quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Profetas Verdadeiros e Profetas Falsos


                    As regras de Interpretações Bíblicas
      Existem muitas pessoas que interpretam à Bíblia de várias maneiras? Sim, existe! E como podemos saber quem interpreta direito? Não podemos achar que, de um versículo isolado e sem contexto possamos fazer toda uma doutrina. Devemos sempre lembrar-nos: “... ninguém pode explicar, por si mesmo, uma profecia das Escrituras Sagradas”. (2 Pedro 1.20). Mas, se nós não podemos fazer essa interpretação escriturística profética, como podemos então interpretar uma mensagem bíblica? O Espírito Santo é o único interprete infalível para desvendar os mistérios das Escrituras Sagradas. "E Ele vos ensinará todas as verdades a vocês e fará com que lembrem de tudo o que Eu disse a vocês”. (João 14.26). Há também uma regra importante que não podemos deixar passar: “Regra sobre Regra, Preceito e mais Preceito”. (Isaias 28.13), nessa, tudo deve ser considerado e não omitido; pois, não se valer dessas regras, irá fazer o interprete correr e desviar em vários erros e doutrinas falsas.

       O estudioso se valerá de iluminação do Espírito Santo para seguir às regras de interpretação contextualizada. O próprio Jesus Cristo disse: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8.32). A verdade apresentada deve permanecer dentro de um contexto, para que se possa acertar no que o assunto queria dizer.

       Se aqueles que pregam ou escrevem não usar segundo o que é recomendado, não é ensino verdadeiro: “A Lei e ao testemunho se eles [aqueles que pregam ou escrevem] não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva”. (Isaias 8.20). E essa palavra, deverá ser apresentada o autor desta mensagem que é: “Testemunho de Jesus Cristo”, esse testemunho que, “é o Espírito [dos Profetas] de Profecia” (Apocalipse 19.10). 

     Os Profetas verdadeiros seguiram uma regra de Lei como       Padrão:
A Lei do hebraico Torah, quer dizer, toda a vontade de Deus.  Que “começa pelos os Escritos de Moisés, até os escritos de todos os Profetas”; como também dos “Salmos” (Lucas 24.27,44). Os escritos de Moisés: “Esta é a lei que Moisés apresentou aos israelitas”; “Se vocês obedecerem ao Senhor, o seu Deus, e guardarem os seus mandamentos e decretos que estão escritos neste Livro da Lei e se vocês se voltarem para o Senhor, o seu Deus, de todo o coração e de toda a alma”; “Moisés escreveu esta lei e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que transportavam a arca da aliança do Senhor, e a todos os líderes de Israel”. (Deuteronômio 4.44; 30.10; 31.9); “Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos...” (Provérbios 3.1).

    Os Profetas de Deus levaram a mensagem como sendo à própria voz de Deus na Terra. “Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da Lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas”. (Romanos 3.21); isto é, tudo que Deus revelou aos seus Profetas:  Certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas”. (Amós 3.7) e “Jesus lhes disse: Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! (Lucas 24.25).


       A voz dos Profetas verdadeiros é a voz do próprio Deus na Terra. Embora tenhamos à Bíblia Sagrada como revelações de Deus escrita, não podemos deixar de acreditar que Deus poderá levantar outros Profetas. Os verdadeiros Profetas examinarão e compararão, passagem com passagem através da atuação do Espírito Santo. “Delas também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito, interpretando verdades espirituais para os que são espirituais”. (1 Coríntios 2.13).

        Somos pessoas que raciocinamos e aplicamos nosso raciocínio em função de aprender e ensinar; como também cultuarmos a adoração ao nosso Deus racionalmente. Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1). Esse é nosso dever! Fazendo hábil manejo da Palavra de Deus. “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade” (2 Timóteo 2.15).


     Temos que ter em mente que, às profecias muitas delas, não se entendem como se ler. E muitas são literais. Exemplo: Durante quarenta anos vocês sofrerão a consequência dos seus pecados e experimentarão a minha rejeição; cada ano corresponderá a cada um dos quarenta dias em que vocês observaram a terra” (Números 14.34). Perceba a relação entre quarenta dias que são quarenta anos; sendo que, um dia profético equivale a um ano literal.

      O uso do paralelismo também é muito importante, pois é nas profecias paralelas que entendemos melhor às histórias repetidas através de simbologias diferentes. Ex. Daniel 2, 7, 8.
Outra coisa importante é o cumprimento dessas profecias relatadas e proferidas pelos Profetas de Deus. “E ele disse: "Ouçam as minhas palavras: Quando entre vocês há um profeta do Senhor, a ele me revelo em visões, em sonhos falo com ele” (Números 12.6); “Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor”. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele”. (Deuteronômio 18.22).
Jesus se expressou que era um Profeta verdadeiro dizendo: "Estou dizendo antes que aconteça, a fim de que, quando acontecer, vocês creiam que Eu Sou”. (João 13.19); “Isso eu digo agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês creiam” (João 14.29).


         Fazendo um paralelo com os versos no contexto de Daniel, Mas você, Daniel, feche com um selo as palavras do livro até o tempo do fim. Muitos irão por todo lado em busca de maior conhecimento".Ele respondeu: "Siga o seu caminho, Daniel, pois as palavras estão seladas e lacradas até o tempo do fim”. (Daniel 12.4,9). E seguindo às regras que Deus nos deu: Certamente o Senhor, o Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano (segredo) aos seus servos, os Profetas”. (Amós 3.7); como nessa: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer”. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João “(Apocalipse 1.1)”. 
       Acreditamos que estamos vivendo nos últimos dias da história deste mundo; porque Jesus disse que, “para que quando acontecer acrediteis”, ou seja, acontecer os períodos proféticos anunciados: Sua morte, Sua ressurreição, Sua palavra e Sua profecia anunciada pelos Seus Profetas. Então o anjo que eu” tinha visto em pé sobre o mar e sobre a terra levantou a mão direita para o céu e jurou por aquele que vive para todo o sempre, que criou os céus e tudo o que neles há a terra e tudo o que nela há, e o mar e tudo o que nele há, dizendo: “Não haverá mais demora”!” (Apocalipse 10.5,6). O tempo se esgotou e a mensagem chegou até o fim!

Conclusão: Os verdadeiros Profetas usarão “regras e mais regras, preceitos e mais preceitos”, tudo dentro de um contexto bíblico e sua interpretação haverá de ser, para aperfeiçoar a fé dos irmãos e como principal objetivo à salvação dos mesmos; através do Filho de Deus, Jesus Cristo. Amém! (G).






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A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.