A Palavra calendário tem sua origem na palavra latina calendarium. "CALENDA ' deutério, ou melhor Kalenda ' deutério, é a conta-livro, em que os credores inscritos os nomes dos seus devedores e as somas que eles devidos. Como os juros sobre o dinheiro emprestado era devido na Calendae de cada mês, o nome de Calendarium foi dado a um livro (Senec. De Benef. que 0,2 , VII 0,10 ). A palavra foi posteriormente usado para indicar um registro dos dias, semanas e meses, o que corresponde a um almanaque moderno ou calendário. Fonte:William Smith, DCL, LL.D.:
Um dicionário de grego e romano Antiguidades; John Murray, Londres, 1875.
Um calendário pode constar dum quadro, livro ou catálogo que indique as divisões do ano em estações, meses, semanas e dias, servindo também para orientar o homem no conhecimento de certo fenômenos astronômicos, a saber: lunações, mares, eclipses, etc.
Você ficaria sem marcar o tempo? Acredito que não! Pois é, algumas pessoas no passado já anotavam seus dias com pedaços de ossos e madeiras. Há registro que indicam que já na antiguidade cerca de 3.500 e 3.000 a.C. A civilização Suméria, utilizavam-se de escrita cuneiforme; e que usavam um calendário bem parecido com o nosso, com um ano de 12 meses.
É difícil acreditar que existem uns 40 calendários usados, porém possível; os calendários surgiram na necessidade do homem para que pudessem ser contados os ciclos de dias naturais. Nossos olhos devem-se voltar na criação no livro de Gênesis, onde lemos: " Enquanto a Terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão". (Gênesis 8.22). Neste percebemos Deus marcando a toda humanidade desde do começo do mundo, desde épocas, desde do universo, sua estratégia na divisão do tempo. É na própria criação e em tarde e manhã em torno do Sol que nos é mostrado os dias subsequentes formando: semanas, meses e anos; numa revolução em torno do Sol na órbita da Terra em relação em torno do sol que dura 365 dias e 6 horas (ou 1/4 dia).
Os babilônicos, usavam o calendário lunar com 12 meses de 30 dias cada um formando assim 360 dias seu ano. E na defasagem que havia, a cada 6 anos acrescentam um mês a mais.
Dizem e afirmam, que, Os egípcios são os primeiros a utilizar um calendário solar , embora os 12 meses de 30 dias sejam de origem lunar. O ano tem 365 dias - e 6 horas a menos que o ano solar, o que significa atraso de um dia a cada quatro anos.
O regime de águas do Rio Nilo pode ser dividido em três partes: o período das cheias, o período de plantio e o período da colheita. Como elas são periódicas, ou seja, são cíclicas, estes ciclos levaram à criação do calendário egípcio. Cada um destes ciclos durava quatro meses.
www.quediaehoje.net/calendario-egipcio.
A lenda diz, que o primeiro calendário Romano fora instituído por Rômulo no ano 753 a.C.; influenciado pelo calendário egípcio. Era, uma calendário formado por 10 meses de 30 ou 31 dias, num total de 304 dias
e os demais dias 61 dava-se no inverno e não era contados. O primeiro mês começava em março como segue nesse:
Mês
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Duração
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Descrição
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Martius Aprilis Maius Junius Quintilis Sextilis September October November December | 31 dias 30 dias 31 dias 30 dias 31 dias 30 dias 30 dias 31 dias 31 dias 30 dias | consagrado a Marte, deus da guerra dedicado a Apolo, deus da beleza dedicado a Júpiter, deus do Olimpo dedicado a Juno, esposa de Júpiter - - significa sétimo significa oitavo significa nono significa décimo |
Numa Pompilio
Na expansão do cristianismo surge o guia religioso, "o principal objetivo era regulamentar o ciclo dos dias sagrados". "Pensaram os homens que seriam 360 dias (falando a respeito da divisão do tempo estabelecido nos calendários); pensaram depois que seriam 365 dias, pensaram ainda que seriam 366, mas na verdade um ano tem 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 10 segundos e 7 terços". Deus não permitiu que se alterasse o ciclo semanal mesmo através dos tempos. " O ciclo semanal e o Sábado, ambos originários nos eventos da criação, tem marchado juntos através dos séculos, até o presente, em sucessão certa e ininterrupta". O ano, o mês e o dia são períodos de tempo fixados pelas revoluções da Terra e da Lua, enquanto a semana, na definição da Encicloplédia Baritânica, "é um período de sete dias, sem referência alguma aos movimentos celestes - circunstância à qual deve ela sua inalterável uniformidade.... Tem sido empregada desde tempos imemoráveis em quase todos os países do Oriente". - Vol. IV, art. Calendário, 11ª, edição pág. 988. De modo maravilhoso e surpreende Deus preservou ambos(Criação e o Sábado) da possibilidade de mudança ou perda. A criação permanece e o Sábado como final dos dias semanais totalizando o Sétimo Dia.
O astrônomo Luis Lílio notou no calendário Gregóriano que havia e um atraso de 10 dias, de acordo com os calendários existentes. Luiz Lílio deu conselhos ao Papa Gregório XIII e este decidiu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 se chamaria 15 de outubro. Houve, portanto, diferença somente no número do dia, isto é, o dia seguinte a 4 de outubro devia ser 5 e passou a ser 15. Não houve alteração no ciclo semanal.
Tudo isso é uma prova em favor da defesa dos princípios observados por aqueles que respeitam o Livro Divino: Em 1981 reuniram-se em Genebra representante de mundo político, comercial e religioso para a chamada "Conferência para a Reforma do Calendário". A mudança advogada pelos presentes viria quebrar o ciclo semanal e fazer com que o Sábado Divino caísse em diferentes dias da semana cada ano. Como sempre Deus em todos os tempos teve os defensores ardorosos da verdades Sagradas. Assim, onze observadores do Sábado - componentes da delegação dos Adventistas do Sétimo Dia, protestaram e conseguiram a não reforma do calendário. A célebre conferência foi adiada para um a ocasião oportuna. O Espírito de Deus através de seus dedo esteve presente e guiou seus humildes filhos a mais um triunfo em favor das verdades contidas nas páginas lapidares do Livro Sagrado.
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