A preocupação de Fidel não estava na advocacia, mas na
política, tanto que seu escritório de advocacia que ficava na região velha de
Havana, atendia estudantes e pessoas simples que estavam sendo prejudicados com
os preços impostos pelo governo.
Cuba era um país liberto desde 1902 somente pelo o nome, pois
durante 23 anos o governo americano enviava tropas a fim de reter algum tipo de
rebeldia da população. Portanto, Cuba era uma nação aos interesses americanos.
Isso fizera que no passado por volta do ano 1920, alguns
cubanos administrar-se a ideia de Cuba haver de ser um país independente.
Os escritos de José Martí parecia está em evidência e com a
Revolução Mexicana de 1910 e da Revolução Russa de 1917 atestava que Cuba
poderia tornar-se aos jovens uma nação totalmente livre.
O argumento forte de Martí que dizia: somente a revolta numa
revolução violenta poderá acabar com as artimanhas americanas contra os cubanos
e trazer para Cuba uma sociedade justa e democrática.
Passados anos lá por volta de 1933, surgiram várias brigas
internas e greves varreu todo o país. Isso tudo foi estabelecido por atuação do
que ocorria em Cuba, miséria e descontentamento do povo ante a administração
corrupta e tirânica do general Geraldo Machado. Que esteve no poder desde o ano
de 1925, onde foi arrancado do cargo.
Tudo isso, pôs o povo contra esse general, e muito mais Fidel
Castro que fazia oposição violenta ao autoritarismo anti-trabalhista que si
fazia sempre disposto com a esquerda enfrentar as autoridades da época.
Uma das frases que dizia Fidel Castro era: “Viver acorrentado é
viver na vergonha”.
Durante todas essas revoluções, ou seja, da queda do governo
de Machado, um sargento de nome Fulgêncio Batista, tomou conta do exercito e
conseguiu derrubar o governante que havia ficado no lugar do general Geraldo.
Já no ano de 1934, os Estados Unidos derruba a emenda Platt,
mas continua a administrar a base naval na baía de Guantánamo, onde era
considerado um ponto estratégico para os Estados Unidos até aos dias atuais.
Todas essas desavenças, desde 1933 que supostamente havia tido
uma revolução por causa de greves, visto as leis trabalhistas não agradavam os
jovens radicais, pensaram que haviam sidos traídos, e mais ainda, o intuito de
revolucionar o país vinham com mais força e determinação que houve uma nova
elaboração de uma Constituição, onde o principal objetivo era trazer direitos
sociais e trabalhistas, a fim de ter uma sociedade mais justa e digna.
Já em 1940, o governo presidencial era Batista que havia
trazido mais corrupção e exercia por força policial, um sistema de cotas que
todas as lojas e bares e o comercio deveriam contribuir para o distrito local,
donde traziam no aparato organizacional a extorsão, prostituição, drogas e
jogos de azar.
General Batista
Diante de tantas mazelas já agora em 1944, e por causa do
impedimento da Constituição nova, Batista sentiu-se obrigado em deixar livres
as eleições. Com o novo resultado das
eleições toma conta do governo, o Dr. Ramón Grau S. Martín, o líder do Partido
Autêntico; Batista fugiu, e foi morar em Miami, na Flórida.
Embora o governo de Ramón Grau, tenha feito algumas mudanças
no sistema educacional e na saúde pública, mostrou-se tão corrupto com o de
Batista.
De tantas coisas e causas acontecendo no Partido Autêntico,
surgi um novo, trazido pelo descontentamento que se haviam formado nas
desilusões do mesmo que, forma-se o Partido Ortodoxo. Seu fundador o Eduardo
Chibás, era um homem com disposição de fazer a população ter acesso legal ao
poder.
Chibás acreditava que os ortodoxos eram os verdadeiros
revolucionários e trariam a solução ao país cubano. Vendo essa determinação em
que poderia haver mudanças no país, foi que Fidel Castro se associa ao partido,
pois si fazia impressionado com as ideias de Chibás.
Com a ajuda de Fidel Castro já no ano de 1951, Eduardo Chibás
tornar-se o homem mais conhecido político em Cuba, entretanto, numa estranha
depressão, se suicida. Contudo, sua morte causou um choque em Fidel, mas o
partido cresce cada vez mais.
E todos os sonhos que antes já estavam nas mentes dos jovens
cubanos, agora se desfalecem em pensar que poderia haver uma sociedade justa e
digna, desfeita em 1952.
Aproveitando tantas confusões e desavenças no país, as forças
jovens e militares de Batista, reuniram-se para dominar através da força, pois
sabia que pelas eleições livres já não mais poderia está no poder, que,
intensificando através de golpe, e não muito sangue alcançou mais uma vez o
poder para continuar ganhando e garantindo a continuidade de seus lucros,
derivadas da corrupção.
Assim escrevera Ramón Bonachea em A Insurreição Cubana: “De
uma democracia corrupta, Cuba deslizou para uma ditadura corrupta.”.
Não demorou muito para que Batista tirasse os direitos
constitucionais garantidos, e estabelece os seus ditatoriais a fim de não mais
permitir a opinião pública, e muito menos os partidos de oposição, serem contra
a sua administração corrupta e cruel.
Contudo, os jovens ainda se faziam contra as mazelas do seu
governante Batista, que achavam ser um assassino.
E Fidel Castro si fazia presente entre esses jovens,
liderando um protesto que dizia: “os corajosos cubanos ao sacrifício e ao
revide”. Numa mensagem de um documento, concluía com uma frase do hino cubano:
“Viver acorrentado é viver na vergonha; morrer pela Pátria é viver”. Logo em seguida, Castro enviou ao Tribunal de
Recursos de Havana que punissem o golpe; porém, na corte não lhe deram ouvido e
rejeitaram sua rogação.
Continua...
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P.Galhardo.
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