sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O Juízo Final


                                    
Introdução

    O juízo final é um tema que precisa ser estudado a luz do contexto para termos uma compreensão plena sobre o assunto proposto.
     Em Mateus 19.28 diz que o Filho do Homem quando vier vai renovar tudo e que irá sentar no trono glorioso e que seus discípulos sentarão junto como Ele. Além de Julgar as doze tribos do povo de Israel. Embora vejamos claramente na Bíblia esse julgamento ainda existe quem não acredite nesse julgamento. 

     O mesmo assunto é-nos apresentado também no apocalipse no capítulo 20.11-15, onde marca o final da humanidade. E que a Terra será totalmente desaparecida, ou seja, renovada, como também o céu.

   Vemos em Timóteo uma afirmação mais real do que irá acontecer: “Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que JULGARÁ todos os seres humanos, tanto os que estiverem MORTOS, eu ordeno a você, com toda a firmeza, o seguinte: por causa da VINDA de Cristo e do seu Reino.” (2 Timóteo 4.1). 

    A Bíblia também apresenta na sua estrutura contextual, ou seja, em toda sua escrita escriturística, fala do grande juízo quer seja, no passado, quando Deus agia na hora (em um determinado tempo), ou no final dos tempos. “Jesus nos mandou anunciar o evangelho ao povo e testemunhar que Ele foi posto por Deus como JUIZ DOS VIVOS E DOS MORTOS.” (Atos 10.42); e que esse pode abascar-se, isto é cingir-se. “Pois Ele marcou o dia em que vai julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que escolheu. E deu prova disso a todos quando ressuscitou esse homem.” (Atos 17.31); e mais ainda saber que, não importa aquele que acha que não será julgado passará por esse. Veja: “Portanto, por que é que você, que só come verduras e legumes, condena o seu irmão? E, você, que come de tudo, por que despreza o seu irmão? Pois todos nós estaremos diante de Deus para sermos JULGADOS por Ele.” (Romanos 14.10); esse julgamento, como vimos e vamos ver, será feito por aquele que foi constituído por Deus, Jesus Cristo. “Porque todos nós temos de nos apresentar diante de Cristo para sermos julgados por Ele.” (2 Coríntios 5.10); e que não existe vida após a morte, para que quando Jesus Cristo voltar possa julgá-lo. “Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus.” (Hebreus 9.27); e após do julgamento serão aperfeiçoados. “Vocês chegaram à reunião alegre dos filhos mais velhos de Deus [numa família israelita, o filho mais velho era dedicado a Deus (primogênito), Êxodo 13.13-14; 34.19-20], isto é, daqueles que tem o nome deles escrito no céu. Vocês chegaram até Deus [Jesus] que é o juiz de todos. E chegaram também aos espíritos dos que são corretos [os cristãos homens e mulheres] e que foram aperfeiçoados.” (Hebreus 12.23). 

    Deus precisará de um fundamento para o seu julgamento que serão as obras dos homens. “Vi também os mortos, tantos os importantes como os humildes, que estavam de pé diante do trono. Foram abertos livros, e também foi aberto outro livro, O LIVRO DA VIDA. Os mortos foram julgados de acordo com o que cada um HAVIA FEITO [OBRAS], conforme estava ESCRITO NOS LIVROS.” (Apocalipse 20.12); esses, que estarão diante do Senhor, será para lhe prestar contas do que fizeram: “Aí o mar entregou os mortos que estavam nele. A morte e o mundo dos mortos [sepultura] também entregaram os que eles tinham em seu poder. E todos foram julgados de acordo com o que cada um tinha feito.” (Apocalipse 20.13).

    A Palavra de Deus nos apresenta vários tipos de julgamentos, dos filhos de Israel, dos cristãos, de todas as nações, do próprio Diabo, dos demônios (anjos caídos), e dos pecadores.

O Juízo e sua Realidade Final

     Todos os discípulos de Jesus Cristo referiu-se há um dia que Jesus iria voltar para fazer um juízo definitivo sobre toda a humanidade. Ele mesmo falou sobre isso, e acrescentou que deveríamos perceber quando estivessem acontecendo os eventos finais. Ou seja, quando mostrar-se às coisas críticas da natureza e da humanidade, na terra, no mar e nos céus. Também que estivéssemos alerta quanto há tudo isto. (Mateus 24.15-51).

 1)  O próprio Pedro referendou sobre essa existência real dos fatos presentes e futuros nos acontecimentos mundiais da história. “Ora, os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra tem sido entesourados para fogo, estando reservados para o dia do juízo e da destruição dos que não querem saber de Deus.” (2 Pedro 3.7); porém, não devemos nos preocupar! Aqueles que fazem o bem estarão protegidos. “Porém eles vão ter de prestar contas a Deus que está pronto para julgar os vivos e os mortos.” (1 Pedro 4.5); Mas, Deus guarda os seus. “Tudo isso nos mostra que o Senhor sabe como livrar das aflições as pessoas dedicada a Ele e também sabe como guardar os maus debaixo de castigo para o Dia do julgamento.” (2 Pedro 2.9).

 2)   O escritor do livro de Hebreus, o apóstolo Paulo também não deixou de anunciar o juízo final como sendo um dia de destruição e renovação. “Não há nada que se possa esconder de Deus. Em toda a criação, tudo está descoberto e aberto diante dos seus olhos, e é Ele que todos nós teremos de prestar contas.” (Hebreus 4.13); “Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que julgará todos os seres humanos, tanto os que estiverem vivos como os que estiverem mortos, eu ordeno a você, com toda a firmeza, o seguinte: por causa da vinda de Cristo e do seu Reino.” (2 Timóteo 4.1).

 3)  Um dos discípulos importantíssimo escreveu uma carta significante e a fim de preservar os Cristãos em geral contra os falsos mestres, disse: “Lembre-se dos anjos [caídos] que não ficaram dentro dos limites da sua própria autoridade, mas abandonaram o lugar onde moravam. Eles [anjos caídos, demônios] estão amarrados com correntes eternas [foram expulsos do Céu, apocalipse 12], lá embaixo na escuridão [a terra perdeu sua capacidade da luz plena], onde Deus os está guardando para aquele grande dia em que serão condenados.” (Judas 6).

O julgamento dos santos

Os que estão trabalhando a favor da obra de Deus, terão uma recompensa com um tesouro. E esse, será uma coroa de ouro e sua morada na cidade santa toda de ouro puro. Estes, não foram comprados pela Teologia da Prosperidade. Ou seja, não quiseram aceitar o dinheiro, a riqueza e o luxo que à vida humana terrestre oferece. Não serão considerados pecadores, porque o sangue de Jesus Cristo os comprou e não o dinheiro dos homens. “Porém, se vivemos na luz, como Deus está na luz, então estamos unidos uns com os outros, e o sangue de Jesus, o seu Filho, nos limpa de todo pecado.” (1 João 1.7). Tendo eles os salvos algum pecado que não seja para morte, Jesus dá sua credencial. “Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus.” (Romanos 8.1). “... porque todos me conhecerão tanto as pessoas mais importantes como as mais humildes. Pois Eu perdoarei os seus pecados e nunca mais me lembrarei das suas maldades. Eu o Senhor, estou falando.” (Jeremias 31.34). Embora possamos pensar que perdoar os pecados de todos, dos maus seria aceita-los. Não é isso que Deus está dizendo! Pois, Ele dentro de um contexto geral, mostra-nos que a perversidade e o caminho errado, levam-nos a perdição e que somente escolherá aqueles que o representaram bem. “E, se Eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais vós também.” (João 14.3). Não podemos esquecer-nos da advertência de Deus: “... todos compareceremos ao tribunal de Deus.” (Romanos 14.10).

O julgamento dos perdidos

Quando Jesus designou os setenta para levarem a mensagem de Deus ao mundo, Ele recomendou que não levassem bolsa, nem sacola, nem sandálias. E que não parassem no caminho para cumprimentar ninguém. (Lucas 10.4), não parece a mesma missão dos doze discípulos? (Mateus 10.7-14). E por que hoje em dia só se faz algo se houver dinheiro envolvido e esse, muito? A Teologia da Prosperidade prega que o bom cristão precisa ter prosperidade e possuir bens. A pergunta é: Eram os discípulos e os setenta escolhidos por Jesus Cristo, homens prósperos no sentido de riqueza material? Claro que não! Então, concluir-se ser falsa a afirmação que para está no caminho de Jesus Cristo, o homem precise e deva ser próspero. E que, mesmo os setenta voltando alegres e felizes porque os demônios sujeitava-os. Jesus repreendeu-os alegando que o mais importante não era dominar as coisas, mas que tivessem escrito seus nomes no livro da vida (Livro do Céu). (Lucas 10.20). E todos que não aceitem o que o espírito diz as igrejas, serão presos na terra. “ Então vi descendo do céu um anjo que tinha nas mãos a chave do abismo e uma corrente pesada. Ele agarrou o dragão, aquela velha cobra que é o Diabo ou Satanás, e o amarrou por mil anos.” (Apocalipse 20.1 e 2). Somente aqueles que fazem uma obra direita, correta, honesta e sem interesses financeiros, merecem esse está com o nome escrito no Livro das obras. Veja: “... Pois elas, junto com Clemente e todos os outros meus companheiros, trabalharam muito para espalhar o evangelho. Os nomes deles estão no Livro da vida que pertence a Deus.” (Filipenses 4.3).  O resto, o texto já diz tudo: não estarão no Livro da vida.

Caro amigo Deus não agirá injustamente com ninguém, sem que para isso tenha feito um verdadeiro analise da sua vida. Nos salmos nos diz: “Ele vem julgar a terra, julgará o mundo com justiça, e os povos com equidade.” (Salmo 98.9).

Deus castiga todos aqueles que não querem obedecer a suas normas e leis. Não porque Ele seja mal, ou tenha prazer nisso. Não! É porque Ele precisa mostrar ao mundo que os prazeres promíscuos estão longe da Sua santidade e da Sua perfeição. E provar para os anjos caídos e os mundos não caídos que, andar de qualquer jeito e de formas inadequadas somente nos levará a destruição e perversão. “Toda transgressão e desobediência recebe justo castigo.” (Hebreus 2.2); “Serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar.” (Salmo 51.4).

Diferença do Justo e Injusto

   1)   O justo tem seu nome escrito no livro da vida do cordeiro e os injustos não. “Quem não tinha o seu nome escrito no Livro da Vida foi jogado no lago de fogo.” (Apocalipse 20.15).

  2)   As obras dos justos serão recompensadas e seus pecados apagados para sempre, porque andam na luz de Deus. (1 João 1.7), enquanto os injustos sofrerão castigo eterno, por não querer dá ouvidos aos conselhos do que o espírito diz às igrejas, como por suas obras não serem condizentes e não aceitaram o chamado de Jesus Cristo para fazerem o que é certo. “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16.16).

  3)     Os justos participaram da vida eterna com Jesus Cristo, e o pior será para os injustos que serão lançados fora. “E, se alguém não foi achado no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” (Apocalipse 20.15); “Deus dará a vida eterna às pessoas que perseveram em fazer o bem e buscam a glória, a honra e a vida imortal. Mas fará cair a sua ira e o seu castigo sobre os egoístas e sobre os que rejeitam o que é justo a fim de seguir o que é mau.” (Romanos 2.7 e 8).

 4)   Os réus se apresentam no tribunal de Jesus Cristo e percebem os que são justos que alcançaram a vida eterna e a Nova Jerusalém, porque não deram ouvidos às coisas mundanas deste mundo tenebroso e cruel. Enquanto os injustos olharão com cabeças baixas seu fim, suas próprias escolhas, seus próprios desejos promíscuos, suas ambições terrenas e seus objetivos de sucesso fracassados quanto mortos.

Conclusão

O juízo final será o maior evento que será presenciado e mostrado para toda a humanidade mundial. Será tão forte, tão terrível, tão espantoso e tão percebido que, atingirá há todos os homens de uma forma ou de outra.  Uns serões herdeiros da glória vinda, outros não. Uns optaram para os bens materiais, outros não. “E todos os que, por Minha causa, deixarem casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou terras, receberão cem vezes mais e também a vida eterna.” (Mateus 19.29). Teremos a coragem de aceitar o conselho em que às Escrituras Sagradas nos diz? “Em todo o tempo sejam alvas [limpas] as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça.” (...). E que também possa ouvir a voz do Espírito que diz ao remanescente fiel: “Conservas o que tens, para que ninguém roube tua coroa.” (Apocalipse 3.11); e se algum dos amigos ainda não aceitou Jesus Cristo, para não passar pela vergonha e para que Ele possa apagar os seus pecados, pelo seu sangue derramado na cruz, e que você possa dizer o mesmo que disse o Apóstolo Paulo: “Porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia, aquilo que me confiou.” (2 Timóteo 1.12). Que você, possa dá ouvidos através da Fé ao que o Espírito disse e diz às igrejas: “aceite o chamado para que possa ser salvo.” Amém! [G].

Nenhum comentário :

Postar um comentário

A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.