domingo, 17 de novembro de 2013

O Resgate da Alma



Quando a alma se entrega a Deus tem várias certezas de está no caminho certo. 

A filosofia estabelece através da análise da existência de Deus; a ciência com sua apologética confirmam os motivos do conhecimento de Jesus Cristo, visto pesquisar a área; a arqueologia comprova os fatos ocorridos no passado, trazendo para o presente os achados. Mesmo todas essas observações diante da clareza e comprovação da certeza, não são suficientes para aqueles, porque descartam por falta de Fé.

Imagine que um filho que tem um pai que não sabe quem seja, mas aparece uma pessoa dizendo que o conhece e que ele está em tal lugar. É óbvio que ele só iria acreditar realmente quando visse com seus próprios olhos; e se fizesse um exame de DNA.

Pode ser até que num momento ele aceitasse ser este ser seu pai. O pai conheceu sua mãe quando jovem, mas não sabe que ela tinha ficado grávida, porque precisou viajar a serviço do trabalho que o transferiu para outra região, e nunca mais havia visto aquela mulher a qual teve uma aventura romântica.

Mas o rapaz gostaria de conhecê-lo, porém, não está convencido, porque o dizer não o convence visto não ter o conhecido ainda; quer uma prova para que se possa concretizar sua certeza.  

Assim é no conhecimento de Deus, passa a ouvir que Deus existe, e que seu Pai está no céu, mas ainda não acredita plenamente porque não o viu, contudo sabe que Ele existe e quer conhece-lo.

No conhecimento, existe aquele que é o incerto e o outro o certo, ou seja, o contemplativo e o visível. O contemplativo imagina existir; o visível, já ver, senti, emocionasse, apaixonasse e ama.

Resgatando-se para uma vida na certeza de que o Pai já não é uma fantasia, mas uma realidade vista.  A certeza passa a penetrar no seu corpo, e já não precise mais de resposta, porque essa tornasse a solução final.

Pela qual tendo experimentado no seio da imaginação, submete-se ao desconhecido acreditando que este, já o tornará conhecido.

Logo, todas as dúvidas que possa existir na sua alma, são desconsideradas, porque o racional desaparece no sentido de amostra, e entra a fé para dá a certeza que necessita.

Em resposta da alma resgatada, mesmo não tendo visto plenamente, acredita que existe porque sua fé tornar-se sua disposição; como um débito que vai ser solucionado quando quitado.

Ai entra à Igreja para leva-lo não na dúvida, mas na certeza do crer, onde a razão é identificada no desenvolvimento da fé em Deus. Donde sabe que o corpo sem cabeça, não funciona.

A igreja já acredita em Deus, e passa ser um instrumento para aqueles que ainda duvidam da existência, porém, nas suas mentes permeiam, o será?

A razão entra em luta constante com a crença, porque a razão muitas vezes quer anular a crença, pelo simples fato de não achar razão na fé.

Mas, a fé não é formada simplesmente pela razão, mas no imaginário, não o imaginário da fantasia, mas da lógica.

É coerente sabermos que existem pergaminhos que prove a veracidade bíblica, como artefatos que mostre fatos ocorridos no passado, isso é lógica. Logo, o imaginário tornasse concreto na comprovação.

Assim também mostra a união da razão com a fé, pois, a razão quer raciocinar, e a fé não funciona bem sem razão.

O doente tem fé que irá melhorar, e a razão faz-lhe crer nisto.

O resgatado não pensa como os demais pensam, porque ele observa sempre com um passo a frente, visto não abdicar a certeza. Não é como um homem que precise ver para crer, não, é como um bêbado que mesmo cambaleando sabe a direção de sua casa.

Ele não precisa compreender por completo, para crer, mas precisa somente imaginar. É como o olho que pisca para limpar e ver melhor. Vem-lhe a fé e a razão faz-lhe enxergar bem.

Resgatado sua alma, ele tem convicção que sua visão no que acredita deriva de sua certeza sem dúvidas. Na verdade que sua fé proporcionou-lhe certeza, sua ciência é inalterável.

Sua certeza agora é Jesus Cristo, e a divindade, em tudo que sugere, suplanta mesmo a evidência, pois, sua confiança está em Deus, porque derivou Dele próprio: “Não foi a carne e o sangue que ti revelou, mas Meu Pai que está nos céus.” (Mateus 16.17).

Agora a alma resgatada está sabendo que não foi o homem, nem a teologia, nem a luz da ciência e muito menos a religião que lhe fez acreditar no imaginário, mas o próprio Deus fizera crer pela fé intrínseca que todos têm em algo.

Existem no mundo homens supondo serem sábios de intelectos, que faria muitas perguntas, e colocariam muitos jovens supostamente em dúvidas quanto suas respostas na crença em Deus, porém, não afetaria sua fé, porque sua visão não está voltada somente no tangível, mas no imaginário.

Existem dois tipos de homens que tem olhos: um vê aquilo que observa com os olhos, ou seja, ele só acredita naquilo que está a enxergar; quanto o outro, vê além dos limites da compreensão, é aquele que observa o não notado.

É como um cientista que mesmo não sabendo o remédio para curar o câncer, ele persegue o invisível.

O cego na luz não ver no escuro mesmo tendo olhos, mas o cego consegue imaginar o que pode encontrar.

Assim é a alma resgatada, não ver Deus, mas consegue perceber sua atuação no mundo.

Somente um homem resgatado por Deus, consegue discernir como o mundo está indo para o buraco sem fim, onde as ideias pervertidas são como as folhas que se caem no outono.

Poderiam perguntar, mas o homem num caminho (de Deus) que não ver não poderia cair no buraco? Aos olhos míopes só se ver nublado e fosco, mas aos olhos limpos consegue ver todos os declínios.

Outros perguntariam, mas estes não estão subordinados em algo sem está concreto ou tangível? A doutrina do ditador está em insistir seu querer, a fim de subordinar seus cidadãos na sua filosofia ditatorial maligna, mas a de Deus consiste na livre decisão de escolha pessoal, onde a submissão parte do próprio individuo, e Ele faz-se amigo: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Mas chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo aquilo que ouvi de meu Pai”. (João 15.15).

Há autoridade totalitária torna sua filosofia caprichosa em regras, com o objetivo de eliminação de liberdade de escolha. Diríamos que o homem não poderia viajar quando dessa vontade de assim fazê-lo. Porém, a de Deus, está na liberdade de permitir sua decisão de viajar quando quiser.

O individuo segue uma regra moral, mas não aquela que lhe impõe erros, não, é uma regra para sua liberdade ser usufruída na perfeição.

Longe de Deus está impor no homem sua falta de liberdade, ao contrário, criou-0s livres nas suas escolhas, porém, para ajudá-los, estabeleceu leis morais, a fim de saberem escolherem sabiamente.

O capitão no navio sabe o rumo que deve tomar, mas se não seguir a bússola, se perderá no mar. As leis de navegação exige sua atenção quando se deve mudar a trajetória entre uma tempestade, mas a direção das leis a fim de chegar ao seu destino estabelecido são os mesmos.

Assim são as regras de Deus, o destino é legitimar a sabedoria para se alcançar a glória. E para isso, usa-se a Sua Palavra Escrita: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8.32).

É uma liberdade de consciência que a mente da alma resgatada entende que, segue normas universais. Nós temos o direito de desenhar um círculo, mas não o fazemos quadrado, nem tão pouco triangular; temos a liberdade de pintar um pássaro, mas não o fazemos leão; temos a liberdade de ensinar matemática, mas não fazemos dois e dois serem três, mas quatro.

Pois bem, nossa liberdade segue presa ao objetivo da consciência, entre a qualidade de leis estabelecidas pela verdade analisadas como sendo absolutas e não fantasiosas.

Pois, sair da verdade para a mentira não é estabelecer a verdade, sendo regras que já foram e são impostas pelos próprios resultados já vistos e aceitos.
Então, a verdade não é um campo de recreação onde se possa fazer sua verdade, não, é o resultado que já presenciamos e admitimos ser verdade, porque cremos nisto e aceitamo-la.  Os rios segue o rumo não na subida, mas na descida. Eu nunca presenciei se é que existe, a água de um rio subir, só conheço aqueles que descem.

Os homens são tão confusos nas suas decisões de escolhas, que não percebe a falta de compreensão naquilo que nos rodeia. Nem tudo conhecemos, nem tudo sabemos, nem tudo podemos provar e nem tudo precisa ser visto para se crer.

Conclusão

Existe uma complexidade em vários campos, e nem por isso, não admitimos e nem rejeitamos, porém, quando se trata de entregar-se ao suposto desconhecido Deus, rejeitamos e muitas vezes nem queremos conhece-Lo, por nos fazermos de cegos. Contudo não é uma cegueira real, é aquela que estamos acostumados há não querer enxergar. Quando estamos num avião não vemos os insetos, porque estamos velozes, porém, se pararmos percebemos que eles existem.

Assim é no campo transcendental, estamos correndo, estamos ligeiros para não aceitar Sua existência, e fazemos de tudo para não acreditar nisso, visto ser uma coisa que não compreendemos porque estamos o mais rápido possível em negar.

A negação em compreender nos faz falsos, pelo simples fato de que o médico crer que o remédio que fora feito no laboratório, e passou por pesquisas e assim desenvolveu no medicamento, o composto para curar a doença, valia sua necessidade em receitar para o paciente, a fim de curar sua moléstia. Ele não nega a eficácia, crer somente. Não foi observado por ele, o desenvolvimento dos resultados da composição que ali fora encontrado, não, ele aceita como sendo uma prova concreta de forma curável.

Assim é o resgate da alma que foi doente por anos, crer que os compostos na natureza, nas regras morais e na fé, cura sua doença que antes era incurável. E o crônico recorrente já não faz enfermo, mas saudável, como fica todo aquele que quer entregar sua alma para o resgate. Amém! [Galhardo].


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