sexta-feira, 4 de julho de 2014

A vida de Fidel Castro – O Revolucionário Comunista (4)


A preocupação de Fidel não estava na advocacia, mas na política, tanto que seu escritório de advocacia que ficava na região velha de Havana, atendia estudantes e pessoas simples que estavam sendo prejudicados com os preços impostos pelo governo.

Cuba era um país liberto desde 1902 somente pelo o nome, pois durante 23 anos o governo americano enviava tropas a fim de reter algum tipo de rebeldia da população. Portanto, Cuba era uma nação aos interesses americanos.

Isso fizera que no passado por volta do ano 1920, alguns cubanos administrar-se a ideia de Cuba haver de ser um país independente.

Os escritos de José Martí parecia está em evidência e com a Revolução Mexicana de 1910 e da Revolução Russa de 1917 atestava que Cuba poderia tornar-se aos jovens uma nação totalmente livre.

O argumento forte de Martí que dizia: somente a revolta numa revolução violenta poderá acabar com as artimanhas americanas contra os cubanos e trazer para Cuba uma sociedade justa e democrática.

Passados anos lá por volta de 1933, surgiram várias brigas internas e greves varreu todo o país. Isso tudo foi estabelecido por atuação do que ocorria em Cuba, miséria e descontentamento do povo ante a administração corrupta e tirânica do general Geraldo Machado. Que esteve no poder desde o ano de 1925, onde foi arrancado do cargo.

Tudo isso, pôs o povo contra esse general, e muito mais Fidel Castro que fazia oposição violenta ao autoritarismo anti-trabalhista que si fazia sempre disposto com a esquerda enfrentar as autoridades da época.

Uma das frases que dizia Fidel Castro era: “Viver acorrentado é viver na vergonha”.

Durante todas essas revoluções, ou seja, da queda do governo de Machado, um sargento de nome Fulgêncio Batista, tomou conta do exercito e conseguiu derrubar o governante que havia ficado no lugar do general Geraldo.

Já no ano de 1934, os Estados Unidos derruba a emenda Platt, mas continua a administrar a base naval na baía de Guantánamo, onde era considerado um ponto estratégico para os Estados Unidos até aos dias atuais.

Todas essas desavenças, desde 1933 que supostamente havia tido uma revolução por causa de greves, visto as leis trabalhistas não agradavam os jovens radicais, pensaram que haviam sidos traídos, e mais ainda, o intuito de revolucionar o país vinham com mais força e determinação que houve uma nova elaboração de uma Constituição, onde o principal objetivo era trazer direitos sociais e trabalhistas, a fim de ter uma sociedade mais justa e digna.

Já em 1940, o governo presidencial era Batista que havia trazido mais corrupção e exercia por força policial, um sistema de cotas que todas as lojas e bares e o comercio deveriam contribuir para o distrito local, donde traziam no aparato organizacional a extorsão, prostituição, drogas e jogos de azar.

                                General Batista

Diante de tantas mazelas já agora em 1944, e por causa do impedimento da Constituição nova, Batista sentiu-se obrigado em deixar livres as eleições.  Com o novo resultado das eleições toma conta do governo, o Dr. Ramón Grau S. Martín, o líder do Partido Autêntico; Batista fugiu, e foi morar em Miami, na Flórida.

Embora o governo de Ramón Grau, tenha feito algumas mudanças no sistema educacional e na saúde pública, mostrou-se tão corrupto com o de Batista.

De tantas coisas e causas acontecendo no Partido Autêntico, surgi um novo, trazido pelo descontentamento que se haviam formado nas desilusões do mesmo que, forma-se o Partido Ortodoxo. Seu fundador o Eduardo Chibás, era um homem com disposição de fazer a população ter acesso legal ao poder.

Chibás acreditava que os ortodoxos eram os verdadeiros revolucionários e trariam a solução ao país cubano. Vendo essa determinação em que poderia haver mudanças no país, foi que Fidel Castro se associa ao partido, pois si fazia impressionado com as ideias de Chibás.

Com a ajuda de Fidel Castro já no ano de 1951, Eduardo Chibás tornar-se o homem mais conhecido político em Cuba, entretanto, numa estranha depressão, se suicida. Contudo, sua morte causou um choque em Fidel, mas o partido cresce cada vez mais.

E todos os sonhos que antes já estavam nas mentes dos jovens cubanos, agora se desfalecem em pensar que poderia haver uma sociedade justa e digna, desfeita em 1952.

Aproveitando tantas confusões e desavenças no país, as forças jovens e militares de Batista, reuniram-se para dominar através da força, pois sabia que pelas eleições livres já não mais poderia está no poder, que, intensificando através de golpe, e não muito sangue alcançou mais uma vez o poder para continuar ganhando e garantindo a continuidade de seus lucros, derivadas da corrupção.

Assim escrevera Ramón Bonachea em A Insurreição Cubana: “De uma democracia corrupta, Cuba deslizou para uma ditadura corrupta.”.

Não demorou muito para que Batista tirasse os direitos constitucionais garantidos, e estabelece os seus ditatoriais a fim de não mais permitir a opinião pública, e muito menos os partidos de oposição, serem contra a sua administração corrupta e cruel.

Contudo, os jovens ainda se faziam contra as mazelas do seu governante Batista, que achavam ser um assassino.

E Fidel Castro si fazia presente entre esses jovens, liderando um protesto que dizia: “os corajosos cubanos ao sacrifício e ao revide”. Numa mensagem de um documento, concluía com uma frase do hino cubano: “Viver acorrentado é viver na vergonha; morrer pela Pátria é viver”.  Logo em seguida, Castro enviou ao Tribunal de Recursos de Havana que punissem o golpe; porém, na corte não lhe deram ouvido e rejeitaram sua rogação.

Continua...

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