sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Os atores da liturgia




O termo liturgia tem origem secular, vindo dos gregos que em costumes anterior herdou a vontade de fazer algo parecido, pois juntou duas palavras “povo” e “trabalho” para compor o termo dito.
Sendo da época de Atenas, quando algum cidadão fazia uma obra era usado o termo, mas com lá existia muitos deuses, então podemos alegar ser de etimologia pagã, porque não só era um trabalho, porém, também divertimentos públicos.


Entenda: haviam seguidores dum filosofo chamado Epicuro conhecidos como epicureus que morreu por volta do ano 270 a.C. Ele ensinava que o maior bem da vida é a felicidade, entendida como a libertação do sofrimento e do medo. Mas não pára por aí, havia outro filósofo grego chamado de Zenão, que morreu em 265 a.C. onde seus seguidores eram conhecidos como estoicos, e que ensina ele, que o mais alto objetivo do ser humano é viver de acordo com a sua razão e prática a virtude que consiste em dominar as paixões em não se sentir atraído pelo prazer e em não se deixar vencer pelo sofrimento a ressurreição. Pois bem: Em grego, ressureição é um substantivo feminino (anástasis) que podia ser entendido como o nome de uma deusa (Anastácia). (Atos 17.18). Então diante disso, é que chegamos à conclusão da sua origem associada com o paganismo porque havia muitos seguidores de deuses pagãos.
                                                                     Post: a deusa Anastácia é considerada um santa pela Igreja Católica

Mesmo que na Septuaginta (versão grega), é encontrada essa palavra, assim mesmo sua origem não deixa de ser comum, pois o termo não é religioso, fora aceito depois.
Vindo das antigas funções que acontecia no templo (tabernáculo), quando os sacerdotes e os levitas desempenhavam atos de cerimonias dentro das tais tendas. Assim empregaram o termo grego hierurgy (liturgia) para denotar um trabalho realizado para Deus.

Origem das hierurgy

Grego Hierourgia , de hierourgossacrificando padre (de hier- + -ergos , de ergon trabalho) + -ia -y

Embora muitos aleguem que o trabalho de Zacarias (Lucas 1.13), seja uma liturgia para o Senhor e que Paulo tenha feito os mesmo atos litúrgicos, de Deus, isto é, trabalho para Deus (Romanos 13.6), e que aleguem que em Antioquia celebravam a liturgia ao Senhor, isto é, dirigiam o culto público da Igreja (pessoas convertidas), (Atos 13.2), mesmo assim, a palavra fora introduzida depois.

Não que temos nada contra com isso, mas ter conhecimento sobre sua origem é de tamanha relevância, uma vez que é de nossa obrigação não esconder a verdade.

Consideramos aqui o decorrer dos eventos relacionados no começo da igreja, e de sua aceitação das coisas que as envolvia de fora para dentro dela.

Diz-se que nas Igrejas Ortodoxas orientais, tal termo era usado tecnicamente, então na minha visão, o emprego veio dos mesmos, pois o rito era usado na Eucaristia, e não somente isso: São Bento de Núrsia havia designado aos seus monges que aceitassem e usar-se nos cultos como trabalho para Deus, e até considerou ser esse ato litúrgico o mais importante.

                            Bento de Núrsia 
    Monge
    São Bento de Núrsia, nascido Benedito da Nórcia foi um monge, fundador da Ordem dos Beneditinos, uma das maiores ordens monásticas do mundo. Wikipédia

Tal a sua frequência de realizações, que foi aceito pelos indivíduos, tantos nas classes clericais quanto nas leigas. No seu sentido mais profundo, os ritos públicos foram aceitos oficialmente como sendo uma ação do povo para Deus em benefício mútuo.

Entretanto, tais supostas adorações foram usadas repetidas vezes pelas igrejas ortodoxas e depois pelas igrejas católicas, como que repetições de orações já pré-estabelecidas.

Após a reforma protestante, os tais (irmãos), das Igrejas, mudaram somente a forma, mas alguns ritos permanecem até hoje.

Embora cada um desempenhe o papel específico quanto sua função dentro da igreja, ao que parecem todos segue os atos do passado, pois nas Igrejas Ortodoxas, existem os bispos, o Presbítero, o Diácono e até o leigo fazendo o trabalho no drama da liturgia.

Não podemos deixar de perceber que pareça necessário haver, ordem quanto decência na adoração a Deus, e que ele aceite um coração sincero, mas me parece que a verdadeira adoração está em um relacionamento espiritual entre o Espírito e a verdade somente em nós.

Esse costume: foi uma tendência do passado para uma no presente, incorporada, não é então de se admirar que ela permaneça o mesmo uso habitual e familiar dos tempos arcaicos, trazidos até hoje.

Toda tradição que teve nas Igrejas Ortodoxas Cristãs, demanda uma participação para as Igrejas atuais contemporâneas; tendências principalmente nas Igrejas Católicas quando usados os mesmos ritos, dos livros litúrgicos, das orações repetidas, das ofertas e doutras coisas.

Por fim, temos aqui uma analogia em quase todas as denominações, no conjunto dos valores que os artistas empregaram, a fim de obter um papel principal das ideias, do pensamento e no desenvolvimento de como exercer poder de uma forma despercebida pela sua grande maioria, uma vez que a existência de tais ordens podem envolver todos os que os cerca como um teatro onde os atores são o espetáculo para se vê. [G].




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