Quando a alma se entrega a Deus tem várias certezas de está
no caminho certo.
A filosofia estabelece através da análise da existência de
Deus; a ciência com sua apologética confirmam os motivos do conhecimento de
Jesus Cristo, visto pesquisar a área; a arqueologia comprova os fatos ocorridos
no passado, trazendo para o presente os achados. Mesmo todas essas observações
diante da clareza e comprovação da certeza, não são suficientes para aqueles, porque
descartam por falta de Fé.
Imagine que um filho que tem um pai que não sabe quem seja,
mas aparece uma pessoa dizendo que o conhece e que ele está em tal lugar. É óbvio
que ele só iria acreditar realmente quando visse com seus próprios olhos; e se
fizesse um exame de DNA.
Pode ser até que num momento ele aceitasse ser este ser seu
pai. O pai conheceu sua mãe quando jovem, mas não sabe que ela tinha ficado
grávida, porque precisou viajar a serviço do trabalho que o transferiu para
outra região, e nunca mais havia visto aquela mulher a qual teve uma aventura
romântica.
Mas o rapaz gostaria de conhecê-lo, porém, não está
convencido, porque o dizer não o convence visto não ter o conhecido ainda; quer
uma prova para que se possa concretizar sua certeza.
Assim é no conhecimento de Deus, passa a ouvir que Deus
existe, e que seu Pai está no céu, mas ainda não acredita plenamente porque não
o viu, contudo sabe que Ele existe e quer conhece-lo.
No conhecimento, existe aquele que é o incerto e o outro o
certo, ou seja, o contemplativo e o visível. O contemplativo imagina existir; o
visível, já ver, senti, emocionasse, apaixonasse e ama.
Resgatando-se para uma vida na certeza de que o Pai já não é
uma fantasia, mas uma realidade vista. A
certeza passa a penetrar no seu corpo, e já não precise mais de resposta,
porque essa tornasse a solução final.
Pela qual tendo experimentado no seio da imaginação,
submete-se ao desconhecido acreditando que este, já o tornará conhecido.
Logo, todas as dúvidas que possa existir na sua alma, são
desconsideradas, porque o racional desaparece no sentido de amostra, e entra a
fé para dá a certeza que necessita.
Em resposta da alma resgatada, mesmo não tendo visto
plenamente, acredita que existe porque sua fé tornar-se sua disposição; como um
débito que vai ser solucionado quando quitado.
Ai entra à Igreja para leva-lo não na dúvida, mas na certeza
do crer, onde a razão é identificada no desenvolvimento da fé em Deus. Donde
sabe que o corpo sem cabeça, não funciona.
A igreja já acredita em Deus, e passa ser um instrumento para
aqueles que ainda duvidam da existência, porém, nas suas mentes permeiam, o
será?
A razão entra em luta constante com a crença, porque a razão
muitas vezes quer anular a crença, pelo simples fato de não achar razão na fé.
Mas, a fé não é formada simplesmente pela razão, mas no
imaginário, não o imaginário da fantasia, mas da lógica.
É coerente sabermos que existem pergaminhos que prove a
veracidade bíblica, como artefatos que mostre fatos ocorridos no passado, isso
é lógica. Logo, o imaginário tornasse concreto na comprovação.
Assim também mostra a união da razão com a fé, pois, a razão
quer raciocinar, e a fé não funciona bem sem razão.
O doente tem fé que irá melhorar, e a razão faz-lhe crer
nisto.
O resgatado não pensa como os demais pensam, porque ele
observa sempre com um passo a frente, visto não abdicar a certeza. Não é como
um homem que precise ver para crer, não, é como um bêbado que mesmo cambaleando
sabe a direção de sua casa.
Ele não precisa compreender por completo, para crer, mas
precisa somente imaginar. É como o olho que pisca para limpar e ver melhor.
Vem-lhe a fé e a razão faz-lhe enxergar bem.
Resgatado sua alma, ele tem convicção que sua visão no que
acredita deriva de sua certeza sem dúvidas. Na verdade que sua fé proporcionou-lhe
certeza, sua ciência é inalterável.
Sua certeza agora é Jesus Cristo, e a divindade, em tudo que sugere,
suplanta mesmo a evidência, pois, sua confiança está em Deus, porque derivou
Dele próprio: “Não foi a carne e o sangue que ti revelou, mas Meu Pai que está
nos céus.” (Mateus 16.17).
Agora a alma resgatada está sabendo que não foi o homem, nem
a teologia, nem a luz da ciência e muito menos a religião que lhe fez acreditar
no imaginário, mas o próprio Deus fizera crer pela fé intrínseca que todos têm
em algo.
Existem no mundo homens supondo serem sábios de intelectos,
que faria muitas perguntas, e colocariam muitos jovens supostamente em dúvidas
quanto suas respostas na crença em Deus, porém, não afetaria sua fé, porque sua
visão não está voltada somente no tangível, mas no imaginário.
Existem dois tipos de homens que tem olhos: um vê aquilo que
observa com os olhos, ou seja, ele só acredita naquilo que está a enxergar;
quanto o outro, vê além dos limites da compreensão, é aquele que observa o não notado.
É como um cientista que mesmo não sabendo o remédio para
curar o câncer, ele persegue o invisível.
O cego na luz não ver no escuro mesmo tendo olhos, mas o cego
consegue imaginar o que pode encontrar.
Assim é a alma resgatada, não ver Deus, mas consegue perceber
sua atuação no mundo.
Somente um homem resgatado por Deus, consegue discernir como o
mundo está indo para o buraco sem fim, onde as ideias pervertidas são como as
folhas que se caem no outono.
Poderiam perguntar, mas o homem num caminho (de Deus) que não
ver não poderia cair no buraco? Aos olhos míopes só se ver nublado e fosco, mas
aos olhos limpos consegue ver todos os declínios.
Outros perguntariam, mas estes não estão subordinados em algo
sem está concreto ou tangível? A doutrina do ditador está em insistir seu
querer, a fim de subordinar seus cidadãos na sua filosofia ditatorial maligna,
mas a de Deus consiste na livre decisão de escolha pessoal, onde a submissão
parte do próprio individuo, e Ele faz-se amigo: “Já vos não chamarei servos,
porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Mas chamei-vos amigos, porque
vos dei a conhecer tudo aquilo que ouvi de meu Pai”. (João 15.15).
Há autoridade totalitária torna sua filosofia caprichosa em
regras, com o objetivo de eliminação de liberdade de escolha. Diríamos que o
homem não poderia viajar quando dessa vontade de assim fazê-lo. Porém, a de
Deus, está na liberdade de permitir sua decisão de viajar quando quiser.
O individuo segue uma regra moral, mas não aquela que lhe
impõe erros, não, é uma regra para sua liberdade ser usufruída na perfeição.
Longe de Deus está impor no homem sua falta de liberdade, ao
contrário, criou-0s livres nas suas escolhas, porém, para ajudá-los,
estabeleceu leis morais, a fim de saberem escolherem sabiamente.
O capitão no navio sabe o rumo que deve tomar, mas se não
seguir a bússola, se perderá no mar. As leis de navegação exige sua atenção
quando se deve mudar a trajetória entre uma tempestade, mas a direção das leis
a fim de chegar ao seu destino estabelecido são os mesmos.
Assim são as regras de Deus, o destino é legitimar a
sabedoria para se alcançar a glória. E para isso, usa-se a Sua Palavra Escrita:
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8.32).
É uma liberdade de consciência que a mente da alma resgatada
entende que, segue normas universais. Nós temos o direito de desenhar um
círculo, mas não o fazemos quadrado, nem tão pouco triangular; temos a
liberdade de pintar um pássaro, mas não o fazemos leão; temos a liberdade de
ensinar matemática, mas não fazemos dois e dois serem três, mas quatro.
Pois bem, nossa liberdade segue presa ao objetivo da
consciência, entre a qualidade de leis estabelecidas pela verdade analisadas
como sendo absolutas e não fantasiosas.
Pois, sair da verdade para a mentira não é estabelecer a
verdade, sendo regras que já foram e são impostas pelos próprios resultados já
vistos e aceitos.
Então, a verdade não é um campo de recreação onde se possa
fazer sua verdade, não, é o resultado que já presenciamos e admitimos ser
verdade, porque cremos nisto e aceitamo-la. Os rios segue o rumo não na subida, mas na
descida. Eu nunca presenciei se é que existe, a água de um rio subir, só conheço
aqueles que descem.
Os homens são tão confusos nas suas decisões de escolhas, que
não percebe a falta de compreensão naquilo que nos rodeia. Nem tudo conhecemos,
nem tudo sabemos, nem tudo podemos provar e nem tudo precisa ser visto para se
crer.
Conclusão
Existe uma complexidade em vários campos, e nem por isso, não
admitimos e nem rejeitamos, porém, quando se trata de entregar-se ao suposto
desconhecido Deus, rejeitamos e muitas vezes nem queremos conhece-Lo, por nos
fazermos de cegos. Contudo não é uma cegueira real, é aquela que estamos
acostumados há não querer enxergar. Quando estamos num avião não vemos os insetos,
porque estamos velozes, porém, se pararmos percebemos que eles existem.
Assim é no campo transcendental, estamos correndo, estamos
ligeiros para não aceitar Sua existência, e fazemos de tudo para não acreditar
nisso, visto ser uma coisa que não compreendemos porque estamos o mais rápido
possível em negar.
A negação em compreender nos faz falsos, pelo simples fato de
que o médico crer que o remédio que fora feito no laboratório, e passou por
pesquisas e assim desenvolveu no medicamento, o composto para curar a doença,
valia sua necessidade em receitar para o paciente, a fim de curar sua moléstia.
Ele não nega a eficácia, crer somente. Não foi observado por ele, o
desenvolvimento dos resultados da composição que ali fora encontrado, não, ele
aceita como sendo uma prova concreta de forma curável.
Assim é o resgate da alma que foi doente por anos, crer que
os compostos na natureza, nas regras morais e na fé, cura sua doença que antes
era incurável. E o crônico recorrente já não faz enfermo, mas saudável, como
fica todo aquele que quer entregar sua alma para o resgate. Amém! [Galhardo].
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A verdade é doce, porém doe. A abelha produz mel que é gostoso ao paladar, mas sua picada causa dor.