos sotaques, que podem acontecer no
nível seguimento.
Exemplo:
a palavra coração pela maioria das pessoas a vogal o, é com pronúncia fechada,
para alguns estados do nordeste sua pronuncia é aberta.
No
entanto a variação fonética acontece com mais intensidade ao nível
suprassegmental, que está diretamente ligado ao ritmo da fala, como exemplo, a
fala do gaúcho, que faz uso do pronome tu,
na fala do baiano tem a diferença gramatical, a falta do artigo definido
antes dos nomes próprios, o mineiro pela juntura das palavras, o carioca e o
paulista é caracterizado pelo uso de expressões.
comoorraou pô. E na fala do cearense há variação sintática de ornamento como,
sei não.
Segundo os psicolinguistas,
temos em nosso cérebro uma espécie de dicionário chamado léxico mental, onde arquivamos todas as informações sobre a língua,
ou língua que falamos. Alguns teóricos acreditam que estão armazenados em nosso
cérebro certos tipos de informação: semântica, sintática e fonológica.
Um modelo de processamento
da fala bastante interessante formulado por Levelt (1998, p. 9), propõe que a
construção das sentenças começa por uma primeira etapa chamada conceitualização, que se inicia com o
planejamento do conteúdo da mensagem, seguida por uma busca ao léxico semântico.
Modelo de Levelt para o
processamento da fala, conceitualizador léxicos, formulador, sintático
(dicionário de regras de formação de sentença), léxicos fonológicos (dicionário
de regras de pronuncia).
Considerações Finais
A elaboração deste trabalho
de Portfólio é de suma importância para desenvolver habilidades aos estudantes
de pedagogia, que estão frente a frente com a realidade, participando e
observando os métodos educacionais.
Foi observado que a
Metodologia de Ensino proporciona um ensino de qualidade, ofertando aos seus
alunos conforto e pleno desenvolvimento para uma formação acadêmica.
O trabalho e pesquisa
realizada na escola, trás ao estudante universitário novas experiências de
aprendizado e contribui para a troca de assuntos entre seus colegas de escola,
é uma atividade na qual pode se atuar diretamente com situações dentro de uma
sala de aula, deparando-se não somente com a teoria, mas com a realidade da
prática, pois entra em contato com técnicas que não estão dentro da faculdade.
Ao participar do ambiente
escolar e das atividades, é possível dizer que é fundamental entrar em contato
diretamente para a colaboração de sua futura profissão, é que se pode saber a
realidade do ensino, para aprender cada vez mais as atitudes corretas a tomar
em determinadas ocasiões e que passos seguir para ter uma prática pedagógica
democrática e inovadora que atenda as necessidades dos alunos para um futuro de
profissionais capazes de atender uma sociedade cada vez mais exigente e
diversificada. Formar cidadãos com senso crítico a respeito de sua realidade e
prontos a enfrentar os desafios da vida.
O estudante de pedagogia
adquire conhecimentos para sua formação profissional e passa a ter uma ampla
visão do mundo para a realização de seus ideais Foi indispensável à
contribuição de alguns profissionais, professoras e pedagogas, bem como a
observação de algumas atividades e a participação de crianças para a elaboração
de texto e para a realização de práticas com a escrita de palavra.
Referências
HARTTMAN, Schirlley
H. G. Práticas de Escrita para o
Letramento no Ensino Superior. (2011) Editora IBPX.
SANTAROSA, D.
(2011) Editora IBPX.
Dicionário
Houaiss (2001, p. 1.763)
Dicionário
Michelis (2010)
Pedagogia
Adventista, página 63 – Casa Publicadora Brasileira Tatuí-SP Editora Afiliada
ABDR.
FERREIRO,
Emilia (1985, p. 29)
VALLE, Luciana de L. D. Metodologia da Alfabetização (2011) 2ª
Edição- Editora IBPEX.
GOMES, Maria Lucia de C. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa
(2011), 2ª Edição revista e ampliada – Editora IBPX.
JEAN, Piaget. (1806 –
1933).
Acesso
em 12-03-2011: site www. educação.uol.com.br/giriaejargao
VYGOSTKY,
Desenvolvimento e Linguagem, p.97, (2). Editora Scipione ISBN.
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A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.