quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A Igreja e os submissos


Quando Jesus Cristo havia feito a ceia com os doze homens que eram seus discípulos, determinou que continuar-se sua mensagem levando a todos, isto é, no mundo inteiro, porém não podia fazê-lo antes que descesse sobre eles o Espírito Santo.

O Pai havia enviado o Filho a fim de salvar os homens. (João 3.16), ele por sua vez deu a eles autoridade em Seu Nome para continuar essa obra. “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós... Recebei o Espírito Santo”. (João 20.21-22). Assim ao continuarem o mandado, transformaram-se em Apóstolos, isto é, homens que atenderam ao chamado e foram, e exerceram autoridade dAquele que os enviou. Mas não foram somente estes, ainda havia outro principal a ser escolhido, Paulo, o maior dos apóstolos, maior porque tinha uma grande missão, talvez a maior delas, levar o conhecimento da salvação aos gentios.

Conquanto pudesse intelectualmente levar a obra de salvação avante, não poderia fazê-lo sozinho uma vez que não tem o poder de transformar corações, somente o Espírito Santo pode converter.
As suas determinações deu-se o que chamamos literalmente de Igreja, ou seja, pessoas convertidas. Podemos alegar que pessoas participam da Igreja, mas não podemos com certeza dizer, são eles a igreja, uma porque não sabemos quem são os convertidos mesmo, outra, porque a Igreja verdadeira são aqueles que são no sentido de corações e mentes renovados no poder do Espírito Santo.

Embora alguns possam alegar que eles se fizeram membros, então devem ser considerados como igreja, então segue o princípio que não basta somente crer, pois as Escrituras nos dizem que até os demônios creem e temem.

Mas o que estamos preocupados não é referente aos cristãos, mesmo sendo importante, entretanto, a formação da mesma igreja, na liderança quanto sua doutrina com disciplina e culto. Havia dentre eles os mestres, comandantes, apoiadores quanto sacerdotes, pois do último ainda não havia saído o costume. Diante disso, todos se chegavam a eles com interesse para tomar algum tipo de decisão pedir seus conselhos.

Por isso o povo os considerava autoridades principais, mas não porque eles fossem os melhores, porém, porque haviam sido escolhidos dentre tantos a exercerem poder no sentido de leva-los no caminho certo.

Conquanto houvesse já aqueles que se preocupavam com o crescimento da Igreja, e que já tinham aqueles que cooperavam, os apóstolos necessitavam de auxiliadores com o intuito de orientar aqueles que se achegavam a fim de agrupar-se, e, que pudessem participar como representantes também da mesma.

Podemos perceber no livro de Atos dos apóstolos as indicações dos apóstolos, e mais: as ordenanças conclusiva dos presbíteros, bispos e diáconos.

Haviam umas ordenanças feitas pelos homens, não que Deus houvesse determinado tal coisa, mas eles acharam necessário para fundamentar seus direitos, como autoridade suprema dentre os outros que se achegavam.

Daí surgiu na Igreja Primitiva, os bispos que se fizeram assim para assistir supostamente os irmãos que vinham se chegando a igreja. Veja que eles se fizeram para si autoridade, mas o que percebemos era que quem as tinha eram os apóstolos.

Não consigo notar em nenhum texto que eram os bispos que deveriam exercer o comando, mas talvez e como sempre acontecem, homens quando supostamente tendo maior intelectualidade querem domar outros aos seus bel-s prazer – de comando.

A Igreja era fraterna em consentimento do povo, pois eles ainda não conheciam o verdadeiro caminho, e, portanto, não tinha noção nenhuma como isso poderia ser; então deixava receber as ordens daqueles que se faziam líderes.

Diante disso, os homens (bispos) aproveitaram-se da inocência da Igreja (dos novos conversos), e colocaram no meio, heresias. Assim como fazem hoje!

Veja que Paulo quando foi a Atenas, ficou muito revoltado porque viu a cidade muito cheia de ídolos, e ao que parece, a igreja antiga, ou seja, as sinagogas: visto estavam cheia dessas heresias porque havia judeus e não-judeus dentro delas, e, portanto, professos aos ensinos heréticos. (Atos 17.16-18).

Ele tinha uma grande responsabilidade que era os fazer perceberem o verdadeiro ensino, então lhes trouxe uma nova perspectiva de raciocínio quando apresenta a eles o que já supostamente conheciam que era AO DEUS DESCONHECIDO. (verso 23).

Todavia, o que queremos mostrar aqui, é a extensão daqueles que se fazem acentuada responsabilidade sobre a si mesmo, dando aos seus, isto é, aqueles que cuidam (irmãos), variações de muitas ordenanças que não existe nas Escrituras Sagradas.

Mesmo que pareça que muitas das suas ordenanças sejam importantes para o suposto benefício da igreja, mas primeiramente, vale validar os Escritos escriturísticos como base fidedigna sobre a confirmação da verdade.

Toda a liturgia da Igreja, e seus cultos, foram feitos pelos homens com um propósito de estarem sobre uma presidência daquele que os comanda, ou seja, liderança (os pastores).

É, meus caros, eu sei que ao que parece ser importante um líder dentro da mesma e que deve haver supostamente uma liderança para que todos estejam seguindo as regras estabelecidas para ordem na igreja, mas ao ministério, cabe aqui a comunhão de está com Cristo, isto é, o verdadeiro mestre, ou seja, Aquele que está convertido se dele basta.

“Crispo, que era o chefe da Sinagoga, também creu no Senhor Jesus, e todas às pessoas da sua casa também creram. Muitas pessoas da cidade de Corinto ouviram a mensagem, creram e foram batizados”. (Atos 18.8).

O problema aqui não está em ter uma igreja onde supostamente possa adorar a Deus, mas quanto é verdade sua doutrinação, ou seja, se seus ensinos são verdadeiros diante da Bíblia.

Volta e meia, outros dogmas são feitos, alegando ser necessário para benefício da mesma, conquanto pareça verdade isso, segue então, preocupante, porque muitos possam alegar o mesmo necessário visto avança contemporâneos mudanças, aí dando uma extensão hábil julgamento do que possa ou não ter. Percebeu?

Se admitirmos como no passado, homens líderes (bispos), outros podem alegar os direitos de candidatar-se entre outros cargos, e fundamentalmente surgir outros deveres que como no passado, como homem necessário admitir seu valor.

Em lugar de vários pontos de vista diversos, dentre eles, tais anéis de bispos que eram comuns para uma classe aristocrata, sendo o mesmo costume adentrado na igreja, outros ofícios poderia alegar serem necessários uma vez que deixaram entrar tais heresias.

O anel simbolicamente representa um poder maior, mas não porque seja necessário isso, mas porque querem defender sua autoridade sobre todos, aqueles que dizem serem irmãos.

Os ritos que eram feitos no passado quanto ao tabernáculo continua. E se deixarmos nunca se acaba, pois os homens sentem uma necessidade imensa em continuar no discurso do tempo suas vontades de domínio sobre outros.

Não se apercebem que o véu rasgou-se; que Cristo ressurgiu; que salvou-nos; e que procura aqueles que o honre em Espírito e Verdade; pois são estes que o Pai procura.

A questão não é acabar com a Igreja, mas dizer que não existem templos sem nós. Somos a Igreja e na nossa comunhão quem lidera é Jesus Cristo.









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